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sábado, 27 de junho de 2015

Menu Mitologia Grega: Gorgonas, Pegasus e Crisaor

GÓRGONAS, PÉGASO E CRISAOR 

As Górgonas (em grego clássico: Γοργών/Γοργώ; transl.: Gorgón/Gorgó) são criaturas da mitologia grega, representada como um monstro feroz, de aspecto feminino, e com grandes presas. Tinha o poder de transformar todos que olhassem para ela em pedra, o que fazia que, muitas vezes, imagens suas fossem utilizadas como uma forma de amuleto. A górgona também vestia um cinto de serpentes entrelaçadas.Na mitologia grega tardia, diziam-se que existiam três górgonas: as três filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes eram Medusa, "a impetuosa", Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Como a mãe, as górgonas eram extremamente belas e seus cabelos eram invejáveis; todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, a deusa da sabedoria, que admirou-se de ver que a beleza das górgonas as fazia exatamente idênticas a ela.Atena então, para não permitir que deusas iguais a ela mostrassem um comportamento maligno, tão diferente do seu, deformou-lhes a aparência, determinada a diferenciar-se. Atena transformou os belos cachos das irmãs em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis, e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado. Cobrindo suas peles com escamas douradas e para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo aquilo que pudesse contemplar seus olhos.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Menu Mitologia: OXOSSI

OXOSSI (Osòósí)

Òrìsà dos caçadores, seria o irmão mais novo ou filho de Ògún. Seu culto é muito popular em Cuba e no Brasil, mas está praticamente extinto na África. A explicação pode estar no fato da cidade de Ketú ter sido dizimada na ocasião das guerras africanas e do tráfico negreiro. 
Osòósí está ligado ao frio, à lua, à madrugada, à caça, à agricultura.
Para os nàgó, Osòósí vem a ser irmão caçula de Esú e de Ògún, sendo filho de Iemanjá, tendo sido conhecido também como Olofin Benin. Rei de Benin. A importância de Osòósí prende-se a vários fatores:
1º - fator de ordem material. Como Ògún, Osòósí também protege os caçadores, chamados de Odé;
2º - Fator é de ordem médica. As folhas terapêuticas para cura de várias mazelas.
3º - Fator de ordem social. Organização de grupos para adquirir alimento, seja através da caça, seja através da agricultura;
4º - fator de ordem administrativa. Divisão da terra para plantio.
Os nàgó consideravam as três forças matrizes da natureza: Esú, a energia primordial; Ògún, a era dos metais, o trabalho agrícola, o movimento, a razão e a justiça; Osòósí, a força primitiva que propagava o desbravamento das florestas, a era da caça e da pesca, os instrumentos rudimentares para que, com seu uso, o homem passasse de nômade a sedentário; Sangò, o fogo, os raios e trovões, o homem emoção.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Menu Mitologia: Shub-Niggurath, A Mãe Negra, Mythos de H.P. Lovecraft

SHUB-NIGGURATH - A Mãe Negra - Mythos de H.P. Lovecraft

Na mitologia do Cthulhu Mythos a fertilidade é representada por Shub-Niggurath, ela é a entidade cósmica que simboliza o ciclo da vida, sobretudo no que diz respeito a nascimento, reprodução e fecundidade.
O tempo e local de origem de Shub-Niggurath são desconhecidos, mas uma vez que ela evoca todo um princípio universal - de mãe cósmica, talvez sua gênese tenha se dado com o próprio surgimento do Universo. Para muitos teóricos do Mythos, Shub-Niggurath se formou pouco depois que a explosão resultante do nascimento universal fosse deflagrada pela vontade de Azathoth. Dentre as forças constitutivas do Universo, Shub-Niggurath surgiu depois apenas de Azathoth, que é o representativo Alfa e Ômega de todas as coisas e de Yog-Sothoth  que simboliza o conceito de tempo e espaço. Os teóricos dizem ainda que, seu surgimento deflagrou a primeira onda fecunda que se espalhou pelo cosmos possibilitando o surgimento de formas de vida tão variadas quanto as estrelas no firmamento. Ela seria portanto, o ser do qual decorre toda a vida original.
Em virtude de seu papel como "mãe", Shub-Niggurath é tratada genericamente como uma fêmea, portanto uma deusa. Entretanto, existem passagens em tomos esotéricos do Mythos que se referem a ela pelo título de "O Bode com milhares de filhotes" o que a difere do seu epíteto mais famoso, "a Cabra Negra com mil crias".

