Bem Vindos

Ola amigos bem vindos a Arcanoteca um espaço para RPG, mitologia, contos e curiosidades, esperamos que gostem do nosso conteúdo e nos visitem com frequência. A Arcanoteca é um projeto gratuito sem fins lucrativos, se você quiser nos ajudar pode enviar um PIX de qualquer valor para 51 991688203 agradecemos o apoio)

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Feliz 2015 a todos amigos da Arcanoteca

ANO NOVO

Ano-novo ou ano-bom é o momento em que um novo ano civil começa e quando um novo calendário anual é iniciado. Em muitas culturas ao redor do mundo, o evento é comemorado de alguma maneira, principalmente na véspera da data
O ano-novo do calendário gregoriano começa em 1 de janeiro (Dia do Ano Novo), assim como era no calendário romano. Existem inúmeros calendários que permanecem em uso em certas regiões do planeta e que calculam a data do ano-novo de forma diferente. A comemoração ocidental tem origem num decreto do imperador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado). O povo romano era politeísta, ou seja, adorava vários deuses diferentes, e não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu nessa mesma época tenha comemorado o ano novo, tampouco os primeiros cristãos.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Provas da Existência de Deus

PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS



No texto “Why am not a Christian and the faith of a racionalist”, o filósofo Bertrand Russel apresenta seus motivos para não ser religioso e procura refutar as argumentações que tentam a provar a existência de Deus, assim como negar a real necessidade de uma religião. Baseando-me nas argumentações definidas por ele, procuro neste texto explicitar a minha visão sobre cada questão, mostrando a minha opinião neste tema polêmico.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Menu Mitos e Lendas: Marco Polo

MARCO POLO

Marco Polo (Veneza, 15 de setembro de 1254  — Veneza, 9 de janeiro de 13241 ) foi um mercador, embaixador e explorador. Nasceu na República de Veneza no fim da Idade Média. Juntamente com o seu pai, Nicolau Polo (Niccolò), e o seu tio, Matteo, foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda. Partiram no início de 1272 do porto de Laiasso (Layes) na Arménia. O relato detalhado das suas viagens pelo oriente, incluindo a China, foi durante muito tempo uma das poucas fontes de informação sobre a Ásia no Ocidente.
A data e o local de nascimento exatos de Marco Polo são desconhecidos, e as teorias atuais são na sua maioria conjecturais. No entanto, a data específica mais citada é em algum lugar "em torno de 1254", e é geralmente aceito que Marco Polo nasceu na República de Veneza. Embora o local de nascimento exato seja desconhecido, a maioria dos biógrafos apontam para a própria Veneza como cidade natal de Marco Polo. Seu pai Niccolò era um mercador que comerciava com o Oriente Médio, tornando-se rico e alcançando grande prestígio. Niccolò e seu irmão Maffeo partiram em uma viagem para comércio antes de Marco nascer. Em 1260, Nicolau e Maffeo estavam residindo em Constantinopla quando previram uma mudança política liquidaram seus ativos em jóias e se mudaram. De acordo com As Viagens de Marco Polo, eles passaram por grande parte da Ásia, e se encontraram com Kublai Khan. Entretanto, a mãe de Marco Polo morreu e ele foi criado por uma tia e um tio. Marco Polo foi bem educado, aprendendo assuntos mercantis incluindo moeda estrangeira, avaliação e manutenção de navios de carga, embora tenha aprendido pouco ou nada de latim.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Oriental: O rei Macaco

O REI MACACO

O Rei Macaco ou Macaco Rei, cujo nome transliterado para o inglês é Sun Wukong, é um dos principais personagens da novela épica clássica chinesa chamada de Jornada ao Oeste (no original 西遊記). Nessa história, ele é companheiro do monge Xuanzang numa viagem para recuperarem escritos (sutras) budistas que estavam na Índia. No japão também é chamado de Son Goku. 
Sun Wukong é muito forte (consegue erguer 8,1 toneladas) e veloz (com um salto ele consegue superar uma distância de 54.000 quilômetros). Sun pode se transformar em 72 coisas diferentes tais como animais e objetos; quando se transforma em pessoas, contudo, ele não consegue esconder a cauda. Também é um grande lutador que consegue enfrentar os generais do céu. Cada um dos pelos do seu corpo possui propriedades mágicas, capazes de darem origem a uma duplicata Rei Macaco, assim como várias armas, animais e outros objetos. Ele também é conhecido por comandar os ventos, águas, conjurar círculos protetores contra demônios e congelar humanos, demônios e deuses. 

