tag:blogger.com,1999:blog-75458483127935428172024-03-15T22:10:19.620-03:00ArcanotecaArcanoteca é um espaço para Mitologias, RPG , contos, curiosidades e informações sobre a cultura Nerd, Geek e Pop. Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.comBlogger1254125tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-65471452366338495372022-02-26T10:28:00.000-03:002022-02-26T10:28:37.973-03:00Menu Mitos e Lendas: Rasputin<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;"><b>RASPUTIN</b></span></span></div>
<span id="docs-internal-guid-409443d6-21a5-8b53-a07a-c89393f1712e"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><br /><span style="vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCbxPlClvIrntCiMnp_uvAiNzj4rx9A6gkVQoTwl6WtGf6LSQrPIyxokmEev2u1oIQ2ZbMzhCVuKCTzlslSR8ldAtaaASRYtmQWBdk5gUu-GGfjxlzjYVzzuwxY4JxzaIpNjtfd13HA/s1600/rasputin.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNCbxPlClvIrntCiMnp_uvAiNzj4rx9A6gkVQoTwl6WtGf6LSQrPIyxokmEev2u1oIQ2ZbMzhCVuKCTzlslSR8ldAtaaASRYtmQWBdk5gUu-GGfjxlzjYVzzuwxY4JxzaIpNjtfd13HA/s1600/rasputin.jpg" width="260" /></a><span style="font-family: arial;"><span style="vertical-align: baseline;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="white-space: pre-wrap;">Grigoriy Yefimovich Rasputin, foi o ultimo conselheiro da ultima casta de Czares russos. Não se sabe ao certo o local exato do nascimento de Rasputin, algumas fontes indicam São Petersburgo e outras fontes afirma ser a Sibéria como local de seu nascimento. O que se sabe é que ele era pertencente a uma seita denominada "Khlysty" (flagelantes). Pouca coisa se sabe sobre seu passado, juventude e infância. O pouco que foi revelado é que Rasputin, era um semi-analfabeto, praticante de Magia Sexual, charlatão e curandeiro. A subida ao poder ocorreu quando em 1905. O filho do casal Imperial, Alexai Romanov jazia agonizante, debilitado em um leito esperando a morte por causa de sua hemofilia. Nesse momento uma aia trouxe Rasputin a corte jurando que ele poderia salvar a vida do filho do Czare, e de fato assim foi o feito. Os "olhos de Lobo" (apelido pelo qual era chamado pleo Czare) prostrou-se aos pés da cama, e iniciou uma reza fervorosa em uma língua inteligível que aos poucos começou a surtir efeito, em algumas horas o príncipe havia parado de delirar e começava a sentir bem. Durante seu tempo na corte, todas as vezes que Alexai Romanov adoecia, Rasputin através de suas rezas fervorosas, o fazia ficar curado. Graças a isso seu poder e influência cresceu enormemente com a família Romanov a ponto que Rasputin começou a ser um incomodo a alguns membros da nobreza que não viam com bons olhos a assenção do bruxo, então tão rápido quanto subiu ao poder também fez inúmeras inimizades. Rasputin foi contra a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial, e profetizou que por causa disso, todo Império pagaria um preço muito alto pela batalha contra os impérios centro-europeus, e o que ele disse se concretizou, seja por acaso seja por magia mas o fato é que a má gestão da Dinastia Romanov aliada a uma guerra sem vitórias no front, ajudaram no estopim da Revolução Russa.</span></span></span><br />
</span><a name='more'></a><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;">Uma curiosidade engraçada a se comentar sobre Rasputin, era o tamanho descomunal de seu pênis. Isso mesmo jovens, eu escrevi "o tamanho descomunal de seu pênis", que era de 40cm "relaxado", sem excitação alguma. Participador de diversas orgias, Rasputin era conhecido como insaciável. Teve inúmeros relacionamentos com as diversas "damas" da alta-sociedade, e muitos dos casos eram feitos com o consentimento dos maridos, que até chegavam oferecer suas esposas para ele, em troca de favores especiais na corte, pois já que Rasputin era o principal conselheiro do Czare, ele poderia fazer muita coisa por quem quisesse, desde que obviamente tivesse uma bela recompensa que normalmente eram favores sexuais. Sua morte ocorreu em 1916, mas de uma forma um tanto incomum, atraído ao palácio do Grão-Duque Dimitri Pavlovchi com a promessa de deflorar a mulher do Grão Duque, o Curandeiro foi envenenado com dose de cianureto forte o bastante para matar um cavalo, caiu no chão, mas resistiu ao veneno, e enquanto tentava se levantar e pensava como fugir do seu calvário, Rasputin foi alvejado pelas costas com 11 tiros, incrivelmente ele sobreviveu e ainda partiu para cima de seu pretendente de carrasco, o príncipe Youssoupov, ele foi cercado pelos conspiradores que estavam no palácio o atiraram ao chão e, em seguida Rasputin foi espancado com barras de ferro, e castrado. Sua agonia cessou, e então seu suposto "cadáver" foi levado até o rio Neva onde o jogaram para que afundasse nas suas águas mortalmente gélidas. Agora vem a parte mais impressionante da história, o cadáver de Rasputin, foi encontrado a alguns metros do rio, próximo a margem. Ou seja o nosso "herói" além de ter sido envenenado com cianureto, ter levado 11 tiros nas costas, espancado com barras de ferro, ter sido castrado e ainda jogado a um rio congelante, conseguiu ter forças para se levantar e caminhar alguns metros para longe do rio. Sua morte foi ocasionada por causa do frio. O seu cadáver depois de encontrado foi desmembrado, salgado e espalhado por diversos locais, tamanho o medo dos assassinos de que o Monge voltasse a vida para se vingar. O pênis de Rasputin foi preservado em formol e encontra-se em exposição no museu de São Petesburgo. </span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-61694543279663245042022-02-26T08:41:00.002-03:002022-02-26T08:53:53.654-03:00AJUDE A ARCANOTECA<p><span style="font-family: arial;">Olá amigos da Arcanoteca, os tempos estão bem difíceis <span> n</span>ão é mesmo? Devido a recentes problemas</span><span style="font-family: arial;"> decidi aceitar doações via PIX para quem quiser ajudar, aceitamos quaisquer valores. Conto com o bom coração de todos vocês.<br /></span><span style="font-family: arial;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhe3jVJd60KuON2kYhHG-P7fZoeKNqkUJbatU5vuq0srut2V0ekoEt8suPyKC-fn6ylBLCscq29XzkjtAacgGj15rPiKH31YQj2cvwWqOhblFw8mrCepH3IqP5ruWyyxmIuyF0BRKN9eWJZLQEdbHTQEzjnQey8JBUnj0UdHFdLw0MAvrCKyA7L8g=s1000" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhe3jVJd60KuON2kYhHG-P7fZoeKNqkUJbatU5vuq0srut2V0ekoEt8suPyKC-fn6ylBLCscq29XzkjtAacgGj15rPiKH31YQj2cvwWqOhblFw8mrCepH3IqP5ruWyyxmIuyF0BRKN9eWJZLQEdbHTQEzjnQey8JBUnj0UdHFdLw0MAvrCKyA7L8g=s320" width="320" /></a><br /><br /><b><span style="font-family: arial;">PIX 945.961.660.72</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br /></b></div><br /> <p></p>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-63456557140076265332022-02-26T08:23:00.000-03:002022-02-26T08:23:14.017-03:00Mitologia Grega: Hellena de Troia<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;"><b>HELENA DE TRÓIA</b></span></span></div>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><br /></span>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGjFewltsbYffDVNpQGDfkAtgV0pjnk0NoOAGF1q-Wb3m13Z50rH4efZyYUX7OTiYte0MBlvDwyP99RPhj3cvtVL7qnVILHBRqMEIikeOfEGyE1Ysr32r36ZdRmtPNAMDYvf1hj1faJQ/s1600/Helen_of_Troy.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGjFewltsbYffDVNpQGDfkAtgV0pjnk0NoOAGF1q-Wb3m13Z50rH4efZyYUX7OTiYte0MBlvDwyP99RPhj3cvtVL7qnVILHBRqMEIikeOfEGyE1Ysr32r36ZdRmtPNAMDYvf1hj1faJQ/s1600/Helen_of_Troy.jpg" width="190" /></span></a><span style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;">Segundo a mitologia, a jovem Helena era filha de Zeus e da rainha Leda. Ela tinha uma irmã gêmea, Clitemnestra, que viria a ser a esposa de Agamenon de Micenas. E tinha mais dois irmãos, Castor e Pólux. Seu pai adotivo era o rei Tíndaro de Esparta. Por ser filha de Zeus, Helena tinha a beleza estonteante das deusas, causando o desejo dos homens e a inveja das mulheres.</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;">Anos antes, em Tróia, nascia Alexandre, filho do rei Príamo. Ele tinha, dentre outros, dois irmãos, Heitor e Cassandra. Esta previu a seu pai que Alexandre seria a ruína de Tróia, e no exato momento de seu nascimento bradava: "Mate-o! Mate-o!" Príamo, que tinha fé nas visões de Cassandra, mandou que jogassem o bebê de um precipício. O servo não teve coragem e o deixou numa rocha de uma ilha distante. Quem o encontrou foi o pastor Agesilau, que lhe deu o nome de Páris. O garoto também era muito bonito, e se tornou um pastor de ovelhas. Quando cresceu, foi atrás de uma ovelha perdida, adentrando numa caverna. Lá deu-se com as deusas Hera e Atena, que lhe subornaram para saber quem era a mais bela. Prometeram riquezas e sabedoria, mas Afrodite, deusa do amor, também estava lá, e prometeu-lhe o amor da mais bela mulher: Helena. Este, é claro, aceitou.</span></span></div>
<span style="font-family: arial;"><span style="background-color: white; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Numa competição, Páris foi descoberto como sendo Alexandre, e Príamo reconsiderou-o como seu filho legítimo, para a tristeza de Cassandra. Como príncipe, ele fazia muitas viagens em nome do rei. Uma destas visitas foi a Esparta. Nesta época, Menelau já havia se casado com Helena. Como era de se esperar, a promessa de Afrodite se cumpriu e Páris e Helena amaram-se de forma visceral, fugindo de livre e espontânea vontade para Tróia. Agamenon disse a Menelau que ele deveria declarar guerra à Tróia, por sua honra, e as deusas rejeitadas, Hera e Atena, viriam a ajudar. Com a ajuda de Odisseu, Agamenon e Menelau convocaram toda a Grécia para cercar Tróia. Mas os ventos não estavam bons, e um vidente disse a Agamenon que sua filha Ifigênia deveria ser sacrificada pelo próprio pai, que assim o fez. </span></span><span style="background-color: white; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">Deu certo e todos foram para Tróia. Por dez anos, nenhuma tentativa deu certo, até que Odisseu teria a magnífica ideia: construir um gigantesco cavalo de madeira oco onde os melhores guerreiros </span></span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; white-space: pre-wrap;">ficariam escondidos e prontos para atacar.</span><br />
</span><a name='more'></a><span style="font-family: arial;"><span style="background-color: white; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"> Este cavalo foi apresentado aos troianos como</span></span><span face="Arial, Helvetica, sans-serif">um presente dos gregos, que haviam "perdido" a guerra. Felizes, os troianos adentraram o cavalo em seus muros, e fecharam os portões, e festejaram até tarde da noite. Bêbados, caíram no sono. Aproveitando a chance, os gregos realizaram seu saque e levaram junto Helena. Esqueci-me do importante detalhe: para vingar Heitor, que havia sido morto por Aquiles, o herói filho da deusa Tétis e do mortal Peleu, Páris o matou com uma flechada no calcanhar, que sua mãe cobrira com os dedos no "banho da imunidade", deixando esta área sensível. Logo depois do final da guerra, Menelau estava se retirando de Tróia quando encontrou Páris e Helena juntos, na poeira. Ele pegou sua esposa e matou o rival. Mais tarde, Helena teria uma filha com Menelau, que se chamara Hermíone.</span></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-61702759307437621502022-02-26T08:19:00.000-03:002022-02-26T08:19:30.354-03:00Bruxaria das Plantas e das Pedras<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Oi pessoal trago para vocês um pouco de conhecimento sobre plantas, ervas e pedras na visão da bruxaria espero que gostem. </span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-size: 16px; line-height: 1.15; text-align: center; white-space: pre-wrap;"><br /></b>
<b style="font-size: 16px; line-height: 1.15; text-align: center; white-space: pre-wrap;">BRUXARIA DAS PLANTAS</b></span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-size: 16px; line-height: 1.15; text-align: center; white-space: pre-wrap;"><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTdx0Jox7GtcA4WlORiUMIEwyoQDwdwzzvcAdDiXVSnww9Ip4u-6ZYXJvlW48Xl-6AvkURK7K0cv78o-utB7PxIdRxHXNX_-3w32a1ghMWa440NsTteJdSz6GjuX1dJQeIH02wQqv0OQ/s1600/plantas-medicinais.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTdx0Jox7GtcA4WlORiUMIEwyoQDwdwzzvcAdDiXVSnww9Ip4u-6ZYXJvlW48Xl-6AvkURK7K0cv78o-utB7PxIdRxHXNX_-3w32a1ghMWa440NsTteJdSz6GjuX1dJQeIH02wQqv0OQ/s1600/plantas-medicinais.jpg" width="640" /></a></div>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-size: 16px; line-height: 1.15; text-align: center; white-space: pre-wrap;"><br /></b></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span></div><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-family: arial; font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ALECRIM:</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Usado em encantamentos de proteção e banir o ambiente, para ajudar nos estudos. Lavar as mãos com uma infusão de ALECRIM substitui um BANHO de purificação. Beba um chá de ALECRIM antes de fazer um exame ou uma entrevista para ter a mente alerta. O chá de ALECRIM é ótimo para trazer o ânimo de volta. Está ligado a fidelidade, AMOR , lembranças felizes. O cheiro de ALECRIM mantém a pessoa alegre,é um símbolo de amizade.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">AÇAFRÃO</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Usado em RITUAIS de PROSPERIDADE e CURA .</span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
</span><a name='more'></a><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ALHO:</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Erva extremamente protetora. Pode ser pendurado em casa para proteger. Também utilizado para fazer exorcismos. Na medicina alternativa é um dos mais poderosos antibióticos naturais.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Os antigos gregos colocavam o bulbo do alho em um monte de PEDRAS em um cruzamento como uma oferenda à Hécate.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">AMÊNDOA:</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Antigamente as amêndoas era conhecidas por prevenir a intoxicação, no tempo medieval as amêndoas eram adicionadas as refeições por esse mesmo propósito. Além disso a amêndoa é consumida para dar inteligência.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ANGÉLICA:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A RAIZ dessa ERVA guardada em um saquinho de tecido azul, funciona como um poderoso talismã protetor. A RAIZ também pode ser colocada em um saquinho de tecido branco ou azul, e pendurado na janela para proteger a casa e as pessoas que moram nela de todo o mal.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ANIS:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Usado para proteção. Um travesseiro feito com anis proporciona um sono tranqüilo e sem pesadelos. É considerado um ótimo protetor contra olho gordo, feitiços e qualquer energia negativa lançada. O Anis pode ser colocado no altar para potencializar a energia espiritual e a proteção contra toda negatividade lançada.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ABACATE:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O abacate pode substituir a carne, porque contém gordura e o mesmo valor nutritivo. O abacateiro serve especialmente aos diabéticos, tanto através da fruta como das folhas. Às pessoas atacadas por esse mal é aconselhável um tratamento a base do abacateiro, durante quinze dias: Comer em jejum metade de um abacate amassado Após as refeições tomar um chá de folhas SECAS do abacateiro, sem açúcar. Outra indicação das folhas do abacateiro é para a LIMPEZA do fígado. Se o fígado não vai bem por estar saturado de gordura e tóxicos, fazer um chá das folhas SECAS do abacateiro e tomá-lo em goles, de hora em hora, durante todo o dia, repetindo por 15 dias. O caroço serve como tônico capilar. Em dores de cabeça aplicar folhas quentes do abacateiro sobre a cabeça, em compressa. Usar sempre folhas secas, pois as verdes provocam palpitações cardíacas.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ABACAXI:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O abacaxi, além de ótimo purificador do sangue, é diurético e ajuda a digestão. Sua indicação notável é no tratamento das feridas, inflamações, infecções. Em infecções agudas, consumido em fatias, é um ótimo parceiro dos antibióticos. Contra tosse catarral, usa-se duas colheres de suco de abacaxi diluídas em uma xícara de ÁGUA quente e uma colher de mel. Beber bastante quente antes de deitar-se.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">ABÓBORA:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Rica em potássio, ferro, fósforo e magnésio, é eficaz como diurético e para combater a prisão de ventre. Faz-se um suco fresco com pedaços grossos de abóbora madura, colocando-os em um guardanapo e torcendo para extrair o suco. Adoçar com pouco açúcar e tomar uma manhã sim e uma não, em jejum por um mês. Excelente para oferecer aos seres elementais TERRA.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ACELGA:</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Hortaliça indicada para oxigenar o sangue e normalizar a digestão, além de acalmar os nervos e robustecer o cérebro. É muito útil para ser ingerida por pessoas nervosas.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">AGRIÃO:</span></span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O agrião é tão eficaz que não se deve usá-lo diariamente, a não ser para tratamento dos brônquios, durante períodos limitados. A quantidade de ferro, iodo e vitaminas que contém faz passar para a ÁGUA em que é deixada de molho uma boa parte de sua força; por isso, uma receita para a carência de ferro e para a depuração do sangue é chamada ÁGUA de Agrião: Em um copo de ÁGUA na temperatura ambiente mergulhar folhas de agrião. Cobrir o copo e deixá-lo no quarto de dormir. De manhã, coar e bebê-la sem açúcar. As propriedades terapêuticas do agrião combatem o raquitismo, o ácido úrico e as doenças do pulmão, agindo na purificação do fígado e do estomago. Os fumantes devem fazer uso do agrião, uma vez por semana, para a desintoxicação do organismo. O seu suco, adoçado com mel é um excelente xarope para combater bronquite, tosse, tuberculose pulmonar e toda sorte de enfermidades catarrais. Usa-se em saladas para combater a diabetes, e o consumo diário para os que sofrem de acido úrico.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>PLANTAS QUE ESTÃO LIGADAS AO PLANETA SOL: SAIBA COMO USÁ-LA. </b></span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><span style="background-color: white; font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="background-color: white; font-size: 16px; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">O Planeta Sol representa sucesso, o crescimento material. É o mais importante de todos os planetas, possui o destaque e o calor como suas principais caractéristicas. As pessoas que tem em seu caminho o planeta Sol destacam-se aonde chega, pois possuem um brilho natural, crescem muito na área profissional, porém costumam ser impulsivos devido a sua natureza quente. O dia da semana que representa este planete é o domingo. Suas ervas são:</span></span><br />
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ALECRIM: Seu poder está ligado a proteção, ao amor, a purificação e a saúde. Utilizado como incenso afasta todas as energias negativas. Colocada sob o travesseiro afasta os pesadelos e garante uma boa noite de sono. Na forma de banho devolve a vitalidade. Na forma de chá combate a depressão.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ANGÉLICA: Seu poder está ligado a proteção, a saúde e a clarividência. Na forma de incenso servem para limpar e banir a negatividade do ambiente. Suas folhas e flores secas e moídasquando polvilhadas pelos 4 cantos da casa servem como proteção para o ambiente. Usada na forma de banho ajuda a equilibar a saúde física.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ARROZ: Seu poder está ligado a proteção, fertilidade e dinheiro. Um punhado de arroz jogado no telhado evita infortúnios e energias negativas, em caso de morar em apartamento coloque uma jarra cheia de arroz na entrada. </span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ARTEMÍSIA: Seu poder está ligado a proteção, a saúde e poderes psíquicos. Para enxergar o futuro em sonhos durma com um travesseiro feito de folhas e flores dessa erva. Lave seus cristais com água erva para garantir intensa energia.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">BENJOIM: Seu poder está ligado a purificação. Deve ser usada como incenso para garantir a limpeza do ambiente.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CALÊNDULA: Seu poder está ligado a proteção, ao amor e a clarividência. Faça uma guirlanda com galhos e flores e coloque na porta da entrada para impedir a infiltração de energias negativas no ambiente. O uso constante ativa visões mágicas.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CAMOMILA: Seu poder está ligado ao dinheiro e a purificação. Lave as mãos com camomila para atrair dinheiro. Usada como incenso traz proteção, cura e dinheiro.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CANELA: Seu poder está ligado a espiritualidade, a saúde, a proteção e ao sucesso. Usada como incenso estimula a clarividência. No banho ajuda a atrair dinheiro e sucesso profissional.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CRAVO: Seu poder está ligado a proteção, força e saúde. Quando estiver com alguém doente use cravos na cabeceira da cama para ajudar no restabelecimento. Use também como incenso protetor e em banhos para ativar a proteção e a sáude.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">GERGELIM: Seu poder está ligado ao dinheiro. Coloque na entrada de casa um pote de vidro cheio de gergelim. Troque as sementes todos os meses.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">LARANJA: Seu poder está ligado ao dinheiro. Usado como incenso atrai a prosperidade. Pode ser encontrado na forma de incenso como "flor de laranjeira".</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">LOURO: Seu poder está ligado a proteção, a purificação, a saúde e a força. Devem ser utilizadas no banho de ervas.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>PLANTAS REGIDAS PELA LUA. SAIBA COMO USÁ-LAS</b></span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O dia que representa a Lua é a segunda-feira, por esta razão seus banhos e feitiços tem sua potencialidade em alta neste dia da semana. </span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ALGODÃO: Erva regida pela Lua. Seu poder está ligado à sorte, à saúde a ao amor. Seu elemento é água. É comum ser utilizada junto com a pimenta para recuperar um amor perdido. Ideal para a Lua Cheia.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">BABOSA: Planta regida pela Lua. Seu poder está ligado à proteção, sorte, sucesso e ao amor. Plantada em seu jardim é garantia de proteção contra as influências nefastas e prevenção de acidentes. Muito comum usar suas influências na Lua Minguante, esta é a lua que quebra todas energias ruins que nos rondam.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">BATATA: Regida pela Lua. Seu poder está ligado à saúde. É ideal para dores de cabeça, reumatismo, verrugas e gotas.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CAMÉLIA: Regida pela Lua. Seu poder está ligado à prosperidade e à riqueza. Quando estiver precisando de um dinheiro extra peça a uma Camélia numa noite de Lua Crescente e carreguea-a sempre ao seu lado.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">CÂNFORA: Regida pela Lua. Seu poder está ligado à saúde e a clarividência. Deve ser usado no incenso para ativar a clarividência!!!</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ERVA-CIDREIRA: Regida pela Lua. Seu poder está à saúde, ao amor e ao sucesso. Muito usado na Lua Cheia.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">EUCALIPTO: Erva regida pela Lua. Seu poder está ligado à proteção e á saúde. Coloque sobre a cama do doente um ramo dessa planta para que a doença vá embora. Pelo seu poder curador deve ser usada Lua Crescente.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">MIRRA: Erva regida pela Lua. Seu poder está ligdo à proteção, à saúde a á espiritualidade. Na forma de incenso purifica o ambiente, como amuleto é excelente protetor. Excelente para a Lua Minguante.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>O PODER DAS PEDRAS</b></span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">As pedras podem ser utilizadas como catalizadoras de energia. </span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Também funcionam como método fisioterápico para a cura e alinhamento espiritual, cada pedra está voltada a um chackra e pode ser utilizado na medicina alternativa.</span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Dentro de casa são fontes de limpeza do ambiente e devem ser energizadas a cada 15 dias ou quando sua cor já estiver fosca. Para isso use sal grosso ou banho de ervas. Como exemplo podemos citar:</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ÁGATA: Atrai a sorte, propicia a meditação e protege contra o perigo. Na medicina serve para purificação do sangue, febres, cólicas menstruais. </span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">AMETISTA: Atrai o poder e a preoteção espiritual. Na medicina é usada para combater a insônia, sinusite, estresse, distúrbios renais e alimentares</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">HEMATITA: Atrai a coragem e a proteção física. Na medicina é utilizada no controle da hipertensão, torsões e conjutivites.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">JADE: Atrai a tranquilidade para o ambiente. Na medicina é utilizada para o controle do desequilíbrio emocional e dores.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">ÔNIX: Atrai a sorte, a proteção e a vitalidade. Na medicina é utilizada nos casos de fraqueza óssea, distúrbios emocionais, doenças cardíacas e cutâneas, queda dos cabelos.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">QUARTZO ROSA: Atrai proteção, amor, cura e auto-estima. Essa pedra afasta todo tipo de magia e rancores guardados no coração.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">QUARTZO VERDE: Atrai o dinheiro e o poder psíquico. Na medicina é utilizada para combater a debilidade muscular, purificação do sangue, problemas visuais e doenças de pele</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">TOPÁZIO: Atrai o dinheiro, a proteção, a cura e o amor. Na medicina é utilizada para combater dores na coluna, gota, hemorragia e males do estômago.</span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Utilizem as pedras a seu favor, deixe-as tomar conta do ambiente doméstico e sinta o em que elas podem lhe trazer. </span></div>
<span style="font-family: arial;"><span face="Arial, Helvetica, sans-serif"><b style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
</span><div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="background-color: white; font-family: arial; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Espero que tenham gostado. </span></div>
<span face="Arial, Helvetica, sans-serif" style="font-family: arial;"><span style="background-color: white; font-size: 16px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">pesquisado por Marcio</span><span style="background-color: white; font-size: 16px; font-style: italic; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Lasombra</span></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-15848445264894718392022-02-21T16:48:00.000-03:002022-02-21T16:48:03.130-03:00Menu Mitologia Oriental: Suku-Na-Biko - O Deus Anão<div style="text-align: center;"><b style="font-family: arial;">SUKU-NA-BIKO, O Deus Anão</b></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyWxq8CDBoh-Hw_Tpgc9aCgNZ9Sim9VBxFrnRwQAH1kfhIKmgRnzgS05KjbnPZtQnNW0c3VTJ0RI31_5S5jQqJEnpibGYwD-RJ2q9aZpgNbLQRImBWyiW-NROkhprEvQq73QS-9ocn-Q/s1600/sukuna.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyWxq8CDBoh-Hw_Tpgc9aCgNZ9Sim9VBxFrnRwQAH1kfhIKmgRnzgS05KjbnPZtQnNW0c3VTJ0RI31_5S5jQqJEnpibGYwD-RJ2q9aZpgNbLQRImBWyiW-NROkhprEvQq73QS-9ocn-Q/s640/sukuna.jpg" width="640" /></a></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A origem de toda a mitologia japonesa está no Shintoísmo. Existe uma noção fundamental nesta crença que é dada pela palavra Kami. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Um Kami não é propriamente aquilo que os ocidentais entendem por "Deus", mas é o "supremo", a "divindade", ou "Forças da Natureza" num sentido muito geral. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os japoneses tem uma ligação muito forte com a natureza e os Kami são divindades que regem o cotidiano como os seres humanos, árvores, cachoeiras, montanhas ou pedras.</span></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando assumiu suas novas funções no governo de Izumo, Oh-kuni-nushi recebeu uma grande ajuda de um deus anão chamado Suku-na-biko, "o célebre homem baixinho". </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os dois se conheceram quando este chegou à costa de Izumo numa pequena jangada. O anão era filho da Divina Deusa das Provisões e muito estimado pelos seus dotes medicinais e tornou-se amigo inseparável de Oh-kuni-nushi. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Juntos curaram doenças e cultivavam a terra em Izumo. Suku-na-biko morreu quando subiu num pé de milho já maduro e o seu peso, junto ao dos grãos de milho, fez com que a planta se dobrasse e o projectasse em direção ao céu. Diz a lenda que este deus baixinho, volta e meia aparece, ainda hoje, para guiar as pessoas até às nascentes de água quente, o que não é de se espantar, pois sempre foi uma personagem simpática e amável.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Fonte: <i><b><a href="http://www.jardimjapones.com.br/2012/03/kami-os-deuses-do-shintoismo.html" target="_blank">Jardim Japonês</a></b></i></span></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i><br /></i></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i><br /></i></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-20671894527615842322022-02-21T16:46:00.000-03:002022-02-21T16:46:45.652-03:00Menu Artigos: OS 04 Sudários<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="font-family: arial;"><b>OS 04 SUDÁRIOS</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFUY_-pu38Mh6ybWoXHnW8Gekp8D__Vlkyqkmkr9HgGoomUBgWjLlWfHCskro-lyP1wUrmiMgS2_VT1Kgz-oeW0OBhVd0yDr924nc0xGbxAbp4zvosdBopdXrO2TXZyaxzMxdl6UVTw/s1600/images.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFUY_-pu38Mh6ybWoXHnW8Gekp8D__Vlkyqkmkr9HgGoomUBgWjLlWfHCskro-lyP1wUrmiMgS2_VT1Kgz-oeW0OBhVd0yDr924nc0xGbxAbp4zvosdBopdXrO2TXZyaxzMxdl6UVTw/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Este post foi publicado no S&H dia 29/02/2008.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como esperado, o programa foi bem tumultuado e gerou bastante polêmica. Mas uma coisa é certa: Acho que nunca mais teremos uma oportunidade de ter lado a lado um ocultista, um cético e um pastor evangélico defendendo o mesmo ponto de vista. E que raios de Jesus-cristo-super-explosão-galáctica foi aquela do Padre Quevedo???</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O ponto central do programa foi o famoso Sudário de Turim. Todos colocaram várias teorias que aparentemente eram conflitantes, mas que o tio Marcelo irá demonstrar acima de qualquer dúvida razoável que todos os 6 participantes do debate estavam certos (inclusive a “explosão galáctica” do padre Quevedo).<br />Afinal de contas, quem está ali no sudário?</span><br />
</span><a name='more'></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Para começar, devemos ter em mente que existem QUATRO sudários relacionados com esta história, ao longo do tempo. Vou falar sobre cada um deles e depois traçaremos nossas conclusões:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /><b>O Primeiro Sudário</b>, e o único que realmente pode ser chamado de “Sudário”, é um pano com cerca de 60cm de lado, de linho branco, que foi usado para enxugar o sangue no rosto de Yeshua por uma mulher chamada Berenice, enquanto ele caminhava em direção ao calvário. Seu rosto ficou marcado em sangue neste pano e ele ficou de posse dos Essênios e mais tarde passou para a proteção dos Templários. Chamam este pano de “Effigies Domenici vultus quae Veronica nuncupatur’, ou a Efígie da face do senhor que é considerado Vero ico. Vero-ico significa “Vero” (verdade) “Ico” (imagem) ou “Imagem verdadeira”. Desta corruptela surgiu Santa Verônica.<br />De acordo com a tradição o pano ficou com a impressão da imagem da face de Jesus. Assim a historia de Santa Verônica tornou-se uma das mais populares da tradição Cristã e o seu véu é uma das mais amadas relíquias da Igreja. De acordo com os templários, Verônica levou o véu para fora da Terra Santa e teria usado para curar o Imperador Tibérius de uma doença. O véu foi subseqüentemente visto em Roma no século oitavo e mais tarde foi levado pelos templários, tendo percorrido a Europa inteira junto de seus Grãos Mestres. Quando a Inquisição acusou os templários de “venerar uma cabeça decepada barbada”, era sobre esta imagem sagrada que eles estavam se referindo.<br />Com a captura dos templários em 1307, o sudário foi levado de Paris em segurança e ninguém sabe onde ele se encontra hoje em dia. As melhores teorias dizem que o paradeiro atual deste sudário está na capela de Rosslyn, na Escócia, sendo protegido por Templários.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /><b>O segundo Sudário</b> é, na verdade, um lençol mortuário que foi colocado sobre Yeshua enquanto ele descansava e se recuperava.<br />O Evangelho de Mateus (27:59) refere que José de Arimateia envolveu o corpo de Jesus com um pano de linho limpo. João (19:38-40) também descreve o evento, e relata que os apóstolos Pedro e João, ao visitar o túmulo de Jesus após a ressurreição, encontraram os lençóis dobrados (Jo 20:6-7). Embora depois desta descrição evangélica o sudário só tenha feito sua aparição definitiva no século XIV, para não mais ser perdido de vista, existem alguns relatos anteriores que contêm indicações bastante consistentes sobre a existência de um tal tecido em tempos mais antigos.<br />A primeira menção não-evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sobre uma ponte em Edessa. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas São João Damasceno, em sua obra anti-iconoclasta Sobre as imagens sagradas, falando sobre a mesma relíquia, a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora disesse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo (o que mais uma vez serve de evidência para nossa história sobre Yeshua não ter morrido na cruz).<br />Em 944, quando esta peça foi transferida para Constantinopla, Gregorius Referendarius, arquidiácono de Hagia Sophia pregou um sermão sobre o artefato, que foi dado como perdido. Neste sermão é feita uma descrição do sudário de Edessa como contendo não só a face, mas uma imagem de corpo inteiro, e cita a presença de manchas de sangue. Outra fonte é o Codex Vossianus Latinus, também no Vaticano, que se refere ao sudário de Edessa como sendo uma impressão de corpo inteiro.<br />Em 1203 o cruzado Robert de Clari afirmou ter visto o sudário em Constantinopla nos seguintes termos: “Lá estava o sudário em que nosso Senhor foi envolto, e que a cada quinta-feira é exposto de modo que todos possam ver a imagem de nosso Senhor nele“. Seguindo-se ao saque de Constantinopla, em 1205 Theodoros Angelos, sobrinho de um dos três imperadores bizantinos, escreveu uma carta de protesto ao papa Inocêncio III, onde menciona o roubo de riquezas e relíquias sagradas da capital pelos cruzados, e dizendo que as jóias ficaram com os venezianos e relíquias haviam sido divididas entre os franceses, citando explicitamente o sudário, que segundo ele havia sido levado para Atenas nesta época. Dali, a partir de testemunhos de época de Geoffrey de Villehardouin e do mesmo Robert de Clari, o sudário teria sido tomado por Otto de la Roche, que se tornou Duque de Atenas. Mas Otto logo o teria transmitido aos Templários, que o teriam levado para a França.<br />Com a captura dos Templários, o sudário verdadeiro desapareceu nas brumas do tempo e está protegido pelos Templários e pelas Ordens Invisíveis até os dias de hoje.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /><b>O Terceiro Sudário</b> tem uma história muito interessante. Quando Jacques deMolay foi capturado pelas tropas de Filipe, o rei da França, ele passou sete anos sendo torturado para entregar os segredos templários e não os entregou. O Grão Mestre sofreu toda sorte de torturas físicas e psicológicas que a Inquisição conhecia, sem ceder um milímetro em sua convicção.<br />Uma das maiores torturas que sofreu foi ser obrigado a passar por todos os tormentos de Cristo. Colocaram sobre ele a coroa de espinhos, pregaram-no no batente de uma porta, que os inquisidores golpeavam suas costas com muita força, chegando a quase quebrar seus ossos, furaram-no com uma lança e chicotearam suas costas e seu corpo com aquelas armas próprias da Igreja.<br />Conta-se que durante uma das sessões de tortura, ele esteve a ponto de morrer e precisaram parar com as torturas. Neste dia, uma de suas amas, a condessa de Champagne, preparou um tecido de linho para envolvê-lo, como um lençol mortuário, pois achava que ele iria falecer. Mas Jacques de Molay foi forte e conseguiu agüentar estas terríveis torturas.