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Menu Mitos e Lendas: Joana d'Arc

JOANA D'ARC

Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc, IPA: [ʒan daʁk]; em italiano: Giovanna D'Arco; ca. 1412  – 30 de maio de 1431), cognominada "A Donzela de Orléans" (em francês: La Pucelle d'Orléans), é uma heroína francesa e santa da Igreja Católica. É a santa padroeira da França e foi uma chefe militar da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses. Foi executada pelos borguinhões em 1431. Camponesa, modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa e também heroína de seu povo, canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva em um auto de fé. Shakespeare retratou-a como uma bruxa; Voltaire escreveu um poema satírico, ou pseudo-ensaio histórico, em que a ridicularizava, intitulado La Pucelle d´Orléans ou "A Donzela de Orléans".
Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do seu rei. Joana foi recuperada pelos profetas da "França eterna", em primeiro lugar pelo grande historiador romântico Jules Michelet. Com o romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro Die Jungfrau von Orléans, publicada em 1801. Em 1870, quando a França foi derrotada pela Alemanha, evento que leva à ocupação da Alsácia e da Lorena pelas tropas alemãs, "Jeanne, a pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua", tornou-se a heroína do sentimento patriótico francês. Republicanos e nacionalistas exaltaram aquela que deu a sua vida pela pátria. Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo todavia mal vista pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X a sua beatificação, que se realizou em 1909, num período dominado pela exaltação do nacionalismo e pelo repúdio ao não nacional, principalmente ao que provinha de Inglaterra ou da Alemanha. O gesto do Papa teve como propósito político fazer a Igreja de França, entrar em sintonia política com os dirigentes anticlericais da III República, e só com a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína exclusiva da direita. Segundo Irène Kuhn, a partir desse período os "postais patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Menu Mitologia: O Culto de Cthulhu e sua Influência

O CULTO DE CTHULHU E SUA INFLUÊNCIA - Mythos de H.P. Lovecraft

Nenhum culto nos dias atuais é mais espalhado, insidioso, misterioso e difícil de definir do que o Culto de Cthulhu.
Talvez o Culto seja o exemplo mais concreto do poder de influência dos Grandes Antigos sobre a raça humana. Povos primitivos, bem como sociedades civilizadas extremamente sofisticadas foram inspiradas pelos sonhos de loucura de Cthulhu.
O que une diferentes indivíduos em partes distantes do mundo em uma mesma crença nefasta?
Embora a imagem esteriotipada do cultista seja a de um maníaco vestindo um manto e portando uma medonha faca recurva, cultos e cultistas são, de fato, muito diferentes entre si. No que diz respeito ao Culto de Cthulhu isso não é diferente. O Culto de Cthulhu é em essência uma organização religiosa, cujo maior propósito é promover o despertar de seu senhor e uma nova era de caos e mudança.
Embora todos os cultistas possam ser julgados como insanos, isso não significa que todos os cultos são formados por indivíduos incontroláveis ou suicidas, em alguns casos a loucura.

sábado, 20 de junho de 2015

Menu Artigos: Significado do Lobo

SIGNIFICADO DO LOBO

O conflito existente entre o Homem e o Lobo tem fortes raízes que oriundam sobretudo a partir do período medieval, altura em que o lobo começa a possuir a conotação de animal maligno, devoradora de homens, mulheres e crianças. As causas desta atitude parecem ter origem, fundamentalmente, na Igreja Católica, a qual utilizava o lobo como símbolo satânico, animal que punha em causa "o rebanho de Deus", ou seja, a Humanidade Católica. A grande religiosidade do povo medieval, fez com que depressa assimilassem esta ideia, dando ao lobo uma dimensão mitológica e sobrenatural, expressa em várias lendas, histórias e crenças, algumas delas ainda hoje vivas nos habitantes serranos da Península Ibérica. Para a China, a estrela Sírius é o lobo celeste, guardião do palácio celeste (ursa maior).No Japão ele é invocado para guardar locais.O simbolismo da proteção também surge na loba de Rômulo e Remo,que também remete à fecundidade.Na Sibéria,Turquia,Anatólia,a loba é invocada para dar fecundidade às mulheres.O lobo traz em si a magia e o desconhecido. Ao mesmo tempo,ele representa o sentido de união.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Menu Mitologia: Os Grandes Antigos, Mythos de H.P. Lovecraft