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Demolay e a magia Cerimonial

DEMOLAY E A MAGIA CERIMONIAL

“Magia é a Ciência e a Arte de causar mudanças de acordo com a Vontade” – Tio Crowley.
Para começar nosso primeiro estudo com Chave de Ouro, nada melhor do que citar nosso Tio e Irmão Maçom Aleister Crowley.
Na Ordem DeMolay nós praticamos um sistema de magia que pode ser definida como Magia Cerimonial. Magia pois nós utilizamos da nossa Vontade para realizar mudanças, Cerimonial pois seu desenvolvimento acontece através de um Ritual com movimentos, falas e utilização de objetos ritualísticos para sua realização, uma cerimônia.
Vamos dissecar esses conceitos para entender sua relação com a Ordem e como sua pratica pode nos trazer grandes benefícios, e seu entendimento muitas explicações ritualísticas.

MAGIA

Primeiramente devemos esclarecer que Magia e Mágica são coisas diferentes. Mágica está ligada a ilusionismo e truques para diversão e entretenimento. Magia, como vamos tratá-la aqui, lida com as potencialidades da mente. Um truque de cartas ou de ter o corpo cortado ao meio é mágica, o ato de adquirir uma virtude e se livrar de um vício é Magia.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Como surgiu a Ordem Demolay

COMO SURGIU A ORDEM DEMOLAY

Em 1919 após os esforços do Maçom Frank Sherman Land ao ajudar um rapaz, que perdera seu pai no ano anterior, a achar um emprego. O nome desse garoto era Louis Gordon Lower e na época tinha 17 anos.Apaixonado pelos ideias de Maçonaria, Frank S. Land dentro de alguns meses estruturou a Ordem DeMolay com os princípios essenciais para formação do jovem.Teve ajuda de Arthur Marshal que escreveu o Ritual dos Trabalhos Secretos do Grau Iniciático e Grau DeMolay em uma única noite, como que por inspiração Divina.
DE ONDE VEM O NOME “DEMOLAY"
Jacques DeMolay foi o ultimo Grão-Mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, eleito em 1298 d.C., numa época em que a Terra Santa já não estava mais sobre o controle do Cristianismo.O Rei da França na época, Felipe IV, também conhecido como “o Belo” e “Rei de Ferro”, subjugou os Templários com ajuda do Papa Clemente V visando se apoderar de toda riqueza dos Templários. Seus esforços foram em vão, pois, já prevendo as ações do Rei, os Templários esconderam e fugiram com todos seus tesouros.Jacques DeMolay foi preso em 13 de outubro 1307 d.C. e torturado até o dia 18 de março de 1314 d.C quando foi queimado vivo em frente a Catedral de Notre-Dame de Paris. Sob tortura muitas vezes confessou as acusações criadas pelo Rei, pelo Papa e por seus cúmplices para incriminar a Ordem do Templo, porém sempre retirava suas palavras afirmando terem sido extraídas devido a dores da tortura.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Oriental: Wing Shun