<br />Isto explica claramente a posição dos braços do morto, como demonstrada pelo Daniel Sottomaior durante o programa. A imagem do Sudário de Turim (que não é este que estamos falando!) mostra uma pessoa com os braços sobre os genitais, de uma posição que seria impossível para um morto ficar, pois deixaria os braços em uma posição “deformada”. Isto também mostra o porquê da imagem do Sudário ser a de um senhor barbado, com feições européias.<br />Jacques deMolay morreu queimado na fogueira em 1314, sem nada revelar aos Inquisidores.<br />O Lençol marcado com a imagem de Jacques deMolay ficou em posse dos Templários do sul da França, guardado como prova das torturas às quais o Grão Mestre havia sido submetido e venerado como objeto de admiração pela coragem e bravura de Jacques, por agüentar o sofrimento sem entregar seus segredos. Então começa a parte da história do sudário que é bem documentada. O Sudário aparece publicamente pela primeira vez em 1357, quando a viúva de Geoffroy de Charny, um templário francês, a exibiu na Igreja de Lirey. Não foi oferecida nenhuma explicação para a súbita aparição, nem a sua veneração como relíquia foi imediatamente aceite. Henrique de Poitiers, arcebispo de Troyes, apoiado mais tarde pelo rei Carlos VI de França, declarou o sudário como uma impostura e proibiu a sua adoração (porque eles sabiam que o Sudário era de Jacques deMolay e não de Jesus).<br />A peça conseguiu, no entanto, recolher um número considerável de admiradores que lutaram para a manter em exibição nas igrejas. O papa Clemente VII declarou a relíquia sagrada e ofereceu indulgências a quem peregrinasse para ver o sudário.<br />Em 1418, o sudário entrou na posse de Umberto de Villersexel, Conde de La Roche, que o removeu para o seu castelo de Montfort, sob o argumento de proteger a peça de um eventual roubo. Depois da sua morte, o pároco de Lirey e a viúva travaram uma batalha jurídica pela custódia da relíquia, ganha pela família. A Condessa de La Roche iniciou então uma tournée com o sudário que incluiu as catedrais de Genebra e Liege. Em 1453, o sudário foi trocado por um castelo (não vendido porque a transacção comercial de relíquias é proibida) com o Duque Luís de Sabóia. A nova aquisição do duque tornou-se na atração principal da recém construída catedral de Chambery, de acordo com cronistas contemporâneos, envolvida em veludo carmim e guardada num relicário com pregos de prata e chave de ouro. O sudário foi mais uma vez declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II em 1506. Vamos fazer uma pausa e comentar algumas outras coisas…</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /><b>O Quarto Sudário</b> possui uma história ainda mais interessante, e ligada ao terceiro sudário:<br />Leonardo di ser Piero da Vinci é considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade, além de Grão Mestre de muitas ordens secretas templárias e rosacruzes, incluindo o famoso Priorado do Sião. Não tinha propriamente um sobrenome, sendo “di ser Piero” uma relação ao seu pai, “Messer Piero” (algo como Sr. Pedro), e “da Vinci”, uma relação ao lugar de origem de sua família, significando “vindo de Vinci”. Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado por Catherine Cox, em 1926, seu QI foi estimado em cerca de 180, trinta pontos acima do tio Marcelo!<br />Em 1502, ele ficou a serviço de César Bórgia (também chamado de Duque de Valentino e filho do Papa Alexandre VI) como arquiteto militar e engenheiro, nesse mesmo ano ambos viajaram pelo norte da Itália, é nessa viagem que Leonardo conhece Nicolau Maquiavel (guardem esta informação… retornarei a ela em posts futuros sobre ordens secretas); no final do mesmo ano retorna novamente a Florença, onde recebe a encomenda de um retrato: a Mona Lisa.<br />Em 1506, voltou a Milão, então nas mãos de Maximiliano Sforza depois de mercenários suíços expulsarem os franceses.<br />Entre 1502 a 1506, César Bórgia (que, a título de curiosidade, serviu como modelo de inspiração para Maquiavel ter escrito “o Príncipe”) estava planejando tomar o sudário das mãos da família Sabóia e esta informação chegou a Leonardo. O Sudário de Jacques deMolay foi entregue ao Grão Mestre templário, que trabalhou cerca de seis meses nele, para que fizesse uma fraude capaz de enganar os Bórgia.<br />Com o sudário número 3 em mãos, Leonardo trabalhou com diversas técnicas, incluindo tinturas e sangue, mas para atingir a perfeição, Leonardo usou de seus profundos conhecimentos de alquimia com nitratos e outras químicas e preparou uma câmara escura, de onde colocou o sudário de Sabóia e fez uma cópia FOTOGRÁFICA perfeita dele em um tecido mais ou menos da mesma data (o que explica claramente o porquê a imagem no sudário é um negativo e o porquê dela não ter as medidas totalmente corretas, além de explicar da onde vem o efeito “explosão galáctico” que o padre Quevedo e os especialistas católicos afirmam como prova de milagres de ressurreição). Como vocês podem ver, não há nada de sobrenatural, apenas ciência alquímica.<br />Após a fotografia, Leonardo trabalha com sangue e tintas, até que a farsa fique perfeita, e devolve a falsificação para os Sabóia, que acabam sendo forçados a negociar o sudário com o Vaticano.<br />O sudário de Jacques Demolay desaparece nas Ordens Invisíveis, sendo protegido dos olhares profanos até os dias de hoje, em algum lugar do Sul da França.<br />Em 1506, é declarado como relíquia verdadeira pelo Papa Júlio II (que achava ter em mãos o sudário de Jacques de Molay). César Bórgia acaba morrendo em 1507, sem nunca descobrir que foi vítima de uma falsificação.<br />Em 1532 o sudário (falso) foi danificado por um incêndio que afetou a sua capela e pela água das tentativas de o controlar. Por volta de 1578 a peça foi transferida para Turim em Itália, onde se encontra até aos dias de hoje na Cappella della Sacra Sindone do Palazzo Reale di Torino. A casa de Sabóia foi a proprietária do sudário até 1983, data da sua doação ao Vaticano. A última exibição da peça foi no ano 2000, a próxima está agendada para 2025. Em 2002, o sudário foi submetido a obras de restauro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br />Esta é a razão porque os testes de Carbono-14 apontam o sudário para o século 14, esta é a razão pela qual foram encontrados sangue e resquícios de tinta, esta é a razão pela qual a pessoa no sudário está em uma posição que não seria possível para um morto, esta é a razão pela qual muitos livros afirmam que o sudário tem a imagem de Jacques deMolay e esta é a razão pela qual a imagem do sudário é um negativo, como se tivesse sido atingida por uma “explosão galáctica”. TODOS os participantes do programa estavam certos.<br />Agora, imagina se eu iria conseguir explicar tudo isso no Superpop?</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br />Bem… no final das contas, foi divertido o programa. Ver o padre Quevedo perdendo totalmente a esportiva (a ponto de ter o microfone dele desligado) e ver um ateu, um ocultista e um bispo evangélico defendendo alegremente as mesmas convicções diante de 400.000 televisores não tem preço. Dizem que eu vi as partes íntimas da Luciana Gimenez quando ela deitou sobre o sudário, mas isso eu vou negar até a morte… podem me pregar no batente da porta se quiserem.<br />“<i>Non nobis, Domine,<br />Non nobis, sed nomini<br />Tuo da gloriam</i>”</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Fonte: <b><i><a href="http://www.deldebbio.com.br/2010/03/09/os-quatro-sudarios-2/#more-3211" target="_blank">Aqui</a></i></b></span></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-25422280529958412852022-02-21T16:43:00.000-03:002022-02-21T16:43:40.211-03:00Titãs, Herois, Criaturas e outros seres<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Essa postagem é atualizada sempre que possível com mais Titãs, Heróis e outros seres.<b> </b></span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>AS CINCO HERAS DA HUMANIDADE </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49c9-3277-07a3-e42fce80ef96"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><img height="468px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/Pzc34fk3SISo_Qv6yqlsJQt6kbLKF_5tYKasneWf5KGKFQIG6ZXB_qXl40C6K-RGcSj8aEZ_oSaHrSN0TvivDgnO_1rU9n1wuA9FtmtNVFr7oY6H5vXJMlXSNQZk-pc0" style="-webkit-transform: rotate(0.00rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="624px;" /></span></span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cada uma das Idades está "aparentada" com um metal, cujo nome toma e cuja hierarquia se ordena do mais ao menos precioso, do superior ao inferior: Ouro, Prata, Bronze e Ferro. Dentre todas as quatro Eras, cujo valor se afere pelos metais, há uma intercalado entre as duas Ultimas: a Era dos Heróis, que não possui.correspondente metálico algum. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<a name='more'></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>Era de Ouro</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ocorreu durante o reinado de Cronos . Os homens viveram livres de sofrimentos, paz e harmonia predominaram durante esta era. Os humanos não envelheciam, mas morriam.pacificamente como um sono eterno. A primavera era eterna e as pessoas.eram alimentadas com bolotas de um grande carvalho, com frutas silvestres e mel que gotejava das árvores. A principal característica dessa Era, era a de que a terra produzia comida em abundância, de modo que a agricultura era uma atividade supérflua. Esta característica também define quase todas as versões posteriores do mito.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Esta era terminou quando Prometeu deu o segredo do fogo aos homens. Zeus puniu os homens, permitindo que Pandora abrisse sua caixa que originou todo o mal no mundo mortal, essa primeira raça foi transformada em gênios bons, guardiões dos mortais, chamados de Daímones Epictonicos, intermediários entre os deuses e os homens que agiam sobre a terra. Ao fim dessa idade, Astreia , deusa da justiça, abandona a Terra para não ver o sofrimento dos mortais nas próximas idades</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>Era de Prata</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zeus encurtou a primavera, criando as estações e assolando a terra com o frio e calor. Tornou-se necessário a invenção de casas e o desenvolvimento da agricultura, ocorreu também a extinção da juventude eterna. Em algumas versões essa raça viveu uma longa infância de 100 anos, mais crescendo, entregam se a excessos e recusam-se "a oferecer culto aos imortais", após a morte, foram transformados em gênios inferiores, os chamados bem-aventurados, conhecidos como Daímones Hipoctonicos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>Era de Bronze</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zeus cria então uma terceira raça de homens perecíveis, a raça de bronze, bem diferente da raça de prata.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Violentos e fortes, que fazem a guerra com suas armas de bronze, e levam destruição aonde vão, e acabam sucumbindo nas mãos uns dos outros e foram levados para o Hades, "sem deixar nome sobre a Terra".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>Era dos Heróis</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Em seguida surge a raça dos heróis, que são os semi deuses que combateram em Tebas e em Troia , para eles Zeus reservou uma morada na Ilha dos Bem-Aventurados , onde vivem felizes, distantes dos mortais, sem contato com os vivos, alguns se tornaram deuses ao irem para o Olimpo ; os heróis injustos iam para o mundo inferior, junto com os humanos normais.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>Era e Raça de Ferro</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Finalmente vem o duro tempo da raça de ferro, que dura até hoje - tempos de incessantes misérias e angústias, mas quando "ainda alguns bens são misturados aos males". A essa raça aguardam dias terríveis: "o pai não mais se assemelhará ao filho, nem o filho ao pai, o.hóspede não será mais caro a seu hospedeiro, nem o amigo a seu amigo, nem o irmão a seu irmão". Após a morte iam para o Hades e lá permaneciam como sombras, os considerados justos iam para os Campos Elísios - onde ficavam 1000 anos até se apagar o que de terreno havia neles -, depois disto esqueciam.toda a sua existência e segundo alguns reencarnavam e segundo outros realizavam metempsicose (reencarnar em animais) os Injustos iam para o Campo das Lamentações podem eram torturados eternamente ou seguiam para o Tártaro para toda a eternidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CAOS</b></span><br />
<br />
<a href="https://lh5.googleusercontent.com/hpkfCJ4LJ7-hmaZKTsrqmxri6oPJdxglE_K7MV6Nls6dRDkU6UNdBNQlFP8p3pSdPJ-qpdUgkt35F92Vs3uairbaN6_6XXpsuIKOlibu0CzKcBzi_kTMSHbAFnWxGMl9" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="259px;" src="https://lh5.googleusercontent.com/hpkfCJ4LJ7-hmaZKTsrqmxri6oPJdxglE_K7MV6Nls6dRDkU6UNdBNQlFP8p3pSdPJ-qpdUgkt35F92Vs3uairbaN6_6XXpsuIKOlibu0CzKcBzi_kTMSHbAFnWxGMl9" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="345px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Caos (do grego Χάος, transl. khaos) é,a primeira divindade a surgir no universo, portanto o mais velho dos deuses. A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de "caos" sofreu com o passar das épocas. Inicialmente descrito como o ar que preenchia o espaço entre o Éter e a Terra, mais tarde passou a ser visto como a mistura primordial dos elementos.Seu nome deriva do verbo grego χαίνω, que significa "separar, ser amplo", significando o espaço vazio primordial</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade Caos.Todavia, Caos seria para os gregos o contrário de Eros.Tanto Caos como Eros são forças geradoras do universo. Caos parece ser uma força mais primitiva, enquanto Eros uma força mais aprimorada. Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação", já Eros é o princípio que produz a vida por meio da união dos elementos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os filhos de Caos nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares. Nyx (Noite) e Érebus (Escuridão) nasceram a partir de "pedaços" do Caos. E do mesmo modo, os filhos de Nyx nasceram de "pedaços" seus; como afirma Hesíodo: sem a união sexual. Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Se Caos gera através da separação e distinção dos elementos, e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a ideia de confusão e de indistinção elemental pertença a Eros. Eros age de tal modo sobre os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável. Assim, seu irmão Anteros equilibra sua força unificadora através da repulsa do elementos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Caos é, então, uma força antiga e obscura que manifesta a vida por meio da cisão dos elementos. Caos parece ser um deus andrógino, trazendo em si tanto o masculino como o feminino. Esta é uma característica comum a todos os deuses primogênitos de várias mitologias.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>GAIA</b> </span><br />
<br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/_-3EXIOo2Tbp-1puvbJ0-YnL11lLsFwWXUH5QJ9dffP3bv6LNCGAQoX-R9t3idJ123AaUTkZ4VRMDyUJoACgNk9lc7h5eczXyHMCtOPymS7NvNDfDNjP-PJsFSaXlKy5" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/_-3EXIOo2Tbp-1puvbJ0-YnL11lLsFwWXUH5QJ9dffP3bv6LNCGAQoX-R9t3idJ123AaUTkZ4VRMDyUJoACgNk9lc7h5eczXyHMCtOPymS7NvNDfDNjP-PJsFSaXlKy5" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="259px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Gaia, a deusa primordial, geradora de todos os deuses, a deusa-terra, um dos primeiros elementos que surgiu no despontar da criação, junto com o Ar, Mar e Céu.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Gaia, ela é a grande mãe: os deuses celestiais foram descendentes de sua união com Uranos (o Céu), os deuses marinhos de sua união com Pontos (o Mar), os Gigantes de sua união com Tártaros (o submundo) e as criaturas mortais foram crescendo ou nascendo de sua matéria terrena.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo Hesíodo e sua Teogonia, ela é a segunda divindade primordial, nascendo após Caos e foi uma uma das primeiras habitantes do Olimpo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Urano, o senhor do Céu, temia que seus filhos o destronassem, de forma que prendia-os no Tártaro. Revoltada com essa ação mesquinha e cruel do esposo, Gaia decidiu armar um dos filhos, Cronos, com uma foice.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No momento em que Urano fora unir-se à esposa, em um ciclo perene de criação, Cronos atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. O filho lançou às águas marinhas os testículos do pai. Ainda assim, algumas gotas do seu sangue recaíram sobre Gaia, que fertilizada, concebeu as divindades Erínias (as Fúrias).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sem contar essas contribuições na criação dos deuses, a participação de Gaia nas diversas lendas se caracteriza, basicamente, pelas infalíveis profecias ou, então, pela enorme capacidade de gerar filhos, de aspecto divino (Urano, Ponto), humano (Erecteu) ou monstruoso (gigantes, Tífon).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Divindades muito antigas e numerosas, seguramente pré-helênicas, as ninfas eram ligadas à natureza e à terra e eram, portanto, uma extensão de Gaia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Gaia era habitualmente representada em obras de arte, em geral, como uma senhora de aspecto maternal e preocupado, que emergia diretamente do solo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Seu culto era bastante difundido, especialmente nas épocas mais recuadas da cultura grega; acabou, porém, suplantado pelos cultos dos deuses olímpicos. Havia altares para Gaia em Atenas, Esparta, Olímpia, Tegéia, Delfos e muitas outras pólis.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>URANO (céu) </b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuwlhzuWjKrSUwfoQhxOSPOzzMMcJG7JFryZwRzmZgkTeQIBZtJJGPDcH5WaT1Q2FmVeH42b2o1IQUSe_ZrODzd3PGo-vfHlTl5xHkoa_G8yTUvd1dULG8hc5udjyab_xfr5Sl-UWkvQ/s1600/images.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuwlhzuWjKrSUwfoQhxOSPOzzMMcJG7JFryZwRzmZgkTeQIBZtJJGPDcH5WaT1Q2FmVeH42b2o1IQUSe_ZrODzd3PGo-vfHlTl5xHkoa_G8yTUvd1dULG8hc5udjyab_xfr5Sl-UWkvQ/s1600/images.jpg" width="260" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Urano (em grego antigo Οὐρανός, translit.: Ouranos, ‘o que cobre’ ou ‘o que envolve’). A etimologia possivelmente tem origem no vocábulo sânscrito que origina o nome de Varuna, deus védico do Céu e da Noite. Sua forma latinizada é Uranus. Urano era um titã da mitologia grega que personificava o céu. Foi gerado espontaneamente por Gaia (a Terra) e casou-se com sua irmã. Ambos foram ancestrais da maioria dos deuses gregos, mas nenhum culto dirigido diretamente a Urano sobreviveu até a época clássica, e o deus não aparece entre os temas comuns da cerâmica grega antiga. Não obstante, a Terra, o Céu e o Estige podiam unir-se em uma solene invocação na épica homérica.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Urano tem vários filhos (e irmãs), entre os quais os Titãs, os Ciclopes e os Hecatônquiros (seres gigantes de 50 cabeças e 100 braços). Ao odiar seus filhos, mantem todos presos no interior de Gaia, a Terra. Esta então instigou seus filhos a se revoltarem contra o pai. Cronos, o mais jovem, assumiu a liderança da luta contra Urano e, usando uma foice oferecida por Gaia, cortou seu pai em vários pedaços. Do sangue de Urano que caiu sobre a terra, nasceram os Gigantes, as Erínias e as Melíades. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A maioria dos gregos considerava Urano como um deus primordial (protogenos) e não lhe atribuía filiação. Cícero afirma, em De Natura Deorum ("Da Natureza dos Deuses"), que ele descendia dos antigos deuses Éter e Hemera, o Ar e o Dia. Segundo os hinos órficos, Urano era filho da noite, Nix. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Seu equivalente na mitologia romana é Caelus ou Coelus - do qual provém caelum (coelum), a palavra latina para "céu".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Mito de Criação:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo o mito da criação do Olimpo, relatado por Hesíodo na Teogonia, Urano veio todas as noites cobrir a Terra (Gaia), mas ele odiava as crianças geradas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hesíodo refere, como descendentes de Urano, os Titãs, seis filhos e seis filhas, os Cem braços e os gigantes com um só olho, os Ciclopes.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Urano aprisionou os filhos mais novos de Gaia no Tártaro, nas entranhas da Terra, causando grande dor a Gaia. Ela forjou uma foice e pediu aos filhos para castrarem Urano. Apenas Cronos, o mais jovem dos Titãs, concordou. Ele emboscou seu pai, castrou-o e lançou os testículos cortados ao mar.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Do sangue derramado de Urano sobre a Terra nasceram os Gigantes, as três Erínias, as Melíades, e segundo alguns, os Telquines.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A partir dos testículos lançados ao mar nasceu Afrodite. Alguns dizem que a foice ensanguentada foi enterrada na terra e daí nasceu a fabulosa tribo dos Feácios.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Depois de Urano ter sido deposto, Cronos re-aprisionou os Hecatônquiros e os Ciclopes no Tártaro. Urano e Gaia profetizaram que Cronos, por sua vez, estava destinado a ser derrubado por seu próprio filho, e assim o Titã tentou evitar essa fatalidade devorando os seus filhos. Zeus, graças as artimanhas de sua mãe Reia, conseguiu evitar este destino.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Estes antigos mitos de origens distantes não constam em cultos na Hellenos (Kerenyi, p. 20). O papel de Urano é o de um deus derrotado de um tempo anterior ao tempo real.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdztPPAF40L-jmmMKxmjzwjrGASgB3WZzKmgS63Pp7pHTmpATbJVaFp7STr02KFYf0kW5DxFLNCJ85lvXDMbmLwfuowH6b7u2-whG8PUaGNYTtkw4u9wBHKpgLmwAB1DgFTo91I3Ng3g/s1600/The_Mutiliation_of_Uranus_by_Saturn.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdztPPAF40L-jmmMKxmjzwjrGASgB3WZzKmgS63Pp7pHTmpATbJVaFp7STr02KFYf0kW5DxFLNCJ85lvXDMbmLwfuowH6b7u2-whG8PUaGNYTtkw4u9wBHKpgLmwAB1DgFTo91I3Ng3g/s1600/The_Mutiliation_of_Uranus_by_Saturn.jpg" width="320" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>A castração de Urano: afresco por Giorgio Vasari e Cristofano Gherardi, c. 1560 (Sala di Cosimo I, Palazzo Vecchio).</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Antes da sua castração, o céu não veio mais para cobrir a Terra à noite, cigindo-se ao seu lugar, e "a geração original chegou ao fim". Urano foi raramente considerado como antropomórfico, à parte a genitália do mito da castração. Ele era simplesmente o céu, o qual foi concebido pelos antigos como uma grande cúpula ou teto de bronze, sustentada (ou mantida a girar num eixo) pelo Titã Atlas. Em expressões arcaicas, nos poemas homéricos, Ouranos às vezes é uma alternativa a Olimpo, como a casa dos deuses. Uma ocorrência óbvia seria o momento, no final da Ilíada I, quando Tétis sobe do mar para pleitear com Zeus: "e logo pela manhã, ela elevou-se para saudar Ouranos-e-Olimpo e ela encontrou o filho de Cronos…"</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CRONOS </b></span><br />
<br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/uhTjkklQNs9_o2IPQs1Fzg4A4Iuv_0qft8Me_SADH5eO2_lmHRXimoy7EX_mfsnQFpaXmzm7qKRPhc68GfhzRCkxtEBL2AomGLzLQj5vy7oW7hJjcFCIYm3IfwyLNboA" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/uhTjkklQNs9_o2IPQs1Fzg4A4Iuv_0qft8Me_SADH5eO2_lmHRXimoy7EX_mfsnQFpaXmzm7qKRPhc68GfhzRCkxtEBL2AomGLzLQj5vy7oW7hJjcFCIYm3IfwyLNboA" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="296px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cronos ou Cronus (em grego: Κρόνος, deus do tempo, Χρόνος ), é a divindade suprema da segunda geração de deuses da Mitologia Grega e titã, correspondente ao deus romano Saturno.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia, a Terra, é o mais jovem dos Titãs. A pedido de sua mãe se tornou senhor do céu castrando o pai com um golpe de foice.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que, segundo Hesíodo, constituía a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua "Idade de Ouro".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cronos casou com a sua irmã Reia, que lhe deu seis filhos (os Crónidas): três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três rapazes, Hades, Posidão e Zeus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Reia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse feito o apoio de Métis - a Prudência - filha do Titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Então Zeus tornou senhor do céu e divindade suprema da terceira geração de deuses da Mitologia Grega ao banir os tios Titãs para o Tártaro e afastou o pai do trono, e segundo as palavras de Homero prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os Titãs, que tinham pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olimpo. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>REIA</b></span><br />
<br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/CstN3eGib3gJeSlQOFcfI9nkoTyf3ofpHde_1gKmAKgyM6OH-La2RGkXIIh6vFu8EoEiehQUKyIDbRrKzTK9wkUN_t9mM6PEdx7gan3K3nmBJA5lRZvDLQaoKuV-dVlx" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="331px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/CstN3eGib3gJeSlQOFcfI9nkoTyf3ofpHde_1gKmAKgyM6OH-La2RGkXIIh6vFu8EoEiehQUKyIDbRrKzTK9wkUN_t9mM6PEdx7gan3K3nmBJA5lRZvDLQaoKuV-dVlx" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="272px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Reia, na mitologia grega, era uma titã, filha de Urano e de Gaia. Na mitologia romana é identificada com Cibele, uma das manifestações da Deusa mãe, Magna Mater.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Irmã e esposa de Cronos, gerou Deméter, Hades, Hera, Hestia, Posídon e Zeus, segundo a</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Teogonia de Hesíodo. Por ser mãe de todos deuses do Olimpo, é conhecida como Mãe dos Deuses. É uma deusa relacionada com a fertilidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> Devido a um oráculo de Urano, que profetizara que Cronos seria destronado por um dos filhos, este passou a engolir todos os filhos assim que nasciam. Réia decidiu que isto não ocorreria com o sexto filho. Assim, quando Zeus nasceu, Reia escondeu-o numa caverna no Monte Ida em Creta ao cuidado dos assistentes curetes posteriormente sacerdotes e, no lugar do filho, deu a Cronos uma pedra enrolada em panos. Cronos engoliu-a, pensando ser o filho. Há diversas versões sobre quem criou Zeus. Algumas relatam que ele foi criado por Gaia; outras, por uma ninfa (Adamantéia ou Cinosura); segundo uma outra versão, foi nutrido por uma cabra (Amaltéia). Ao atingir a idade adulta, Zeus destronou o pai, forçou-o a vomitar os irmãos e assumiu o Olimpo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> Seguindo a ascensão do filho Zeus ao status de rei dos deuses, ela contestou uma parte do mundo e acabou refugiando-se nas montanhas, onde cercou-se de criaturas selvagens. Geralmente, é associada a leões ou a uma biga puxada por leões.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> Na Ásia Menor, era conhecida como uma deusa terrestre, sendo venerada com ritos orgíacos. O nome significa "fluxo", aparentemente em referência à menstruação feminina, e "reconforto", talvez em referência aos partos fáceis.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ATLAS</b></span><br />
<br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/sCgJCeXkh-g26lEfPCTibVKFz3YnzQ1SGZs18AjMeMznuIMC4QoySMusbpeyKvF8BK4w6im5nPqZIwUwuwiKxlgdBp-j-h_WZ_hjeT3ZbwwolDp0Z2IxFK2Iz_9DL388" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="324px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/sCgJCeXkh-g26lEfPCTibVKFz3YnzQ1SGZs18AjMeMznuIMC4QoySMusbpeyKvF8BK4w6im5nPqZIwUwuwiKxlgdBp-j-h_WZ_hjeT3ZbwwolDp0Z2IxFK2Iz_9DL388" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="277px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atlas (em grego, Άτλας), também chamado Atlante, é um dos titãs gregos, condenado por Zeus a sustentar a abóbada celeste eternamente. Atlas foi o primeiro rei da mítica Atlântida. Era casado com Pleione e com quem teve sete filhas, as chamadas de Plêiades e Também teve filhas ninfas, as Hespérides.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atlas é filho de Jápeto com Climene. Pertence à geração divina dos seres desproporcionados, violentos, monstruosos - encarnação das forças selvagens da natureza nascente, dos cataclismas iniciais, com que a terra se arrumava para poder receber, num regaço mais acalmado, a vida e a sua cúpula consciente: os humanos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atlas, com outros titãs, forças do caos e da desordem, pretenderam alcançar o poder supremo, pelo que atacaram o Olimpo e combateram ferozmente Zeus e aliados: as energias do espírito, da ordem, do Cosmos. (Ou, noutra versão, aliou-se aos demais titãs para resistir à revolta liderada por Zeus)."</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zeus, triunfante, castigou seus inimigos - escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização harmonizadora - lançando-os no Tártaro, a região mais profunda do Mundo Inferior, para que de lá nunca fugissem. Reservou para Atlas, porém, uma pena especial: pô-lo a sustentar o firmamento nos ombros por toda a eternidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atlas, assim punido, passou a morar no país das Hespérides (as três ninfas do Poente: Eagle, Erítia, Hesperatetusa).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A representação clássica de Atlas mostra que ele está sustentando um globo nos ombros que, normalmente é interpretado como sendo a Terra. Esse globo é, na verdade, a esfera celestial ou o firmamento.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O castigo eterno</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Geralmente, Atlas é retratado sustentando um globo sobre os ombros. Esse fardo foi temporariamente aliviado por Héracles (Hércules) durante um de seus 12 trabalhos, mas Atlas foi enganado e voltou a carregar os céus sobre os ombros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Consistiu este episódio no seguinte: tinha Hércules de apanhar algumas maçãs de ouro que nasciam no jardim das Hespérides (11º trabalho). Alertado por outro titã (Prometeu) de que apenas Atlas poderia fazê-lo impunemente, propôs a este que o fizesse, enquanto sustentava a abóboda celeste. Aliviado do grande peso, Atlas retorna, dizendo que ele mesmo faria a entrega das maçãs a Euristeu.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Percebendo o engodo, Hércules finge aquiescer e, pretextando colocar antes um anteparo sobre seus ombros, pede ao titã que sustente os céus por um momento - ao fazer isto, o herói parte, levando as maçãs, deixando a Atlas o seu eterno suplício.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo uma das versões existentes, Atlas foi posteriormente libertado de seu fardo e tornou-se guardião dos Pilares de Hércules, sobre os quais os céus foram colocados, e que também eram a passagem para o lar oceânico de Atlântida (o Estreito de Gibraltar). Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Outra versão conta que Perseu o petrificou mostrando lhe a cabeça que havia arrancado da Medusa, transformando o titã Atlas no que hoje é o Monte Atlas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>HIPERIÃO (HIPÉRION)</b></span><br />