OS GRANDES ANTIGOS - Mythos de H.P. Lovecraft

Os Grandes Antigos são seres incrivelmente poderosos, mas estão um degrau abaixo dos Deuses Exteriores na Hierarquia dos Mythos.
Eles são seres muito antigos para os padrões terrestres, muitos antecederam aos primeiros homens, alguns são até mais antigos que a formação de nosso próprio planeta e sistema. Grandes Antigos dominam tecnologia, conhecimentos esotéricos, magias ou mesmo a combinação de todos esses elementos. O poder de alguns faz com que sejam vistos como Deuses, manifestações vivas de poder...
Mas eles possuem algumas limitações.
Os Grandes Antigos não são forças primais do cosmos, mas criaturas sujeitas às leis da natureza. Ao contrário dos Deuses Exteriores eles não podem alterar os ditames cósmicos da realidade ao seu bel-prazer. Para eles o tempo, o espaço, o caos, a criação e a entropia são conceitos imutáveis aos quais eles precisam se adequar.
Se por um lado eles são condicionados por estas regras, por outro eles possuem a prerrogativa de possuir uma consciência - por mais alienígena e estranha que ela possa ser. Isso significa que estes seres possuem objetivos, agendas e planos.
Eles não são meros espectadores no cosmos, como ocorre com os titânicos Outer Gods. Eles interagem entre si buscando estabelecer bases de poder, coerção e conquista. Embora seus planos nem sempre sejam perceptíveis, os Grandes Antigos desempenham o papel de jogadores no tabuleiro do universo.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Menu Artigos: Comparações Esotéricas na DeMolay

COMPARAÇÕES ESOTÉRICAS NA DEMOLAY



Por Hamal:
Fonte: Aqui

Há o Ocultismo na Ordem DeMolay, em seus paramentos, suas falas, sua história, seus movimentos, na Sala Capitular, seu Brasão, em tudo que consiste o Ritual.
Fazem 700 anos que Jacques DeMolay foi queimado em Paris, e os assassinos de DeMolay, a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania, continuam atuando em nossos meios.
Cada DeMolay e Maçom que se interesse pelo oculto deve dedicar seu tempo ao despertar espiritual, assim quando alcançarmos o ocaso de nossas vidas, olharemos para trás e contemplaremos um trabalho bem feito. Através do esoterismo vamos incentivar esse despertar. Temos todas as chaves necessárias dentro da Ordem DeMolay.

Há um axioma hermético cujo o entendimento é a base para qualquer conhecimento esotérico. Escrito nas Tábuas de Esmeralda cuja autoria é atribuía a Hermes Trismegistus, esse ensinamento ecoa por todas as Religiões e Organizações Iniciáticas Tradicionais do Mundo, e diz o seguinte: “O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo.”
Não podemos fundamentar nenhum conhecimento esotérico dentro da Ordem DeMolay sem antes entender esse axioma.
Os Rituais baseiam seus ensinamentos na jornada do Sol no Céu e comparam com a jornada do homem na Terra. Essa analogia entre Sol e Homem é fundamentada através desse axioma hermético, sendo o Sol o que está em cima, o homem o que está em baixo. Esse ensinamento reflete a mais antiga sabedoria que se repete em todas as religiões e filosofias do planeta: o estudo do Homem como meio de conhecer os segredos do Universo. É o primeiro passo a se dar no Esoterismo dentro da Ordem DeMolay.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Menu Mitologia: Deuses Exteriores, Mythos de H.P. Lovecraft