WING SHUN

O Wing Chun (Ving Tsun ou Wing Tsun) é um estilo de Kung Fu surgido no sul da China que se distingue pela economia de movimentos sendo um sistema de defesa pessoal realista. Simples e eficiente, descarta todo movimento acrobático. É uma arte marcial singular, desenvolvida para permitir que qualquer tipo de pessoa, independentemente de tamanho, força ou sexo, possa se defender de agressores maiores e mais fortes.
A principal diferença entre os estilos praticados atualmente está em seu conceito de defesa. Enquanto em outras artes marciais procura-se acima de tudo bloquear o ataque do agressor para depois contra-atacar, ou mesmo desviar este ataque para depois contra-atacar, o princípio básico do Wing Chun é o de utilizar esta força contra o próprio agressor, onde a defesa já funciona como ataque e vice-versa.
Embora muitos mestres oficiais do Wing Chun espalhados por todo o mundo trabalhem para o crescimento deste estilo, sua grande popularidade no ocidente veio a partir de seu praticante mais famoso, Bruce Lee, discípulo de Yip Man, que o praticou e o valorizou, utilizando-o como base para o estilo de luta que ele viria a criar tempos depois, o Jeet Kune Do.
O Wing Chun começa a partir de 1733 quando o Templo Shaolin foi destruído pelos Manchus. Yim Yee, um dos quinze discípulos sobreviventes, se refugia próximo da montanha Tai Leung e passa a viver como um simples comerciante, junto à sua filha Yim Wing Chun. Um lutador local chamado Wong era apaixonado por ela e a ameaçou para que se casasse com ele. O velho Yim Yee já não era capaz de defender sua filha e então, uma cliente que costumava fazer compras em sua loja, percebeu sua preocupação e depois de ouvir a história do velho decidiu ajudá-lo.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Menu Mitologias: A Cornucópia

A CORNUCÓPIA

Do latim cornu copiae ou “corno da abundância”, de cornu ou “chifre” e copiae ou “abundância, muitos recursos, posses”.
Cornucópia é um símbolo representativo de fertilidade , riqueza e abundância . Na mitologia greco-romana era representada por um vaso em forma de chifre , com uma abundância de frutas e flores se espalhando dele. Hoje, simboliza a agricultura e o comércio. Na culinária , designa um bolo pequeno feito em geral com massa folhada, em forma de cone e recheado com creme.
A versão principal da origem da cornucópia é semelhante tanto na mitologia grega quanto na mitologia romana , na qual o rei dos deuses, depois de ter acidentalmente quebrado o chifre do bode místico em um jogo, prometeu que o chifre nunca iria esvaziar os frutos de seu desejo. O chifre foi, posteriormente, entregue para os cuidados de Abundantia.
Em outra versão mitologia greco-romana o seu significado provém da cabra Amaltéia que amamentou Zeus/ Júpiter enquanto bebé.
Como Instrumento Religioso
O próprio chifre é um símbolo fálico , representante do sagrado masculino . E, como a cornucópia remete a um chifre, é uma das representações mais utilizadas do Deus Cornífero nas religiões pagãs e neopagãs .

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Alguns Conceitos Básicos sobre Astrologia

ALGUNS CONCEITOS BÁSICOS SOBRE ASTROLOGIA

Texto Publicado originalmente no blog “Astrologia Tradicional”, do Yuzuru Izawa. 
É importante salientar que a Astrologia Medieval é muito mais limitada e mística do que a Astrologia Hermética. Existiam conceitos como “o Grande Maléfico”, “Grande Benéfico” e outras que hoje em dia estão descartadas mas que podem ser compreendidas do por que as pessoas pensavam daquela maneira. Por exemplo, a casa 6 como a casa dos “escravos” não faz o menor sentido hoje em dia. Mas pode ser simbolicamente atrelada ao conceito de Workaholic dos virginianos… o estudo dos símbolos nunca pode ser feito desatrelado do tempo-espaço de onde foi originado.
A palavra Zodíaco, que pode se traduzir como “Roda da Vida” (também como Roda animal), é a seqüência das doze constelações que se encontram de um e de outro lado da eclíptica, ou seja, do plano curvo imaginário no qual o Sol percorre num ano a totalidade da esfera celeste.
Em seus percursos os astros desenham formas diretamente ligadas à sorte da Terra e de seus habitantes, os homens, membros ativos do sistema. Estas condições nos marcam e nos servem para conhecer nossos limites, determinados primeiramente pelo lugar e pelo tempo de nosso nascimento e, a partir de tais limites, poderemos optar pelo ilimitado como fundamento de toda ordem verdadeira.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Menu Mitologias: A Árvore de Natal