<br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/ZydMlfaISn3vYwqNGbI7_A5udoeaoEe_-H8pC2WsItBW5TEioNTz-nPtF_IF9bwI8Kg2F-D8Vt7MlDqMiE7fZsaRZ59AKXJ9fDbnv8CIInAjwsWuXD6mlAXkkMuPXS0R" style="clear: left; display: inline; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/ZydMlfaISn3vYwqNGbI7_A5udoeaoEe_-H8pC2WsItBW5TEioNTz-nPtF_IF9bwI8Kg2F-D8Vt7MlDqMiE7fZsaRZ59AKXJ9fDbnv8CIInAjwsWuXD6mlAXkkMuPXS0R" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="183px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hiperião ou Hipérion (Ὑπερίων), na Mitologia Grega, era o titã que personificava o Sol na sua forma primitiva. Ele possuía o poder do sol e era considerado o pilar do leste. Ele ao se unir com a titânide Téia gerou Selene (a personificação da Lua), Hélios (a personificação do Sol) e Eos (a personificação da Aurora). Ele ajudou seus irmãos a castrarem seu pai, Urano. Ele ficou no leste, com três de seus irmãos em outras direções. Eles seguraram seu pai no lugar, para que Crono pudesse castrá-lo com uma foice feita por sua mãe Gaia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">ETIMOLOGIA:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Trata-se de um composto de ὑπέρ, "em cima, sobre", e do particípio do verbo εἶμι, "andar", e significa "aquele que vai</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">acima, no alto", cf. Etym. Magn. s. v.; não parece aceitável a interpretação de Carnoy (DEMGR) "aquele que guarda</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">no alto".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ZÉFIRO</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cc-4652-30bc-9becf6960267"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/Ek9albXK0Ab4qp6MgMWQ99AyU2J_xlGFUdy8FzAGQhiavJLGC5RY0HE1nKwgwEELxZ-golLzjQawh4G20GG9YfxGC58-9RXnKAW9-2pshs8DGi8U33U7RtXrBPiRb1cp" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/Ek9albXK0Ab4qp6MgMWQ99AyU2J_xlGFUdy8FzAGQhiavJLGC5RY0HE1nKwgwEELxZ-golLzjQawh4G20GG9YfxGC58-9RXnKAW9-2pshs8DGi8U33U7RtXrBPiRb1cp" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="296px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho de Eos (a aurora), Zéfiro pertencia à raça do Titãs, que representavam as forças da natureza. Era o deus do vento oeste, que refresca e dá bem-estar.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zéfiro, o vento Oeste, era irmão de Bóreas e habitava na Trácia. A lenda descreve-o como um vento primitivamente violento, que destruía tudo com o seu sopro indomável: arrasava plantações, provocava naufrágios, causava grandes danos aos homens mas uma grande paixão o fez mudar.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A súbita paixão de Zéfiro por Clóris - chamada de Flora pelos romanos - transformou o caráter mitológico do vento dando-lhe uma versão benéfica. Clóris era a rainha da primavera e era quem espalhava a beleza das flores ao mundo, dando-lhes as cores e o perfume. O contraste com Zéfiro, o vento que destruía a beleza das flores, fez com que Clóris o rejeitasse.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Mas o amor de Zéfiro era sincero, pleno e construtivo. Para conquistar Clóris, ele transformou a sua personalidade tempestuosa e destrutiva, tornando-se um vento suave que soprava lentamente para não danificar a beleza criada por sua amada. Representado na forma de um jovem com asas que anunciava a primavera e o renascer das plantas, Zéfiro e Clóris tiveram um filho, Carpo - o fruto.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>PROMETEU</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cc-7a60-903c-2d2e9208a508"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/TG6QtPCfwu6kdMF69ODh5kdKFD2o9IEIy8TYWds48DFT_HrjWCPKMX06EBapoTl1E3NR5WqMf7woOMhwuw_PpsW6CvGhyzsjQxzuNDg1ca2troCGoLQTyNRW0DjJD8u8" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="357px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/TG6QtPCfwu6kdMF69ODh5kdKFD2o9IEIy8TYWds48DFT_HrjWCPKMX06EBapoTl1E3NR5WqMf7woOMhwuw_PpsW6CvGhyzsjQxzuNDg1ca2troCGoLQTyNRW0DjJD8u8" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="251px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Há várias versões sobre o mito de Prometeu, herói da mitologia grega. Seu nome, no idioma grego, significa ‘premeditação’. E é realmente o que este titã, um dos deuses que enfrentam o Olimpo e suas divindades, mais pratica em sua trajetória, a arte de tramar antecipadamente seus planos ardilosos, com a intenção de enganar os deuses olímpicos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Prometeu com o Fogo Divino. Pintura de Heinrich Fueger (1817)</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ele era filho de Jápeto e de Ásia, irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio, e se tornou o progenitor de Deucalião. Uma outra vertente menos significativa aponta como pais de Prometeu a deusa Hera e o gigante Eurimedon. Este deus foi o co-criador, ao lado de Epimeteu, da raça humana, e a ela também se atribui o furto do fogo divino, com o qual presenteou a Humanidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>TÊMIS (justiça)</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cd-023f-161f-b5c7071791fb"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/5vKwtdalJgrB0aFIsKWcNR2mYrgQ7KOY5tEb6dmbrNd-P6nAG0F9rL2DJgqJ7kYApsy9DMvTjxwJW_h70gS1rf3tEBpU5PGQJuxFuy9gEI9sHNxWDeD87HcH2XDYrx0x" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/5vKwtdalJgrB0aFIsKWcNR2mYrgQ7KOY5tEb6dmbrNd-P6nAG0F9rL2DJgqJ7kYApsy9DMvTjxwJW_h70gS1rf3tEBpU5PGQJuxFuy9gEI9sHNxWDeD87HcH2XDYrx0x" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="271px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Dice cuja equivalente romana é a Deusa Justitia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia; Seu nome significa "aquela que é posta, colocada"</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Mitologia</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filha dos Titãs Urano e de Gaia, era, portanto, uma Titânide. Gaia havia sido gerada do Caos, e Urano foi gerado de Gaia. Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Teia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando ainda criança, foi entregue por Gaia, aos cuidados de Nyx, que acabara de gerar Nêmesis. O objetivo de Gaia, era proteger Têmis do enlouquecimento de Urano. Porém Nyx estava cansada, pois gerara incessantemente seus filhos. Então Nyx entrega sua filha Nêmesis, e a sobrinha Têmis aos cuidados de suas mais velhas filhas, as Deusas Moiras (Cloto, Laquésis e Atropo). As Moiras criam as duas Deusas infantes, e lhes ensinam tudo sobre a ordem cósmica e natural das coisas; e a importância de zelar pelo equilíbrio. As Moiras são as Deusas do destino, tanto dos homens, quanto dos Deuses e suas decisões não podem ser transgredidas por ninguém. Desta criação, vimos a origem das semelhanças das duas lindas e poderosas Deusas criadas como irmãs: Têmis, a Deusa da justiça, e Nêmesis, a Deusa da retribuição.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Há uma versão errada, segundo a qual as Moiras eram filhas de Têmis. O que pode ter gerado tal equívoco possivelmente foi confundi-las com as Horas (ciclos presentes na natureza, estações, clima, vegetação, etc), que também agem nas energias cíclicas da natureza, assim como as Moiras (ciclos vitais da vida, nascer, crescer,etc). Têmis, na mitologia grega, é a deusa dos juramentos, mãe de Dice, deusa da justiça, a protetora dos oprimidos. A primeira esposa de Zeus foi Métis que, depois de colocá-la em seu ventre, Zeus casou-se com Têmis. Zeus era filho de Cronos e Reia,irmãos de Têmis.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sentava-se ao lado de seu trono, pois era sua conselheira. Considerada para a mitologia a personificação da Ordem e do Direito divinos, ratificados pelo costume e pela lei.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zeus e Têmis foram os pais das Horas, de Eunômia, Dice, Irene; numa versão considerada errônea, são a eles atribuídas também as três Moiras, Cloto, Láquesis e Átropos (consideradas normalmente como anteriores à Têmis.)</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>JÁPETO o Perfurador</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2I9Ai38KrDLcv7E_418gFh58Hj6GwSC8JR2a2AhtDOxLypMa04MT4RlfMmG_GuCHypm46_qMjyfurxCJTV3ZkkerkYfThQDHoeoDcgIovctFoJxBXXpXsZ7IK5vXO3Zj0gDiiMRiKig/s1600/images+(45).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2I9Ai38KrDLcv7E_418gFh58Hj6GwSC8JR2a2AhtDOxLypMa04MT4RlfMmG_GuCHypm46_qMjyfurxCJTV3ZkkerkYfThQDHoeoDcgIovctFoJxBXXpXsZ7IK5vXO3Zj0gDiiMRiKig/s1600/images+(45).jpg" width="264" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho de Urano e Gaia seu nome deriva do grego “ferir”, “furar”, “estocar”</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo Teogonia se uniu a Climente, filha de Oceano; e teve quatro filhos: Atlas (“suportar”) Prometeu (“pensamento providente”), Epimeteu (“pensamento tardio”) e Menécio (“poder condenado”). Estéfeno de Bizâncio atribuía-lhe a filha Anquiale, deusa do calor e do fogo que lhe deu um filho que teve com Tornax filho que se tornou o deus-rio Búfago (morto por Ártemis quando tentou violenta-la), na conspiração contra cronos Jápeto era o pilar do Oeste que depois foi ocupada por seu filho Atlas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Jápeto “o perfurador” pode também ter sido visto como o deus-titã do tempo da vida humana e da mortalidade, principalmente da morte violenta e também é associado a habilidade arsenal. O oeste e o acaso eram associados a morte e o mundo dos mortos e seus filhos Prometeu e Epimeteu tiveram o papel de demiurgos, deuses artesões criadores da humanidade e dos mortais.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nos oráculos Sibilinos, Jápeto é considerado junto com Cronos e Crio os três filhos de Gaia e Urano cada um recebendo um terço da terra.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na ilíada de Homero é mencionado como prisioneiro do Tártaro ao lado de Cronos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Interpretes já assemelharam Jápeto como Jafé filho de Noé e também como o deus egípcio Amon.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Descendentes:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atlas: condenado por Zeus a eternamente sustentar a terra após ter apoiado os titãs quando o mesmo se rebelou</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Prometeu: um dos titãs que ficou ao lado de Zeus, criador dos homens e doador do fogo à humanidade foi condenado a 30 mil anos acorrentado com uma águia a lhe comer o fígado todos os dias mais foi libertado por Hércules que o trocou por Quíron o centauro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Epimeteu: Recebeu Pandora como esposa, que abriu a caixa e espalhou os males no mundo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Manoécio: morto por Zeus que atirou-lhe um raio na Titanomaquia e o baniu ao Tártaro</span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>OCEANO</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY9W-4BPJRYxjNU9cmLwSu6yL2z9z8HrPxsi8AsugcQnk288nijF1U7AwoXX6DANh-L-u-bHg8i8ZR2x0syo-KO-y8Wz7JGuQNPFAaXL42-aVJHwR6Qw0K26gSCQzO6ZDINg6I3zwDkA/s1600/aceanos.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY9W-4BPJRYxjNU9cmLwSu6yL2z9z8HrPxsi8AsugcQnk288nijF1U7AwoXX6DANh-L-u-bHg8i8ZR2x0syo-KO-y8Wz7JGuQNPFAaXL42-aVJHwR6Qw0K26gSCQzO6ZDINg6I3zwDkA/s1600/aceanos.png" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Titã dos mares ele é filho de Urano e Gaia tem o corpo formado por o torso de uma homem com garras de caranguejo, chifres na cabeça, uma grande barba terminando com uma cauda de serpente.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Considerado o representante original de toda massa de água salgada da mitologia grega, incluindo o mediterrâneo e o oceano atlântico, as duas maiores massa aquáticas conhecidas pelos gregos, com a evolução do conhecimento geográfico.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Oceano passou a representar apenas a águas desconhecidas enquanto Poseidon reinava no Mediterrâneo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Da união com sua irmã Tétis foram originadas a ninfas as Oceânides, as Nereidas, os rios e todos os seres marinhos que tomavam parte ativa nas aventuras dos deuses assim como alguns mosntros. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na guerra entre deuses e titãs, Oceano, Prometeu e Têmis não apoiaram nenhum dos lados ficando longe da batalha. Ele também se recusou a aliar-se a Cronos na revolta contra seu pai Urano, mas Oceanu ajuda Zeus quando este resolve salvar seus irmão que foram engolidos por seu pai, é sua filha Métis (que conhecia todas as ervas da terra que confecciona a poção capaz de fazer Cronos regurgitar os filhos e proporcionar a Zeus salva-los). Para assim começarem a Titanomaquia (guerra entre os deuses e os titãs). Oceano, tal como Prometeu e Têmis, não se juntou aos seus outros irmãos titãs nesta guerra e também recusou se aliar com Cronos (Saturno) para combater seu pai Urano. Por isto era considerado cortês e profundamente sábio, pois sendo o senhor do "Rio Universal", não necessitava subir ao Olimpo para conhecer os desígnios de Júpiter.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Vendo o futuro nefasto dos outros Titãs, aconselhou sua filha Estige a ficar a servir Júpiter, deste modo ela foi honrada. Suas inúmeras filhas são personificações da sabedoria e das leis que dominam o cosmos: Métis, o conhecimento; Tiké, a fortuna; e Plutó, a riqueza. As Néfeles, outras filhas suas, eram ninfas deusas das nuvens. Por isto os gregos apelidaram as nuvens de "Jardins de Oceano", pois consideravam que nasciam no horizonte ilimitado, a morada do deus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CRIO</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95lJubxQbdLwsYDFqteSabmt159TZ0lsSVY5Xe1EXgy1IM2hJfA4XnnXpCDP8crZ_rFjHkIG24Ayghji2GfkMUdQ74YYhrdOClYad2Jh_0Vl6ENHwZKTcNLcrXIHua3U0uC4Ty-hbAA/s1600/images.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj95lJubxQbdLwsYDFqteSabmt159TZ0lsSVY5Xe1EXgy1IM2hJfA4XnnXpCDP8crZ_rFjHkIG24Ayghji2GfkMUdQ74YYhrdOClYad2Jh_0Vl6ENHwZKTcNLcrXIHua3U0uC4Ty-hbAA/s1600/images.jpg" width="320" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Crio é filho de Urano e Gaia, também chamado de Megamedes "grande senhor em grego” Está relacionado ao sul e a constelação de Áries.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Representa o inverno, o frio, os seres marítimos e seu poder destrutivo envolve criaturas até hoje desconhecidas do mar abissal.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ninguém conhece a real forma deste titã.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Teve como esposa sua meia-irmã Euribia, filha de Ponto e Gaia e deusa de forças e processos naturais e relacionada a navegação, teve com ela três filhos: Astreu, deus das estrelas e da astrologia e pai dos Ventos; Perses, deus da destruição e pai de Hécate; e Palas deus-titã da guerra. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Crio é um dos titãs do período clássico da mitologia grega ele também participou com seus irmãos da conspiração para a castração de seu pai Urano ele era o Pilar do sul.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>THÉTIS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cd-2bcf-57a1-9a325c6360dd"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/SFlOZXOgBshBOg0e9mGkZlDHqiSzsy1IswCxrBhveRkEeHifaczUqScZJQ7Q22mPi1F9btPkqRwIqNioF5oM-f49g1Hcf7HfHZpbpMePTOMi6d0ktgIvPwVlmZVYy6pR" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="https://lh4.googleusercontent.com/SFlOZXOgBshBOg0e9mGkZlDHqiSzsy1IswCxrBhveRkEeHifaczUqScZJQ7Q22mPi1F9btPkqRwIqNioF5oM-f49g1Hcf7HfHZpbpMePTOMi6d0ktgIvPwVlmZVYy6pR" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="400" /></a><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A titã do mar, a mais jovem das Titânidas, filha de Urano, o Céu, e de Gaia, a Terra. Seu nome em grego significa ama, nutriz, por ser a deusa da água, matéria-prima que, segundo uma crença antiga, entrava na formação de todos os corpos. Segundo lendas, com auxílio do gigante Egeon, libertou Zeus, depois deste ter sido amarrado pelos outros deuses. Personificação da fecundidade do mar, casou-se com o seu irmão Oceano e foi mãe de três mil rios e de três mil ninfas, as chamadas Oceânidas. Dão-lhe ainda como filhos, não somente os rios e as fontes, mas também Proteu, Etra, mãe de Atlas, Persa, mãe de Circeu, etc. Foi avó da nereida Tetis, a filha de Nereu e mãe de Aquiles, e com quem não deve ser confundida. Costuma ser representada em um carro em forma de uma divina concha de uma brancura de marfim nacarado. Quando percorre o seu império, esse carro, é puxado por cavalos-marinhos brancos flutuando sobre a superfície das águas e é acompanhada pelos Tritões que tocam trombeta com as suas conchas recurvas, e pelas Oceânidas coroadas de flores. Sua cabeleira esvoaça pelas espáduas, ao capricho dos ventos e, ao seu redor dela, delfins saltitam no mar. Na astronomia Tétis é o nono dos satélites conhecidos de Saturno.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>EURÍBIA</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3Q4_1aajm8WhRaJpVIumHxRzRgzItWrBRut3pIsUv5bFfwHRo7Cotpo59VO8PePEX9HeZ_3jywj3A3sfDRemzhzyildIaWFCY1_aulyQA4ucduUsZnhZNMX_IPXUXO2MG4V11bMCcg/s1600/images+(4).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic3Q4_1aajm8WhRaJpVIumHxRzRgzItWrBRut3pIsUv5bFfwHRo7Cotpo59VO8PePEX9HeZ_3jywj3A3sfDRemzhzyildIaWFCY1_aulyQA4ucduUsZnhZNMX_IPXUXO2MG4V11bMCcg/s1600/images+(4).jpg" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Euríbia, também chamada de "Força ampla" era uma titãnide, filha de Ponto e Gaia, ela era a consorte do titã Crio, considerada uma divindade marinha primordial, e também uma divindade menor ficando sob o domínio do deus Poseidon depois da titanomaquia. Ela é mãe de Astreu (Éolo), Peres e Palas. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hesíodo a menciona na Teogonia como "a de coração de pedra"</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Parece ter presidido as forças externas que influenciam o homem, incluindo as constelações, as estações e o poder dos ventos, todos os seus netos tem poder sobre o mar, incluem os Anemoi(ventos), as Astras (estrelas), Hécate(feitiçaria),Selene (lua), Nike (vitória), Bia (força), Cratos (poder), Zeles (rivalidade),</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CÉOS</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<br />
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9j_oPYLKBPsuiuNJyYx7ltQ2Iksg7QL8bMmAp8youUEXBDccviNBxmRo-tfYpy50YXLQ0L-D-qZ1XxDUhOcrUTiOqycOgs5Yf0vp0JjNgCiknWM8jaU9PQNmuPwur8kmm-o7hAvlYQQ/s1600/untitled.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9j_oPYLKBPsuiuNJyYx7ltQ2Iksg7QL8bMmAp8youUEXBDccviNBxmRo-tfYpy50YXLQ0L-D-qZ1XxDUhOcrUTiOqycOgs5Yf0vp0JjNgCiknWM8jaU9PQNmuPwur8kmm-o7hAvlYQQ/s1600/untitled.png" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Um dos filhos de Gaia e Urano, Céos foi o titã da inteligência e ligado a profecia, sendo casado com a a titânide Febe. Céos e Febe tiveram filhos entre eles, Astéria deusa estelar e Leto a deusa do anoitecer. Céos é um dos 12 titãs do período clássico da mitologia grega. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando os titãs, a pedido de Gaia, decidiram depor Urano Céos e três dos seus irmãos armaram uma emboscada colocando-se nos quatro pontos cardeais para agarrar o pai enquanto Cronos o castrava, Céos se pôs no Norte, Hipérion no Leste, Jápeto no Oeste e Crio no sul.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ceos está associado ao eixo celestial em torno no qual as constelações parecem girar, este titã também esta ligado aos oráculos e também a constelação de Dragão a “dragão celestial”</span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>NIX</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cd-6141-725e-8353e5e75610"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/FYG0tcU9JleR66fTpzqoY9vP1jnj5xqkZ3ZcLxByKgyr1CO39EC-ZdHyTmjU8QRCYQcrinFsBY7LUBfKnbawYJ5ZcTrgGbVAJZp0FrxNgDVq9JNZCEMfKPlh1nAo9Fqn" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/FYG0tcU9JleR66fTpzqoY9vP1jnj5xqkZ3ZcLxByKgyr1CO39EC-ZdHyTmjU8QRCYQcrinFsBY7LUBfKnbawYJ5ZcTrgGbVAJZp0FrxNgDVq9JNZCEMfKPlh1nAo9Fqn" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="329px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nix é a personificação da noite. A Noite desempenhou um papel importante no mito como um dos primeiros seres a vir à existência. Noite é filha do Caos, sendo a quinta criatura, depois de seus irmãos Gaia, a mãe Terra, Tártaro, trevas abismais, Eros, o amor da criação e Érebo, a escuridão, a emergir do vazio.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dessas forças primordiais sobreveio o resto das divindades gregas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nix é a patrona das feiticeiras e bruxas, é a deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite. Nix é cultuada por bruxas e feiticeiras, que acreditavam que ela da fertilidade a terra para brotar ervas encantadas, e também se acreditava que Nix tem total controle sobre vida e morte, tanto de homens como de Deuses, demonstrando como os outros Deuses respeitavam-na e temem esta poderosíssima deidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nix, assim como Hades, possuem um capuz que a torna invisível a todos, assistindo assim ao universo sem ser notada. Foi Nix que colocou Hélio entre seus filhos (Hemera, Éter e Hespérides), quando os outros Titãs tentaram assassinar Hélio. Zeus tem um enorme respeito e temível pavor da Deusa da Noite, Nix. Os filhos de Nix são a Hierarquia em poder para os Deuses, sua maioria são divindades que habita o mundo subterrâneo e representam forças indomáveis e que nenhum outro Deus poderia conter.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nix aparece ora como uma deusa benéfica que simboliza a beleza da noite (semelhante a Leto) e ora como cruel deidade Tartárea, que profere maldições e castiga com terror noturno (Hécate e Astéria). Nix é também uma Deusa da Morte, a primeira rainha do mundo das Trevas. Nix também tem dons proféticos, e foi ela quem criou a arma que Gaia entregou a Cronos</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"> para destronar Urano. Nix conhece o segredo da imortalidade dos Deuses podendo tirá-la e transformar um Deus em mortal, como ela fez com Cronos, após este ser destronado por Zeus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Algumas vezes, a exemplo de Hades, cujo nome evitava-se de pronunciar, dão a Nix nomes gregos de Eufrone e Eulalia, isto é,"Mãe do bom conselho". Há quem marque o seu império ao norte do Ponto Euxino, no país dos Cimérios; mas a situação geralmente aceita é na parte da Espanha, a Esméria, na região do poente, perto das colunas de Hércules, limites do mundo conhecido dos antigos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nix desposou Érebo, seu irmão, de quem teve o Éter (luz celestial) e Hemera (Dia). Mas sozinha, sem se unir a nenhuma outra divindade, procriara o inevitável e inflexível Moros (o Destino), as Queres (morte em batalha), os gêmeos Tânato (Morte) eHipnos (o Sono), Oniro (a legião dos Sonhos) Momos (escárnio), Oizus (miséria), as Hespérides, guardadoras dos pomos de ouro, as desapiedadas Moiras (Deusas do destino), Nêmesis (Deusa da retribuição), Apáte (engano,fraude), Filotes (amizade) ,Geras (velhice) Éris (Discórdia), Limos (a fome), Ftono (inveja), Ênio (Belona, deusa da carnificina), Lissa (a loucura) e Caronte, o barqueiro do mundo dos mortos. Em resumo, tudo quanto havia de doloroso na vida passava por ser obra de Nix.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>HEMERA</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cd-8921-a633-5ed32ea14a5f"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/m4Ouz0T-2PdGAQJcUyeWghwthD-QEasxq7sybIMTk9OSfxJVBzjfaoZ7O1EJ5RV-QuopmJ5Kv_kqbZEt7DJn3Qp18t5G3xPEvcK7Cj4DtDQgDv6R9zoubudLhwDugqB0" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/m4Ouz0T-2PdGAQJcUyeWghwthD-QEasxq7sybIMTk9OSfxJVBzjfaoZ7O1EJ5RV-QuopmJ5Kv_kqbZEt7DJn3Qp18t5G3xPEvcK7Cj4DtDQgDv6R9zoubudLhwDugqB0" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="427px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hemera (em grego: Ἡμέρα ) , é a personifição da luz do dia e o ciclo da manhã. Era também a guardiã das fronteiras entre o mundo das sombras e o mundo onde chegava a luz. Nasceu junto de Éter (que representa Ar Elevado, puro e brilhante, respirado pelos deuses, também chamado de Céu Superior) e das Hespérides (primitivas deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da Natureza). Ela faz parte dos deuses Protogenoi – ou primordiais – da Mitologia Grega. Foram estes deuses os componentes básicos do universo que foram criados.É filha de Nix (personificação da noite) com Érebo (personoficação da escuridão) todavia também há versões em que ela é filha de Cronos com Nix ou mesmo apenas filha de Caos. Ela é a contraparte feminina de seu irmão e consorte Éter com quem teve filhos. A lista de Higino atribui-lhe como filhos Gaia, Urano e Talassa, enquanto Hesíodo lista apenas Talassa como sua filha. Ainda com Éter gerou seres não antropomorfizados. Momentos antes de Hemera conceber Urano e Gaia, ouviam-se grandes estrondos por todo Universo, como se o céu estivesse sendo influenciado pela deusa (é citado que isso se deve ao fato de Hemera ter uma forte ligação com Éter). Mais tarde, passou a compor o séquito de Hélios ao lado das Hespérides. Era também guardiã das fronteiras, entre o mundo onde chegava a luz e o mundo das sombras.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>HECATONQUIROS</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoVaXmxKWeSJjFMFkqUNLQBvNvN-t2josgG6y2Q0nONKtMwfziD0e1FesMudLWMoHkQdlk1ufRBEf80XasJD8INVIK1rh2W4yuRdLfT_iVT0D7FqdldcveSTdIqq6Cork0nhtOYymvig/s1600/mitologia-5641774285160.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoVaXmxKWeSJjFMFkqUNLQBvNvN-t2josgG6y2Q0nONKtMwfziD0e1FesMudLWMoHkQdlk1ufRBEf80XasJD8INVIK1rh2W4yuRdLfT_iVT0D7FqdldcveSTdIqq6Cork0nhtOYymvig/s320/mitologia-5641774285160.jpg" width="290" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os hecatônquiros (100 mãos), também conhecidos por Centimanos (do latim Centimani), eram três gigantes da mitologia grega, irmãos dos 12 Titãs e dos 3 Ciclopes, filhos de Urano e Gaia: Briareu ("forte"), Coto ("filho de Cotito") e Giges ("o membrudo"). Possuíam cem mãos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Urano, que os hostilizava, acabou mandando-os para as entranhas de Gaia. O seu filho Cronos que cumprira a profecia do oráculo de Delfos em que um de seus filhos iria mata-lo, ajudou-os a escapar e a montar a rebelião que culminaria com a castração de Urano. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Depois da queda de Urano, Cronos sobe ao poder e os aprisiona no Tártaro. São libertados por Zeus, que os ajuda a montar uma emboscada. Como possuiam cem braços, eram hábeis venceram os Titãs junto com os deuses olímpianos e no comando Zeus, essa foi a famosa titanomaquia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Depois de derrotar os Titãs, os hecatônquiros se estabeleceram em palácios no rio Oceanus, ficaram como guardiões das portas do Tártaro, onde Zeus havia aprisionado os Titãs.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CARONTE</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-49cd-abd0-bd7b-ce32c833c637"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/qQMU1mdrf0x5KFdS3atduI4X50a0tY4se-gx2IsMJonROIDx7Aut3iAcsZmsvt-JPtlrGoEpgT8tZEENm50BDPkxHtQ4i6KZ48QQ_xcD_ObgFFDGKTa6dOoAf7w7Qstq" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/qQMU1mdrf0x5KFdS3atduI4X50a0tY4se-gx2IsMJonROIDx7Aut3iAcsZmsvt-JPtlrGoEpgT8tZEENm50BDPkxHtQ4i6KZ48QQ_xcD_ObgFFDGKTa6dOoAf7w7Qstq" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="288px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na mitologia grega, Caronte (em grego antigo: Χάρων, transl. Kháron - o brilho) é o barqueiro de Hades, que carrega as almas dos recém-mortos sobre as águas dos rios Estige e Aqueronte, que dividiam o mundo dos vivos do mundo dos mortos. Uma moeda para pagá-lo pelo trajeto, geralmente um óbolo ou danake, era por vezes colocado debaixo da língua, sobre a boca ou sobre os olhos dos cadáveres, de acordo com a tradição funerária da Grécia Antiga. Segundo alguns autores, aqueles que não tinham condições de pagar a quantia, ou aqueles cujos corpos não haviam sido enterrados, tinham de vagar pelas margens por cem anos. No mitema da catábase, alguns heróis - como Héracles, Orfeu, Enéas, Dioniso e Psiquê - conseguem viajar até o mundo inferior e retornar, ainda vivos, trazidos pela barca de Caronte.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Era filho de Nix, a Noite. </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Caronte recebeu esta tarefa após ter tentado roubar a Caixa de Pandora, obrigado por Hades. Surpreendido por Zeus, ele foi mandado para o Erebus onde deveria cumprir sua tarefa. Inicialmente, Caronte fazia a travessia junto com seu irmão gêmeo Corante. Cada um utilizava um remo e cada um ficava com uma das moedas e, quando mandavam uma gorjeta a mais, os dois dividiam. Assim deveria ser por toda a eternidade. Entretanto, Corante começou a notar que as gorjetas estavam cada vez mais raras e, quando as recebia, eram valores muito menores que o costumeiro, no que começou a duvidar de seu irmão. Assim, um dia descobriu que Caronte estava lhe roubando: pegava a gorjeta antes que ele visse e desviava parte do faturamento para si. Por isso os dois brigaram selvagemente por 13 meses (de 28 dias) e um dia. Neste tempo, os mortos perambulavam pela terra, pois não havia quem os conduzisse para o Outro Mundo. No 365º dia, Caronte matou seu irmão afogando-o no rio. Nesta hora, o corpo de Corante se dissolveu e tingiu todo o rio de vermelho.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Um mortal não poderia entrar na barca, e, pois, atravessar o rio, a não ser que tivesse como salvo-conduto um ramo de ouro de uma árvore fatídica consagrada a Perséfone. A profetisa Sibila de Cumas deu um desses ramos a Enéias, herói lendário, quando este quis descer aos infernos para rever seu pai. Hércules, porém, teve sua passagem concedida sem ter em mãos este ramo, o que fez com que Caronte fosse punido e exilado durante um ano nas profundezas do Tártaro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>MOIRAS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0b-e70d-c185-fd73f22387eb"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/KrkZJyEmmPTqOrAnQdZXt6cT7UNL2z0-KXrHqG-gcT14fE63rnwHc5c47peq20wY_7wdb8bqJrf8W4IGQfWWR5VhwhLFmpxpwZkFCLnwEEyEf88sbXyQXB7_vzeiuzBz" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/KrkZJyEmmPTqOrAnQdZXt6cT7UNL2z0-KXrHqG-gcT14fE63rnwHc5c47peq20wY_7wdb8bqJrf8W4IGQfWWR5VhwhLFmpxpwZkFCLnwEEyEf88sbXyQXB7_vzeiuzBz" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="392px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na mitologia grega, as Moiras (em grego antigo Μοραι) eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">As Moiras eram filhas de Nix (ou de Zeus e Têmis). Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas sobre os humanos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As Moiras eram:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">CLOTO (Κλωθώ; klothó) em grego significa "fiar", segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilítia, Ártemis e Hécata, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">LÁQUESIS (Λάχεσις; láchesis) grego significa "sortear" puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com Tique, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">ÁTROPOS (Ἄτροπος; átropos) em grego significa "afastar", ela cortava o fio da vida, Átropos juntamente a Tânato, Queres e Moros, determinava o fim da vida.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>SÁTIROS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0c-1573-2dd3-a47aa8350061"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/Pw_ylVtXXP6yvdSr9I14AmCepoTmkuUVBtGt18SZmjuXC3yg04Pg9F85S6wcL0uDHhm14x0r7o_qzrAiKXXAjTayOMTrTf104Ymrnmax31H54VQQ9K6-UArRp5zgrQhs" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/Pw_ylVtXXP6yvdSr9I14AmCepoTmkuUVBtGt18SZmjuXC3yg04Pg9F85S6wcL0uDHhm14x0r7o_qzrAiKXXAjTayOMTrTf104Ymrnmax31H54VQQ9K6-UArRp5zgrQhs" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="259px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Criaturas cujo corpo era parte humana e parte animal aparecem na mitologia de inúmeras culturas. Entre elas estão os sátiros e silenos da mitologia grega, e os faunos, seu correspondente entre os romanos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sátiros, na mitologia grega, eram divindades dos bosques, montanhas e regiões agrestes, representados como homens-bodes ou homens-cavalos. Tinham uma longa cauda e o pênis em permanente ereção. Perseguiam as ninfas e mênades, movidos por desejo sexual insaciável. No período clássico, estavam intimamente associados ao culto a Dionísio. Sileno , filho do deus Pã na versão mais freqüente, além de pai dos sátiros e educador de Dionísio , era representado como um velho grotesco e sempre bêbado, porém sábio. Com o tempo, o termo sileno passou a designar os sátiros velhos. Personificações da vitalidade animal, os sátiros se distinguiam pela impulsividade, a luxúria e o amor à dança e ao vinho. Tais características determinaram a denominação científica de satiríase para a compulsão sexual masculina.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A arte grega imortalizou os sátiros como participantes dos cortejos de Dionísio, nos quais dançavam e tocavam flautas ou se entregavam à perseguição de ninfas. A partir do século IV a.C., o escultor Praxíteles criou um novo modelo de sátiro, jovem e esbelto, que conservava apenas vagos traços animais. Nos festivais atenienses dedicados a Dionísio, três tragédias eram seguidas de uma peça dita "satírica", em que os integrantes do coro se disfarçavam de sátiros. Os pintores renascentistas e barrocos pintaram inúmeros sátiros e faunos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>HERCULES (HERACLES)</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0c-4621-42dd-6823953ce7fd"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/Uad53pJ-UXISAcOnn-wwsymNRi_tPkkYlRDVOc5bpEzKCSriyMSfbJP1T_CxvZWdosq_UcinTGvF4kCnNRQqFa8942pkJZp881tFaKAKpWD2IsQBXVXwoMVcPiyOywRB" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/Uad53pJ-UXISAcOnn-wwsymNRi_tPkkYlRDVOc5bpEzKCSriyMSfbJP1T_CxvZWdosq_UcinTGvF4kCnNRQqFa8942pkJZp881tFaKAKpWD2IsQBXVXwoMVcPiyOywRB" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="353px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hércules (em latim: Hercules) era o nome em latim dado pelos antigos romanos ao herói da mitologia grega e semideus Héracles, filho de Zeus e da mortal Alcmena. As antigas fontes romanas indicam que o herói grego "importado" veio substituir um antigo pastor mitológico chamado pelos povos da Itália de Recaranus ou Garanus, e que era famoso por sua força. Enquanto o mito de Hércules incorporou muito da iconografia e da própria mitologia do personagem grego, ele também tinha um número de características e lendas que eram marcadamente romanas. Para seduzir Alcmena, conhecida por sua formidável beleza, Zeus tomou a forma do seu marido, Anfitrião, rei de Tebas (que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela durante toda uma noite, tendo antes ordenado a Hermes que triplicasse sua duração normal.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Alcmena deu à luz, num único parto, a dois filhos: Héracles, filho de Zeus, e Íficles, filho de Anfitrião.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ao nascer, Zeus, que pretendia torná-lo imortal, pediu a Hermes que levasse Héracles para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A criança sugou com tal violência que, mesmo após Héracles ter terminado, o leite da deusa continuou a correr e as gotas caídas formaram no céu a Via-Láctea e na Terra, a flor-de-lis.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O nome dado originalmente a Héracles foi Alcides, em homenagem a seu avô Alceu, pai de Anfitrião. O nome alternativo de Héracles foi uma tentativa sem sucesso de apaziguar o ódio de Hera, louca de ciúmes pelas infidelidades do marido. Héracles teve que defender-se de suas perseguições desde a tenra infância. Com apenas oito meses de vida, por exemplo, estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandara ao seu berço para que o matassem.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ao crescer, Héracles cada vez mais sobressaiu-se pela enorme força e coragem. Sua primeira façanha heróica deu-se quando se dirigiu à Beócia, região próxima de Tebas, onde perseguiu e matou apenas com as mãos um enorme leão que devorava os rebanhos de Anfitrião e de Téspio, na região de Citéron. A caçada durou cinquenta dias consecutivos, durante os quais Héracles foi hóspede de Téspio, que aproveitou para fazer com que toda noite uma das suas cinquenta filhas se unisse ao herói, de maneira a criar uma aguerrida descendência. Muitos dos netos de Téspio, conhecidos como Tespíadas, foram conduzidos por Hércules até a Sardenha, onde se estabeleceram como colonos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ao regressar a Tebas após esta caçada, Héracles encontrou os enviados do rei Ergino, de Orcómeno, que vinham recolher um tributo que os tebanos lhe pagavam regularmente. Após derrotá-los e e insultá-los, Héracles obrigou os Mínios de Orcómeno a pagar um tributo duas vezes maior que o que haviam imposto a Tebas. Neste combate, morreu Anfitrião, que lutou corajosamente ao lado do filho.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>SÍSIFO</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0c-73a1-4191-d88bdeabf216"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh5.googleusercontent.com/s4CvFP18XvANjT6nnX94cI76g7f_GvoaOpft-Tp67lwfsAMSHe31XtHrsYRvaS8qdT73wD711SFsvtduRaqGnaHATVglCSqNym90AzWbcps7IsTSWc1fW21_hkWFOixC" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="299px;" src="https://lh5.googleusercontent.com/s4CvFP18XvANjT6nnX94cI76g7f_GvoaOpft-Tp67lwfsAMSHe31XtHrsYRvaS8qdT73wD711SFsvtduRaqGnaHATVglCSqNym90AzWbcps7IsTSWc1fW21_hkWFOixC" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="300px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na mitologia grega, Sísifo, filho do rei Éolo, da Tessália, e Enarete, era considerado o mais astuto de todos os mortais.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Foi o fundador e primeiro rei de Éfira, depois chamada Corinto , onde governou por diversos anos. Casou-se com Mérope, filha de Atlas, sendo pai de Glauco e avô de Belerofonte.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Familia: </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Éolo foi um dos filhos de Heleno, filho de Deucalião, e reinou sobre a Tessália. Enarate era filha de Deimachus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Éolo e Enarete tiveram vários filhos: Creteu, Sísifo, Deioneu, Salmoneu, Atamante, Perieres, Cercafas e Magnes, e filhas, Calice, Peisidice, Perimele, Alcione e Cânace. Em sua historia Sísifo era mestre da malícia e da felicidade, ele entrou para a tradição como um dos maiores ofensores dos deuses.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo Higino, ele odiava seu irmão Salmoneu; perguntando a Apolo como ele poderia matar seu inimigo, o deus respondeu que ele deveria ter filhos com Tiro, filha de Salmoneu, que o vingariam. Dois filhos nasceram, mas Tiro, descobrindo a profecia, os matou. Sísifo se vingou ... e, por causa disso, ele recebeu como castigo na terra dos mortos empurrar uma pedra até o lugar mais alto da montanha, de onde ela rola de volta.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo Pausânias, ele tornou-se rei de Corinto após a partida de Jasão e Medeia; nesta versão, Medeia não matou os próprios filhos por vingança, mas escondeu-os no templo de Hera esperando que, com isso, eles se tornassem imortais.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sísifo casou-se com Mérope, uma das sete Plêiades, tendo com ela um filho, Glauco. Ele também teve outros filhos, Ornitião, Tersandro e Almus6 .</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Certa vez, uma grande águia sobrevoou sua cidade, levando nas garras uma bela jovem. Sísifo reconheceu a jovem Égina, filha de Asopo, um deus-rio. Mais tarde, o velho Asopo veio perguntar-lhe se sabia do rapto de sua filha e qual seria seu destino. Sísifo logo fez um acordo: em troca de uma fonte de água para sua cidade, ele contaria o paradeiro da filha. O acordo foi feito e a fonte presenteada recebeu o nome de Pirene.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Assim, ele despertou a raiva do grande Zeus, que enviou o deus da Morte, Tânato, para levá-lo ao mundo subterrâneo. Porém o esperto Sísifo conseguiu enganar o enviado de Zeus. Elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar. O colar, na verdade, não passava de uma coleira, com a qual Sísifo manteve a Morte aprisionada e conseguiu driblar seu destino.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Durante um tempo não morreu mais ninguém. Sísifo soube enganar a Morte, mas arrumou novas encrencas. Desta vez com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava dos préstimos da Morte para consumar as batalhas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Tão logo teve conhecimento, Hades libertou Tânato e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para as mansões da morte. Quando Sísifo se despediu de sua mulher, teve o cuidado de pedir secretamente que ela não enterrasse seu corpo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Já no inferno, Sísifo reclamou com Hades da falta de respeito de sua esposa em não o enterrar. Então suplicou por mais um dia de prazo, para se vingar da mulher ingrata e cumprir os rituais fúnebres. Hades lhe concedeu o pedido. Sísifo então retomou seu corpo e fugiu com a esposa. Havia enganado a Morte pela segunda vez.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Outra história a respeito de Sísifo trata do ocorrido quando Autólico, o mais esperto e bem-sucedido ladrão da Grécia (que era filho de Hermes e vizinho de Sísifo), tentou roubar-lhe o gado. Autólico mudava a cor dos animais. As reses desapareciam sistematicamente sem que se encontrasse o menor sinal do ladrão, porém Sísifo começou a desconfiar de algo, pois o rebanho de Autólico aumentava à medida que o seu diminuía. Sísifo, um homem letrado (teria sido um dos primeiros gregos a dominar a escrita), teve a ideia de marcar os cascos de seus animais com sinais de modo que, à medida que a res se afastava do curral, aparecia no chão a frase "Autólico me roubou". Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos. Sísifo também seduziu Anticleia, filha de Autólico, que mais tarde se casou com o rei de Ítaca, Laerte; por este motivo, Odisseu é considerado, por alguns autores, como filho de Sísifo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sísifo morreu de velhice e Zeus enviou Hermes para conduzir sua alma a Hades. No tártaro, Sísifo foi considerado um grande rebelde e teve um castigo, juntamente com Prometeu, Tício, Tântalo e Íxion.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Por toda a eternidade Sísifo foi condenado a rolar uma grande pedra de mármore com suas mãos até o cume de uma montanha, sendo que toda vez que ele estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo até o ponto de partida por meio de uma força irresistível. Por esse motivo, a tarefa que envolve esforços inúteis passou a ser chamada "Trabalho de Sísifo".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CIRCE</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0c-e851-8113-15c32377e081"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/1j9LJUbewFtoIqouQVE9yQcGTcNNhBqQVSjVv6NLd49icqANVv3euOAAjuYzl0Tz4YAU-HP90G4W2KbXt4KeTj7INLsN-d1UG1ilbvQ-lW3mu3HYx7ImE6XiAvs4TDMk" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/1j9LJUbewFtoIqouQVE9yQcGTcNNhBqQVSjVv6NLd49icqANVv3euOAAjuYzl0Tz4YAU-HP90G4W2KbXt4KeTj7INLsN-d1UG1ilbvQ-lW3mu3HYx7ImE6XiAvs4TDMk" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="449px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Circe (em grego: Κίρκη, Kírkē — "falcão") era, na mitologia grega, uma feiticeira, ou, em versões racionalizadas do mito, uma especialista em venenos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Circe era filha da deusa Hécate com Eetes, em outras versões seria filha do deus Hélios e da ninfa Perseis. Também podendo ser filha de Hécate e Hélios.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Circe era uma famosa feiticeira, considerada a Deusa da Noite, que com imenso poder da alquimía, elaborava venenos e poções mágicas. Segundo a lenda, costumava transformar os homens em animais, vivendo em um palácio cheio de artifícios. Filha de Perséia - a destruição, também com significado de Hécate e de Hélios - o deus sol, Circe era considerada a Deusa da Lua Nova ou Lua Negra, do amor físico, feitiçaria, encantamentos, sonhos precognitivos, maldições, vinganças, magia negra, bruxaria, caldeirões.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Com o auxílio de sua varinha, poções, ervas e feitiços, transformava homens em animais, fazia florestas se moverem e o dia virar noite. Os escritores antigos Homero, Hesíodo, Ovídio e Plutarco relataram suas proezas, garantindo para ela um lugar nas lendas. Vivia num palácio encantado, cercado por lobos e leões, seres humanos enfeitiçados. Crê-se que essa ilha se encontra hoje onde é o Monte Circeu.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Circe casou-se com o Rei dos Sámatas e tendo-o envenenado, se refugiou na Ilha de Ea ou Eana, no litoral da Italia. O nome da ilha Ea ou Eana é traduzido como prantear e dela emanava uma luz tênue e fúnebre. Essa luz identificava Circe como a deusa da morte horrenda e do terror. Era também associada aos vôos mortais dos falcões, pois, assim como estes, ela rodeava suas vítimas para depois enfeitiçá-las.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O grito do falcão é "circ-circ", considerado a canção mágica de Circe, que controlava tanto a criação quanto a dissolução. Sua identificação com os pássaros é importante, pois eles têm a capacidade de viajar livremente entre os reinos do céu e da terra, possuidores dos segredos mais ocultos, mensageiros angélicos e portadores do espírito e da alma. Escritores gregos antigos a citavam como "Circe das Madeixas Trançadas", pois podia manipular as forças da criação e destruição através de nós e tranças em seus cabelos. Como o círculo, ela era também a tecelã dos destinos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na Odisséia, no decurso de suas perambulações, o herói Odisseu e sua tripulação desesperada chegaram na Ilha de Eana, onde vivia Circe. Ao desembarcar, Odisseu subiu até uma montanha de onde avistou um ponto no centro da ilha, um palácio rodeado de árvores.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Odisseu então enviou seus homens para verificar as condições de hospitalidade. Ao se aproximarem do palácio os gregos viram-se rodeados de leões, tigres e lobos, não ferozes mas domados pela arte de Circe, que eram homens transformados em feras por seus encantamentos. De dentro do palácio vinha uma música suave e o canto de uma bela voz de mulher. Quando entraram, ela os recebeu e eles de nada desconfiaram, exceto Euríloco, o chefe da expedição.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A deusa serviu vinho e iguarias. Enquanto eles se divertiam, Circe tocou-os com uma varinha de condão e eles se transformaram imediatamente em porcos, embora conservando a inteligência de homens. Euríloco se apressou a voltar ao navio e contar o que vira. Odisseu, então, resolveu ir ele próprio tentar a libertação dos companheiros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Enquanto se encaminhava para o palácio encontrou o jovem Hermes, que conhecia suas aventuras e lhe contou dos perigos de Circe. Não sendo capaz de convencer Odisseu, Hermes deu-lhe o broto de uma planta chamada Moli, dotada do poder de resistir às bruxarias e ensinou-lhe o que deveria fazer.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando Odisseu chegou ao palácio foi recebido por Circe com muita cortesia, que lhe serviu vinho e comida. Mas quando ela o tocou com a varinha para transformá-lo em porco, Odisseu tirou sua espada e investiu furioso contra a feiticeira, que implorou clemência. Odisseu exigiu que ela libertasse seus companheiros e ela retirou o encantamento. Os homens readquiriram suas formas e Circe prometeu um banquete para toda tripulação.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Tratados magnificamente durante vários dias, Odisseu esqueceu de retornar à Ítaca, e se resignou àquela vida inglória de ócio e prazer. Por alguns anos, Odisseu permaneceu com Circe aprendendo com ela as magias do encantamento. Por fim, seus companheiros apelaram para seus sentimentos mais nobres, e ele resolveu partir.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Circe recomendou aos marinheiros tapar os ouvidos com cera para passar sãos e salvos pela costa da Ilha das Sereias. As sereias eram criaturas marítimas que tinham o poder de enfeitiçar com seu canto, fazendo-os atirar-se ao mar e encontrar a morte. A Odisseu, Circe aconselhou a amarrar a si mesmo no mastro dando instruções a seus homens para não libertá-lo, fosse o que fosse que ele dissesse ou fizesse, até terem passado pela Ilha das Sereias.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ÍXION</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0d-1db4-91f1-44bd479f4e8f"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/yYvbI8B6m34YJ3KeLAoECZyOCTZ79B8aj0eWF9Z5Wr5uGmRnQ1gupjcmTVMZU1d0dncz0Yn1NRQLp80mOTWJyBaBv7Tr8eWPmMRtznDEYv6h2CSsGV8pCn6kYQHCneHz" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="351px;" src="https://lh4.googleusercontent.com/yYvbI8B6m34YJ3KeLAoECZyOCTZ79B8aj0eWF9Z5Wr5uGmRnQ1gupjcmTVMZU1d0dncz0Yn1NRQLp80mOTWJyBaBv7Tr8eWPmMRtznDEYv6h2CSsGV8pCn6kYQHCneHz" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="327px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Íxion (em grego: Ἰξίων), filho de Flégias e irmão de Corônis, descendente do deus-rio Peneu foi rei dos Lápitas, um povo que habitava a Tessália, próximo aos montes Pélios e Ossa. Tendo-se apaixonado por Dia, filha de Eioneu, prometeu-lhe seus cavalos para desposar sua filha. Após o casamento, Íxion negou ao seu sogro os cavalos que lhe havia prometido, ao que este reagiu com a tomada à força do que lhe era devido, fazendo com que Íxion jurasse vingança. Não tendo conseguido decidir entre a morte e o sofrimento para seu sogro, Íxion decidiu por ambos: construiu uma câmara incendiária e camuflou-a em sua casa como um cômodo. Dioneu, tendo aceitado um convite de Íxion para uma reconciliação dirigiu-se à casa deste e caiu em sua armadilha. Enquanto era incinerado, seus gritos de desespero levaram Íxion ao arrependimento, porém tardio. Ao abrir a porta da câmara, Íxion se deparou com o corpo carbonizado de seu sogro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Após seu crime, o remorso fez com que Íxion enlouquecesse, e sua loucura o fez um andarilho medicante. O único jeito de recobrar a sanidade seria submetendo-se a uma purificação para a expiação do crime, Todavia ninguém conhecia o rito próprio para o caso, já que nunca antes ninguém havia assassinado um membro de sua própria família.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ao olhar a tristeza profunda de Íxion, Zeus comoveu-se. Devolvendo a sanidade e convidou-o a partilhar do banquete dos Deuses, convite que foi prontamente aceito pelo mortal. Tendo-se embriagado pelo néctar, Íxion passou a assediar a esposa de seu anfitrião, a própria Hera. Esta, ao perceber as intenções do visitante alertou seu marido a respeito das intenções de seu convidado. Ao que parece Zeus encontrava-se com um bom-humor descomunal neste dia, pois, em lugar de enraiva-se, achou lúdica a situação, e para testar seu hóspede forjou um simulacro de sua própria esposa usando uma nuvem, e deixou-a a sós com Íxion, que a possuiu. Desse conúbio nasceu a raça dos Centauros, metade homens, metade cavalos. Todos os Centauros são descendentes de Íxion, exceto Quíron (preceptor de Aquiles entre outros) e Folo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Após ter possuído Néfele crendo ser esta Hera, Íxion despediu-se dos Deuses e voltou para a Terra e, tendo chegado, divulgou para os primeiros mortais que encontrou, falando que havia possuído a esposa do onipotente e imponente Zeus. Este, enfim, irritou-se ao ver a possibilidade de receber a fama de ter sido traído por um mero mortal. Imediatamente Íxion foi fulminado por um raio e lançado no Tártaro, onde foi preso a uma roda flamejante e condenado a nela girar pela eternidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">ETIMOLOGIA:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Weizsäcker (em Roscher, Myth. Lex. II, coll. 769-70) recolhe algumas hipóteses para explicar este nome: 1) a partir</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">de ἵκω, "andar"; 2) de ἱκέτης, "suplicante"; 3) da raiz ἰκ- sem aspiração, cf. grego ἰκμάς, "umidade". Segundo Carnoy</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">(DEMGR), porém, o nome estaria relacionado com o suplício da personagem e derivaria de ueik+s, "girar". Room (Room's</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Classical Dictionary, p. 175) tende à hipótese que o deriva de ἰσχύς, "força", e significa "homem forte". Ruijgh ("Minos"</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">9, 1968, p. 143) defende, finalmente, que se trata de um hipocorístico de um nome como * Ἱξί-θεος, de ἱκέσθαι</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">(εὔχεσθαι); explicar-se-ia a psilose porque os atenienses não se teriam colocado a etimologia deste nome transmitido</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">pela tradição épica: assim, mantiveram intacta a psilose jônica.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ÓRION</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0d-49fc-11b9-eb23a1d233d5"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/gHgjkFiCf0alntF6Yeq-nhLaEJ5k96EE4u_pjxbjSfG0tu4uwyrcvuMinL5yW_kmHOV3Ayy9V6JgS3wDBBMgsphK6OAbFKIMz-_MFVTgeK3Gd9tXg27BW46WxuQ9ELuB" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="361px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/gHgjkFiCf0alntF6Yeq-nhLaEJ5k96EE4u_pjxbjSfG0tu4uwyrcvuMinL5yW_kmHOV3Ayy9V6JgS3wDBBMgsphK6OAbFKIMz-_MFVTgeK3Gd9tXg27BW46WxuQ9ELuB" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="275px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na mitologia grega, Orion era um gigante caçador, por vezes chamado de Orião. De seu mito há várias versões . Segundo a mais comum delas, Orion era filho de Poseidon e de Gaia . Recebeu de seu pai o dom de andar sobre as águas, e de sua mãe o tamanho gigantesco. Dotado de beleza extraordinária ,era cobiçado pelas mulheres e pelas deusas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Casou-se inicialmente com Side, que se dizia ser a mais bela de todas as jovens da Grécia antiga. Mas Side era orgulhosa e gabava-se de ser mais bela ainda do que as imortais, mais bela do que a própria Hera . Ciumenta, Hera vingou-se e precipitou a jovem do cimo das montanhas do Tártaro , matando-a. Tendo perdido a esposa , Orion perambulou perdido pela Terra.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Certo dia, foi chamado por Enopião , rei de Chios ,para acabar com as feras que haviam invadido seu reino. Tendo terminado o serviço , conheceu a jovem Mérope , filha de Enopião. Mal se viram os jovens apaixonaram-se. Porém o pai de Mérope era contra o casamento ,e criou uma armadilha ao gigante. Enopião ,que significa "o que bebe vinho", em grego, conseguiu embebedar o jovem . Quando este já estava dormindo, o rei cegou-o e expulsou-o do reino. Foi achado por um garoto, que se sentou em seus ombros e o guiou até o Sol Nascente . Quando Eos ,a Aurora, o viu apaixonou-se por ele e curou-o, dando-lhe novamente a visão. Os dois foram morar na ilha de Delos .Os dois viveram algum tempo juntos, porém o amor deles não durou muito, e Orion partiu para novas conquistas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Em suas viagens ,conheceu Artemis, a deusa da caça, com quem criou forte amizade. Logo o caçador se apaixonou pela deusa, e, segundo dizem alguns autores, Artemis tambem se enamorou dele, apesar disso ser motivo de controvérsia. De qualquer forma a amizade dos dois gerou fortes ciúmes em Apolo , que um dia enviou um enorme Escorpião para matar o gigante. Apesar de o caçador estar habituado a esmagar estas criaturas , este era maior que Orion , além de possuir uma couraça que a espada do gigante não conseguia atravessar. Houve uma feroz batalha, que acabou com a morte de Orion.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Inconformada, Artemis pediu a seu pai, Zeus, que o revivesse. Zeus se recusou, mas acabou por transformar Orion em uma constelação, colocando-o nos céus. Transformou também o Escorpião, mas,temeroso de que os dois lutassem, zeus colocou-o no canto oposto do céu,de forma que quando um ascendesse , à noite, o outro descendesse, e nunca estivessem juntos no céu.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Outras versões contam que quem enviou o escorpião foi a própria Artemis, pois Orion havia tentado estuprá-la, ou Gaia, pois O gigante havia prometido acabar com todos os animais selvagens da Terra. Há ainda a versão que diz que a morte do caçador nada teve a ver com escorpiões. Apolo , viajando por uma praia com sua irmã,e sabendo que o caçador estava nadando nas proximidades, desafiou Artemis a acertar com uma flecha um pequeno ponto no mar. Impecável na pontaria, a deusa da caça acertou em cheio o ponto, na verdade a cabeça de Orion , matando seu grande amor. Colocou-o então no céu, para ter sua lembrança por toda a eternidade.Esta versão não explica o fato do escorpião e o caçador nunca se encontrarem , e por isso a outra é mais aceita.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Orion está no céu sempre a perseguir uma lebre, acompanhado por Sírius ,que segundo alguns é seu cão, uma pele de leão e com uma espada no cinto.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>PERSEU</b></span><br />
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9QqnMgq4A-oGBzxHQ4D2fRFOyaIhPrvxVH2r1y1zkGd-PZTpjDMIV2MtPjJQlvtGCfmXg2XEC-Kw7esMIABQUXN3PiS8eE7HcU8r3fa8m6oYgjqe1fFS6ULH4HrUGEanwqbzsXSTZzQ/s1600/perseus-and-medusa.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9QqnMgq4A-oGBzxHQ4D2fRFOyaIhPrvxVH2r1y1zkGd-PZTpjDMIV2MtPjJQlvtGCfmXg2XEC-Kw7esMIABQUXN3PiS8eE7HcU8r3fa8m6oYgjqe1fFS6ULH4HrUGEanwqbzsXSTZzQ/s1600/perseus-and-medusa.jpg" width="211" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho de Dânae, que foi trancada em uma torre por causa de uma profecia que seu filho tomaria o trono, então desce em forma de uma fina chuva de ouro para seduzi-la, Polidectes enfurecido coloca sua filha em um cesto em é encontrada por Dictis que cria o menino, Perseu cresce forte e polidectes com medo lança o desafio de trazer a cabeça da Gorgona Medusa Perseu não resiste ao desafio parte, para o combate ganha o escudo de Atenas, o Elmo de Hades e as sandálias de Hermes, ele consegue vencer sem olhar diretamente para os olhos do mostro, através do reflexo do espelho, arranca a cabeça da Medusa, no caminho encontra Andrômeda, que estava acorrentada no mar e explica é oferecida a Ceto, porque sua mão enfureceu os deuses, quando perseu promete lhe salvar o monstro aparece a após uma batalha sangrenta salva a princesa, e ganha sua mão de seus pais, ainda petrifica Atlas que duvida que ele tenha matado a rainha das Gorgonas com suas próprias mãos, em casa vê uma desordem Polidectes persegue sua mão então Perseu junto muitos amigos para enfrentar Polidectes, durante a batalha vê que está perdendo então Grita “aqueles que forem meus amigos que fechem os olhos! Então levanta a cabeça da Medusa petrificando todos os inimigos e algums amigos incrédulos, Polidectes quando viu o que ia ocorrer também fechou os olhos e foi até Perseu implorando perdão Por favor Perseu, me deixe viver, eu reconheço que tu és mais forte e que mataste a gógona, então não me mate também”. Então Perseu responde, “Tratarei bem de você Polidectes, deixarei você em minha casa para jamais esquecer da covardia que me mostra agora”. Então Perseu vira a cabeça da Medusa para o rei o petrificando e leva a estatua para casa para nunca esquecer o ocorrido</span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.</b><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>TESEU</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0d-7721-0be2-693eb715ce19"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/Vp5clqJmpvZIGTO2qF0I-zTFAD7XZZE5j85loHiFU1Lrm5PwH6How8vjrqnSEML4HtCN9dy7o2Epz5_gX-FHlv_4uqiFU52kioAZU2ThC-lo3jJ8IgOk_C6BbX8Hf7pX" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="371px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/Vp5clqJmpvZIGTO2qF0I-zTFAD7XZZE5j85loHiFU1Lrm5PwH6How8vjrqnSEML4HtCN9dy7o2Epz5_gX-FHlv_4uqiFU52kioAZU2ThC-lo3jJ8IgOk_C6BbX8Hf7pX" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="301px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Teseu (em grego: Θησεύς) foi, na mitologia grega, um grande herói ateniense. Corresponde, para a Ática, o que o dórico Héracles era para o Peloponeso. Seu nome significa "o homem forte por excelência".</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Embora não haja registros históricos que provem indiscutivelmente que Teseu existiu, [carece fontes] alguns historiadores supõem que ele governou Atenas entre 1234 a.C. e 1204 a.C., como consta na lista tradicional dos Reis de Atenas, conforme cálculos de Jerônimo de Estridão.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Familia:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Seu pai, Egeu, era filho de Pandião II e nasceu, assim como seus irmãos Palas, Niso e Lico, em Mégara. Pandião tinha sido rei de Atenas, mas foi expulso pelos metiônidas, filhos de Metion, e se refugiou em Mégara; quando o rei Pylas foi para o Peloponeso, Pandião II, casado com a filha de Pylas, se tornou rei de Mégara.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os filhos de Pandião retornaram a Atenas e expulsaram os metiônidas, recuperando o reino para Egeu ou dividindo o reino em quatro, tendo Egeu com o poder supremo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>O nascimento de Teseu:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Egeu casou-se com duas mulheres, Meta, filha de Hoples e Chalciope, filha de Rhexenor, mas não teve filhos com nenhuma delas; temendo perder o reino para seus irmãos (Palas, Niso e Lico), Egeu consultou a Pítia, mas não entendeu sua resposta. Na volta para Atenas, Egeu se hospedou em Trezena, cujo rei Piteu, filho de Pélope, compreendendo o oráculo, fez Egeu se embebedar e deitar com sua filha Etra. Na mesma noite, porém, Posidão também se deitou com Etra. Egeu pediu a Etra que, se ela desse à luz um menino, só revelasse ao filho quem era seu pai quando ele tivesse forças para pegar a espada e as sandálias que ele escondera sob uma enorme pedra. Depois disso devia ir em segredo até Atenas, portando a espada de seu pai e calçando suas sandálias. Egeu teve de voltar a Atenas, para celebrar o festival Panateniense, onde Androgeu, filho de Minos, derrotou todos os competidores. Androgeu foi morto; segundo uma versão, Egeu enviou contra Androgeu o touro de Maratona, que o matou, ou Androgeu viajou para Tebas, para participar dos jogos fúnebres em honra a Laio, e foi assassinado pelos competidores. Quando a notícia da morte de Androgeu chegou a Minos, ele estava sacrificando às Graças emParos, e jogou fora a guirlanda que usava e interrompeu a música das flautas, costume este que passou a ser adotado em Paros, nos sacrifícios às Graças, feitos sem flautas e guirlandas. Nasceu um menino, que cresceu vigoroso e forte como um herói. Aos dezesseis anos seu vigor físico era tão impressionante que Etra decidiu contar-lhe quem era o pai e o que se esperava dele. Teseu ergueu então a enorme pedra antes movida por Egeu, recuperou a espada e as sandálias do pai e dirigiu-se para Atenas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>A Chegada de Teseu:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Em sua viagem, chegou a Epiadouro, onde encontrou Perifetes, filho de Hefesto e de Anticleia. Perifetes, assim como seu pai, era coxo e usava sua muleta como clava para matar os peregrinos que estavam indo para Epiadouro. Teseu matou-o com a sua própria muleta/clava e guardou-a como lembrança de sua primeira vitória. Teseu passou por várias outras batalhas, entre elas, batalhou uma vez com Sínis, gigante filho de Poseidon, que amarrava seus inimigos em um pinheiro e os arremessava contra rochas, envergando o mesmo até o chão. Teseu fez o mesmo com Sínis e prosseguiu em sua viagem.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>Teseu em Athenas:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quando Teseu chegou em Atenas já era conhecido pelos seus feitos, mas o rei Egeu não sabia que ele era seu filho. Medeia já estava instalada no palácio real depois de fugir de Corinto após o assassinato de quatro pessoas, inclusive seus dois filhos. Medeia sabia da identidade do herói, mas não contou a Egeu e sim o convenceu a matar o forasteiro, que poderia ser uma ameaça ao seu reinado. Colocou veneno no vinho e ofereceu ao visitante ilustre. Teseu tirou a espada para seu conforto à mesa e Egeu o reconheceu, evitando assim a sua morte. Medeia mais uma vez foi expulsa de um reino, só que desta vez voltou para a Cólquida.Variantes do mito contam que Medeia mandou seu enteado na missão de capturar um touro bravo que vivia perto de Atenas, na planície de Maratona. Este touro seria o de Creta, do 7º trabalho de Héracles. Depois de morto o touro, foi feito um sacrifício para Apolo e, quando Teseu sacou da espada, foi reconhecido pelo pai. Na véspera da caçada uma senhora hospedou Teseu em sua humilde casa e prometeu um sacrifício para Zeus se ele voltasse vivo e vitorioso. Quando voltou para ver sua anfitriã, que se chamava Hécale, Teseu encontrou-a morta e instituiu um culto a Zeus Hecalésio para sua honra. Antes de virar rei, Teseu precisou enfrentar a sua própria fúria animal na forma de um touro. Este mesmo touro foi o responsável pelo encontro de Teseu com Ariadne, filha de Minos, o que pode ter sido o início de sua derrocada.Ao tomar conhecimento de que seus primos, os cinquenta Palântidas, queriam tirar o trono de seu pai, Teseu resolveu acabar com eles. Os primos se dividiram para fazer uma emboscada, mas não adiantou muito, pois Teseu foi avisado pelo arauto chamado Leos. Conta-se que, depois da 'limpeza familiar', Teseu teve de se exilar por um ano em Trezena.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>Teseu e o Minotauro de Creta:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Para combater o touro de Creta, foi enviado anteriormente por Egeu o jovem Androgeu, que era filho de Minos e sua esposa Pasífae, reis deCreta. Dizem que o motivo foi a inveja pelo desempenho do jovem nos jogos de Atenas. Como o jovem pereceu tentando matar o touro, seu pai Minos resolveu fazer uma guerra contra Atenas, da qual saiu vencedor. Uma variante do mito dá a morte de Androgeu por motivos políticos, pois este teria se unido aos Palântidas, que eram inimigos de Egeu. Minos rumou paraMégara com sua poderosa esquadra e logo partiu para cercar Atenas. Durante a guerra uma peste enviada por Zeus contra os atenienses provocou a derrota de Egeu, o que levou o rei Minos a cobrar uma taxa a cada nove anos. A taxa foi em forma de sete rapazes e sete moças atenienses enviados para Creta, onde seriam colocados no labirinto para serem devorados pelo seu filho monstruoso, o Minotauro. Na terceira remessa de jovens, Teseu estava presente e resolveu intervir no problema. Entrou no lugar de um jovem e partiu para Creta para entrar no Labirinto. Na partida usou velas pretas para navegar e seu pai entregou-lhe um jogo de velas brancas, para usar caso saísse vitorioso na missão.Com efeito, a linda Ariadne, filha do poderoso Minos, apaixonou-se por Teseu e combinou com ele um meio de encontrar a saída do terrível labirinto. Um meio bastante simples: apenas um novelo de lã. Ariadne ficaria à entrada do palácio, segurando o novelo que Teseu iria desenrolando à medida que fosse avançando pelo labirinto. Para voltar ao ponto de partida, teria apenas que ir seguindo o fio que Ariadne seguraria firmemente. Teseu avançou e matou o monstro com um só golpe na cabeça.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>A Volta e a Queda de Teseu:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No caminho de volta, parou na ilha de Naxos e de lá zarpou, deixando Ariadne dormindo. Esta é a versão mais conhecida e numa outra é Dionísio que pediu para Teseu deixar a jovem lá. Como presente de núpcias para Ariadne, Dionísio lhe deu um diadema de ouro cinzelado feito por Hefesto. Este diadema foi mais tarde transformado em constelação. Dionísio e Ariadne tiveram quatro filhos: Toas, Estáfilo, Enopião e Pepareto. Em outra variante, Teseu abandonou Ariadne porque amava Egle filha de Panopleu. Em uma quarta variante, levou Ariadne para a praia da ilha para amenizar seu enjoo. Um vento muito forte deixou o navio à deriva e quando ele conseguiu voltar encontrou a princesa morta .A escala seguinte foi na ilha de Delos, onde consagrou uma estátua de Afrodite, presente de Ariadne. Depois ele e seus companheiros realizaram uma dança circular que se tornou um rito na ilha de Apolo e foi executado por muito tempo. Ao se aproximar de Atenas, Teseu se esqueceu de trocar as velas negras pelas velas brancas e seu pai, quando avistou o navio, achou que ele havia morrido na empreitada, atirando-se do penhasco no mar, que então passou a levar o seu nome.Subindo ao trono, Teseu organizou um governo em bases democráticas, reunindo os habitantes da Ática, fazendo leis sábias e úteis para o povo. Vendo que tudo corria bem e os atenienses estavam felizes, Teseu mais uma vez se ausentou em busca das aventuras que tanto apreciava.Teseu liderou uma luta contra as Amazonas e suas origens são contadas com alguma diferença. Numa das versões lutou junto com Héracles e recebeu como prêmio a Amazona Antíope e teve com ela um filho chamandoHipólito. Em outra versão Teseu foi sozinho à terra das Amazonas e raptou Antíope. As Amazonas então invadiram a Ática para vingar o rapto. Numa terceira variante, as Amazonas invadiram Atenas, pois Teseu tinha abandonado Antíope para se casar com a irmã de Ariadne,Fedra. De qualquer maneira, para comemorar a vitória sobre as Amazonas os atenienses instituíram as festas chamadas Boedrômias.Em uma de suas aventuras com Pirítoo, resolveu raptar Helena, ainda uma criança, e logo em seguida ir ao Hades raptar Perséfone. Este fato foi estimulado porque as duas eram de ascendência divina. Resolveram que Helena seria esposa de Teseu e Perséfone de. Os heróis foram a Esparta e raptaram Helena de dentro de templo de Ártemis, mas não contavam que os irmãos da jovem, Castor e Pólux, fossem atrás da irmã. Teseu levou Helena para Afidna para ficar sob os cuidados de sua mãe Etra e ele e Pirítoo foram ao Hades raptar Perséfone. Durante esta aventura Castor e Pólux conseguiram resgatar a sua irmã. Este resgate foi facilitado por Academo, que revelou o esconderijo da princesa. No Hades foram convidados pelo seu rei para sentarem e comerem, com isso ficaram presos nos assentos infernais. Quando Héracles foi ao inferno libertá-los, somente lhe foi permitido levar Teseu, ficando Pirítoo preso na 'cadeira do esquecimento'.Quando Teseu retornou para Atenas encontrou a cidade transtornada e transformada. Cansado de tanta luta e do trabalho administrativo, enviou seus filhos para Eubéia, onde reinava Elefenor (enganar com promessas), e resolveu morar na ilha do Ciros. Licomedes (o que age como lobo), o rei da ilha de Ciros, sentindo-se ameaçado, resolveu matar o herói, jogando-o de um penhasco. Mesmo depois de sua morte, oeidolon (alma sem o corpo) de Teseu ajudou os atenienses durante a batalha de Maratona, em 480 a.C., afugentando os persas.Depois de sua morte, porém, os atenienses, arrependidos, foram a Ciros buscar suas cinzas e ergueram um templo magnífico em sua honra.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Arqueologia:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Esta fábula, que tem sido objeto de investigações dos historiadores, parece indicar que Atenas, durante muito tempo, esteve dominada pelos reis de Creta, que lhe exigiam pesados tributos. O episódio de Teseu e do Minotauro deve indicar uma revolução que libertou os atenienses.Escavações realizadas na ilha de Creta, no início do século, revelaram a existência de um grande palácio provido de imensos corredores que lembravam um labirinto. Por outro lado, afirmam os especialistas que existem elementos que permitem dizer que os reis de Creta usavam, em certas festas e cerimônias religiosas, máscaras representando cabeças de touros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b></b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>HIPNOS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-0e56-8266-b8baa8b8d56b"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/r702PyKBHyeVIIl4YlSU-6FrZoGYPJhODrgtaUgle93U_igxtXM3n9Rr2EYJO8qgXSpok9K61hOTewUYLy-IkiEFkrqVq4s14FRiEjVgGDU51NUWPCOhWgJ0wAAvFjpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/r702PyKBHyeVIIl4YlSU-6FrZoGYPJhODrgtaUgle93U_igxtXM3n9Rr2EYJO8qgXSpok9K61hOTewUYLy-IkiEFkrqVq4s14FRiEjVgGDU51NUWPCOhWgJ0wAAvFjpg" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="359px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hipnos ou Hipno (em grego: Ὕπνος, lit. "sono") é o deus grego do sono.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">De acordo com a mitologia grega, Hipnos é a personificação do sono, da sonolência. Segundo a Teogonia de Hesíodo, ele é filho sem pai de Nix (Νύξ, "noite"), a escuridão acima de Gaia; outras fontes dizem que o pai é o Érebo (As Trevas Primordiais, que personifica a escuridão profunda e primitiva que se formou no momento da criação). Tem muitos irmãos, entre os quais o mais importante é seu irmão gêmeo Tânato, (Θάνατος, "morte") a personificação da morte. Tanto que em Esparta, é comum sua imagem ser colocada sempre ao lado da morte, representada por seu irmão. Seus outros irmãos nasceram apenas da vontade de Nix ou da ajuda de Érebo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Seus irmãos são:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Tânato, a morte;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Éter, a luz</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Éris, a discórdia;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hemera, o dia;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hespérides, a tarde;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Apáte, o engano;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filótes, a amizade;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Geras, a velhice;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Lissa, a loucura;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Momo, o escárnio;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Oizus, a miséria;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Lete, o esquecimento;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Até, o erro;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nêmesis, a vingança;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Kera, o destino do homem em seus momentos finais;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Moro, o quinhão que cada homem receberá em vida;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hipnos é o responsável pelo descanso restaurador de todas as criaturas terrestres, enquanto ele pairava sobre a superfície. A Ilíada, de Homero, afirma que Hipnos mora em Lemnos, junto de sua esposa Grácia Pasitea, oferta da deusa Hera por seus serviços prestados. Normalmente, ao repousar, ele adotava a forma de uma ave.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ele e sua esposa tiveram os oneiros, seus filhos, responsáveis por distribuir os sonhos:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">ÍCELO - criador dos pesadelos;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">MORFEU - criador dos sonhos;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">FÂNTASO - criador dos objetos inanimados que aparecem nos sonhos;</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">FANTASIA - única filha, criadora dos monstros, quimeras e devaneios.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Hipnos vivia num palácio construído dentro de uma grande caverna no oeste distante, onde o sol nunca alcançava, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio. Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, cresciam plantas que junto ao murmúrio das águas límpidas do rio ajudavam os homens a dormir. No meio do palácio existia uma bela cama, cercada por cortinas pretas onde Hipnos descansava, sendo que Morfeu tomava cuidado de que ninguém o acordasse.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Pausânias, em sua obra Descrição da Grécia, menciona diversas vezes a presença de estátuas de Hipnos ao lado de seu irmão Tânato.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>THANATOS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-3db6-4f37-30ff435fb5af"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/G62lB-oDmtx4IRVvQUtmZ0KjiLabhJwjEh-crb1878mUey9h2Y1DpFGH-wV1G8mU38BEcZczVJkYeUbJm_vRFawhMl9i8cG0cs53Y5k7WC5Iknowj1TOTGtf0cwRZN-B" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/G62lB-oDmtx4IRVvQUtmZ0KjiLabhJwjEh-crb1878mUey9h2Y1DpFGH-wV1G8mU38BEcZczVJkYeUbJm_vRFawhMl9i8cG0cs53Y5k7WC5Iknowj1TOTGtf0cwRZN-B" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="381px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na mitologia grega, Tânato (do grego θάνατος , transl. Thánatos, "morte"), também referido como Thanatos é a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Letus (Letum). Muitas vezes ele é identificado erroneamente com Orcus (o próprio Orcus tinha um equivalente grego na forma de Horkos, Deus do Juramento).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze. Thanatos é filho, sem pai, de Nix, a noite, filha do Caos ou, segundo outras versões, filho de Nix e Érebo, a noite eterna do Hades. Thanatos é a personificação da morte, que nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas, enquanto Hípnos é a personificação do sono. Os irmãos gêmeos habitavam os Campos Elíseos (País de Hades, o lugar do mundo subterrâneo).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Paitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hípinos é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Thanatos é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Thanatos é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como a parece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>Thanatos na história de Sísifo:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sísifo despertou a raiva de Zeus, pois Zeus havia se transformado em águia e sobrevoado o reino de Sísifo com Egina, filha de Asopo, depois quando Asopo perguntou a Sísifo se havia visto Egina, ele contou em troca de uma fonte de água. Então Zeus enviou Thanatos para levá-lo ao Hades. Porém Sísifo conseguiu enganar Thanatos, elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar, o colar, na verdade, era uma coleira, com a qual Sísifo manteve a morte aprisionada ao mesmo tempo evitando que qualquer outra pessoa ou ser vivo morresse. Desta vez Sísifo arranjou encrenca com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava da morte para consumar as batalhas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Tão logo teve conhecimento, Hades libertou a morte e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para o mundo dos mortos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>Thanatos na lenda de Admeto:</i></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Conta-se que o rei Admeto recebe em seu palácio o herói Héracles. Alceste, esposa de Admeto, estava morrendo e então Thânatos é enviado para pegar a alma de Alceste, mas Héracles o expulsa de lá.</span><br />