OS DEUSES EXTERIORES -  Mythos de H.P. Lovecraft

Na Mitologia criada por H.P. Lovecraft, forças sobrenaturais de incomensurável poder controlam o Cosmos e tudo que nele existe.
Essas forças compõem um conjunto de seres que são chamados coletivamente por alguns poucos estudiosos de "Os Mythos de Cthulhu". A designação denota uma tentativa humana de categorizar e interpretar o que são e qual a função de cada um desses seres no grande plano universal. Mas o próprio nome adotado é curioso, uma vez que Cthulhu é apenas uma das entidades que compõem essa ordem cósmica e nem de longe a mais poderosa.
Isso demonstra o quão pouco a humanidade compreende a respeito dessas Entidades.
Na concepção de Lovecraft o Universo não foi criado pelos seres humanos ou por qualquer força conhecida. Não existe um Deus, onipresente e onisciente, as divindades humanas são meras fábulas. Não há Buda, Alá ou Jeová. Humanos não possuem almas imortais e quando a vida abandona nosso corpo, nós nos tornamos poeira.
Da mesma forma, o Cosmo não existe para proporcionar à humanidade um lugar de direito. A humanidade é um mero acidente, nós existimos por existir. Nosso papel dentro do cosmo é irrisório, pois no grande esquema das coisas somos irrelevantes. Mesmo quando vivos, não passamos de poeira.

sábado, 13 de junho de 2015

Menu Mitologia Grega: Aspecto de Hecate

ASPECTO DE HECATE

Hécate é o arquétipo mais incompreendido da mitologia grega. Ela é uma Deusa Tríplice Lunarvinculada com o aspecto sombrio do disco lunar, ou seja, o lado inconsciente do feminino. E, representa ainda, o lado feminino ligado ao destino. Seu domínio se dá em três dimensões: no Céu, na Terra e no Submundo. Hécate é, portanto, uma Deusa lunar por excelência e sua presença é sentida nas três fases lunares.

A Lua Nova pressupõe a face oculta de Hécate, a Lua Cheia vai sendo aos poucos sombreada pelo seu lado escuro, revelando o aspecto negativo da Mãe. E a Lua Minguante revela seu aspecto luminoso. É preciso morrer para renascer. : Hekátē) era uma deusa na religião e mitologia grega, geralmente representada segurando duas tochas ou uma chave, e em períodos mais recentes na forma tripla. Ela foi associada a cruzamentos, entradas, fogo, luz, a lua, magia, bruxaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas, necromancia e feitiçaria . Ela reinava sobre a terra, mar e céu, bem como possuía um papel universal de salvadora (Soteira), Mãe dos Anjos e a Alma do Mundo Cósmico. Ela era uma das principais deidades adoradas nos lares atenienses como deusa protetora e como a que conferia prosperidade e bênçãos diárias à família. Hécate conduz as almas dos mortos e também os vivos, nas estradas, aos melhores caminhos, por isso é representada com uma tocha na mão. Ela é a Senhora que Guia, e assim podemos contatá-la.Hécate também preside os nascimentos, por isso é chamada Protiraya, a Senhora dos Portais, sendo a vagina o portal do ingresso nesta vida.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Menu Artigos: Dante Alighieri e o Esoterismo Templário

DANTE ALIGHIERI E O ESOTERISMO TEMPLÁRIO



Jacques DeMolay nascido entre 1240 e 1244 na região de Borgonha na França, consagrado Monge Cavaleiro da Ordem dos Templários na Capela dos Templários em Beaune em 1265. Morto em 18 de Março de 1314 em Paris junto com seu companheiro Geoffroy de Charney.
Diante da fogueira armada para receber o ultimo Grão Mestre Templário e seu companheiro estava um representante de uma importante linhagem iniciática que revelaria segredos e mistérios do Templo as gerações futuras.
Jacques DeMolay antes de morrer amaldiçoou o Rei e o Papa por terem conspirado contra a Ordem. E essa figura foi o responsável por registrar tal maldição que conhecemos hoje.
Essa pessoa era Dante Alighieri, autor do famoso conto A Divina Comédia.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Menu Mitologias: Ogun e o Segredo do Ferro

OGUN E O SEGREDO DO FERRO

Na terra criada por Obatalá, em Ifé, os òrìsàs e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço. Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área maior. Os òrìsàs então reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área da lavoura.
Ossaiyn, o òrìsà da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno. Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossaiyn, todos os outros òrìsàs tentaram, um por um, e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio.
Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros òrìsàs tinham fracassado, Ogum pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os òrìsàs, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão. Ogum respondeu que era o ferro, um segredo recebido de Orunmilá. Os òrìsàs invejaram Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Menu Mitologia: São Jorge e o Dragão