A ÁRVORE DE NATAL

Civilizações antigas que habitaram os continentes europeu e asiático no terceiro milênio antes de Cristo já consideravam as árvores como um símbolo divino. Eles as cultivam e realizavam festivais em seu favor. Essas crenças ligavam as árvores a entidades mitológicas. Sua projeção vertical desde as raízes fincadas no solo, marcava a simbólica aliança entre os céus e a mãe terra.Na Assíria a deusa Semiramis havia feito uma promessa aos assírios, de que quem montasse uma árvore com enfeites e presentes em casa no dia do nascimento dela, ela iria abençoar aquela casa para sempre.Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cortavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Possível origem Suméria da Biblia

Ola amigos da Arcanoteca, ja postamos aqui um post sobre o diluvio Sumério agora trago um video mostrando a possível origem suméria dos contos da bíblia, espero que gostem:

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Contos de Ifá

CONTOS DE IFÁ

contos de ifá
Salve,
Estava navegando na net esses dias e encontrei um site muito bacana que é tipo um mini-game dentro de Contos sobre Orixás, além do game ser divertido e criativo ele traz muitas histórias bacanas sobre os Orixás.
Contos de Ifá é um game educacional sobre a Matriz Africana. Ifá é um oráculo de origem iorubá composto por versos que contam a história dos Orixás, representações da natureza no panteão africano. Em sua primeira versão, possui 4 mini-games que apresentam, em uma lúdica narrativa, a história de um Orixá. O projeto prevê o desenvolvimento de 256 fases, número equivalente ao conjunto de versos que compõem o Ifá. Propõe também metodologias para a promoção de laboratórios de construção e uso de jogos com alunos e professores de escolas públicas e espaços culturais, indígenas e quilombolas.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Menu Artigos: O Solstício

O SOLSTÍCIO

Na astronomia, solstício (do latim sol + sistere, que não se mexe) é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia (consulte a tabela abaixo para os valores de alguns anos).
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio), em conformidade com a segunda lei de Kepler.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Goetia e os 72 Demônio Parte 03

GOETIA E OS 72 DEMÔNIOS Parte 03

Esta é a última parte  do post anterior seguem mais alguns espíritos:

CAIM

Caim é apenas e simplesmente, uma prestação do gaélico bíblico, "Cain e Abel", que aparece em uma variação do sensacional genealógico de Dardano de Tróia que, no contexto de Lebor Bretnach, na recensão da compilação da Média língua Irlandesa, chamada História Brittonum, conhecido no século IX como a versão por Nênio. Lebor Bretnach, muito modificara a genealogia dada em Nênio, fazendo mais cedo, as correções de fontes e traçar a linha, através de Ham em vez de Japheth e não, com mais nomes espúrios como:
Dardain m. Ioib m. Sadoirn m. Peil m. Palloir m. Zorastres m. Mesraim m. Caim.
Nas regiões de língua predominantemente galesa do País de Gales, Gwynedd, (Dyfed e Ynys Mon), Cain, Caio, Caim e Cail, são comuns os nomes próprios para o sexo masculino. Estes nomes são derivados de um antigo nome Galês "Cai", que é registada no livro de folclore galês chamado o Mabinogion.
Na demonologia:
De Caim, autor de homicídio, transferido para o inferno, por escritores cristãos logo desde cedo, muito pode ser elaborado, conforme as diferentes imaginações, desde que deixem de ter acesso as bibliotecas.
Na demonologia, Caim, aparece no Ars Goetia, a primeira parte da Chave Menor de Salomão, como o Grande Presidente do Inferno, tendo sob seu comando, trinta legiões de demônios. Muitos detalhes são: ele é um bom opositor, dá a compreensão aos homens, as vozes das aves, bois, cães e outras criaturas, e do barulho das águas, também dá respostas certas, relativamente aos acontecimentos que estão por vir.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Simbolismo Mágico, Pantáculo & Pentáculo