<br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ÁJAX</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-650e-843f-682d1018ec93"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh3.googleusercontent.com/jloVsybzX1PqIXa5-vfu9js-pmw0WpFL_PiDrkexpw2Ec9rewPs3G9Q3eVut5eOWzycUOdCoNV2c_C4jD5Nvr9uvHkNXPo7cRIdvOA7B80mhY5kuVkzBraqTUGkvESQ1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427px;" src="https://lh3.googleusercontent.com/jloVsybzX1PqIXa5-vfu9js-pmw0WpFL_PiDrkexpw2Ec9rewPs3G9Q3eVut5eOWzycUOdCoNV2c_C4jD5Nvr9uvHkNXPo7cRIdvOA7B80mhY5kuVkzBraqTUGkvESQ1" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="299px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ajax (em grego: Αἴας, transl. Aias) é um dos personagens da mitologia grega, participante da Guerra de Troia. Frequentemente é referido como Ájax, o Grande, para distingui-lo do homônimo Ájax, filho de Oileu.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Família e nascimento</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ájax era filho de Telamon e Peribeia; seu pai era filho de Éaco e Endeis e sua mãe era filha de Alcatos, filho de Pélope.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Telamon e seu irmão Peleu combinaram matar seu meio-irmão Foco, filho de Éaco e Psâmate, filha de Nereu. Por sorteio, Telamon deu o golpe fatal, e Peleu escondeu o corpo; quando o assassinato foi descoberto, os dois fugiram de Égina. Segundo Ferecides de Leros, Telamon não era irmão, mas amigo, de Peleu, sendo filho de Acteu e Glauce, filha de Cicreu, rei de Salamina.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Telamon fugiu para Salamina, para a corte de Cicreu, filho de Posídon e Salamina, filha de Asopo; quando Cicreu morreu sem filhos, o reino passou para Telamon.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O filho de Telamon e Peribeia ganhou o nome Ájax porque Héracles rezou para que eles tivessem um filho homem, e neste momento apareceu uma águia (aietos). Telamon também teve um filho com Hesíone, filha de Laomedonte, que ele recebeu como espólio da guerra que Hércules fez contra Troia; o filho de Hesíone foi Teucro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Lenda</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ájax era filho de Telamon (rei de Salamina) e, ao lado de Diomedes, tido como um dos mais fortes e habilidosos guerreiros gregos depois de Aquiles. Meio-irmão de Teucro, era praticamente imbatível e graças a ele os gregos conquistaram várias vitórias contra os troianos. Ao lado de Ájax, lutava outro Ájax, o lócrio. Quando ambos lutavam juntos somente os deuses podiam resistir à sua investida. Ájax também era conhecido como Ájax de Salamina.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Homero descreveu Ájax como uma muralha, muito mais alto do que os outros homens, com um escudo na forma de torre e uma lança comprida. Utilizava pedras colossais para combater seus oponentes. Quando Aquiles se retirou da luta, Ájax enfrentou Heitor em um único combate. Os dois heróis lutaram o dia inteiro e só Heitor sofreu pequenos ferimentos. Após a morte de Aquiles, Ájax disputou com Odisseu a armadura do herói morto. Odisseu provou ser melhor orador e ganhou o prêmio.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Num acesso de loucura, ele degolou os animais dos rebanhos dos gregos, certo de que matava os adversários. Ao reconhecer o erro, suicidou-se. A loucura de Ájax inspirou a Sófocles a tragédia Ájax Furioso (450 a.C.).</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>ATLANTA</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-93c7-0278-3e6b38543b5b"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh6.googleusercontent.com/IXIQ5hAu4IwDde73kVqzOEKrs0zAuh3MU0pM3mknpbkW2HG16dhGdmM30fYgRPlrhJYmgXx-JbJBCVyyfj6bu7cNDws83AAkifxkwUpcErYhht0GIjWuYdgndO9RGGkl" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281px;" src="https://lh6.googleusercontent.com/IXIQ5hAu4IwDde73kVqzOEKrs0zAuh3MU0pM3mknpbkW2HG16dhGdmM30fYgRPlrhJYmgXx-JbJBCVyyfj6bu7cNDws83AAkifxkwUpcErYhht0GIjWuYdgndO9RGGkl" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="427px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atalanta ( em grego: Ἀταλάντη ), heroína do patrimônio lendário arcadiano ou beócio. Na mitologia grega é uma das Abantíades, ora ligada aos mitos da Arcádia ora às lendas da Beócia. Sua filiação é controvertida; é tida como filha de Íaso, ou de Mênalo, ou ainda de Esqueneu.Como seu pai queria apenas filhos homens, Atalanta foi abandonada no monte Partênio logo após o nascimento, tendo sido alimentada por uma ursa e depois recolhida e criada por caçadores. Tornou-se também caçadora, protegida por Ártemis. Muito ágil, era tão rápida "que poderia competir com os deuses Hermes e Íris" os deuses mais rápidos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Família: </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Pseudo-Apolodoro menciona várias versões sobre quem seria seu pai.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No texto onde ele fala sobre sua corrida, ela é filha de Iaso, filho de Licurgo, rei da Arcádia; sua avó materna pode ser Cleófila ou Eurínome, e sua mãe é Clímene, filha de Mínias.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No texto sobre a caçada ao javali Calidônio, Atalanta é filha de Esqueneu, filho de Atamante e sua terceira esposa, Temisto. Esta versão tem a autoridade de Hesíodo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A terceira versão é atribuída, por Pseudo-Apolodoro, a Eurípides; por esta versão, ela era filha de Maenalus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Caçada ao javali calidônio:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Atalanta participou da caça ao javali de Calidônia, e foi a primeira a acertar o javali com uma flecha nas costas, seguida de Anfiarau, que o atingiu no olho. Quando Meleagro matou-o atingindo-o no flanco, deu a pele do javali a Atalanta. Os filhos de Téstio, invejosos de que uma mulher tivesse recebido o prêmio, a tiraram de Atalanta. Meleagro, furioso, matou os filhos de Téstio e entregou a pele a Atalanta, porém sua mãe, Althaea, triste com a morte dos irmãos, jogou no fogo o pedaço de madeira de que a vida de Meleagro dependia, e ele morreu; em seguida Althaea e Cleópatra, esposa de Meleagro, se enforcaram.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Casamento:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Como uma profecia afirmava que seria amaldiçoada e transformada em um animal ao se casar, Atalanta permaneceu virgem. Para demover os pretendentes, seu pai determinou que ela poderia se casar apenas com quem a vencesse na corrida. Os que fossem derrotados seriam mortos por Atalanta, que os trespassava com uma lança.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Muitos jovens já haviam perdido a vida tentando derrotar Atalanta, quando surgiu um novo pretendendente de nome Hipomene, filho de Megareu. Hipomene pediu a ajuda de Afrodite que lhe deu três pomos (maçãs) de ouro, para que este os deixasse cair, um a um, no decorrer da corrida com Atalanta. Quando Atalanta via os pomos no chão, deslumbrada com sua beleza, parava para apanhá-los, fazendo com que Hipomene passasse à sua frente. Desta forma Hipomene venceu a corrida e se casou com Atalanta.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Em algumas versões da mitologia, Partenopeu, que tomou parte na primeira expedição contra Tebas, é filho de Atalanta. Seu pai poderia ser Melanion ou Ares, Meleagro ou Schoeneus.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">- Maldição -</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Depois de se casar com Atalanta, Hipomene esqueceu de glorificar Afrodite. Como vingança, a deusa induziu o casal a violar um santuário de Zeus ou de Reia (conhecida em Roma como Cibele), onde namoraram. Como castigo pelo sacrilégio, Zeus (ou Reia) os transformou em leões para puxarem seu carro.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Etimologia:</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O nome deriva do verbo ταλάσσαι, tema τλα-, "carregar, suportar"; poderia significar "aquela que resiste" (Schirmer,</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">em Roscher, Myth. Lex. I, col. 667), dado que o adjetivo ἀτάλαντος significa "de igual peso, correspondente", com</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">ἀ- copulativo, e não parece adaptar-se a um antropônimo feminino. Carnoy (DEMGR) defende que o ἀ- seja privativo,</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">e traduz "aquela que não tolera" (o homem?). Beck (em Snell, Lex. fr. Ep., col. 1470) sustenta que se trata de um nome pré-grego.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CADMO</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_oc0GEIKeddXLR3p4Rpzq6PvTQNmyz8Rs0Mg61F1b-YmV7KZaFfYekBknqEQ9mpxgOO7Vv0XzEP8Z1ZknC2DhzCIJe3k1PDtrRWpEdMz22weYEtLcG66rflNj0zNF9vO6mxfYbK8aXA/s1600/270px-Cadmus_teeth.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_oc0GEIKeddXLR3p4Rpzq6PvTQNmyz8Rs0Mg61F1b-YmV7KZaFfYekBknqEQ9mpxgOO7Vv0XzEP8Z1ZknC2DhzCIJe3k1PDtrRWpEdMz22weYEtLcG66rflNj0zNF9vO6mxfYbK8aXA/s1600/270px-Cadmus_teeth.jpg" width="232" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cadmo (em grego: Κάδμος) foi um herói da mitologia grega, lendário fundador da cidade grega de Tebas e introdutor do alfabeto fenício na Grécia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Filho do rei Agenor e irmão mais velho de Europa, Cílix e Fênix. Quando Europa foi raptada por Zeus, o pai ordenou aos três filhos que fossem à sua procura e que não voltassem sem ela.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Durante o seu périplo, os irmãos de Europa fundaram várias cidades e por fim acabaram se estabelecendo definitivamente em outras regiões. Fênix se instalou na Fenícia; Cílix, na Cilícia; e Cadmo, na Grécia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cadmo viajou acompanhado da mãe, Teléfassa, e dirigiu-se inicialmente para a Trácia (ou Samotrácia), onde viveu algum tempo. Pouco depois da morte da mãe, aconselhado pelo oráculo de Delfos, parou de procurar Europa e fundou a Cadmeia, a acrópole fortificada da futura cidade de Tebas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Segundo a tradição, o oráculo havia mandado Cadmo escolher o local seguindo uma vaca até que ela caísse de cansaço. Ao encontrar uma vaca com um sinal diferente, Cadmo a seguiu até a Beócia e decidiu fundar a cidade no local onde ela parou. Antes, para obter água de uma fonte próxima, teve de matar a pedradas um dragão (tido por filho de Ares) que guardava um bosque sagrado. Logo depois, a conselho de Atena, semeou os dentes do dragão morto.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Dos dentes nasceram diversos guerreiros, totalmente armados e de aspecto ameaçador. Instado por Atena, Cadmo lançou, sem ser visto, uma pedra sobre eles. A pedra desencadeou uma violenta disputa e, no fim da luta, restaram apenas cinco guerreiros vivos, os espartos (i.e., "os semeados"). Eles auxiliaram Cadmo na fundação da cidade e eram considerados ancestrais das famílias nobres de Tebas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Devido à morte do dragão, Cadmo foi condenado pelos deuses a servir Ares durante 8 anos. No fim do período, Zeus concedeu-lhe a mão de Harmonia, filha de Ares e de Afrodite. Os deuses imortais comparecerem em peso ao casamento, as musas cantaram durante os festejos e a noiva recebeu dois presentes fabulosos: um maravilhoso vestido, tecido pelas Graças, e um belíssimo colar de ouro, feito por Hefesto.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cadmo tornou-se rei de Tebas e seu reinado foi longo e próspero; consta que ele civilizou a Beócia e ensinou aos gregos o uso da escrita. Cadmo (e Harmonia) tiveram vários filhos, Autônoe, Ino, Sêmele, Agave e Polidoro.1</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Embora Tebas tenha prosperado sob o reinado de Cadmo, o infortúnio sobrepujou seus descendentes. Na sua velhice, duas de suas filhas e dois de seus netos foram mortos violentamente.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Já idoso, Cadmo entregou o trono de Tebas a Penteu, filho de Agave e Equionte (um dos espartos), e retirou-se com Harmonia para a Ilíria, onde se tornou rei e teve outro filho, Ilírio. Viveu ainda algum tempo e, no final da vida, foi transformado pelos deuses em serpente, juntamente com sua esposa.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>AS GRÉIAS</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-b816-58c2-86fe65b0fd5f"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh5.googleusercontent.com/R08D_iMgCECu2Qzeiq7TfkYzbTe077wdtEQNPyxnno_JnwLCtqjBmYilLQPVPoL62Z68uMDoL72w54iUqzJ-M8-xgXgpv0IeJkWM6M1Avn8FDOQxSOS6FEHG_mTEnmtj" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320px;" src="https://lh5.googleusercontent.com/R08D_iMgCECu2Qzeiq7TfkYzbTe077wdtEQNPyxnno_JnwLCtqjBmYilLQPVPoL62Z68uMDoL72w54iUqzJ-M8-xgXgpv0IeJkWM6M1Avn8FDOQxSOS6FEHG_mTEnmtj" style="border: none; transform: rotate(0rad);" width="427px;" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">As Gréias, também chamadas de Fórcidas, tinham cabelos grisalhos desde o seu nascimento, por isso eram chamadas de Greias - as cinzas. Filhas de Cetus e Fórcis, elas eram divindades marinhas originadas de Gaia. Apesar de Cetus significar monstro, nome dado pelos antigos gregos às baleias, Cetus era uma deusa extremamente bela e gerou belas filhas porém perigosas e odiadas pelos deuses, como as Górgonas, a serpente Ladon, Equidna e as Gréias.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Elas pediram aos deuses a vida eterna mas esqueceram de pedir juventude eterna, portanto envelheciam sem morrer. Eram as três irmãs mais velhas e guardiãs das Górgonas. Decrépitas, tinham somente um olho e um dente que elas compartilhavam entre si. Nunca o dente e o olho estava ao mesmo tempo com uma só, ou seja, durante todo o tempo só uma delas falava, outra só uma tinha visão e a última apenas ouvia.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Enyo - o terror, Deino - o medo e Pefredo - o alerta, viviam no Extremo Ocidente, no país da Noite, onde jamais chegava o sol. Apesar das Gréias serem consideradas pacíficas, Enyo é possivelmente um hipocorístico feminino de Enyálios, deus das lutas armadas, muitas vezes associado ao grito de guerra. Trata-se, talvez, de divindade pré-helênica. Enyó seria "a que faz penetrar, a que fura". Também é considerada parte do cortejo sangrento de Ares. Em Roma foi identificada com a deusa da guerra Belona.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Somente as Gréias sabiam do caminho para chegar nas Gorgonas. Quando Perseu ofereceu-se a trazer a cabeça da Górgona, a Medusa, Hermes mostrou a Perseu o caminho das Gréias e ele conseguiu apoderar-se do olho e do dente das Gréias, recusando-se a devolvê-los até que elas mostrassem o caminho que lhe permitiria chegar até as Ninfas, que lhe dariam tudo o que necessitava para lidar com Medusa.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>QUIRÃO</b></span><br />
<span id="docs-internal-guid-cdf3d712-4a0e-dece-6080-41d91a3d21c4"><span style="font-family: "arial"; font-size: 15px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></span><br />
<a href="https://lh4.googleusercontent.com/9EgRU8Y7DHpJFovBmJ1pe8PWLsggd_C6GqAeU6DPsFWmmp3gu-2DHVMP_k7SS2sHJRpa1TvxoXhqAapOCXwIp1bUNTV92ozFawVa2ymB7hDnTv7w6pl8mSe263bWVbei" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://lh4.googleusercontent.com/9EgRU8Y7DHpJFovBmJ1pe8PWLsggd_C6GqAeU6DPsFWmmp3gu-2DHVMP_k7SS2sHJRpa1TvxoXhqAapOCXwIp1bUNTV92ozFawVa2ymB7hDnTv7w6pl8mSe263bWVbei" style="-webkit-transform: rotate(0rad); border: none; transform: rotate(0rad);" width="385" /></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O sábio Quirão</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O mais famoso dos Centauros é o sábio Quirão, o preceptor do grande herói Aquiles. Quirão, segundo uma vertente da lenda, seria filho de Cronos (Saturno) e da ninfa oceânida Filira. Sua origem foge totalmente à lenda de Centauro, filho de Ixião e da nuvem em forma de mulher. Conta a lenda que para fugir da desconfiança da mulher, a deusa Réia (Cibele), Cronos metamorfoseia-se de cavalo para amar a bela Filira. Da união dos amantes nasce, no monte Pélion, um menino metade homem, metade cavalo. Inconformada em ter gerado um Centauro, Filira passa a ter repulsa do filho. Para não sofrer tanto com a imagem do pequeno monstro, ela pede aos deuses que a transformem em uma árvore, que nada sente. Compadecidos, os deuses a transformam em uma tília. Ao ver a amada imóvel em forma de árvore, só resta a Cronos protegê-la dos raios e dos lenhadores, fazendo com que a tília exale um agradável e inebriante perfume quando floresce na primavera.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Cronos ama o filho, decidindo que ele não terá o mesmo destino da espécie, não será cruel, violento e nem bestial. Dota-o com todas as suas virtudes de deus do tempo, fazendo-o o mais sábio dos Centauros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Quirão herdara do pai titã, os conhecimentos da magia, da astronomia e o dom de prever o futuro. Mesmo tendo o seu lado bestial, é um Centauro gentil e sábio, conhecedor das artes e da música. É um ilustre portador de ensinamentos filosóficos e morais. Habita uma gruta, onde para lá se dirigem deuses, heróis e reis para confiar ao Centauro a educação de seus filhos. Quirão é o símbolo da superação bestial diante da razão e da cultura. É um Centauro helenizado, longe da rudeza dos Centauros da Tessália.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Att. MarcioLasombra</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-84311130927082412622022-01-24T19:41:00.000-03:002022-01-24T19:41:35.223-03:00Menu Mitologia: A Grande Biblioteca de Alexandria<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>A GRANDE BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0vXj-t6swHlA3hoTlHxNxPmMFQN9o32CnZfyCCOe2eLf46_d4j0ks05GG54B5ceoh_EP-cj1SHV72Ti-TEAQDCriZEaIOqXoLN_KeUcsSkhfm0_HQRsTHwE0um6KTRoH0OV8LkT0VoA/s1600/biblioteca-de-alexrandia-09120048399104.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="601" data-original-width="1024" height="374" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0vXj-t6swHlA3hoTlHxNxPmMFQN9o32CnZfyCCOe2eLf46_d4j0ks05GG54B5ceoh_EP-cj1SHV72Ti-TEAQDCriZEaIOqXoLN_KeUcsSkhfm0_HQRsTHwE0um6KTRoH0OV8LkT0VoA/s640/biblioteca-de-alexrandia-09120048399104.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Foi considerada o coração da humanidade porque era a maior fonte de conhecimento da época, onde as melhores mentes do mundo antigo frequentavam o lugar. Alexandria foi a capital do Egito helenístico, </span><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">estudos apontam que se tivéssemos o conhecimento que havia naquela biblioteca, a civilização estaria muito mais avançada do que está hoje, infelizmente apenas 5% do conteúdo que estava nela armazenado foi preservado. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II. É atribuída a Demétrio de Faleros sua organização inicial. Uma nova biblioteca foi inaugurada em 2002 próximo ao sítio da antiga.</span><br />
</span><a name='more'></a><span style="font-family: arial;"><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Conta-se que um dos incêndios da histórica biblioteca foi provocado por César. Em caçada a Pompeu, o seu inimigo deTriunvirato (formado por Pompeu, Crasso e ele), César deparou-se com a cidade de Alexandria, governada na época por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Pompeu foi decapitado por um dos tutores do jovem Ptolomeu, e sua cabeça foi entregue a César juntamente com o seu anel. Diz-se que ao ver a cabeça do inimigo César pôs-se a chorar. Apaixonando-se perdidamente por Cleópatra, César conseguiu colocá-la no poder através da força. Os tutores do jovem faraó foram mortos, mas um conseguiu escapar. Temendo que o homem pudesse fugir de navio mandou incendiar todos, inclusive os seus. O incêndio alastrou-se e atingiu uma parte da famosa biblioteca.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como o principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas. Existia também matemáticos ligados à biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria. Ela se tornou um grande centro de comércio e fabricação de papiros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">De fato, existiram duas grandes Bibliotecas de Alexandria. A Biblioteca Mãe e a Filha. De início a Filha era usada apenas como complemento da primeira, mas com o incêndio acidental (por Júlio César), no século I, da Biblioteca Mãe, a Filha ganhou uma nova importância. Vinham sábios de todo o mundo para Alexandria e debatiam os mais variados temas. Em 272 d.C., durante a guerra entre o imperador Aureliano e a rainha Zenóbia, a Biblioteca Filha foi provavelmente destruída, quando as legiões de Aureliano tomaram a cidade de assalto.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A Biblioteca de Alexandria foi uma das mais célebres bibliotecas da história e um dos maiores centros do saber da Antiguidade. Ficava situada na região portuária da cidade de Alexandria, no Egito. Nasceu durante o período helenístico, tendo como propósito refletir os valores de sua época, ou seja, de apoio a difusão do saber grego clássico para o Oriente. Sua construção foi patrocinada pelo sátrapa do Egito, Ptolomeu, que, sendo um apreciador da filosofia grega — tal como seu antecessor, Alexandre, o Grande — apoiou a criação de diversas escolas de pensamento sediadas na Biblioteca, além de museus e coleções permanentes, que acabaram atraindo diversas personalidades intelectuais de todo o mundo antigo para Alexandria.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA0IfRqCWPEI9l8OG7qFUxl0P34KjSLrSqYUdJzyrFB7flpMS39q-wbgV9_3MrjRQyPYrY1B4MpWo2LIFsrw_ZhIoPg_ZfOyuqXN6D-wY-1oIJQYGXL64vbrdJQ8Wv3Z90Tjnkc3M2zg/s1600/alexandria1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="345" data-original-width="520" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA0IfRqCWPEI9l8OG7qFUxl0P34KjSLrSqYUdJzyrFB7flpMS39q-wbgV9_3MrjRQyPYrY1B4MpWo2LIFsrw_ZhIoPg_ZfOyuqXN6D-wY-1oIJQYGXL64vbrdJQ8Wv3Z90Tjnkc3M2zg/s640/alexandria1.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sua fama moderna reside, contudo, no conhecimento popular de sua mítica destruição por um incêndio, tendo todos os seus artefatos — tais como papiros, livros, pinturas e peças arqueológicas — sido queimados. Poucas informações concretas sobre a datação e causas do incêndio chegaram até nós, sendo que há, inclusive, intenso debate sobre se o incêndio foi, de fato, a causa da ruína da Biblioteca. Muitos historiadores, nesse sentido, acreditam que o incêndio foi provavelmente um fator, dentre vários, que levaram a sua destruição</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Há pouco tempo o governo egípcio construiu uma nova biblioteca em Alexandria, próxima ao local da antiga, com o objetivo de rememorar o esplendor da biblioteca original. Foi inaugurada em 2002 e, embora alvo de duras críticas decorrentes do seu alto custo, a nova biblioteca introduziu, como sua antecessora também o fez, uma nova era de apoio ao saber no norte da África.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">São quase inexistentes os vestígios arqueológicos do que um dia foi ou como funcionava a Biblioteca (e o Museu) de Alexandria. Acredita-se que estava localizada próximo ao porto, local que por ser em um primeiro momento submerso e posteriormente tomado por construções, não deixou pistas de sua arquitetura. Dessa forma, resta apenas confiar nos relatos de historiadores, como os de Estrabão, pois não há outra forma de se ter uma ideia de sua estrutura e funcionamento.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Não existem indícios arqueológicos de nenhum tipo da Biblioteca de Alexandria, apenas rumores que levam a acreditar ter sido essa um salão composto por uma série de prateleiras, construídas conforme aumentava o número de rolos de papiros. Ela é conhecida por possuir também um departamento de aquisições e um de catalogações. Devido à política de caça a manuscritos, a Biblioteca de Alexandria, no período de Ptolomeu II Filadelfo, já não comportava mais exemplares, quando foi construída a Biblioteca de Serapeu. Existem alguns escritos que mencionam a Biblioteca de Serapeu como uma sala de leitura com algumas estantes.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Junto da Biblioteca de Alexandria existia também o Museu de Alexandria, sobre o qual foram deixados maiores relatos, que funcionava como um instituto de pesquisa. Sabe-se que ele incluía um passeio (peripatos), uma galeria (exedera), jardins, paredes com pinturas coloridas, um zoológico e um santuário às Musas (mouseion), local onde os que ali frequentavam buscavam inspiração artística, científica e filosófica. Os intelectuais que estudavam na Biblioteca de Alexandria recebiam alojamento, alimentação, salários altos e isenção de impostos. Todo o conjunto era administrado por um sacerdote nomeado pelo rei.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O objetivo da biblioteca era conter em sua coleção “os livros de todos os povos da terra”, ou seja, dispor 500 mil rolos de manuscritos. Ptolomeu foi o precursor dessa ideia, pois primava pela plena integração dos povos em torno do saber. Além de adquirir os maiores trabalhos intelectuais de sua época, a Biblioteca disponibilizava obras traduzidas para o grego e diversas outras línguas.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">O instrumento utilizado para catalogar a gigantesca coleção era chamado de Pinakes (Lâminas), que continha 120 livros com análises e listas cronológicas. Todos os bibliotecários — matemáticos, médicos, historiadores, poetas, geólogos, astrônomos, filólogos e críticos textuais– contribuíram na composição da coleção da Biblioteca. Obras literárias de todos os tipos podiam ser encontradas nela, contudo, os livros sagrados ganharam maior destaque.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizvsPR2IX1pftefIpwOEn8WxFw1LlWM6zci1EmACqoRUtP8N-wqi6AYJxQmoCZkvdtS-iq8h_ossqYtmS9GGhtr5O4t3zfiVX1LyMMxqbUkD3XUeWPuLEZFoT9ytQ0iOgsPVPcaVH-HQ/s1600/biblioteca-de-alejandrc3ada.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="562" data-original-width="750" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizvsPR2IX1pftefIpwOEn8WxFw1LlWM6zci1EmACqoRUtP8N-wqi6AYJxQmoCZkvdtS-iq8h_ossqYtmS9GGhtr5O4t3zfiVX1LyMMxqbUkD3XUeWPuLEZFoT9ytQ0iOgsPVPcaVH-HQ/s640/biblioteca-de-alejandrc3ada.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na Biblioteca de Alexandria o cargo de bibliotecário chefe era nomeado pelos próprios reis. Um documento chamado Carta de Aristeu, datado do século II a.C, cita Demétrio como o presidente da biblioteca do rei. A partir disso, alguns historiadores acreditam que ele detinha grande poder dentro do palácio de Alexandria e consequentemente da Biblioteca. Não há evidencias, contudo, que ele tenha exercido o cargo de primeiro bibliotecário chefe ou participado da direção da Biblioteca de Alexandria. Tal classificação é mais comumente dada a Zenódoto de Éfeso.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Zenódoto (325 a.C. – 260 a.C.), foi um filólogo e gramático grego, nativo de Éfeso, cidade jônica situada na atual Turquia. Especialista em Homero, produziu a primeira edição crítica da Ilíada e da Odisseia além da Teogonia de Hesíodo. Mesmo sendo criticado pela qualidade de suas produções, atribui-se a ele um papel fundamental na história dos estudos homéricos, uma vez que teve acesso a textos posteriormente desaparecidos. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Apolônio de Rodes (295 a.C. – 230 a.C.), discípulo de Zenótodo, foi quem o sucedeu no comando da Biblioteca. Entretanto, por ter ofendido seu mestre, foi destituído do cargo.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Em 245 a.C., sucedendo Apolônio, foi nomeado bibliotecário-chefe o poeta, filósofo, filólogo, matemático, astrônomo, cientista, geógrafo, crítico literário, gramático e inventor, Eratóstenes de Cirene. Ele permaneceu no cargo por quarenta anos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Não existe um consenso a respeito de Calímaco de Cirene (310 a.C. – 240 a.C.) ter sido outro importante bibliotecário da Biblioteca de Alexandria. No entanto, Calímaco ficou conhecido por catalogar toda a coleção de papiros da Biblioteca em 120 livros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Convidado ao cargo após a demissão de Eratóstenes, em 204 a.C assume Aristófanes de Bizâncio. Ele ficou lembrado por produzir melhores adaptações de Homero, continuando o trabalho de Zenódoto bem como o de Calímaco, uma vez que atualizou as catalogações da Biblioteca.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Aristarco de Samotrácia assume o posto de bibliotecário em 174 a.C., ocupando-o por trinta anos, sendo o último bibliotecário que se tem notícia. Sua principal contribuição resultou nos fundamentos do que se tornou o texto moderno de Homero, uma vez que organizou a Ilíada e a Odisseia nos 24 livros que conhecemos. Além disso, seus estudos gramaticais sobre os poetas gregos antigos o tornaram fundador do que hoje chamamos de linguística.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ao longo da história, diversas narrações foram desenvolvidas para explicar o que aconteceu no primeiro grande incêndio que tomou conta da Biblioteca de Alexandria. Todas elas tomam como ponto de partida a perseguição que Júlio César operava sobre seu inimigo Pompeu, em 48 a.C. A ordem de César para incendiar o porto, durante o embate com os egípcios, é interpretada de diversas formas, entretanto elas não alteram o fato de que essa atitude resultou no incêndio da Biblioteca. Outro aspecto que colabora com a imprecisão sobre a destruição da Biblioteca é a contribuição dos cristãos e muçulmanos com a sua destruição. Essa destruição, além de extinguir os recursos culturais da época, desestabilizou as escolas da cidade.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A Biblioteca de Alexandria, após momentos de ascensão e decadência, teve grande parte do material que compõe sua estrutura física destruído. Nas décadas finais do século XX, a memória começou a se tornar uma preocupação dominante na política dos países da região do Oriente médio, criando uma “Musealização da região” através de práticas que procuram recuperar o passado e dar um maior valor àquilo que tinha sido realizado.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Nesse contexto, o arqueólogo subaquático inglês Honor Frost, em 1950, estava convencido de que vestígios do grande farol de Alexandria encontravam-se espalhados no leito oceânico ao redor do forte QaitBey. Consequentemente, começou a sua busca atrás de evidências. Desde então, os arqueólogos têm trazido à luz vestígios da Alexandria ptolemaica. A maior descoberta foi feita pela equipe de Jean Yves Empereur, que encontraram enormes blocos de pedra nas águas do porto Oriental (certamente caíram no mar quando o farol desmoronou), além de estátuas e esculturas que adornariam a estrutura. Ao mesmo tempo, Franck Goddio mapeando parte da antiga Alexandria, afundada abaixo do nível do mar, trouxe à luz o que provavelmente era um palácio de Cleópatra na Ilha de Antirodes.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Mesmo com os esforços notáveis de diversas equipes, não há uma localização exata do museu e da Biblioteca, havendo uma margem de erro de cem metros.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiJ2oYd6f8lP1nWjSB0VmllzN3b2Pt5gV6p74lWFZynqR6OooYTYdZxNxfwIdqSq_btuixnwmwnSc6xSFFNK1sx-jnjTtrin6-sPvr9IAGlixEo_qEz-oiLuDIzg6TDGfAWiJMzzd4_Q/s1600/Biblioteca-de-Alexandria-1024x530.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="1024" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiJ2oYd6f8lP1nWjSB0VmllzN3b2Pt5gV6p74lWFZynqR6OooYTYdZxNxfwIdqSq_btuixnwmwnSc6xSFFNK1sx-jnjTtrin6-sPvr9IAGlixEo_qEz-oiLuDIzg6TDGfAWiJMzzd4_Q/s640/Biblioteca-de-Alexandria-1024x530.png" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Construída em 2002, a nova biblioteca de Alexandria, também chamada de Biblioteca Alexandrina, é a maior do Egito. Ao custo de 65 milhões de dólares, tornou-se referência no norte da África. Não somente um mero local de armazenamento de livros, a edificação abriga museus, auditórios, laboratórios e um planetário.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Seu design arquitetônico foi internacionalmente elogiado e é considerado uma das mais belas edificações da cidade de Alexandria, abrigando a maior coleção de livros na África e a maior coleção de livros em francês no mundo árabe.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Sobre os livros, pode-se afirmar que, durante o reinado de Teodósio, mesmo que muitos destes tenham sido destruídos, os manuscritos mais preciosos formam levados para o Egito ou permaneceram escondidos em Alexandria. Ademais, é possível que manuscritos tenham sido acumulados e guardados por Amr, durante a dominação Muçulmana.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
</span><div style="height: 0px;">
<span style="font-family: arial;"><br /></span></div>
<div style="height: 0px;">
<br /></div>
Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-67512477852754930762022-01-24T19:40:00.000-03:002022-01-24T19:40:03.826-03:00Menu Artigos: A Lua e os Mitos<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>A LUA E OS MITOS</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC9qp-GGLWNkVasdzvjyN6TOxdldjYlCTR9E4dxk15wSmKBkH5_iW0eJ1s4dxO7yIYCh6Z2yBD-_O_JyiJNRisliew0fFpwE3iyCVIYFtlA8r7OmGOzMriIh0tXY23hB2-6jg0ZJ4PLg/s1600/em-que-lua-estamos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC9qp-GGLWNkVasdzvjyN6TOxdldjYlCTR9E4dxk15wSmKBkH5_iW0eJ1s4dxO7yIYCh6Z2yBD-_O_JyiJNRisliew0fFpwE3iyCVIYFtlA8r7OmGOzMriIh0tXY23hB2-6jg0ZJ4PLg/s640/em-que-lua-estamos.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Desde o inicio dos tempos, antes da filosofia, quando o homem não conseguia explicar a natureza a sua volta, a sociedade era regida pelos mitos, buscando explicações no Céu, e assim começou a associação da lua com os grandes mitos, e cada povo inseriu nosso 'satélite natural' no seio de sua cultura de uma forma similar, e então a Lua passou a ter vários nomes e conceitos de acordo com esses povos.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Na Babilônia, a Lua tinha dois faces, sendo associada a um deus masculino, Sin, o senhor do conhecimento. Ele presidia sobre o calendário e as adivinhações astrológicas, na outra era a deusa do belo, do amor, da agricultura, chamada por Ishtar.</span><br />
</span><a name='more'></a><span style="font-family: arial;"><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No panteão fenicio e na tradição bíblico-hebraica era conhecida como deusa dos Sidônios. Era Astarte, a mais importante deusa dos fenícios, deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, cultuada em «lugares altos», junto do céu, onde mais facilmente se podia sentir a influencia da energia lunar. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Para os egípcios era associada a deusa Ísis ou, como outros defendem, Hator. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Os Romanos viram a lua na forma de Hecate.Na Grécia, a lua assume a forma religiosa de Selene, linda e irresistível deusa do Olimpo com os seus míticos amores. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Embora a crença nos poderes da Lua persista até dias atuais, como as pessoas que cortam o cabelo só em determinada fase (como eu, rs) , as mulheres que calculam o parto usando suas fases (como eu, rs), além de plantios e colheitas na agricultura que seguem o calendário lunar, cientificamente só podemos afirmar é que ela age mesmo no movimento de subida e descida do nível do mar, conhecido como marés. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">fonte - clique ciëncia, super interessante, astrothonlua</span><br />
</span><div style="height: 0px;">
<br /></div>
Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-55360474536002635972021-12-30T16:24:00.002-03:002021-12-30T16:24:15.987-03:00FELIZ 2022 PESSOAL !!<p style="text-align: center;"><span style="font-family: arial;"> Nós da Arcanoteca desejamos a todos nosso leitores um: </span></p><p></p><div style="text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg2EMW3ohJ5Ovjiu2HkCSrYDRPGzv2H0g3cbu-5w4nMyRy3T_F4nqsJuQj9LRkXtUlTtR1WeF8_wIloOdKAzpZ4IRw2h9-pXr-heK4CXok0_VkcJlCzwTbVSM9XhIjEugVEkYL-L2NgmXHzR3qNU4mEls-8joz5qR0la4aIXyEey9f8ERw__vrVdQ=s320" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="320" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEg2EMW3ohJ5Ovjiu2HkCSrYDRPGzv2H0g3cbu-5w4nMyRy3T_F4nqsJuQj9LRkXtUlTtR1WeF8_wIloOdKAzpZ4IRw2h9-pXr-heK4CXok0_VkcJlCzwTbVSM9XhIjEugVEkYL-L2NgmXHzR3qNU4mEls-8joz5qR0la4aIXyEey9f8ERw__vrVdQ=w640-h360" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;">São nosso mais sinceros votos a todos vocês !!</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><br /><p></p>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-1773419449902158252021-12-17T12:23:00.001-03:002021-12-17T12:23:39.101-03:00Menu Mitologia: Rudolph<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>RUDOLPH - A Rena do Nariz Vermelho</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIkpNBUt0x7KC4U84yUe38XbFDwDRCllPP37dvGTBjGrhuDVohZFFX4_zQ3tzn6u3corAXK9arjVMTJgUzpJAWiQN-1ZAzTC20cbttHjqc0SHjxlqhoHDo8wgogZ67if-bMNiPbrrFQ/s1600/images+(7).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIIkpNBUt0x7KC4U84yUe38XbFDwDRCllPP37dvGTBjGrhuDVohZFFX4_zQ3tzn6u3corAXK9arjVMTJgUzpJAWiQN-1ZAzTC20cbttHjqc0SHjxlqhoHDo8wgogZ67if-bMNiPbrrFQ/s1600/images+(7).jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho é uma rena fictícia que possui um nariz vermelho incandescente, popularmente conhecida como a "Nona Rena do Papai Noel". Quando retratado, é o líder das renas que puxam o trenó do Papai Noel na véspera de Natal. A luminosidade de seu nariz é tão grande que ilumina o caminho da equipe através das tempestades do inverno.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rudolph surgiu pela primeira vez em 1939 num dos livretos escritos por Robert L. May e publicado pela Montgomery Ward. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A história é de propriedade da The Rudolph Company, L.P. e foi adaptada em diversas formas, incluindo uma canção popular, um especial de televisão e sequências, e um longa-metragem e sequências. Em muitos países, Rudolph tornou-se uma figura do folclore natalino. Bem como outros seres imaginários que surgiram depois como o Grinch. </span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-62205571732235431422021-12-17T12:23:00.000-03:002021-12-17T12:23:18.482-03:00Menu Mitologia: Krampus - O Anti-Papai Noel. <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>KRAMPUS - O ANTI-PAPAI NOEL</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkJV67cAjQ1eLNuD4rR4ES_SQp9HkkBhoy1OuLlzMdUdBkcbLRxgMYcLcZ2TEs4GiChmt68bbsB7PJgaKN1X54Ffvl93-61GZrY3jxzOcSgSHCywSxAiidaYj8M4rny-TekfrM4WwFA/s1600/krampus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwkJV67cAjQ1eLNuD4rR4ES_SQp9HkkBhoy1OuLlzMdUdBkcbLRxgMYcLcZ2TEs4GiChmt68bbsB7PJgaKN1X54Ffvl93-61GZrY3jxzOcSgSHCywSxAiidaYj8M4rny-TekfrM4WwFA/s400/krampus.jpg" width="302" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Krampus é um ser mitológico popular no folclore Alpino (Países que ficam perto dos Alpes; Suíça, França, Alemanha, Itália, Áustria, Eslovenia e Liechtenstein). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele acompanha São Nicolau em suas visitas às casas das pessoas, e, enquanto Nicolau dá presentes às boas crianças, Krampus pune as más.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O nome Krampus vem de 'krampen', 'garra' em alemão antigo. Mas ele também possui outros nomes, dependendo da região, como Klaubauf, em algumas partes da Áustria, Pelzebock ou Pelznickel na Alemanha entre outros.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sua aparência mais comum é quase a mesma que se dá aos demônios: Metade homem, metade bode, com chifres, cauda longa e uma língua enorme e comprida. Mas também ele pode ser caracterizado como um cavalheiro vestido de preto ou uma criatura muito cabeluda, dependendo da região em que se ouve sua história.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acredita-se que o Krampus exista desde antes dos países germânicos tornarem-se cristãos, mas aparecendo sozinho nas histórias. Ele é uma figura tão forte do folclore europeu que conseguiu sobreviver à Inquisição da Igreja Católica, quando esta acusava e bania qualquer celebração que não fosse da religião. No século 17, o Krampus entrou nas festividades do Natal católico e começou a fazer companhia a São Nicolau em suas viagens.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Krampus entra nas casas procurando crianças más, que mentem, que se comportaram mal durante o ano; assim que encontra uma, ele a pune com correntes enferrujadas e depois as leva embora, colocando-as dentro de uma cesta para jogá-las em uma fogueira.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As fantasias modernas de Krampus consistem em uma Larve (máscaras de madeira), pele de ovelha e chifres. A manufatura das máscaras artesanais demanda um esforço considerável, e vários jovens em comunidades rurais competem nos eventos do Krampus.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em Oberstdorf, no sudoeste da parte alpina da Baviera, a tradição do der Wilde Mann ("o homem selvagem") é mantida viva. Ele é como o Krampus (exceto pelos chifres), veste peles e assusta crianças (e adultos) com suas correntes e sinos enferrujados, mas não é um assistente de São Nicolau.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No Brasil, há resquícios dessa tradição em Santa Catarina, no Vale do Itajaí. Nas cidades de Brusque e Guabiruba, por exemplo, é chamado 'Pensinique' (deturpação de Pelznickel, nome utilizado ao Sul da Alemanha). Aparece vestido em roupa velha e sacos de juta, tem cabelo de palha, carrega um saco nas costas como o Papai Noel. Nesta trouxa ou saco, possui instrumentos para assustar as crianças más, e às muito más ameaça levar embora no saco.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tal figura nunca chegou a ser comum, mas era mais recorrente para julgar e punir crianças até a década de 1950. Os ainda remanescentes, ao começo de dezembro ainda arrastam correntes ao caminhar, gritam no meio do mato, e saem dele no dia de confrontar as crianças más, no Dia de São Nicolau ou próximo. Em casos extremos, a criança recebe visita, ou ouve gritos no mato, quando incomoda o Pensinique antes mesmo na data antes dessa data, e, ainda, alguns pais citam que 'vão contar' sobre o comportamento da criança ao Pensinique, ou o chamam antes da data. Mas, crianças que não respondem aos pais, não mentem e não são más, mesmo nas regiões em que o Pensinique ainda aparece, nunca chegaram a ver sua figura.</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-69857541085588309362021-12-17T12:22:00.001-03:002021-12-17T12:22:42.867-03:00Menu Mitologia: A origem da Guirlanda<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A ORIGEM DA GUIRLANDA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivmsnd9t2z1qSz2I4V88goXXc8m3wPcyf7rc1FVJTxG645kUtsn9OQUaT8wcMNUinlqQFNbvFDN2evzwW1bJV4Dj6SuhqZDe80TVr8ux4PApH_7_yKLPX5j3CJ0u-yLCZmNiYmoxSXHQ/s1600/guirlanda2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivmsnd9t2z1qSz2I4V88goXXc8m3wPcyf7rc1FVJTxG645kUtsn9OQUaT8wcMNUinlqQFNbvFDN2evzwW1bJV4Dj6SuhqZDe80TVr8ux4PApH_7_yKLPX5j3CJ0u-yLCZmNiYmoxSXHQ/s320/guirlanda2.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A guirlanda é utilizada como enfeite de porta durante o período natalino, ela é feita de galhos secos, folhagens, flores e pedrarias. Elas são feitas com círculos de galhos secos, entrelaçados de folhagens, flores, pedrarias, usadas para decorar as portas das casas no período do natal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Podem aparecer com diversos adornos, como fitas, frutas, ciprestes, bolas, ramos de pinheiro, todos os símbolos e enfeites que representam a festa do nascimento de Jesus.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A tradição de se usar as guirlandas surgiu em Roma, pois os romanos acreditam que presentear com um ramo de planta traz saúde, motivo pelo qual passaram a enrolar os mesmos em coroas, para desejar que todas as pessoas de uma mesma família tivessem saúde.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A época do solstício de inverno significava as várias etapas da história da salvação, a luz profética que iluminava as trevas até a chegada do Sol.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As guirlandas também são conhecidas como coroas do advento, usadas no tempo do advento, período de quatro semanas que antecede o natal. A cada domingo desse período, até a chegada do natal, deve-se acender uma vela, sendo que a cada uma é dado um diferente significado.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguns elementos tornam a coroa como um símbolo cheio de significados. Seu formato em círculo significa a perfeição, sem começo e sem fim, mas rico em harmonia. O universo tem a forma circular e nele encontramos o ciclo do tempo, do ano.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A luz das velas simboliza a luz de Deus que surge para encher a vida de bênçãos. A ideia de acender as velas surgiu em virtude do período de inverno na Europa, quando a luz do sol quase não aparece.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Existe um ritual para se acender as velas. No primeiro domingo, a vela roxa leva aos fiéis o tempo de vigília; no segundo domingo, outra vela da mesma cor, a preparação; no terceiro domingo deve-se usar uma vela rosa, simbolizando a espera, a alegria pela chegada do messias. A última vela deve ser branca, acesa na noite de natal, do nascimento de Jesus.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já o verde, dos ramos que são enrolados na coroa, traz esperança, pois a chuva faz brotar aquilo que parece estar morto, anunciando vida nova.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na Alemanha, por volta do século XIX, os colonos comemoravam a chegada do natal acendendo grandes fogueiras. Aos poucos o costume foi sendo difundido, sendo levado para dentro das casas, porém em miniatura, onde criaram a guirlanda.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A igreja católica adotou a coroa do advento no início do século XX, e no Brasil seu uso foi adotado com a chegada de missionários vindos da Alemanha e de brasileiros vindos da Europa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em nosso país, o costume de se acender as velas não está ligado aos significados. Para nossa cultura, o que importa é a luz que o fogo traz. Em face das influências dos índios e negros, em nosso país são utilizadas velas coloridas.</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-56931992158553658292021-12-17T12:22:00.000-03:002021-12-17T12:22:22.420-03:00Menu Artigos: Milão Sagrado e o Panetone<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">MILÃO SAGRADO E O PANETONE</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Texto de Vitor Manuel Adrião.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifUiWf8kBzVA_C7JTu76087c16ESMpdAIhc3h4U7xRYDp0sQZPcClWYPaS88TcgM2yb7dlhgn0qWKULupbgYu2fohkz-XnaF9zkSmIBi8utHmHmXoO2Ad28ur3OhlNOt-noaebm7M0FQ/s1600/palacio-sforza01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="324" data-original-width="500" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifUiWf8kBzVA_C7JTu76087c16ESMpdAIhc3h4U7xRYDp0sQZPcClWYPaS88TcgM2yb7dlhgn0qWKULupbgYu2fohkz-XnaF9zkSmIBi8utHmHmXoO2Ad28ur3OhlNOt-noaebm7M0FQ/s640/palacio-sforza01.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A cidade de Milão tem por Armas um brasão carregado de simbologia esotérica, cuja peça heráldica apresenta em fundo prateado uma serpente azul coroada de ouro vomitando um jovem cor de carne descrito como mouro. Trata-se da vipera (“víbora) ou bissa, mais conhecida entre os milaneses como biscione (“cobra grande”).</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A História afirma que este brasão foi criado por Ottone Visconti, dito Ottorino (1207 – 8.8.1295), que nasceu em Milão e foi arcebispo desta cidade. Era filho do poderoso feudatário Ubaldo Visconti, família que dominava a Lombardia, e com o senhorio deOttorino a capital ficou sob o poder dos Visconti, que durou até 1447. A eleição arcebispal de Ottone Visconti, depois de severas controvérsias e lutas com um outro candidato a esse cargo, Martino della Torre, acabou reconhecida pelo Papa Gregório IX, cujo nome era Tedaldo Visconti (1210-1276). Como agradecimento, Ottone Visconti perpetuou no seu brasão “o mouro vomitado pela serpente” referindo-se ao envolvimento de Gregório IX, antes de ser eleito Papa (1271-1276), na Nona Cruzada (1271-1272) a São João de Acre, na Terra Santa, com o príncipe futuro rei Eduardo I de Inglaterra.</span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De facto, o biscione é historicamente o brasão de armas da Casa dos Visconti, instalada no Palácio dos Arcebispos na Piazza del Duomo da cidade milanesa. Por vezes, no brasão aparecem as iniciais IO (HANNES), indicando o nome do arcebispo Giovanni Visconti (1290-1354), amigo e protector do grande poeta e humanista Francesco Petrarca (1304-1374), frequentemente chamado de “Pai do Humanismo”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE3wHP7KPiSi-7Ef0wuRqXhAy0SD8szBBgu_rflH9POskeU1Yi_Gr0TQk7QtTkalODmPuqQN7wFJgyJlrwQbYLU8ernUP71WKrxOBa3pjoLnVvo-9x22eANN1Kk6nbPMnqWnu7pOxY0w/s1600/biscione.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE3wHP7KPiSi-7Ef0wuRqXhAy0SD8szBBgu_rflH9POskeU1Yi_Gr0TQk7QtTkalODmPuqQN7wFJgyJlrwQbYLU8ernUP71WKrxOBa3pjoLnVvo-9x22eANN1Kk6nbPMnqWnu7pOxY0w/s1600/biscione.jpg" width="211" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Além de se referir no plano imediato ao exclusivo senhorio dos Visconti, o biscionecoroado é sobretudo emblema hermético ou esotérico de origem muitíssimo anterior a Ottone Visconti, que o terá adoptado para brasão familiar. O primeiro indício está na própria vipera que afinal é um basilisco, o animal mitológico que Plínio o Velho descreve como uma serpente verde com uma coroa dourada. Na Alquimia, o basiliscoé chamado a “Criança dos Filósofos” e expressa a natureza inferior do homem transmutada e redimida pela sua natureza superior, que assim o “vomita” como Espírito Vivente ou Ego Integrado na Natureza Divina do Universo. Representa o verdadeiro Alquimista, o Filósofo do Fogo Sagrado, o Delfim Iluminado ou Adepto Perfeito, tanto valendo por Ser Eucarístico ou “Pedra Filosofal” Viva. Ora é isto mesmo que está retratado no brasão do biscione. E o IO de Iohannes (Giovanni) pode muito bem reforçar o sentido oculto do brasão se for transposto para essa outra IO de que fala Apuleio no seu Asno de Ouro, ou seja, a Mónada imperecível integrada no Todo Divino e iluminando o Tudo Humano.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os tratados orientais de Tantra-Yoga do Hinduísmo primitivo, referem a Força Electromagnética que jaze no interior do Homem e da Natureza a que chamam Kundalini e retratam esta como uma serpente coroada que se eleva iluminando espiritualmente o homem. Decerto por esta razão os antigos egípcios, cuja cultura e religião os greco-romanos posteriormente adoptaram e adaptaram à sua mentalidade, retrataram o seu deus Serapis com corpo de serpente e cabeça humana, algo semelhante ao que aqui se apresenta. Serapis foi assim representado por ser o deus dos Mistérios Subterrâneos, celebrados em criptas e grutas sagradas, e também por representar a Força Vital da Terra, o seu telurismo, circulando no seu interior como uma serpente, ou seja, serpenteando pelos veios ou linhas telúricas que animam o Globo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHNTCbrreTzbJkjNZUw-cSN7p7s685UPxXmXI1Ose4ZRDM6c7hWDRktYs1x6NkKf_jLg1hy__O5kfGOINJi6B5r3UhzW_Zy4wsDffgyT6_9tq4HNXpZKf7N6e8W5aDHlByjYWDwrHAJw/s1600/biscione-serapis.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHNTCbrreTzbJkjNZUw-cSN7p7s685UPxXmXI1Ose4ZRDM6c7hWDRktYs1x6NkKf_jLg1hy__O5kfGOINJi6B5r3UhzW_Zy4wsDffgyT6_9tq4HNXpZKf7N6e8W5aDHlByjYWDwrHAJw/s1600/biscione-serapis.jpg" width="158" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por essa razão de geradora e mantenedora da Vida, a “serpentária” Kundalini veio a ser associada ao Fogo do Espírito Santo e à própria Mãe Divina. Ora os Ínsubres celtas que por volta do ano 600 a. C. fundaram Mediolanum, Mediolano ou Milão, dedicavam profunda adoração à serpente por verem nela a representante zoomórfica da Deusa-Mãe, pois acreditavam ter sido a serpente marinha que ao sair das Águas Originais da Criação havia povoado a Terra. As crenças primitivas consideravam a serpente como a serva do Altíssimo, sendo muitas vezes figurada com a cabeça coroada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">As ondas do mar – a matéria por excelência – foram representadas nos hieróglifos egípcios por uma linha sinuosa. Naturalemente que o animal mais conforme a esta linha é a serpente, pelo que os ofídios foram escolhidos como totem da Acqua Mater, a matéria fecudante da Natureza. Esta está assinalada no nome do Orago da catedral milanesa: Santa Maria Nascente.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Este simbolismo aquático ou genesíaco da serpente está implícito no nome que certos povos lhe deram. Assim, dos temas semita asiáticos Na, “água”, e Aha, “santa”, engendraram-se os nomes Nahas (hebraico) e Nagas (hindustânico), ambos significativos de “serpente”, sobretudo com o sentido de Serpente de Sabedoria ouSer-Apis, ou seja, Ser Divino que é todo o Iluminado Perfeito.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nesse sentido vai também a iconografia paleocristã para a história bíblica de Jonas e a baleia Leviatã, no acto de engoli-lo e regurgitá-lo, que é um motivo comum representativo da morte profana e da ressurreição iniciática. Esse episódio bíblico reaparece na lenda de Teodórico, o Grande, rei da Itália Ostrogoda (493-526 d. C.), que diz ter sido engolido e vomitado por uma serpente monstruosa na cidade de Arona, a qual significativamente era propriedade da família Visconti.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como esta figura do biscione amplamente conhecida das tradições e tratados herméticos milenares pode ser rastreada até à Casa de Visconti, com inteira comprovação, permanece desconhecida a maneira como chegou aí, todavia ficando a suspeita que Ottone Visconti talvez não fosse inteiramente alheio à antiga Sabedoria Tradicional.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrqM-4GeaUtozDYs1555B1-9Q1tATNBgtMgjh3ihyARdAiExgmZqTS_eIwEgLygkhDG_yw6Q3kCOxgpnJw9QoQPa8Y0DLgTx-xTwbn28zRSLVro7qFMDDOMwt4X3YTc2IrK-srSWHHSw/s1600/roda-do-ano-museu-de-bruxaria-cornualha.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrqM-4GeaUtozDYs1555B1-9Q1tATNBgtMgjh3ihyARdAiExgmZqTS_eIwEgLygkhDG_yw6Q3kCOxgpnJw9QoQPa8Y0DLgTx-xTwbn28zRSLVro7qFMDDOMwt4X3YTc2IrK-srSWHHSw/s1600/roda-do-ano-museu-de-bruxaria-cornualha.jpg" width="271" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Panetone:</b> de iguaria ritual a doce regional</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O panetone é a iguaria tradicional do Natal na Lombardia, sendo um pão doce recheado de frutas secas (passas de uvas e frutas cristalizadas tais como damasco, laranja, limão, figo e maçã) e com fragrância de baunilha, tendo uma consistência macia resultado do processo de fermentação natural. A sua origem permanece um mistério, que várias lendas tentam explicar sem explicar coisa alguma excepto o seguinte: o panetone tem origem em Milão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sabe-se que o panetone também existe noutras partes de Itália e até de França, mas invariavelmente afirma-se que a sua origem é Milão. Esta palavra panetone deriva daquela outra italiana panetto, indicando um pão de forma pequena. O sufixo italianoum que se pronuncia one, mudou o sentido para “pão grande”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando Milão se chamava Mediolano e fora fundada pelos ínsubres celtas por volta do ano 600 a. C., estes por altura do Solstício de Inverno nas proximidades do que viria a ser o Natal dos cristãos, celebravam o renascimento do Sol então recolhido sob o manto invernoso da Natureza, evocando o seu reaparecimento para que propiciasse boas sementeiras, por norma começando em Janeiro e inícios de Fevereiro. Esta celebração celta chamava-se Midwinter ou Yule e foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do Norte da Europa. Durante esse festejo os druidas, que eram os sacerdotes da religião celta, ofereciam entre si e depois ao povo um pão doce feito de cevada recheado de maçãs e uvas, que era o principal alimento sagrado do Yule. Acompanhavam-no com uma bebida de fermento de cevada (que veio a dar na atual cerveja, cuja base de fabricação é a cevada) adocicada com mel de abelhas que, há falta de designação apropriada, actualmente alguns folcloristas dum pretenso e ingénuo “neopaganismo” urbano chamam inapropriadamente “hidromel”, mas nada tem a ver com este que, dentre outros elementos, comporta mel e cidra.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando Milão foi ocupada pelos romanos em 222 a. C. e passou a pertencer ao Império sob o nome Mediolanum, os usos e costumes celtas foram incorporados aos latinos, razão de na mesma época do Solstício de Inverno celebrar-se o Nascimento de Mitra que viria a corresponder ao nascimento de Cristo como Sol Invictus, como também se designava o deus solar Mitra. Simultaneamente, eram celebradas asSaturnais romanas, festejando-se o triunfo de Saturno (Sol Subterrâneo, Inverno) sobre Júpiter (Sol Celeste, Verão), isto porque Saturno representava a Idade de Ouro de Roma e era o próprio Sol original de quem Júpiter descendia. Nesta época ninguém trabalhava, acendiam-se velas e grandes fogueiras para iluminar a noite e havia muita comida. Nas Saturnais, os celebrantes deram origem ao costume agradável de um doce ritual que era servido na altura após as celebrações, constando de um fermento de trigo ou cevada adocicado com mel e recheado com frutas da época. Desse fermento de trigo originou-se a hóstia das celebrações cristãs, e foi assim que os historiadores romanos do século II-III d. C. descreveram a origem milanesa dopanetone como um “pão doce grande”, confeccionado com uma massa conservada pronta, modelada e depois posta a assar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O panetone, por sua fama e singularidade, seria definitivamente identificado ao Natal cristão no século XVIII, por via dos escritos do filósofo e historiador Pietro Verri (1728-1797), onde ele refere o panetone como pane di tono, ou seja, “pão de luxo”, só para ser consumido em ocasiões especiais. Já antes, no século XVI, o pintor flamenco Pieter Bruegel, o Velho (1525-1569), pintara o panetone num quadro como “bolo de frutas da época”, possivelmente inspirado na menção a ele que terá encontrado num livro de receitas escrito pelo lombardo Bartolomeo Scappi (1500-1577), mestre de culinária dos Papas Pio IV e Pio V. Também o pintor holandês Jan Albert Rootins (1615-1674) representou no centro do seu quadro “Natureza morta com frutas”, um magnífico panetone.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O pane di tono, por já se ter perdido o seu sentido original e o povo gostar de simplificar e dar lógica imediata , deu origem à lenda do pane di Toni: o panetone foi criado por um padeiro chamado Toni, que trabalhava na padaria Della Grazia, em Milão, na época de Ludovico, o Mouro (1452-1508). O jovem padeiro, apaixonado pela filha do patrão, teria inventado o pão doce para impressionar o pai da sua amada. Os fregueses passaram a pedir o pane di Toni, designativo que evolui para o panatón(vocábulo milanês) e depois para o panetone (italiano).</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqpP3T1q83QDqXNGFrOd5pGq4qSs-hCVa-1XuT_AnBGuCNMXMmrPh3wFx2MKe23WuDHkf_WOitKr1FLW5lpCFr-XjkqwPXy9PxIOkXUXOEKx5aroS-gBZhSDsUAFxqKDl-07g4-u4CEw/s1600/panetone.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqpP3T1q83QDqXNGFrOd5pGq4qSs-hCVa-1XuT_AnBGuCNMXMmrPh3wFx2MKe23WuDHkf_WOitKr1FLW5lpCFr-XjkqwPXy9PxIOkXUXOEKx5aroS-gBZhSDsUAFxqKDl-07g4-u4CEw/s1600/panetone.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo outra lenda, o panetone foi inventado na corte de Ludovico, o Mouro, na véspera do Natal, entre os anos 1494-1500. Conta a lenda que o Natal era uma grande festa celebrada com grandes banquetes. Em um dos Natais, a sobremesa que havia sido preparada queimou ao ser assada. Um dos empregados da cozinha, chamado Toni, havia preparado uma massa com sobras de ingredientes, que pretendia levar para sua casa. Sem outra opção, ofereceu a sua massa para servir como sobremesa para a corte. Diz a lenda que a sobremesa foi tão apreciada que Ludovico perguntou qual era o nome da iguaria. O jovem Toni, chamado para responder à pergunta do monarca, disse que a sobremesa não tinha nome. Ludovico resolveu chamá-la de pane di Toni, dando origem ao nome panetone.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O formato típico do panetone deu-lhe o apelido de doce do duomo de Milão, para vincar bem o lugar de origem da sua confecção. Com o passar do tempo, na Itália, passaram a surgir novos tipos de panetones baseados em duas escolas: a primeira, descrevendo-o como um panetone redondo, com base larga, bastante baixo e achatado, comum durante a Páscoa; a segunda, preferida pela indústria de doces, descrevendo-o como um panetone alto, com base estreita e uma cúpula bastante acentuada, comum durante o Natal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois, conforme o panetone foi cada vez mais consumido em outros países, novos tipos foram surgindo, novos ingredientes foram acrescentados para satisfazer o paladar e os gostos. Assim, esta singular iguaria ritual se transformou num doce regional, nascido nos templos e crescido nos gostos dos milaneses.</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-20711145394824592542021-12-17T12:21:00.000-03:002021-12-17T12:21:53.679-03:00Menu Mitologia: Chyskhaan <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CHYSKHAAN </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VWVlVY5Lvj5AEFJaeZMTAsRSDrinbng-pzGfUZt28N5CwLk_pBBelMB-nTeEVSmujRg3ntzR3V5bIjzGGHaGhr_-F99VteMIK1Sh0UMIecRvkPMg6krB9rAE-Q4hhmuDULH5Sc718w/s1600/Chyskhaan2.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5VWVlVY5Lvj5AEFJaeZMTAsRSDrinbng-pzGfUZt28N5CwLk_pBBelMB-nTeEVSmujRg3ntzR3V5bIjzGGHaGhr_-F99VteMIK1Sh0UMIecRvkPMg6krB9rAE-Q4hhmuDULH5Sc718w/s400/Chyskhaan2.JPG" width="298" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na cultura eslava, o tradicional Ded Moroz ("Avô Gelo") equivale ao Pai Natal , mas com diferenças: não anda nem voa de trenó, antes caminha com uma longa vara mágica, e não diz "Ho, ho, ho". Tem raízes em crenças pagãs, mas desde o séc XIX a lenda e os atributos foram "actualizados" para gostos mais modernos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Chyskhaan ("touro de gelo"), conhecido pela alcunha de Senhor Do Frio, é um personagem pertencente ao folclore de Yakutia, uma república federal da Rússia também conhecida como República de Sakha. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É muito difícil encontrar informações na web sobre esse personagem por causa das muitas maneiras diferentes em que o seu nome é traduzido e transliterado da língua Sakha, mas também porque Yakutia é uma região muito remota, onde, como você pode imaginar, uma conexão com a internet não é exatamente uma coisa comum. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Chyskhaan e Ded Moroz encontram-se no Pólo do Frio, a aldeia de Oymyakon, para distribuir o Inverno pelo mundo. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O fragmento abaixo descreve uma parte da lenda de Chyskhaan:</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"<i>Chyskhaan sempre existiu! Sua responsabilidade é manter o frio confinado em determinadas altitudes, latitudes e regiões. Ele mantém intactos o gelo e o frio do Ártico e da Antártida. Durante o Yule, a noite mais longa e o dia mais curto, o povo do norte se reúne em santuários construídos em seu nome, e lhe oferecem presentes para que leve o frio embora e permita o retorno do sol. Os presentes são deixados no santuário, onde Chyskhaan irá recolhê-los e redistribuí-los para aqueles que enfrentam necessidades, mantendo para si mesmo somente o que for necessário para honrar a magia que ele iria trabalhar ao longo dos próximos meses. Sua magia afugenta a noite e traz o sol. Ao mesmo tempo, ele controla a rapidez com que o gelo e a neve derretem, a fim de evitar a inundação das aldeias e as pessoas que dependiam dele. Ele também enterra lugares sagrados sob a neve para que eles não possam ser encontrados por aqueles que procuram usar seu conhecimento para objetivos pessoais e pelo poder. </i>"</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>YULE</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Yule é um festival celebrado no Inverno entre os povos Germânicos, que foi progressivamente absorvido pelo Natal cristão. Era celebrado para pedir "uma estação fértil e pacífica" e consistia em ritos e sacrifícios a Odin. Na tradição nórdica, Yule começa com o tocar dos sinos na tarde de julaften ("Véspera de Yule") em 24 de Dezembro, em que também levanta e se decora a árvore .</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-48768050069524171892021-11-13T17:30:00.000-03:002021-11-13T17:30:23.271-03:00Menu Alquimia: contemplando o Invisível <span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b>CONTEMPLANDO O INVISÍVEL</b></span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b><br /></b></span>
<br />
</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTf7qxuyKL-eAGa2ZceNI-CdxVey7uY68fcfXySPPoFmiX9BP7s9J0uJTLDjieHxCey2xUjaoK6LEiReiJK7vzSnq77iLPvvX1XtnwBqe-QplJSpHLBkrafFS6Pqzeiqb2tbIpcSJ9A/s1600/contemplacao.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: arial;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivTf7qxuyKL-eAGa2ZceNI-CdxVey7uY68fcfXySPPoFmiX9BP7s9J0uJTLDjieHxCey2xUjaoK6LEiReiJK7vzSnq77iLPvvX1XtnwBqe-QplJSpHLBkrafFS6Pqzeiqb2tbIpcSJ9A/s640/contemplacao.jpg" width="640" /></span></a></div>
<span style="font-family: arial;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Por Gilberto Antônio Silva</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Vivemos em um mundo cada vez mais materialista e cientificista. Qualquer coisa que sobressaia da atividade normal (ou reconhecida como tal) automaticamente é rejeitada e atacada. Apenas o que é visível, mensurável, demonstrável e “cientificamente comprovado” pode ser aceito. Mas sabemos que o Universo não se limita a isso.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Já tive oportunidade de mencionar anteriormente que a filosofia oriental é, em grande parte, ignorada pelo Ocidente, que acredita que se trata de meras superstições, crenças religiosas ou pensamentos irracionais (como se isso fosse possível). Apenas a filosofia ocidental, baseada na objetividade e na análise intelectual minuciosa de cada fragmento de pensamento ou ideia, é realmente uma “filosofia”.</span><br />
</span><a name='more'></a><span style="font-family: arial;"><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Ocorre que a filosofia oriental possui esse mesmo enfoque racional, porém acrescido de uma dimensão subjetiva que não existe no pensamento ocidental moderno. Para os chineses, em especial, mesmo que algo não seja visível ou mensurável, ainda pode ser sentido, percebido e interpretado, portanto é real. Basta que aquilo faça algum sentido, em um sistema que Lin Yutang chama de “Espírito do Razoável”. É uma espécie de “bom senso chinês”, onde uma coisa é aceita se fizer sentido, independente de algum tipo de comprovação material. A reencarnação explicaria várias coisas sobre a vida humana na Terra, portanto é algo válido. Possessão por um Demônio das Águas seria real? Uma criança começa a manifestar atitudes estranhas e alheias à sua personalidade, junto com conhecimentos que não deveria ter e força sobre-humana, sendo que depois da sessão de exorcismo feita por um sacerdote taoista, ela volta ao seu normal. Por que isso não seria real?</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Esse tipo de atitude perante o invisível, ao que não é testável nem mensurável, alarga em muito nossos horizontes. Repentinamente o Universo se expande para muito além do visível e palpável, até dimensões infinitas. Logo, perceber e acreditar no invisível enriquece nossa vida. Um aluno me perguntou um dia se isso não poderia ser apenas uma ilusão. Claro, o nosso próprio mundo sensorial poderia ser todo ele uma grande ilusão, como atestam hinduístas, budistas e taoistas. O que diferencia o pensamento oriental do ocidental é que no Taoismo e seus primos próximos você pode experimentar o invisível. Isso deixa de ser uma mera crença vazia para se tornar uma realidade palpável. Para isso existem meditações, rituais sagrados, livros enigmáticos que precisam de mais do que a mera intelectualidade para serem decifrados, mas uma imersão completa do corpo e da alma no contexto definido. Além das tradições orientais como o Taoismo, isso também é verdade para a Magia, a Umbanda, o Xamanismo e todas as doutrinas e escolas de pensamento esotéricas. Estamos todos juntos, mergulhados em um universo extremamente mais vasto do que aquele da ciência ocidental.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Não existe espiritualidade sem uma relação próxima com o invisível. Na medida em que seu progresso espiritual aflora, sua sensibilidade se amplia e sua consciência começa a reconhecer o invisível. Não existe outro caminho. Uma pessoa que se diz espiritualista e tem toda sorte de ceticismos tóxicos e negações vazias é, na verdade, uma mentirosa.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">Espero que não esteja achando que eu estimulo algum tipo de credulidade cega. De modo algum. Eu mesmo tenho um ceticismo saudável graças à Parapsicologia. Mas devemos manter uma atitude chinesa e não duvidar de algo se aquilo fizer algum sentido. Se quiser mais comprovações pessoais, basta praticar. Absolutamente TUDO o que é dito sobre o Mundo Invisível pode ser experimentado. Claro que com muita dedicação, persistência e orientação adequada, o que nem todo mundo está disposto a fazer. É mais fácil e rápido rejeitar. Acho que isso é a cereja do “bolo esotérico”: você pode comprovar tudo o que é dito por experiência própria, desde que mantenha a mente aberta. Algumas experiências não são recomendáveis, mas podem ser feitas. Então não estamos falando sobre ilusão, crenças religiosas ou dogmas, mas sobre a realidade. Uma realidade maior do que se percebe no cotidiano, mas que afeta decisivamente nossas vidas, quer você creia ou não. Na verdade, os “descrentes” não fazem mais do que barulho, pois o Universo segue seu caminho, eterno e insondável.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">No caso particular do Taoismo percebemos que Laozi já chuta o balde no primeiro capítulo do Tao Te Ching afirmando que “O Tao que pode ser expresso não é o Tao constante” e que “O Tao é o nome do inominável”. Pronto, se sua intenção é usar o puro raciocínio objetivo já pode se considerar derrotado, pois o intelecto puro não pode abranger o Tao. Ele transcende esse aspecto puramente mental e precisa ser experimentado pessoalmente.</span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif">A Tradição Taoista é extremamente rica em considerações sobre o mundo invisível. Isso é parte de nossa herança e de nossa força. E se você deseja realmente conhecer o Universo em toda a sua profundidade, deve se preparar para contemplar o invisível.</span><br />