SÃO JORGE E O DRAGÃO

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dar a luz á ele e o recém nascido Jorge, foi roubado pela Dama do Bosque, para que pudesse mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge, possuia três marcas, um dragão em seu peito, uma jarreira, em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos, e depois de viajar, durante muitos meses, por terra e mar, foi para Syle´n, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade Jorge encontrou um pobre eremita, que lhe disse que toda cidade, estava em sofrimento,pois lá existia um enorme dragão, cujo hálito venenoso, podia matar toda uma cidade e cuja pele, não poderia ser perfurada, nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse, que todos os dias, o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade, haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte, ou dada em casamento, ao campeão que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa, ele pasou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu, partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres, lideradas por uma bela moça vestindo, trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres, para o local do sacrifício. São Jorge, se colocou na frente das mulheres, com seu cavalo e com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Menu Artigos: Os Pobres Cavaleiros de Cristo

OS POBRES CAVALEIROS DE CRISTO


No início de 1100, Hugo de Paynes e mais oito cavaleiros franceses, movidos pelo espírito de aventura tão comum aos nobres que buscavam nas Cruzadas, nos combates aos “infiéis” muçulmanos a glória dos atos de bravura e consagração, viajaram à Palestina. Eram os Soldados do Cristianismo, disputando a golpes de espada as relíquias sagradas que os fanáticos retinham e profanavam. Balduíno II reinava em Jerusalém, os acolheu, e lhes destinou um velho palácio junto ao planalto do Monte Moriah, onde as ruínas compostas de blocos de mármore e de granito, indicavam as ruínas de um Grande Templo.
Seriam as ruínas do GRANDE TEMPLO DE SALOMÃO, o mais famoso santuário do XI século antes de Cristo em que o gênio artístico dos fenícios se revelava. Destruído pelos caldeus, reconstruído por Zorobabel e ampliado por Herodes em 18 antes de Cristo. Arrasado novamente pelas legiões romanas chefiadas por Tito, na tomada de Jerusalém. Foi neste Templo que se originou a tragédia de Hiran?, cuja lenda a Maçonaria incorporou. Exteriormente, antes da destruição pelos romanos no ano 70 de nossa era, o Templo era circundado por dois extensos corredores excêntricos, ocupando um gigantesco quadrilátero em direção ao Nascente, a esquerda ficava o átrio dos Gentios e à direita o dos Israelitas, além das estâncias reservadas às mulheres, e aos magos sacerdotes, a que se seguia o Santuário propriamente dito, tendo ao centro o Altar dos Holocaustos.

sábado, 6 de junho de 2015

Menu Mitologia Grega: Procrusto

PROCRUSTO

Procrusto era um bandido que vivia na serra de Elêusis. Em sua casa, ele tinha uma cama de ferro, que tinha seu exato tamanho, para a qual convidava todos os viajantes a se deitarem. Se os hóspedes fossem demasiados altos, ele amputava o excesso de comprimento para ajustá-los à cama, e os que tinham pequena estatura eram esticados até atingirem o comprimento suficiente. Uma vítima nunca se ajustava exatamente ao tamanho da cama porque Procrusto, secretamente, tinha duas camas de tamanhos diferentes.
A cidade de Coridalos e arredores tornou-se um inferno. Procrusto era temido e muito amaldiçoado por seus atos. Os gritos dos mutilados eram ouvidos por toda a Grécia, até que uma deusa decidiu intervir. Palas Atena, deusa guerreira e símbolo da sabedoria quis saber o que acontecia. Procrusto justificou seus atos dizendo que agia conforme a justiça e a razão: “As diferenças são injustas, pois permitem que uns se sobressaiam e subjuguem os demais”. Convicto, ele afirmou: “Minhas camas acabam com as diferenças, igualando a todos os homens. Isto é justo. Isto é razoável.”