SIMBOLISMO MÁGICO PANTÁCULO & PENTÁCULO

PANTÁCULO

Pantáculos são todos os símbolos que possuem um significado de natureza mágica ou esotérica. Não confundir com pentáculos que possuem um significado mais restrito. Os ocultistas consideram como pentáculos apenas a estrela de cinco pontas, chamada de Pentagrama, e o Tetragrammaton, desde que devidamente envolvidos com um círculo.
Os pantáculos quando gravados em um talismã, dão a este uma suposta capacidade de irradar as forças do Cosmos, atribuindo-lhe um aspecto ativo, diferentemente do amuleto e do simples talismã.A palavra Pantáculo, de origem grega, é composta por pan-, que significa "tudo", e -kleo, que significa "honra", ou mesmo, "renome".
Segundo os ocultistas, os pantáculos são fontes inesgotáveis de energias e forças que encerram incalculáveis poderes dentro de si. Existem diversos tipos pantáculos criados por diversos iniciados de vários graus em diferentes épocas.
Um exemplo são os pantáculos do Rei Salomão, filho de Davi. Outros são confeccionados contendo Quadrados mágicos associados a Planetas, a fim de obter destas os influxos astrais a favor da intenção do seu detentor. Alguns pantáculos seriam mais fortes que outros, razão a qual justificada pela intromissão e evasão psicológica humana sobre os mesmos mas todos harmonizam-se entre si por ter sua criação uma origem perfeita das divinas capas celestiais onde a lei maior da natureza organiza tudo e todos no tempo e espaço.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Oriental: Os Trigramas

OS TRIGRAMAS


Os Trigramas (卦) (pinyin: guà) são desenhos que correspondem às 8 possibilidades de combinação de Yin Yang em três linhas. São elementos que estruturam o livro chinês I Ching (易經) (pinyin: yì jīng).
A representação dos oito trigramas desenhados em torno de um mesmo centro é chamado em chinês de Bagua. Os trigramas são sequências formadas por três linhas, compostas pela combinação de linhas contínuas ( ____ ) e linhas quebradas ( __ __ ).
As linhas contínuas representam o Yang (o convexo, a força, o movimento) enquanto as linhas quebradas representam o Yin (o concavo, a fraqueza, a quietude).
Estas linhas agrupadas em pares originam os quatro bigramas.
Através da adição de uma linha aos bigramas são constituídos os trigramas, representações básicas dos fenômenos da natureza.
Esta tabela foi construída com os trigramas desenhados na vertical, o mais usual é representá-los na horizontal, considerar a linha mais à esquerda como linha inferior.
Derivação dos 8 trigramas segundo Fuxi.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Grega: Lotis, Dorípde e Andreamon

LOTIS, DORÍPDE E ANDREAMON 

Dorípde e Andraemon era um casal que estava feliz com o nascimento de seu primeiro filho. Certo dia Dorípde saiu com seu filho pelo bosque junto com sua irmã Iole e enquanto caminhavam pela margem de um rio avistaram muitas flores. Apesar de saberem que os bosques pertenciam às ninfas, elas tiveram a ideia de colher flores.
Carregando o filho no colo, Dorípde viu perto da margem do rio um lótus que crescia, repleto de flores cor de púrpura. Dorípde colheu algumas flores quando percebeu que o sangue escorria da haste de uma flor. Horrorizada Dorípde quis fugir mas imediatamente sentiu que não podia mover seus pés que começaram a enraizar-se no solo. Aos poucos foi sentindo que seu corpo se tornava endurecido como madeira. 
Iole contemplava o triste destino de sua irmã que aos poucos se metamorfoseava numa árvore. Gritando por ajuda veio Andreamon em seu socorro, mas nada mais podia fazer. A flor que Dorípde havia ceifado do jardim era a ninfa Lótis que fora metamorfoseada quando fugia de um perseguidor.  
As últimas palavras de Dorípde foram direcionadas à irmã para que tomasse conta de seu filho recomendando que ele fosse cauteloso ao andar pelas margens do rio ao colher flores, pois em cada moita de arbustos poderia haver uma ninfa enfeitiçada... 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Oriental: Masamune