<br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i>Gilberto Antônio Silva é Parapsicólogo, Terapeuta e Jornalista. Como Taoista, é um dos mais importantes pesquisadores e divulgadores no Brasil dessa fantástica cultura chinesa através de cursos, palestras e artigos. É autor de 14 livros, a maioria sobre cultura oriental e Taoismo. Sites: <a href="http://www.taoismo.org/" target="_blank"><b>www.taoismo.org</b></a> e <b><a href="http://www.laoshan.com.br/" target="_blank">www.laoshan.com.br</a></b></i></span><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><i><br /></i></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-72143279320768482242021-10-06T15:43:00.001-03:002021-10-06T15:52:25.200-03:00DIA DAS CRIANÇAS ESTA PRÓXIMO<p><span style="font-family: arial;"><b>UTILIDADE PÚBLICA</b></span></p><p><span style="font-family: arial;">Olá Amigos da ARCANOTECA com a chegada do Dia das Crianças se aproximando durante esta terrível pandemia não tem porque não ajudarmos nosso queridos amiguinhos. </span></p><p><span style="font-family: arial;">Então sejamos solidários e vamos nos juntar a esse projeto tão relevante e necessário:</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-esLnFFPrib6ahViTO7Ve7dxZJQKfuJMIjIznrW90oAqq4ca9IzC686pfKk7nDpfcZxe8zoYcuprLXkxq3yZE2rCWC4gZ8Tmg8XcxEoRsR6xukaBK5D9NzaySxrBldfv76mWm-3fXqA/s1083/PROJETO+SOCIAL.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1083" data-original-width="1080" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-esLnFFPrib6ahViTO7Ve7dxZJQKfuJMIjIznrW90oAqq4ca9IzC686pfKk7nDpfcZxe8zoYcuprLXkxq3yZE2rCWC4gZ8Tmg8XcxEoRsR6xukaBK5D9NzaySxrBldfv76mWm-3fXqA/w638-h640/PROJETO+SOCIAL.jpeg" width="638" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;">Lembre-se ao fazer o bem para os outros você faz o bem pra si mesmo. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></div><br /><span style="font-family: arial;"><br /><br /><br /></span><p></p>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-66505467976808316612021-09-06T12:52:00.001-03:002021-09-06T12:52:21.303-03:00Menu Alquimia: O Eremita<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O EREMITA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRB9hvAap9Nm7YB8gtuQoRm9qtW5Sw10cY0HA3UaIXGX7KVtcZhV57sS2SU9BNOyERFCvdlvbArRUbSIC_TckVjCbn8fR53-ChKqSIftjf09KXpbXTTQMkvE3eaGIA3De0sjJqzoK9qA/s1600/eremita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRB9hvAap9Nm7YB8gtuQoRm9qtW5Sw10cY0HA3UaIXGX7KVtcZhV57sS2SU9BNOyERFCvdlvbArRUbSIC_TckVjCbn8fR53-ChKqSIftjf09KXpbXTTQMkvE3eaGIA3De0sjJqzoK9qA/s640/eremita.jpg" width="370" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">«São seus haveres pessoais que ele (o Eremita) não deixa brilhar assim, senão na medida útil para guiar a si mesmo. Ele é modesto, e não se faz nenhuma ilusão sobre sua própria ciência, que sabe ínfima em relação àquilo que ignora. Igualmente, renunciando a muitas orgulhosas ambições intelectuais, contenta se em recolher com humildade as noções que lhe são indispensáveis para a realização de sua tarefa terrestre.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">(…) <i>A claridade da qual dispõe o solitário não se limita, de resto, a iluminar as superfícies: ele penetra, inspeciona e revela o interior das coisas</i> (…).</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O manto desse personagem é exteriormente de cor sombria, tirante ao marrom (austeridade), mas o forro é azul, como se se tratasse de uma veste de natureza aérea, dotada das propriedades isoladoras atribuídas ao famoso MANTO DE APOLÔNIO. Os FRANCO-MAÇONS sabem que é preciso estar A COBERTO para trabalhar utilmente, e a Alquimia exige que as operações da Grande Obra tenham lugar no interior de um balão de ensaio hermeticamente fechado. Sem isolamento, nada se concentra; e, sem concentração prévia, nenhuma ação mágica saberia ser exercida. As energias silenciosamente acumuladas com paciência, ao abrigo de toda infiltração perturbadora, manifestarão um irresistível poder, quando chegar a hora. Tudo aquilo que deve tomar corpo se elabora em segredo, no antro obscuro das gestações onde se processa a obra secreta de misteriosos conspiradores.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O EREMITA </b>conspira ao abrigo de um ambiente psíquico austero que o isola de toda frivolidade mundana. Em seu retiro, ele amadurece suas concepções, intensificando sua vontade que ele retém, imantando suas aspirações generosas de todo amor desinteressado do qual é capaz. Assim esse sonhador pode preparar formidáveis acontecimentos, porque para seus contemporâneos, ele se torna o artista efetivo do amanhã. Afastado das contingências presentes, ele tece com abnegação a trama sutil daquilo que deve se realizar. MESTRE SECRETO, ele trabalha no invisível para condicionar o amanhã em gestação. Agente transformador, ele não cuida dos efeitos imediatos e não se fixa senão às energias produtoras das formações futuras.»</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Oswald Wirth</span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-77600785647636635162021-08-15T12:15:00.001-03:002021-08-15T12:15:44.358-03:00Menu Alquimia: A Cura pela Verdade no Xamanismo <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A CURA PELA VERDADE NO XAMANISMO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwv_F7BhluJ-fquLrKgyx0QNqU4mpVZvNIyMRjsXwqS1tXssII3w-4Ypd5oir2Y33Grakm-ThFV27fmeNmWOkbyIZVLKDayILxBq13Z2q933LZKmyt4wk2oysHVe4pobnRZpgNMMWxCw/s1600/guardiao-xamanico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwv_F7BhluJ-fquLrKgyx0QNqU4mpVZvNIyMRjsXwqS1tXssII3w-4Ypd5oir2Y33Grakm-ThFV27fmeNmWOkbyIZVLKDayILxBq13Z2q933LZKmyt4wk2oysHVe4pobnRZpgNMMWxCw/s1600/guardiao-xamanico.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por Yoskhaz</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os povos nativos americanos, adeptos do xamanismo, têm um símbolo sagrado chamado Roda de Cura ou Roda da Vida. Não à toa, entendem que viver é um processo infinito de cura, caminhar em beleza pela infinita estrada da vida, nas palavras de um ancião Navajo. O símbolo tem a sagrada missão de nos lembrar que através de nossas relações vamos encontrar o remédio ou o veneno para as nossas dores. Na medida que aprendemos quem somos e pacificamos o nosso convívio com tudo e com todos saltamos um aro na Roda da Vida. Ficamos mais forte para seguir adiante.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez ouvi de um sábio monge tibetano que o Budismo não era religião, tampouco filosofia. Budismo é convívio social, esclareceu, pois toda teoria só terá alguma serventia se aplicado aos meus relacionamentos do cotidiano. Conhecimento que não é vivido é como pão na vitrine, embora encha os olhos, não sacia a fome.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A vida nada mais é do que um processo contínuo de cura. A razão de viver é puramente de cicatrizar as feridas emocionais, extirpar tumores psicológicos, sarar dores afetivas. Só assim seremos plenos, verdadeiramente felizes. Antigas e atuais relações costumam ferir e machucar de tal maneira que, se deixarmos, o sofrimento se instala como se ali fosse a sua casa eterna. Todos que passam por nossas vidas, em maior ou menor grau de intensidade, são nossos mestres, pois trazem situações, agradáveis ou não, que permitirão florescer o melhor em nós. Desde que tenhamos coragem, sabedoria e amor de buscar as respostas na fonte de toda a verdade. Esta luz está dentro de você. Não é fácil e nem sempre o primeiro encontro é agradável, pois costumamos usar o artificio da ilusão para personificar quem gostaríamos de ser, na vã esperança que isso atenue nossas dores. É a mentira que contamos para nós que impede a cura. Indispensável despir-se do personagem social que criamos, que por irreal, atrasa o nosso encontro com a verdade, retardando o desejado trem rumo às terras altas da plenitude. Para ser feliz é preciso ser todo. Ser todo somente é possível se viajarmos de carona no vagão da verdade.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A verdade cura porque levanta o véu que embaça o perfeito olhar. O melhor entendimento te permite modificar a rota. Para tanto temos que nos lançar em voo fantástico através dos vales iluminados e sombrios do autoconhecimento. A antiga e boa filosofia socrática já nos avisava da necessidade de conhecer-te a ti mesmo. Entender quem somos de verdade é o único caminho para entender os outros.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E ficar em paz com o universo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Todos reclamam das imperfeições do mundo e esquecem que fazem parte dele como as flores ou os espinhos; os leões ou os carneiros; o fogo ou a água. Vez como um, noutra como outro. Por ignorância ou comodidade, esquecemos que se fazemos parte das delícias da vida, somos, por vezes, elementos de suas dores também. Um pouco mais ou um pouco menos de acordo com o entendimento de cada um, porém, sem exceções. Reclamamos muito porque desejamos que tudo e todos se adequem ao nosso conforto e necessidade, como uma avenida em que os sinais vão ficando verde na medida que nosso carro se aproxima. Seria perfeito, não? E aqueles que trafegam pelas ruas transversais, terão sempre que nos esperar? O problema é que todos se imaginam na via principal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Está instalado conflito. No entanto, todos buscamos a felicidade e mesmo quando verbalizamos nossa descrença, inconscientemente ansiamos este estado de espírito.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para pacificar as suas relações e curar seu sofrimento é indispensável entender quais os sentimentos que te movem.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Será que o amor não nos foi ingrato porque ansiamos por possui-lo ao invés de simplesmente vivê-lo?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Será que a pessoa amada não partiu porque não suportou a pesada carga de ser obrigada a te fazer feliz nesse insensato ônus que você mesmo impôs a ela?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Será que o outro não tem o direito de partir quando bem entender, fazer suas escolhas e, cabe a nós, apenas respeitar em ato repleto de dignidade, por saber que nossas decisões merecem igual consideração?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Quando pleiteamos uma sentença estamos movido por justiça ou vingança?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Será que quando nos sentimos maltratados não foi porque concedemos ao outro tal poder? Não estará na hora de rever tal concessão?</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apenas algumas indagações pequenas e comuns a todos nós.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O sentimento é o combustível que move a vida, no entanto é o seu nível de consciência que permite a melhor combustão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entender seus sentimentos e emoções é se conhecer cada vez mais e melhor, ter a capacidade de escolher as melhores reações para você e consequências para o mundo. Maturidade é entender que não há liberdade sem responsabilidade. Ser pleno, um pouco mais adiante, é entender que suas escolhas desenham a sua história e são decisivas para o mundo ao seu redor. Como uma pedra atirada no lago, a liberdade de escolha se expande em ondas até os confins do universo. Este reage aos nossos impulsos em perfeita proporção.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em que direção seguir? Como um passageiro desorientado em uma grande estação, perguntamos em qual plataforma saíra o próximo trem. Todos desejamos o mapa secreto do paraíso e nem nos damos conta que ele pode ser o nosso próprio quintal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os cabalistas contam uma parábola em que um rico mercador ofereceu metade de sua fortuna se alguém fosse capaz de resumir toda a sabedoria do Talmude no curto espaço de tempo em que se equilibraria sobre uma perna. Não faça ao outro o que não quer que façam a ti, todo o resto são apenas comentários, sintetizou com perfeição um inteligente rabi.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No belo e profundo Sermão da Montanha, Jesus ensina a mesmíssima lição ao explicar que todos os mandamentos se resumem tão e somente a fazer ao outro o que deseja que façam a ti. Eis o Norte da bússola a indicar a estrada para a plenitude.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Perceber com clareza a amplitude de suas escolhas e os verdadeiros sentimentos que a movem é entender tudo e todos. O mundo se expande, serena e ilumina na medida exata que entendemos quem somos e o que fazemos. De verdade.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Publicado originalmente em <a href="http://yoskhaz.com/pt/2015/05/29/a-cura-pela-verdade/" target="_blank"><i><b><span style="color: blue;">http://yoskhaz.com/pt/2015/05/29/a-cura-pela-verdade/</span></b></i></a></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-46028551828702914312021-05-16T15:03:00.000-03:002021-05-16T15:03:01.940-03:00Menu Mitos e Lendas: Rei Arthur<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">REI ARTHUR </span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><b id="docs-internal-guid-3e6cbd25-0b26-4b54-bb71-9ce08e4526a0" style="font-weight: normal;"><br /><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span></b>
</span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJdLtygMEVSTwDtAsRpOhSEapMQEglo9ofYCY_WLX0h2o9jwNMp3cXPFIb49GZ32OAt6QxiMUQ_JAYtyIV10dDx1nOa6jl9T1NzzePALV_1BNapTFiVAdJKOkfF9kdQ0YPbgOMtELWA/s1600/arthur.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><img border="0" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUJdLtygMEVSTwDtAsRpOhSEapMQEglo9ofYCY_WLX0h2o9jwNMp3cXPFIb49GZ32OAt6QxiMUQ_JAYtyIV10dDx1nOa6jl9T1NzzePALV_1BNapTFiVAdJKOkfF9kdQ0YPbgOMtELWA/w693-h390/arthur.png" width="693" /></span></a><span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: left;"> </div><div style="text-align: left;"> </div><div style="text-align: left;"> </div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;"><br /></div><div style="text-align: left;">A lenda do Rei Artur associa o imaginário celta e cristão numa série de episódios místicos, mágicos e fantásticos sobre a vida do rei bretão Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda na sua Demanda do Graal. Rei de uma Bretanha de origem celta recentemente saída de um Império Romano, Artur tem o destino messiânico de reunificar a nação e restituir a paz, destruindo os inimigos e derrotando os Bárbaros saxões. A conceção e o nascimento de Artur são profetizados pelo mago e feiticeiro druida Merlim, que é o seu conselheiro no início do seu reinado e o fundador da Demanda do Graal. </div></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Merlim é o responsável pelo feitiço que permitiu a Uther Pendragon engravidar Igraine, mulher do Duque de Tintagel, na Cornualha, vindo mais tarde a casar com ela, após a morte do duque. Desta união nasce Artur, que é entregue a Merlim, como recompensa da sua ajuda, para ser educado. Merlim inventa o teste que provará o direito real de Artur ao trono, ao obter da Dama do Lago a espada "Excalibur" que crava numa pedra e que Artur irá retirar. Ainda muito novo, Artur sucede a seu pai e é já um chefe corajoso, repelindo os Saxões e derrotando os Pictos, os Escoceses e os Irlandeses. Durante o período de paz que se segue, Artur casa com Guinevere, filha de Leodegan e proprietário da Távola Redonda construída pelo mago druida Merlim e trazida em dote para a posse de Artur. A Távola teria sido construída em substituição da mesa utilizada por José de Arimateia para colocar o Santo Graal, o cálice da Última Ceia. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<a name='more'></a></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O Rei Artur funda a sua ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda à qual acorrem cavaleiros de todas as partes, dando início a uma geração de nível incomparável de riqueza e cultura. Dos 150 cavaleiros, 100 foram trazidos pelo Rei Laudegraunce, 28 escolhidos por Merlim, Gawain e Tor escolhidos por Artur e 20 lugares a distribuir por candidatos que provassem estar à altura das muitas aventuras na Demanda do Santo Graal. Entre os cavaleiros foram famosos Mordred, Kay, Gawain, Galaad e Lancelote, também famoso pelos seus amores com Guinevere, revelados por Mordred, pretendente ao trono e à rainha, forçando Artur a condenar Guinevere à morte por traição, da qual escapou com a ajuda de Lancelote. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Artur deixa a sua corte de Camelote para empreender a conquista da Gália, confiando a regência do seu reino ao sobrinho e cavaleiro Mordred, que se revolta e quer usurpar o trono. Artur volta para recuperar o poder e, embora vitorioso, é mortalmente ferido na batalha final, tendo sido levado para a Ilha de Avalon, onde é curado pela fada Morgan, filha de Igraine e do Duque da Cornualha, portanto meia-irmã de Artur. Segundo a lenda, Artur ficaria vivo em Avalon, a Ilha do Além, à espera de poder regressar um dia. Guinevere, que depois de salva da morte por Lancelote volta para Artur, após a batalha final recolhe ao Convento de Amesbury, onde Lancelote a visita. Guinevere despede-se do seu amado Lancelote e escolhe a solidão como penitência do seu pecado de ter levado à ruína uma famosa dinastia de cavaleiros. </span></div>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif"><br /></span>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">A maravilhosa história do Rei Artur e dos cavaleiros que atingiu o foro de lenda e mito poderá ter origem na realidade. Os Anais da Páscoa, que faziam parte das Tabelas da Páscoa existentes nas antigas abadias, incluídos na Historical Miscellanny do Museu Britânico, contêm notas de uma época entre 499 e 518 que mencionam uma batalha de Badon onde Artur carregou a cruz de Cristo e os bretões foram vitoriosos. Num segundo registo de 539, fala-se da batalha de Camlann, onde Artur e Mordred morreram. Da mesma Historical Miscellanny faz parte a coleção Historia Brittonum (História dos Bretões) do monge galês Nénio (século VIII) em que o nome de Artur aparece não como rei, mas como comandante do Exército dos Bretões que lutou em doze batalhas em locais identificados, culminando na vitória definitiva no Monte Badon. Por outro lado, o monge Gildas do século VI menciona a batalha de Badon, apesar de não mencionar Artur. </span><br />
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span face=""arial" , "helvetica" , sans-serif" style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Da memória destes registos terá nascido a lenda de Artur, que foi iniciada por Godofredo de Manmouth em meados do século XII (1136-38) na sua obra Historia Regum Britanniae e continuada por outros autores como Chrétien de Troyes, que introduziu o reino de Camelote, onde Artur teria tido a sua corte, o personagem de Lancelote e a Demanda do Santo Graal. Camelote poderá nem sequer ter existido ou ter-se situado em Colchester ou Cadbury, entre outros locais. A lenda de Artur, na versão tal como a conhecemos hoje, foi imortalizada através do romance Morte D'Arthur, de Sir Thomas Malory, cavaleiro de Iorque, na segunda metade do século XV, que tem origem na recolha de tradução e adaptação de diversas fontes, entre as quais a mais importante foi o Ciclo Popular Francês ou Ciclo Bretão.</span></div>
<div>
<span style="background-color: transparent; color: black; font-family: "arial"; font-size: 15px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></div>
Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-57710551027585594372021-05-16T14:49:00.001-03:002021-05-16T14:49:35.239-03:00Menu Alquimia: A Tábua de Esmeralda<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>TÁBUA DE ESMERALDA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9IlFpBGJosWfERTbw6PkmivMuP7s8rX0zJe38YdVnnNiWd6Bt_KbrarU4QawokPHrLSgRjswv_KygwILP10vrE7qthnABE0XhQSqaKo1G1mXn3P17uIIn4qre36W8qof6BDSk-k3-6A/s1600/tabuas-esmeralda-thoth-hermes-mercurio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="417" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9IlFpBGJosWfERTbw6PkmivMuP7s8rX0zJe38YdVnnNiWd6Bt_KbrarU4QawokPHrLSgRjswv_KygwILP10vrE7qthnABE0XhQSqaKo1G1mXn3P17uIIn4qre36W8qof6BDSk-k3-6A/s640/tabuas-esmeralda-thoth-hermes-mercurio.jpg" width="532" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Tábua de Esmeralda (ou Tábua Esmeraldina) é o texto escrito por Hermes Trismegisto que deu origem à Alquimia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Tábua Esmeraldina é considerada o mais antigo registro escrito ou livro de conteúdo metafísico, religioso e ontológico, tratando mistérios e verdades da condição humana, da lógica do Universo e da relação entre essas duas realidades. Sua origem é incerta. A Tábua pertence ao mundo e relatos sobre este objeto são conhecidos no Oriente e Ocidente desde tempos imemoriais.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muito do que se diz da Tábua de Esmeralda encontra analogia ou similaridade no que conta respeito à uma suposta História do Santo Graal, inclusive sua localização, sempre incerta, passando de mão em mão ao longo de gerações.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No artigo, A Hyper-History of the Emerald Tablet, D. W. HAUCK explica que existe, até mesmo, uma versão que atribui a Adão a paternidade Hermes Trimegisto, a quem é, tradicionalmente, atribuída a autoria do petroglifo. As semelhanças entre o Graal e Tábua de Esmeralda começam aqui. Para alguns foi escrita pelos anjos (tal como teria sido forjado o Graal), para outros o próprio Deus confiou a Tábua à Adão como última herança dos dias de Paraíso. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De todo modo importa que o conteúdo da mensagem gravada na Tábua contém conhecimento e revelação de como a Humanidade pode se redimir do pecado original. Ocultistas judeus discordam da autoria, de Adão, dos anjos ou de Deus e atribuem-na a Set, o terceiro filho de Adão segundo a Bíblia "oficial" (ou segundo filho de Adão, em apócrifos que consideram Caim filho de adultério de Eva com Satan). </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Depois de uma lacuna nas identidades dos possuidores do objeto, a Tábua aparece com Noé, à salvo, na Arca. Depois do Dilúvio, a patriarca teria escondido a Tábua Esmeraldina em uma caverna próxima à Hebron.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ali teria sido descoberta por Sara, mulher de Abraão. A referência seguinte é Miriam, filha de Moisés, custodiando o objeto que foi, então, colocado, junto a outras relíquias santas (como a Torá, e mesmo as Tábuas da Lei, dos dos dez mandamentos), na Arca da Aliança, a original – cujo paradeiro permanece desconhecido até hoje.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Porém não há consenso sobre esse assunto. O mistério é um atributo incorporado à mítica da Tábua de Esmeralda. Entre os pesquisadores ocultistas, as informações são desencontradas: a Tábua teria sido achada em uma câmara secreta sob a pirâmides de Quéops (Egito), pelo mítico Hermes, em uma época em torno 1350 a.C (e não escrita por ele)</span><br />
<div style="height: 0px;">
<br /></div>
Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-85495099210784247542021-05-16T14:31:00.001-03:002021-05-16T14:31:10.285-03:00Menu Alquimia: Sobre o Rosacrucianismo em sua Essência<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>SOBRE O ROSACRUCIANISMO EM SUA ESSÊNCIA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por Jeff Alves, via “Tradição Rosacruz”</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDdvRF06hiukUoGY9a__pvJFy90G76IJ-G6p0gS2ChFt0z5iYGMwtlVj9h7y0y9pu4_X8nTqWDtB2XSU7ruUQFMlvET6WkcURxpyjU3ZIkzTlbvHZRrO2dgwXmIHat-19Gw-ZxJ29aqw/s1600/pelicano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="364" data-original-width="638" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDdvRF06hiukUoGY9a__pvJFy90G76IJ-G6p0gS2ChFt0z5iYGMwtlVj9h7y0y9pu4_X8nTqWDtB2XSU7ruUQFMlvET6WkcURxpyjU3ZIkzTlbvHZRrO2dgwXmIHat-19Gw-ZxJ29aqw/s640/pelicano.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sobre o Rosacrucianismo em sua essência, independentemente das Ordens que se baseiam nele.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">1. É pautado na CRISTOSOFIA, ou seja, na busca da Sabedoria através do Cristo (não confundir com o “jesus Cristo” católico/evangélico). Ele é Cristão de um modo não-religioso. É Cristão de um modo Hermético. E aí encontramos algo bem interessante chamado HERMETISMO CRISTÃO ou a QABBALAH CRISTÃ. Pode-se usar símbolos pagãos para falar de Cristianismo. Seja Apolo, Buda, Cristo e etc., o que importa é que a mensagem central, que é TIFERET.</span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">2. Leva consigo as bases da Tradição Esotérica Ocidental, a chamada TRINOSOFIA. Aqui os assuntos QABBALAH, ALQUIMIA e TEURGIA vão estar sempre presentes. É claro que para tanto as ciências ocultas irão se expressar como um todo. Então Magia Operativa, Astrologia, Aritmosofia e diversas outras coisas estarão presentes. Você leva uma vida inteira ou mais de uma para se aperfeiçoar em apenas um dos pilares da Trinosofia. Aqui você estuda várias ao mesmo tempo, umas mais e outras menos. Em suma, você nunca pode dizer que é Mestre em todas as três ao mesmo tempo, o que faz com que você sempre se lembre que, apesar de todo o conhecimento que possui, você continua sendo humano, estando em eterno aprendizado e podendo cometer erros. Então, basicamente, você estuda a TRADIÇÃO ESOTÉRICA OCIDENTAL com ênfase em uma ou mais coisas dela.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">3. A PANSOFIA, a sabedoria proveniente do todo, está presente. Então você aprende a utilizar qualquer símbolo ou mito de qualquer Tradição e visualizar as chaves provenientes das relações entre eles. Isto geralmente é feito em qualquer tradição, mas há algo a mais. Você deve aprender a usar tudo isto e aplicar no seu dia-a-dia, além de buscar utilizar o que você sabe para modificar o mundo agora para um lugar melhor e mesmo ter ideias do que você pode fazer para que o amanhã seja um lugar melhor. Ou seja, você deve usar a sua evolução espiritual para ajudar aqueles que te cercam e mesmo a própria humanidade.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">4. A intelectualidade não é o foco. Ela é unida à prática. Então, a GNOSIS é o foco. Ou seja, não importa quantos livros você leu, o que importa é o quanto você praticou. O mais importante não é somente a compreensão dos livros e textos e sim a vivência e a experiência espiritual que eles certamente irão te levar e, principalmente, como você aplica isto em seu dia-a-dia. Afinal, Toth é casado com Maat. Como diz a máxima egípcia, a qual reflete bem este objetivo, “FALAR MAAT, FAZER MAAT”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">5. O PELICANO é a essência da postura do Rosacrucianismo. Você deve harmonizar a matéria com o espírito. Você deve abrir a porta superior de seu coração. Você deve desabrochar a Rosa sobre a Cruz. Mas, de maneira INCÓGNITA, você sempre deve estar disposto a ajudar o próximo. Aqui temos uma auto-renúncia diferente da dos orientais. Aqui não se prega matar o ego ou mesmo anulá-lo. Aqui transmutamos o nosso ego. Aqui, de modo anônimo, renunciamos a todas as glórias do mundo e agimos somente para a glória de Deus. Mesmo que você tenha que se sacrificar para que possa ajudar o outro ou mesmo a humanidade, se for da vontade de Deus e se você realmente estiver em comunhão com Ele, você assim o irá fazer. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É basicamente a expressão da harmonia da trindade CHESED, GEBURAH e TIFERET. É saber utilizar as três essências, SAL, MERCÚRIO e ENXOFRE. É estar em estado de IMAGO DEI e IMITATIO DEI. E tudo isto não é para a nossa glória, mas para a glória de Deus. AD ROSAM PER CRUCEM. AD CRUCEM PER ROSAM. IN EA-EIS GEMETUS RE SUR GAM. NON NOBIS NON NOBIS DOMINE SED NOMINIS TUI GLORIAE SOLAE.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Tradição Rosacruz.</span><br />
<div style="height: 0px;">
<br /></div>
Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-20408765513489141632021-05-10T15:03:00.000-03:002021-05-10T15:03:26.272-03:00Mitos e Lendas - A Condessa de Sangue<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>A CONDESSA DE SANGUE</b></span></span></div>
<br />
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaoohnw9kgSTCYkGAol3vkfd_Ux90K2yVJcRmw7pVVwFXOzja97Lcl-zVM5GeHzvNpD4HKjXPwro-q4ObfGBrx6yPYzwJ7GKZdysMPL0VBuKUIg1n2KEx6zRUUpk8n5KtoOdIBj-unuw/s1600/Elizabeth_Bathory_2_by_Digital_Spinach.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; line-height: 1.15; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaoohnw9kgSTCYkGAol3vkfd_Ux90K2yVJcRmw7pVVwFXOzja97Lcl-zVM5GeHzvNpD4HKjXPwro-q4ObfGBrx6yPYzwJ7GKZdysMPL0VBuKUIg1n2KEx6zRUUpk8n5KtoOdIBj-unuw/s1600/Elizabeth_Bathory_2_by_Digital_Spinach.jpg" height="400" width="300" /></a><span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Elizebeth Bathory era uma mulher nobre, bem-educada e esperta, mas possuía vestígio de uma terrível crueldade. Aparentemente temendo por sua longevidade após a morte do marido, ela tornou-se sádica com seus escravos e criados e eventualmente ela buscava se não por magia e rituais que aumentassem a longevidade, então ao menos pela eterna juventude de sua pele, banhando-se em sangue. Elizebeth aprendeu a arte da tortura com seu marido, um soldado de alto escalão acostumado a brutalizar os turcos prisioneiros de guerra. Bathory assassinou muitas mulheres, algumas vezes ajudada em seus métodos brutais por seus escravos (não muito diferente do Dracula ficcional, que comandava seus próprios servos para fazerem o trabalho sujo).</span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 1.15; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">
<span style="background-color: transparent; color: black; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dizem que a Condessa Bathory espancava suas vítimas e as mutilava também. Ela também congelava mulheres nas neves de inverno perto de seu castelo, chamado Csejthe, derramando água gelada nelas. Houveram também atos de canibalismo, como uma vez em que a Condessa mordeu várias vezes uma serva ainda viva. Também há relatos de que a Condessa literalmente se banhava em sangue de garotas virgens na esperança de permanecer sempre jovem. (Ainda que, ao menos uma das fontes diz que os tais "banhos de sangue" são mais ficção que realidade.) Mesmo assim, está muito claro que a Condessa húngara Elizebeth Bathory realmente existiu e que ela também cometeu tais crimes. Outra fonte diz que ela bebeu o sangue de 650 garotas, que também foram assassinadas.</span></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">Com a contagem de corpos crescendo, os servos de Bathory jogavam os corpos para fora do castelo. Quando o povo do local encontraram os corpos mortos, exangues, naturalmente eles pensaram em ataques de vampiros. O rumores se espalharam.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 1.15; white-space: pre-wrap;">Em 1610 ela foi presa após tentativa de matar garotas de origem nobre; aparentemente ela foi acusada de bruxaria, não de vampirismo "per se". Mas as vítimas foram encontradas em seu castelo, todas elas sem sangue. Os seus servos foram condenados à morte pelas autoridades e Elizebeth foi aprisionada no quarto em seu castelo nos Montes Cárpatos até sua morte, anos depois. As únicas evidências reais das atrocidades de Bathory foram recontadas em seus dois julgamentos em 1611 - porém como ela nunca foi liberada para aparecer pessoalmente na corte, apenas o ultimo de seus servo apareceu. Então, muitos mitos à respeito dela continuaram a existir. </span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-85109092212433835932021-05-10T15:02:00.003-03:002021-05-10T15:02:32.701-03:00<div style="text-align: center;"><b>PODCAST DEPOIS DO APOCALIPSE - Elizabeth Bathory "a condessa de sangue" trata-se da maior assassina serial de todos os tempos. Não percam. </b></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/udFmWEhOp2M" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7545848312793542817.post-54853815038907379602021-02-14T18:48:00.000-03:002021-02-14T18:48:34.029-03:00Menu Mitologia: Mitos do Brasil<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>MITOS DO BRASIL</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Neste artigo trago um apanhado de diversas lendas do folclore brasileiro bem como alguns dos seres fantásticos da nossa mitologia. Esta postagem <b>sera frequentemente atualizada</b> espero que gostem.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>ONÇA BOI</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFq7d5u2tvrUk7ofKOgXkuOtiTBV9e6wBREllokIBtkBNEKIR9-VowktgMfjZTkqej2wN8D6yWCLisN83tCp4t9zCJOJJvq6hiYZ4hJVRcl4pZIYfPawXVBPRKTPl-TmlZiRsQvWGjKw/s1600/ON%25C3%2587ABOI.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFq7d5u2tvrUk7ofKOgXkuOtiTBV9e6wBREllokIBtkBNEKIR9-VowktgMfjZTkqej2wN8D6yWCLisN83tCp4t9zCJOJJvq6hiYZ4hJVRcl4pZIYfPawXVBPRKTPl-TmlZiRsQvWGjKw/s320/ON%25C3%2587ABOI.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Onça-boi (ou Onça Pé-de-boi) é um animal fantástico presente no folclore amazônico, que muitos pescadores, caçadores e mateiros que se aventuram pelas florestas juram já ter visto. Segundo os relatos, ela seria uma espécie de onça que possui cascos de boi no lugar de suas patas. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com o folclore, ela caça sua presa sempre em pares (em contraste com as onças reais, que sempre caçam sozinhas e não formam casais permanentes, unindo-se somente para as relações sexuais). Dessa forma, elas encurralam sua presa (geralmente caçadores), fazendo com que ela sua uma árvore na tentativa de escapar. Elas iram se revezar na vigilância da presa, até que a mesma caia da árvore, devido ao sono ou fome. </span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O único meio de sobreviver ao ataque da Onça-boi é matar uma delas, tão logo sejam avistadas. Alguns dizem que deve-se matar o macho, e assim a fêmea fugirá. Outros dizem que a fêmea deve ser morta, e então o macho fugirá. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O PÉ DE GARRAFA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5kLlu-1NBWmZ9kNix1b6XSF85yC6H-LSeZtL5oAWNw-5q8ve9KyBPk1uvhTart5j8w7wT_Ysj5pzwuE5eeSLuyEjILs9FL8ejXZnV3VuSW1Vf896Tp1pyZGq5CBDSW8vur1vmsj78g/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5kLlu-1NBWmZ9kNix1b6XSF85yC6H-LSeZtL5oAWNw-5q8ve9KyBPk1uvhTart5j8w7wT_Ysj5pzwuE5eeSLuyEjILs9FL8ejXZnV3VuSW1Vf896Tp1pyZGq5CBDSW8vur1vmsj78g/s400/download.jpg" width="398" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Pé de Garrafa é um ente que vive nas matas e capoeiras. Raramente é visto. Mas ouvem sempre seus gritos agudos. Algumas vezes são amendrontadores ou tão familiares que os caçadores procuram-no, certos de tratar-se de um companheiro ou parente perdido no mato. Outras vezes, aqueles gritos, mais parecem coisa do outro mundo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E quanto mais procuram menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, desorienta, atordoa, enlouquece. Então os caçadores acabam perdidos ou voltam para casa depois de muito esforço para reencontrar o caminho conhecido.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando isso acontece sabem logo que o temível Pé de Garrafa está por perto. Assim, não será surpresa nenhuma, se, a partir daquele momento, em qualquer parte da floresta, não encontrarem os vestígios inconfundíveis de sua passagem, claramente assinalado por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Supõem que o estranho fantasma tenha as extremidades circulares, maçicas, fixando assim os vestígios que lhe servem de assinatura. Vale Cabral, um dos primeiros a estudar o Pé de Garrafa, disse-o natural do Piauí, morando nas matas como o Caipora. A julgar pelas enormes pegadas que ficava na areia ou no barro de massapê devia ser de estatura invulgar, talvez maior que dois homens.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outro historiador, o Dr. Alípio de Miranda Ribeiro foi encontrar o Pé de Garrafa em Jacobina, Mato Grosso. Seu informante, Sebastião Alves Correia, administrador da fazenda, fez uma descrição mais ou menos completa. Disse ele: "O Pé de Garrafa tem a figura dum homem; é completamente cabeludo e só possui uma única perna, a qual termina em casco em forma de fundo de garrafa."</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É uma variante do Mapinguari amazônico e do Capelobo. Grita, anda na mata e tem uma pegada circular. No entanto, não há nenhuma informação se o Pé de Garrafa mata para comer ou é inofensivo. Também, não há relatos de que já tenha atacado alguém.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nas velhas missões de Januária, em Minas Gerais, o mítico Bicho-Homem é também chamado Pé de Garrafa. O Prof. Manoel Ambrósio explica que " o Bicho-Homem tem um pé só, pé enorme, redondo, denominado por isto - pé de garrafa."</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há outro personagem cujo nome é Pé de Quenga, uma espécie de demônio que deixa vestígios semelhantes ao que seu irmão Pé de Garrafa imprime na areia dos riachos e no barro vermelho. São rastros redondos, configurando a intrigante presença de uma entidade fora do comum. O Pé de Garrafa é sem dúvida o Pé de Quenga. Mas não possui poderes infernais, nem a fome insaciável dos demais monstros da sua categoria.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Barbosa Rodrigues informa que o Caapora era conhecido em certos Estados como sendo unípede e com um casco arredondado. O Pé de Garrafa possui, claramente, traços característicos do Caapora, do Mapinguari, do Capelobo e do Bicho-Homem. A pata redonda, que lhe dá o nome, lembra o Pé de Quenga. De verdade, o mito está tão mesclado que o Pé de Garrafa, gritador inofensivo do Piauí, perturbador dos caminhos em Mato Grosso, ao chegar em Minas Gerais, ganha o nome de Bicho-Homem e torna-se um devorador insaciável de viajantes e residentes incautos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">MULHER DE DUAS CORES</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-JXC-FDsTJVYzSUZLuRIAU_J4dVDlnz2fZGyVVPy4HsqsdbYdXZ_4OwRzXOhOoECFfLjEpJd2xq9rhJcB80szv8KR9hGqvRSEl6L1cFuayBVjHZTUHIWd5O8pY1iqjzbv7-1_RN9_pw/s1600/mulher-duas-cores-400x266.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-JXC-FDsTJVYzSUZLuRIAU_J4dVDlnz2fZGyVVPy4HsqsdbYdXZ_4OwRzXOhOoECFfLjEpJd2xq9rhJcB80szv8KR9hGqvRSEl6L1cFuayBVjHZTUHIWd5O8pY1iqjzbv7-1_RN9_pw/s320/mulher-duas-cores-400x266.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conforme a lenda da mulher de duas cores, a assombração aparece de dia, à luz do sol, nas estradas de Minas Gerais, fronteira com São Paulo, ou dentro das pequenas matas. Veste roupas de algodão de duas cores, seu corpo é dividido em manchas pretas e brancas, caminha com pressa nas pontas dos pés quieta e calada. Contam os antigos que a magra mulher é o fantasma da neta de um viúvo fazendeiro, que ao descobrir que a filha estava grávida de um escravo, e tinha fugido para um quilombo com o negro, encomendou os trabalhos de uma bruxa para que o bebê não viesse ao mundo. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mesmo assim a mãe deu a luz a uma menina de duas cores, com manchas brancas e manchas escuras. O povo do quilombo a acolheu com carinho e costumava costurar roupas diferentes para esta menina, seus vestidos eram de algodão, longos e sempre tingidos de duas cores.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lenda da mulher de duas cores:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao ficar moça ela saiu do quilombo e foi para a cidade, onde foi muito estigmatizada e até maltratada. Com isso, voltou para o quilombo, porém não encontrou mais ninguém do seu povo, já que com a abolição da escravatura todos tinham ido para a cidade. Deste ocorrido, a menina retornou para a cidade em busca de seu povo, porém no caminho, morreu em um acidente de arma de fogo. Diz a lenda que seu espírito não se deu conta da morte, e ela até hoje vaga em busca do seu povo, a passos rápidos e largos, sem colocar o calcanhar no chão.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>GUAJARA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmec4e-1TkjXYPL1XzhPA7IMaQimjFSNuD3fBeXcvf0qt0ShIy9-jzQQS2lKQiDUjyW-MbiGY5jynRqGMoA4VaEp5mO6bdJzZ5dnTtW7vCoRjC2P5i_fV6KGboCnewCraSb-vLmhIRA/s1600/GUAJARA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifmec4e-1TkjXYPL1XzhPA7IMaQimjFSNuD3fBeXcvf0qt0ShIy9-jzQQS2lKQiDUjyW-MbiGY5jynRqGMoA4VaEp5mO6bdJzZ5dnTtW7vCoRjC2P5i_fV6KGboCnewCraSb-vLmhIRA/s320/GUAJARA.jpg" width="186" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Guajara é uma espécie de duende oriundo do município de Acaraú, no Estado do Ceará. A criatura gosta de assustar pessoas através de barulhos de animais, cortar de árvores e outros ruídos estranhos. O ser gosta reside no mangue e sempre assusta quem passa próximo à sua casa, de forma que persegue os viajantes. O Guajara detém a capacidade de transformar a aparência e com alguma frequência transforma-se em um pato para os viajantes. Caso a criatura fique irritado com alguém, pode ocorrer de o Guajara causar algum mal estar para a vítima como febre alta ou fortes dores de cabeça. De acordo com alguns, o ser é invisível, já para outros tem a forma de um velho barbudo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O CAVALO INVISÍVEL </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGyh8Wc_2OowKVbmIdobWVkOnriAd8BqBAxdxTXwpc-2l9l9rKfqYkADO6NEJiAPNxuuoyTsV4q6VjbWBwEc7eRnB0iK3wK2COnEgFJC3owRzqBRu2eDu8tR80lpZX53tMDAugFmdc9g/s1600/cavalo_invisivel-400x337.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGyh8Wc_2OowKVbmIdobWVkOnriAd8BqBAxdxTXwpc-2l9l9rKfqYkADO6NEJiAPNxuuoyTsV4q6VjbWBwEc7eRnB0iK3wK2COnEgFJC3owRzqBRu2eDu8tR80lpZX53tMDAugFmdc9g/s320/cavalo_invisivel-400x337.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a lenda do cavalo invisível, no tempo da quaresma, período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã, os fiéis se preparam para a celebração da festa pascal, que comemora a ressurreição e a vitória de Cristo depois dos seus sofrimentos e morte, conforme narrados nos Evangelhos. Porém, existem muitos do povo que não obedecem, ou não ligam para essas tradições, que vão da abstinência de carne, mortificações, caridade e orações até o jejum. Para esses, a lenda narra que tarde da noite passa galopando um cavalo em disparada perto da janela do quarto onde dorme o descrente. Embora muitos por anos venham a narrar esse fenômeno, por mais rápido que o alguém tenha aberto a janela, ou saltado para a rua, nunca ninguém o viu o tão misterioso cavalo, somente rastros misteriosos deixados no solo. Contam os mais sábios, que nunca ninguém viu o cavalo pelo motivo dele ser invisível, sendo ele um recado de Deus para respeitar os sofrimentos do seu filho Jesus Cristo.</span><br />