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Menu Mitologia: Òràníyàn Òrìsà

ÒRÀNÍYÀN ÒRÌSÀ


Òràníyàn foi um rei Yoruba da cidade de Ife, Nigéria. Era o filho mais novo de Oduduwá e foi o mais poderoso de todos, e mais famoso em toda nação Yoruba. Famoso como caçador e pelas grandes e numerosas conquistas. Foi o fundador do Reino de Oyo por volta de 1400. Em Ifé existe um monolito que tem o nome Opa Òràníyàn em sua homenagem.
Uma de suas mulheres, Torosi, que era filha de Elémpe, rei da nação Tapá (Nupe), foi a mãe de Sangò que mais tarde veio ser o Alaafin de Oyó no lugar de seu irmão mais velho Dadá Ajaká, Òràníyàn colocou seu outro filho, Eweka, como rei de Benim, e se tornou o Óòni de Ifé.

Pierre Verger, em Òrìsàs,  descreve um Itan que fala do nascimento de Òràníyàn:

"Òràníyàn foi concebido em condições muito singulares, que sem dúvida, espantariam os geneticistas modernos. Uma lenda relata como Ògún, durante uma de suas expedições guerreiras, conquistou a cidade de Ogotún, saqueou-a e trouxe um espólio importante. Uma prisioneira de rara beleza chamada Lakanjè agradou-lhe tanto que ele não respeitou sua virtude. Mais tarde, quando Oduduwá, pai de Ògún, a viu, ficou perturbado, desejou-a por sua vez e fez dela uma de suas mulheres. 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Menu Artigos: O verdadeiro Dr. Frankenstein

O VERDADEIRO DR FRANKENSTEIN 

Apesar das reticências médicas e do caráter bizarro do experimento, Sergei foi pioneiro na investigação e construção da primeira máquina coração-pulmão imprescindível posteriormente na cirurgia. A carreira científica de Bryukhonenko foi bastante polêmica, rodeada de mal entendidos e acusações infundadas. Mas o tempo, como sempre, põe as coisas em seu devido lugar, e hoje as descobertas do cientista figuram entre os principais avanços da biologia e da medicina do século 20.
O experimento de Brukhonenko, uma das experiências mais bizarras da história, foi feito no final de 1928 ante uma audiência internacional de cientistas no terceiro congresso de fisiologistas da antiga URSS. A concorrência internacional abrangia todos os campos da ciência, e o circo mediático e propagandístico russo gostava de mecanismos populistas como este ensaio.
Para demonstrar que a cabeça do animal permanecia com vida Brukhonenko realizou dois singelos gestos demonstrando que respondia a determinados estímulos. Golpeou a mesa com um martelo e a cabeça estremeceu-se; iluminou com uma lanterna e os olhos responderam; inclusive deu de comer um pedaço de queijo que deslizou pela seção do esôfago que restava. No seguinte vídeo podemos ver a reação do animal ante o estímulo.

Segue o Vídeo abaixo:

terça-feira, 2 de junho de 2015

Menu Mitologia Grega: A Quimera de Arezzo

A QUIMERA DE AREZZO 

O bronze "Quimera de Arezzo" é um dos exemplos mais conhecidos de arte dos etruscos. Foi encontrado em Arezzo, uma cidade antiga romana e etrusca na Toscana, em 1553 e foi rapidamente reivindicado para a coleção do Grão-Duque da Toscana Cosimo I de Medici, que o colocou publicamente no Palazzo Vecchio, e colocou os bronzes menores da coleção valiosa de seu próprio pequeno estúdio no Palazzo Pitti, onde "o Duque teve grande prazer em limpá-lo ele mesmo, com algumas ferramentas de ourives," Benvenuto Cellini relatou em sua autobiografia. A Quimera ainda está conservada em Florença, agora no Museu Arqueológico Nacional. Tem aproximadamente 80 cm de altura.
Na mitologia grega a Quimera monstruosa devastou sua terra natal, Lícia, até que foi massacrada por Belerofonte. Este bronze foi primeiramente identificado como um leão por seus descobridores em Arezzo, por sua cauda, que teria tomado a forma de uma serpente, e que está faltando. Foi logo reconhecido como representando a quimera do mito e de fato, entre peças de bronze e fragmentos menores trazidos à Florença, uma seção da cauda foi logo recuperada, de acordo com Giorgio Vasari. A presente cauda de bronze é uma restauração do século XVIII.