MASAMUNE

Masamune Okazaki, também conhecido como Goro Nyudo Masamune (Goro Masamune), é amplamente conhecido como o maior ferreiro de espadas do Japão. Mesmo não sendo conhecidas as datas em que nasceu e morreu, Masamune alcançou um status quase lendário. Entretanto, é consenso que ele fez a maioria das espadas entre 1288 e 1328 D.C.. Criou as espadas conhecidas hoje como Katanas, em Japonês, e as adagas chamadas Tanto, na tradição Soshu. Acredita-se que trabalhou e viveu na Província de Sagami. Destaca-se um tipo especial de Katana, longa e que pode chegar a 150 centímetros é uma de suas invençôes, sendo que seu estilo recebe até hoje o nome de Masamune-to. Este homem foi tão famoso que ate hoje existe um prêmio para ferreiros de espadas chamado Prêmio Masamune no Japão. Embora não contemple ferreiros de espadas todos os anos, contempla ferreiros que fizeram trabalhos excepcionais.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Goetia e os 72 Demônio Parte 02

GOETIA E OS 72 DEMÔNIOS Parte 02

Continuando o post anterior seguem mais alguns espíritos:

ASMODEUS

Asmodeus (em grego: Asmaidos, em latim: Asmodaeus, Asmodäus, em hebraico: אשמדאי‎ Aschmedai (Talmud) é um demônio da mitologia do Judaísmo (Livro de Tobias 3,8,17).
É considerado um dos sete príncipes do inferno abaixo somente de Lúcifer (o Imperador do Inferno) . É o demônio representante do último pecado, a Luxúria, concepção dada ao considerado pior dos pecados. Sua origem difere muito conforme a fonte, alguns consideram-no como um anjo caído, porém alguns escritos judaícos indicam Asmodeus como o "Rei Esquecido de Sodoma", nesse conto Asmodeus é visto como o homem mais impuro já nascido, e aquele que guiou Sodoma à luxúria. Alguns teólogos consideram a destruição de Sodoma como meio de matar Asmodeus, e não como prelúdio do Dilúvio. Já no livro deuterocanônico de Tobias, é citado como o assassino dos noivos de Sara. Deus envia o Arcanjo Rafael para guiar Tobias, encontrar Sara e prender o demônio nos mais altos picos terrestres. Depois de completar sua missão, o Arcanjo cura Tobit pai de Tobias e retorna para a Corte celeste.
Segundo seitas satânicas, a letra inicial de seu nome é parte integrante do acrônimo Baal, nome do deus pagão citado tanto nas escrituras sagradas do Torá (judaísmo) quanto na Bíblia (cristianismo), que se traduz nos nomes dos demônios Belzebu, Astarot, Asmodeus e Leviatã.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Menu Cenários: Egrégora s Segredos de Bhorr


Ola amigos hoje trago para vocês mais uma parte do cenário Egrégora, ainda falando mais especificamente dos continentes hoje apresento:

OS SEGREDOS DE BHORR



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Grega: Deuses da Água

OS DEUSES DA ÁGUA

Os Titãs representam as manifestações elementares em evolução e uma dessas forças indomáveis era o Titã Oceanus, descrito como um homem de corpo musculoso com longas barbas, garras de caranguejo na cabeça e cauda de uma serpente. Filho de Urano e Gaia, concebido inicialmente como um rio que serpenteava a Terra, Oceanus era a água personificada que rodeava o mundo. Era o rio cósmico original passando depois a representar o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo. 
Com a evolução dos conhecimentos geográficos, Oceanus passou a representar todas as águas salgadas desconhecidas, enquanto Poseidon reinava o Mediterrâneo. Na maioria das variantes do mito da guerra entre os Titãs e os Deuses Olímpicos ou Titanomaquia, Oceanus foi um dos que não se envolveu contra os Olímpicos, tendo se mantido afastado do conflito. Oceanus também teria recusado aliar com Cronos na sua revolta contra seu pai Urano.
Do seu casamento com Tétis, que simbolizava a fecundidade feminina do mar, nasceram as ninfas dos mares ou Oceânides, que personificavam os rios, riachos, fontes e nascentes. Também nasceram as Nereidas além de todos os seres marinhos que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses, tal como os golfinhos. E assim, Oceanus e Tétis passaram a representar o fluir das águas e da vida. 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Oroboros

OROBOROS

Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma serpente, ou um dragão, que morde a própria cauda. O nome vem do grego antigo: οὐρά (oura) significa "cauda" e βόρος (boros), que significa "devora". Assim, a palavra designa "aquele que devora a própria cauda". Sua representação simboliza a eternidade. Está relacionado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo o rabo um do outro.
Segundo o Dictionnaire des symboles o ouroboros simboliza o ciclo da evolução voltando-se sobre si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, auto fecundação e, em consequência, eterno retorno.
Albert Pike, em seu livro, Morals and Dogma [p. 496], explica: "A serpente, enrolada em um ovo, era um símbolo comum para os egípcios, os druidas e os indianos. É uma referência à criação do universo".
Para o gnosticismo hiperbóreo "as serpentes, representadas no CADUCEU DE MERCÚRIO (entrelaçadas em um bastão) e no OUROBOROS (devorando a própria cauda), simbolizam a alma elevada, extasiada no nirvana, luminosamente entelequiada". (BRONDINO, Gustavo. O Yoga Hiperbóreo. OCTIRODAE, 2011. p. 56.)
A forma circular do símbolo permite ainda a interpretação de que a serpente figura o mundo infernal, enquanto o mundo celeste é simbolizado pelo círculo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Menu Artigos: Goetia e os 72 Demônios Parte 01

GOETIA E OS 72 DEMÔNIOS Parte 01: 


Goetia ou Ars Goetia, refere-se a uma prática que inclui a invocação e evocação de "anjos" e "demônios" ou "espíritos que não seguem linhas evolutivas". Baseia-se na tradição judaico-cristã em que o rei de Israel, Salomão, que fora agraciado pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios da Terra e, consequentemente, a todos os espíritos menores governados por eles. Desta forma, o rei Salomão e, posteriormente, seus discípulos teriam toda espécie de poderes sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro.
A Arte Goética, (Latim, provavelmente: "A Arte de Uivar"), geralmente chamado só de Goetia (ou Goecia), é a ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão, um grimório do Século XVII. Este primeiro capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou "A Chave Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72 Espíritos Infernais assim como todo o sistema que supostamente havia sido usado pelo rei Salomão.
Estes 72 Espíritos são conhecidos como daemons, porém mesmo sendo em numero de 72 espíritos eles possuem 76 selos de evocações e não 72 selos, pois 4 desses espíritos possuem 2 selos cada um e não apenas 1 como os demais. 

Observações:
- Alguns destes espiritos não possuem ilustração clássica mas sempre que possível a mesma acompanhará a descrição bem como a imagem do selo. 
- Como se tratam de 72 espíritos demoníacos esse post sera divido em 03 partes. 
- Os espíritos não estão em ordem de poder, casta ou mesmo título. 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Menu Mitologia Grega: A coruja de Minerva

A CORUJA DE MINERVA

Alguns podem estar se perguntando: Por que a Coruja é o símbolo da sabedoria e está sempre atrelada a filosofia? Se pensarmos um pouco na cultura grega, ou mais precisamente na sua mitologia, veremos que sempre acompanhada da deusa Athena está a coruja? Athena (?????) ou Palas Athená é a deusa da sabedoria e da justiça, filha do poderoso Zeus e Métis, deusa da prudência e a primeira esposa de Zeus. As aves são os seres mais próximos dos céus, logo, mais próximos dos deuses. Também é comum ver a soberana águia acompanhando sempre o portentoso Zeus, o mais poderoso dos deuses gregos.
A coruja demonstra uma alerta constante, é símbolo da vigilância, está sempre apta para sobreviver na noite e sempre atenta aos perigos da escuridão? Nas moedas mais antigas da Grécia é muito comum encontrarmos a figura desse animal tão prudente, talvez mostrando com isso que a cultura grega antiga estava sempre vigilante e a frente dos outros povos. Em grego coruja é gláuks “brilhante, cintilante” Um dos epítetos da deusa Athena é “a de olhos gláucos”, ou seja, a que enxerga além do que todos vêem.
O filósofo alemão Friedrich Hegel em sua obra Filosofia do Direito ilustra muito bem a harmoniosa relação entre a coruja e a filosofia. Escreve ele: “A coruja de Minerva alça seu vôo somente com o início do crepúsculo”. O papel da filosofia é justamente elucidar o que não é claro ao censo comum, é alertar acerca da vida. O crepúsculo é o linear do dia pra coruja, enquanto cessamos nossas obras e nos recolhemos em nossos lares, a coruja “alça seu vôo” a trabalho. É a noite que a fascina, por isso seu nome em latim: Noctua, “ave da noite”. Não é a beleza o seu destaque, mas é a capacidade de ver o que aves diurnas não conseguem ver. Seu pescoço gira 360º, dando-lhe uma visão completa capacitando-a a ver o todo. É também uma ave de rapina, rápida na escolha, e que por vê a presa e não ser vista, sempre tem sucesso na caça, apanhando os despreparados e desprovidos que se arriscam na noite escura.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Menu Mitos e Lendas: Nimrod

NIMROD

Nimrod (também grafado Ninrode ou Nemrod) é um personagem bíblico descrito como o primeiro poderoso na terra (Génesis 10:8; 1 Crónicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que era filho de Noé.
Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de Babel, Ereque, Acádia e Calné, todas na terra de Sinear ou Senaar (Gênesis 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção de Babel e da sua torre. Tal conclusão está de acordo com o conceito judaico tradicional.
Sobre este homem, Josefo escreveu: "Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas." — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), I, 114, 115 (iv, 2, 3)
Parece que Nimrod estendeu o seu domínio ao território da Assíria e construiu ali "Nínive, e Reobote-Ir, e Calá, e Resem, entre Nínive e Calá: esta é a grande cidade" (Génesis 10:11, 12 NM). Miquéias 5:6 informa: "Eles apascentarão a terra da Assíria pela espada e a terra de Nimrod pelo seu punhal" (BJ), o que parece associar a terra de Assur, em Génesis 10:11, com a Assíria. Visto que a Assíria evidentemente derivou seu nome de Assur, filho de Sem, Nimrod ou Ninrode, como neto de Cam, deve ter invadido território semita. Assim, parece que Nimrod começou a tornar-se um poderoso, ou herói, não só como caçador de animais, mas também como guerreiro, homem de agressão. (Génesis 10:8) A Cyclopædia de M’Clintock e Strong observa: "O que Ninrode fez ao sair no encalço como caçador era o primeiro indício do que conseguiu como conquistador. Pois a caça e o heroísmo, desde antigamente, estavam associados de modo especial e natural [...] Os monumentos assírios representam também muitas proezas na caça, e a palavra é muitas vezes empregada para indicar uma campanha. [...] A caça e a batalha, que no mesmo país, em tempos posteriores, estavam tão intimamente relacionadas, portanto, podem estar aqui virtualmente associadas ou identificadas. O significado, então, será que Ninrode foi o primeiro, depois do dilúvio, a fundar um reino, a unir os espalhados fragmentos do domínio patriarcal e a consolidá-los sob si próprio como único cabeça e senhor; e tudo isso em desafio a Deus, pois significava a intrusão violenta do poder camítico em território semítico."