<div>
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A LOUCA DO MORRO DA SAUDADE</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Q8oDoQNAjRvvDgr0Ciual6r-mFbM5_6ZN5lAJrr7aPy23dMd0vPkEUIbT8Qgx9q1XSH2t2LBBJVKcVw_s6AffjD2s6FhQDx-HfPXZM0-5F3LfkD6YyM0dtDK2Oq2eYbVdoeoX8T19w/s1600/16+-+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5Q8oDoQNAjRvvDgr0Ciual6r-mFbM5_6ZN5lAJrr7aPy23dMd0vPkEUIbT8Qgx9q1XSH2t2LBBJVKcVw_s6AffjD2s6FhQDx-HfPXZM0-5F3LfkD6YyM0dtDK2Oq2eYbVdoeoX8T19w/s320/16+-+1.jpg" width="284" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esta é mais uma lenda goiana, da cidade de Catalão para ser mais exato. Diz a lenda que uma moça que perdeu o marido ainda jovem ficou muitíssima rica com a herança do homem. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Rita, a moça que a lenda se refere, teve muitos pretendentes após a morte do marido, certamente por causa da incrível fortuna que atraía homens ambiciosos. A jovem sempre rejeitava os pretendentes até a chegada de Roberto, um belo e jovem dentista, que interessou-se pela viúva. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O romance entre Roberto e Rita foi seguindo forte apesar dos amigos da viúva a alertarem sobre os supostos motivos de ambição sobre a sua fortuna. Rita o amava intensamente, mas Roberto nem tanto. Roberto ainda amava a ex-esposa que o largou e ainda levou os seus filhos. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O imenso amor de Rita não impediu que Roberto decidisse por voltar a procurar por sua ex-amada e marcou no Morro de São João às 6 horas para dar a notícia a Rita. Havia um certo tempo que Rita já desconfiava que Roberto podia querer abandoná-la e estava disposta a convencer do contrário.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Roberto contou as suas pretensões a Rita no local marcado e apesar das tentativas, ele manteve a decisão. Mas Rita não estava disposta a ser abandonada e alvejou o amado com um revólver. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após a morte do amado, Rita perdeu a sanidade e passou por diversas vezes em internações em sanatórios. Mesmo assim, ela sempre voltava ao Morro de São João na esperança de reencontrar Roberto. Na cidade dizem que em dias de lua cheia é possível a ver toda de branco no Morro de São João até os dias de hoje. </span><br />
<div>
<br /></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>ENCANTADO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJhTA54kwnw3vWjh0FL_-a_IugA1Cp9jRG6sObtwSCpBjrzXgRJRsOu8uF3IeR65nN3FcTBgFTqSZ7CyOI-vFGnfb_FL3otBrP9bEzdJFFCEpJ8nOrua8X2gqTTxMvHypQqdtFSkB3wQ/s1600/Encantado.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJhTA54kwnw3vWjh0FL_-a_IugA1Cp9jRG6sObtwSCpBjrzXgRJRsOu8uF3IeR65nN3FcTBgFTqSZ7CyOI-vFGnfb_FL3otBrP9bEzdJFFCEpJ8nOrua8X2gqTTxMvHypQqdtFSkB3wQ/s320/Encantado.jpg" width="226" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um encantado é uma criatura lendária brasileira. Eles vivem em um reino chamado de profundidade subaquática Encante. Encantados são mais comumente visto como uma espécie de golfinho de água doce (boto) ou serpente do mar que tem a capacidade de se metamorfosear em forma humana. Eles são caracterizados pela habilidade musical superior, sedução e atração que exercem sobre as pessoas de sexo oposto. A transformação da criatura em forma humana parece ser rara, e ocorre geralmente durante a noite. Embora na forma humana do Encantado vai usar um chapéu para esconder sua testa saliente. Ela não desaparecerá enquanto ele estiver metamorfoseado e freqüentemente exibe habilidades mágicas, como o poder de controlar as tempestades que usa para assombrar os humanos. Eles usam várias técnicas de controle da mente e podem provocar doenças, insanidade e até mesmo a morte. As criaturas são conhecidas por sequestrarem seres humanos dos quais se afeiçoam os levando para o fundo de seu rio no seu reino subaquático. Muitos moradores não vão perto do rio Amazonas à noite por causa disso principalmente nas noites de lua cheia. Abundância de sul-americanos que acreditam na existência dos Encantados e afirmam ter visto e interagido com a espécie só faz a crença popular ficar cada vez mais forte. </span><br />
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">CABRA CABRIOLA</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJa28olX4In_y28tV-HQYz9JbmGZnoalJG93GvYbvTZ1JvUnQC9hTw8s00jv8t9eGBpZ26wRvYKJ-kFO2_xztOxcYKT7NOmvCmrjurfdKyvKUvKYOLeTzL2OwomDxn3ct4mTR8VThJw/s1600/images+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHJa28olX4In_y28tV-HQYz9JbmGZnoalJG93GvYbvTZ1JvUnQC9hTw8s00jv8t9eGBpZ26wRvYKJ-kFO2_xztOxcYKT7NOmvCmrjurfdKyvKUvKYOLeTzL2OwomDxn3ct4mTR8VThJw/s320/images+%25281%2529.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com este nome que soa vagamente a uma inocente cantiga de roda, podemos, na verdade, identificar uma das criaturas mais violentas e repulsivas do folclore brasileiro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tendo sua origem importada, ao que parece, a Cabra-Cabriola aclimatou-se melhor no Nordeste, onde começou a empreender o seu reinado de terror.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como o próprio nome diz, a Cabra-Cabriola é um ser monstruoso que adora cabriolar, ou seja, dar saltos e requebros. Por outro lado, ao menos no Brasil, ela não possui qualquer feição ingenuamente caprina, uma vez que sua cara se destaca, acima de tudo, pela presença de uma série afiadíssima de dentes e de um par de olhos chamejantes. Sua boca e suas narinas também expelem fogo e fuligem.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seu alimento predileto são as crianças, e não só as desobedientes. À noite ela gosta de espreitar a casa onde as mães, por alguma razão, estão ausentes e, por meio de estratagemas solertes como o de imitar a voz das mesmas, induz as crianças a abrirem a porta. Uma vez conseguido o intento, a criatura invade a casa aos berros, só restando às suas pequenas vítimas pularem pelas janelas ou invocarem o auxílio do seu anjo da guarda se falharam em escapar serão devoradas pelo monstro impiedosamente. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conta-se que, certa feita, a Cabra-Cabriola estava à espreita para mais um ataque nas redondezas de uma casa onde uma mãe devia sair à noite para trabalhar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A mulher saiu, afinal, e a criatura nefasta esperou algumas horas antes de ir à porta pedir às crianças que abrissem.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Abram, filhinhos! Sou eu, a sua querida mamãe! – disse a Cabra.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como, no entanto, não tivesse tido o cuidado de disfarçar a voz, viu-se logo expulsa pelos gritos das crianças dentro da casa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Fora, Cabra maldita! Bem sabemos que não é a nossa querida mamãe!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No dia seguinte, a criatura infernal procurou um ferreiro e mandou martelar a sua língua até ela ganhar uma compleição mais maleável, capaz de</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">reproduzir a maviosa voz da mãe das crianças.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na mesma noite, ela retornou às cercanias da casa e, depois de a mulher sair e um bom pedaço da noite ter transcorrido, foi bater outra vez à porta.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">– Abram, filhinhos! Sou eu, a sua querida mamãe!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desta vez, a sua voz soou tão perfeitamente materna e feminil que as pobres crianças, sem atentarem para a figura de quem lhes falava, escancararam a porta, aliviadas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas quem ficou aliviada mesmo foi a Cabra-Cabriola, ao ver-se senhora da situação. E o final terrível, digno dos irmãos Grimm, é mais uma coisa que demonstra a segur importação do mito.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A MULHER COBRA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWmiPEp4AAq1sIkTkSBah2Oaf37fb-c9hh6sgEZ_aN6SoNR6N6W_NjbjvLcJFg94sSb7fFioGxWLviLAwWqCCPpBDZiv1ybaidwxaz5vakaeWMzbSZKpKTF_4sl72K1tRryVnx06kfdw/s1600/equidna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWmiPEp4AAq1sIkTkSBah2Oaf37fb-c9hh6sgEZ_aN6SoNR6N6W_NjbjvLcJFg94sSb7fFioGxWLviLAwWqCCPpBDZiv1ybaidwxaz5vakaeWMzbSZKpKTF_4sl72K1tRryVnx06kfdw/s320/equidna.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Era uma vez uma aldeia onde toda a gente vivia bem, tinham campos e hortas, criação de porcos e galinhas, vacas e outros animais, mas era gente muito agarrada, na dava nada a ninguém. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia chegou lá uma pobre mulher, muito magrinha e muito esfarrapadinha, a pedir. Batia a uma porta, nada. Batia a outra, também nada. Até que chegou à casa mais rica e como na lhe dessem nada de comer pediu que ao menos lhe deixassem dormir no palheiro. Assim foi. Ficou a dormir no palheiro, de dia saía pro campo e à noite voltava. Ninguém sabia o que ela andava a fazer, mas começou a ficar mais gordinha. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ora, ao mesmo tempo, nunca mais as galinhas punham ovos e começaram a desaparecer galinhas e pintos dos galinheiros e também bacorinhos dos chiqueiros, umas vezes num lado, outras vezes no outro. Não foi preciso mais nada para deitarem culpas à tal mulher. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ela negava tudo, chorava e jurava que não era ela. Mas não acreditaram e puzeram-na na rua. Foi-se embora nunca mais ninguém a viu mas os animais continuaram a desaparecer na mesma. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então as pessoas começaram a guardar os animais dentro de casa e os mais ricos dentro dos armazéns. Mesmo de dentro do armazém desapareciam galinhas, pintos e patos todas as noites. Os donos revistaram tudo muito bem e descobriram um buraco não muito grande, escavado na porta do armazém. Lá muito de noite foram a porta e pregaram uma tábua a tapar o buraco. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No dia seguinte, quando abriram a porta, o que haviam de ver? Saltou-lhes uma grande cobra, muito gorda, com a barriga inchada, a acometer contra eles. Deram-lhe com um grande varapau e depois de muita pancada a cobra deu um grande grito e transformou-se na tal mulher. Disse-lhes que estava encantada e andava a correr o seu fadário, mas que eles tinham redobrado o tempo da sua pena e que havia de vingar-se. Aí, deu um grande salto e atirou-se contra eles com umas grandes garras estendidas, parecia uma fera. Os homens fugiram espavoridos. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Passado isto, quando as pessoas dali iam vender coisas ao mercado, se saíam de casa ainda de noite e sozinhas, às vezes apareciam mortas nos caminhos, estranguladas. Deitaram as culpas à mulher-cobra. O que é que haviam de fazer? Pensaram que era melhor deixarem coisas de comer no caminho à saída da terra, e assim foi. Deixavam o comer à noitinha e no dia seguinte, nada. Tinha desaparecido tudo. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nunca mais ninguém apareceu morto. Passou muito tempo, foram sete anos, até que um dia de manhãzinha viram na estrada a comida que lá tinham posto na véspera e ao lado a pele duma grande cobra, tão grande que metia pavor. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Então a mulher-cobra desapareceu de vez e nunca mais lá voltou. Bendito e louvado, o meu conto acabou.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A MULHER DE BRANCO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5Y-ghFn8igfwoYEojHqZc0i65h3wP1qNoB0TsCUY_R1KOgvXFxqqUCT95CcoHTueV5WlzybpZVgKQ0hK68RvQI1fsRzM4TaivGsXcc-SPrA1k0JV5n3R77FLT6fOxFag8v-u92iDUg/s1600/a+dama+da+meia+moite.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-5Y-ghFn8igfwoYEojHqZc0i65h3wP1qNoB0TsCUY_R1KOgvXFxqqUCT95CcoHTueV5WlzybpZVgKQ0hK68RvQI1fsRzM4TaivGsXcc-SPrA1k0JV5n3R77FLT6fOxFag8v-u92iDUg/s320/a+dama+da+meia+moite.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Mulher de Branco, Dama da Meia Noite, conhecida também como a Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diz à lenda que uma mulher jovem que não sabe que morreu vive andando pelas ruas da cidade. A tal mulher anda sempre com um vestido vermelho ou branco para encantar os homens solitários que bebem em algum bar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É uma alma penada com corpo jovem e sedutor que se aproxima dos homens solitários deixando-os encantados.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece na meia noite. Linda como é, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bar. Senta com ele, e logo o convida para que a leve para casa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A moça rapidamente pede para que o homem a leve de volta para casa e ele enfeitiçado pela beleza da moça aceita prontamente. Ao se depararem com um muro alto ela desce e o convida para entrar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando o homem solitário percebe que se trata de um cemitério, a moça desaparece e o sino da igreja toca avisando que é meia noite.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>MAPINGUARI</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggaGlFmq2pbWc053YvYjtANqeli2oGLMslKUIIkgwWHe97DIE4fZERURxyWmalsbnUYngrXMuXbKPPujcMpmKnnikt2bJ5E-RetsshUsoqO-LdgM7R2Mhyphenhyphen2dN1lWlCFh7zKSfA7E_6Bw/s1600/mapinguari.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggaGlFmq2pbWc053YvYjtANqeli2oGLMslKUIIkgwWHe97DIE4fZERURxyWmalsbnUYngrXMuXbKPPujcMpmKnnikt2bJ5E-RetsshUsoqO-LdgM7R2Mhyphenhyphen2dN1lWlCFh7zKSfA7E_6Bw/s320/mapinguari.jpg" width="285" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O folclore dos nativos, afirma que o Mapinguari seria semelhante a uma espécie de primata gigante com braços compridos quase se arrastando no chão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certas representações do Mapinguari mostram um monstro forte, feroz e com a boca de abrindo de forma vertical como uma ferida.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele andaria normalmente de quatro, mas quando confrontado se ergueria nas patas traseiras para atingir uma altura superior. Furioso, o mapinguari emite um rosnado assustador. Algumas fontes afirmam que ele também exalaria um fedor pior que o de gambás para afugentar seus inimigos e por isso seria conhecido por algumas tribos como "besta mal-cheirosa".</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Caçadores indígenas embrenhados nas densas selvas temiam o mapinguari e não se aventuravam em territórios habitados por estes monstros. De acordo com a lenda, a criatura seria carnívora e se alimentaria de humanos que conseguisse apanhar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O medo do Mapinguari se espalhava entre os habitantes da região e persiste em algumas aldeias isoladas até os dias atuais. Até poucas décadas a crença de que os mapinguari poderiam carregar mulheres e crianças para suas tocas na selva, causava terror. Algumas tribos ficavam à postos com tochas durante toda a noite quando sons estranhos ou cheiros nauseantes emergiam da mata.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A tradição oral dos índios na amazônia relata caçadas épicas ao mapinguari e estórias assustadoras sobre os monstros, um verdadeiro "bicho papão" entre os nativos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>MBOI TU'I</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1As5_Ui7SKvfZxqG8qFBXTOh44rlLgW7e2qjyNeBaiNJT0zV6T7-q_qpnSK-xJMZPUrk9PWcooRDl6ZZ8DGd6_TCDQkciOzy-OX1REpIDM26q8rT0qCzeKEgp4QSduH3h5did5fuRSQ/s1600/tui.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1As5_Ui7SKvfZxqG8qFBXTOh44rlLgW7e2qjyNeBaiNJT0zV6T7-q_qpnSK-xJMZPUrk9PWcooRDl6ZZ8DGd6_TCDQkciOzy-OX1REpIDM26q8rT0qCzeKEgp4QSduH3h5did5fuRSQ/s320/tui.jpg" width="229" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele é um dos sete monstros lendários da mitologia Guarani. Ele é o segundo filho de Tau e Kerana. Mboi Tu'i se traduz literalmente como "serpente - papagaio", que descreve a aparência destas criaturas. Mboi Tu'i tem a forma de uma enorme serpente, com uma enorme cabeça e bico de papagaio. Ele também tem uma língua bifurcada vermelho da cor do sangue. Sua pele é escamosa e listrada. Penas cobrem a sua cabeça. Ele tem um olhar prejudicial que assusta a todos que tem a má sorte de ser encontrado com ele. Ele patrulha pântanos e protege a vida dos anfíbios, gosta da umidade e flores, ele solta um poderoso e terrível grito incrível que pode ser ouvido de muito longe e que infunde o terror em todos que a ouvem e é considerado o protetor dos animais aquáticos e as zonas úmidas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não confunda a serpente papagaio com a serpente emplumada ou até mesmo com um basilisco</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>MOÑAI</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7VCrKsci17rbF92zNUf4adQv1ONxWynQo8P3pok77g_mGGFF4Z3v_hFhoQWwJz2FdjV8yPeTPSC3P8Zm9zKjyKphGJLHGsCFQxnbwQmp8_cfSFZxa520C8wiDdL4LpREJJ692mH_Mg/s1600/monaia.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA7VCrKsci17rbF92zNUf4adQv1ONxWynQo8P3pok77g_mGGFF4Z3v_hFhoQWwJz2FdjV8yPeTPSC3P8Zm9zKjyKphGJLHGsCFQxnbwQmp8_cfSFZxa520C8wiDdL4LpREJJ692mH_Mg/s320/monaia.jpg" width="229" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Deus dos campos abertos, um dos sete Monstros Lendários. Ele é uma serpente com duas antenas, que sobe e desce rápido de árvores à caça pássaros. Hipnotiza-os com as suas antenas e depois os come. Por isso, é também chamado de Senhor do Ar. Diziam também, que ele gostava de roubar coisas dos outros e esconder numa caverna perto de uma montanha, sem que as pessoas percebessem. Aí, acabava todo mundo se acusando. Para acabar com as maldades de Moñai e seus irmãos, a Jovem Porâcý fingiu estar apaixonada por ele e disse que queria se casar. Mas, antes queria conhecer os outros irmãos. Ela e o povo das aldeias aprontaram uma armadilha para prender os Espíritos do Mal dentro da caverna.Moñai a deixou sob os cuidados de Teju Jagua e saiu para buscar o resto de seus irmãos: Mboi Tu’i, Yasy Yateré, Kurupi, Luisón e Ao Ao. Quando ele finalmente trouxe todos eles, começaram os rituais de casamento e houve festa. Os irmãos ficaram completamente embriagados e foi nesse momento que Porâsý tentou fugir da caverna que estava fechada por uma pedra enorme.A Serpente impedia-a de sair e a jogou de volta caverna adentro. Porâsý gritou para alarmar as pessoas que estavam esperando lá fora. Sabendo que ela não conseguiria sair, ela ordenou que as pessoas queimassem a caverna, mesmo com ela dentro. Assim, com o sacrifício de Porâsý, o mal diminuiria no mundo. Os deuses, vendo o esforço da jovem, elevaram a sua Alma e a transformaram em um pequeno, mas intenso ponto de luz destinada a acender a luz da aurora. Assim explicam no folclore guarani o surgimento da estrela d’alva ou Vênus no céu.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>TEJU JAGUA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQxkoNAu_hSdu8mkYUknAgZ46mANK58otQMEj2vadswfx69HdydC8hmSG220w94_r-wWRimzOmuQepWEC46NBO4OQyrg1MAv58PUO-j2ExVnYA7gqiP2FaRdnPpCu7jU9yYLQS-mAyhQ/s1600/teju.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQxkoNAu_hSdu8mkYUknAgZ46mANK58otQMEj2vadswfx69HdydC8hmSG220w94_r-wWRimzOmuQepWEC46NBO4OQyrg1MAv58PUO-j2ExVnYA7gqiP2FaRdnPpCu7jU9yYLQS-mAyhQ/s320/teju.jpg" width="229" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É filho de Tau e Kerana e um dos sete Monstros Lendários, era conhecido como o deus das cavernas, grutas, lagos internos e frutas, era uma quimera assustadora.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Teju Jagua possui um corpo de lagarto, em lendas variantes possuía sete cabeças de cachorro, ou apenas uma de lobo. No alto de sua cabeça central, ou única dependendo da versão , encontra-se incrustada uma pedra preciosa, o carbúnculo</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Acredita-se que ele protegia suas frutas e o mel das abelhas que moravam nas arvores de onde habitava, ficava a espreita , esperando os humanos furtar, para poder arrastá-los até sua caverna, onde os prendia e estocava para se alimentar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Teju Jagua era conhecido por viver nos lugares fechados de água doce, e foi o primeiro dos filhos a ser abandonado, também o mais velho.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>QUIBUNGO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJg6kyNEU3dH6mOZUPZwsRQ3pEHIwL59ZDkS1U_Q7yEKKH0glEJfV_hwuY6pAzGVeZ3tjstDMGZvDZbuFVxLPgD8ECp7wSB5Kd_GoxafEZZp05VPL2kv6-j-2eDjUAQHaiZObfloPyA/s1600/QUIBUNGO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWJg6kyNEU3dH6mOZUPZwsRQ3pEHIwL59ZDkS1U_Q7yEKKH0glEJfV_hwuY6pAzGVeZ3tjstDMGZvDZbuFVxLPgD8ECp7wSB5Kd_GoxafEZZp05VPL2kv6-j-2eDjUAQHaiZObfloPyA/s320/QUIBUNGO.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Quibungo é um dos personagens mais assustadores do nosso folclore, embora também não seja criação nativa das terras baianas, onde costuma atuar,mas uma adaptação do antiquíssimo Velho do Saco e de outros personagens assemelhados, espalhados por todo o mundo. (O Homem do Surrão português parece ser o seu protótipo mais próximo.) Seu nome denuncia logo a sua origem africana, pois Quibungo significa “lobo”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao contrário da maioria dos nossos monstros, o Quibungo vive nos campos ao invés de nas matas. Ele é uma mistura de gente e de bicho, pendendo muito mais para o segundo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse raptor de moleques, no entanto, não carrega consigo um saco ou o surrão legitimamente lusitano (uma espécie de bolsa ou sacola de couro) para enfiar as suas vítimas. Ao curvar-se para apanhá-las, uma fenda enorme abre-se nas suas costas, e é nessa caverna lombar que ele as introduz. O buraco torna a fechar-se naturalmente quando ele espicha-se todo outra vez. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Realmente, de meter medo. Descreve-se normalmente esse ser hediondo como uma espécie de lobisomem ou, mais habitualmente, como um preto velho maltrapilho.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>BICHO TUTU</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrdUKNPKF_zZ6zVYQixQorSu_rlyRSLCsPyPHyaEpQI_P8_Px6SNMeakv8h8JBOID7T8ugJzIDtRg3TN3EPcjWXGpM3PnDrGzWmOOsienyBOLRKJkJgP-97QcIxEEtP8l0XN-AVGIb9A/s1600/2939164280_976184b735_b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrdUKNPKF_zZ6zVYQixQorSu_rlyRSLCsPyPHyaEpQI_P8_Px6SNMeakv8h8JBOID7T8ugJzIDtRg3TN3EPcjWXGpM3PnDrGzWmOOsienyBOLRKJkJgP-97QcIxEEtP8l0XN-AVGIb9A/s320/2939164280_976184b735_b.jpg" width="172" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Irmão do Bicho-Papão e do Boi da Cara Preta, o Tutu é uma criatura toda negra, sem ter, porém, forma discernível alguma. (A palavra Tutu, segundo</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Câmara Cascudo, provém do termo africano quitutu, que significa “ogro” ou“papão”.)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Apesar de não ser tão popular quanto o Bicho-Papão, que chegou a virar termo proverbial, o Tutu é senhor dos terrores noturnos infantis na Bahia, em</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Pernambuco, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Existem várias modalidades da criatura, das quais a mais singular é a do Tutu-zambê, que, além de não possuir forma, não possui também a cabeça. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na Bahia, por sua vez, o Tutu deixa de ser uma mera sombra para assumir a forma explícita de um porco-do-mato, graças à semelhança dos termos tutu e caititu. (O caititu, ou queixada, é uma espécie de porco selvagem, montaria predileta doCaipora nortista.)</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a crença, o Tutu persegue as crianças arteiras e, principalmente, aquelas que não querem dormir. O mito, segundo Câmara Cascudo, é importado da Europa e da África. Nossas mães indígenas, ao contrário, preferiam invocar, numa admirável lição de delicadeza, o auxílio dos pássaros ou animais de sono prolongado, a fim de que o emprestassem a seus indiozinho insones.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"<i>Acatipuru,empresta teu sono para meu filho dormir... Iacuturu, empresta teu sono para meu pequeno filho dormir..., diz, como numa oração, o suave acalanto</i>"</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Felizmente, o Tutu, à diferença das outras criaturas monstruosas, pode ser morto como qualquer homem normal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O SACI</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwAHWcF2uwDvSFWWa_ULoyu-pBp0uZzeZ_YdYU7UhWRvv7HMXSOpNsqhyphenhyphentyiHnDgTOm6oFOr6Ho4xXQZaIE8moDAE7vPBBOFS60qja_0BWDK8sdR5SnuTd5ZqapSDT6EMPZ12uysvqg/s1600/images+(7).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJwAHWcF2uwDvSFWWa_ULoyu-pBp0uZzeZ_YdYU7UhWRvv7HMXSOpNsqhyphenhyphentyiHnDgTOm6oFOr6Ho4xXQZaIE8moDAE7vPBBOFS60qja_0BWDK8sdR5SnuTd5ZqapSDT6EMPZ12uysvqg/s1600/images+(7).jpg" width="277" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Saci surgiu entre os povos indígenas durante o período colonial. Inicialmente era um jovem índio moreno com um rabo que vivia aprontando travessuras pela floresta. Com a chegada dos africanos o saci modificou-se para um jovem negro de apenas um perna (que segundo a lenda foi perdida em uma luta de capoeira), que usava sempre um gorro vermelho e um cachimbo. Sua maior diversão é aprontar pela floresta, esconder objetos domésticos e assustar viajantes, mas ele nunca possui intensões perversas é apenas uma criaturinha zombeteira brincalhona que adora travessuras. O Saci tem grande conhecimento sobre as ervas, medicamentos naturais e fabricação de chá. Aqueles que buscam tais ervas em uma floresta habitada por um Saci deve pedir autorização para pegá-las, caso contrário torna-se vítima das brincadeiras e travessuras do Saci normalmente pode se ofertar um pouco de fumo proximo a um bambuzal, os Sacis são grandes apreciadores do fumo. Esta criatura tem a capacidade de andar no centro de um redemoinho e pode ficar invisível o que é um grande incomodo para suas vítimas. Normalmente quando ocorrem os pequenos redemoinhos de ventos que levantam a areia e as folhas secas aqueles que antecedem fortes chuvas ou ventanias diz-se que ali vai correndo um Saci.<br />Segundo o mito, a única maneira de capturar o Saci é o prendendo com uma peneira feita de bambu, e retirando seu gorro vermelho, fonte do seu poder, então se torna possível coloca-lo em uma garrafa em seguida. Enquanto a pessoa manter poder sobre o gorro o saci é obrigado a obedecer essa pessoa, mas não se enganem por serem seres muito travessos o Saci é dotado de uma inteligência sagaz esta sempre disposto a pregar uma peça e enganar ate mesmo o seu mestre afim de obter novamente a liberdade. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A origem do Saci vem de um broto de bambu, onde vive dentro por sete anos. Após esse tempo ele sai para viver mais 77 anos atormentando os humanos. Quando esse ciclo se completa o Saci morre e vira um cogumelo venenoso.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O dia 31 de outubro é o dia do Saci. Foi criado para atribuir maior importância ao folclore nacional perante o dia das bruxas típico norte-americano. O Saci aparece nos Livros de Monteiro Lobato em sua obra: O Saci e O Sítio do Pica-pau Amarelo, junto com inúmeros outros personagens da mitologia e folclore brasileiros.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Outra versão:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Lenda do Saci data do fim do século XVIII. Durante a escravidão, as amas-secas e os caboclos-velhos assustavam as crianças com os relatos das travessuras dele. Seu nome no Brasil é origem Tupi Guarani. Em muitas regiões do Brasil, o Saci é considerado um ser brincalhão enquanto que em outros lugares ele é visto como um ser maligno.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser. Existem 3 tipos de Sacis: O Pererê, que é pretinho, O Trique, moreno e brincalhão e o Saçurá, que tem olhos vermelhos. Ele também se transforma numa ave chamada Matiaperê cujo assobio melancólico dificilmente se sabe de onde vem.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele adora fazer pequenas travessuras, como esconder brinquedos, soltar animais dos currais, derramar sal nas cozinhas, fazer tranças nas crinas dos cavalos, etc. Diz a crença popular que dentro de todo redemoinho de vento existe um Saci. Ele não atravessa córregos nem riachos. Alguém perseguido por ele, deve jogar cordas com nós em sem caminho que ele vai parar para desatar os nós, deixando que a pessoa fuja.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diz a lenda que, se alguém jogar dentro do redemoinho um rosário de mato bento ou uma peneira, pode capturá-lo, e se conseguir sua carapuça, será recompensado com a realização de um desejo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nomes comuns: Saci-Cererê, Saci-Trique, Saçurá, Matimpererê, Matintaperera, etc.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Origem Provável: Os primeiros relatos são da Região Sudeste, datando do Século XIX, em Minas e São Paulo, mas em Portugal há relatos de uma entidade semelhante. Este mito não existia no Brasil Colonial.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entre os Tupinambás, uma ave chamada Matintaperera, com o tempo, passou a se chamar Saci-pererê, e deixou de ser ave para se tornar um caboclinho preto de uma só perna, que aparecia aos viajantes perdidos nas matas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Também de acordo com a região, ele sofre algumas modificações:</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por exemplo, dizem que ele tem as mãos furadas no centro, e que sua maior diversão é jogar uma brasa para o alto para que esta atravesse os furos. Outros dizem que ele faz isso com uma moeda.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há uma versão que diz que o Caipora, é seu Pai.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dizem também que ele, na verdade eles, um bando de Sacis, costumam se reunir à noite para planejarem as travessuras que vão fazer.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele tem o poder de se transformar no que quiser. Assim, ora aparece acompanhado de uma horrível megera, ora sozinho, ora como uma ave.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></b>
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O BOTO</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuh5xm2GqNeEpUeLP7JKLIwTGZ-P5xfxbPPM5Hn803W3892QnCQNdWNmMqjc9zDZl7PFETe_kknUikPqyuu_z9bkiLCDI_rttYd2kOgOysc0aEjaGBIZJXRObdxMOlODchswf2LqxzNQ/s1600/images+(21).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuh5xm2GqNeEpUeLP7JKLIwTGZ-P5xfxbPPM5Hn803W3892QnCQNdWNmMqjc9zDZl7PFETe_kknUikPqyuu_z9bkiLCDI_rttYd2kOgOysc0aEjaGBIZJXRObdxMOlODchswf2LqxzNQ/s1600/images+(21).jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lenda do boto é uma lenda da Região Norte do Brasil, geralmente contada para justificar uma gravidez fora do casamento.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os botos são mamíferos cetáceos que vivem nos rios amazônicos. Diz-se que, durante as festas juninas, o boto rosado aparece transformado em um rapaz elegantemente vestido de branco e sempre com um chapéu para cobrir a grande narina que não desaparece do topo de sua cabeça com a transformação. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Esse rapaz seduz as moças desacompanhadas, levando-as para o fundo do rio e, em alguns casos engravidando-as. Por essa razão, quando um rapaz desconhecido aparece em uma festa usando chapéu, pede-se que ele o tire para garantir que não seja um boto. Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de pai desconhecido, que ele é "filho do boto".</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa lenda foi contada no cinema no filme Ele, o Boto (1987) com Carlos Alberto Riccelli no papel principal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O BOITATA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtutDwb2A6NN0RvnlAKn2iiVM6v__W0gTvtqFgcyuirmqNUr_aGgd0BC0pfr-kVP3kPm3zEbOAH75I9GzRWLE_rmkitBzMXhyvGm1lEdT3U9kFg4wp3JXa4MDuryb24hfFHBwjX4_DBA/s1600/download+(9).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtutDwb2A6NN0RvnlAKn2iiVM6v__W0gTvtqFgcyuirmqNUr_aGgd0BC0pfr-kVP3kPm3zEbOAH75I9GzRWLE_rmkitBzMXhyvGm1lEdT3U9kFg4wp3JXa4MDuryb24hfFHBwjX4_DBA/s1600/download+(9).jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No folclore brasileiro, o Boitatá é uma gigantesca cobra-de-fogo que protege os campos contra aqueles que o incendeiam. Vive nas águas e pode se transformar também numa tora em brasa, queimando aqueles que põem fogo nas matas e florestas. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A causa desse mito pode ser explicada com uma reação química, ossos de animais, como bois, cavalos etc. que são ricos em fósforo branco, que é um material inflamável(diferente do fósforo vermelho que é usado como medicamento), se aglomeram em um lugar, o osso começa a se decompor, e sobra apenas o fósforo. Quando um raio ou faisca, entra em contato com os ossos semi-decompostos causa uma enorme chama.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A palavra, de origem indígena como a lenda, tem o significado de cobra (mboi) de fogo (tata), sendo Mbãetata em sua lingua original. Pensaram então, em juntar as duas palavras (mboi e tata) para transforma-las neste mito: Boitatá. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na obra Lendas do Sul, de João Simões Lopes Neto, há um conto com este nome que descreve bem o que seja a lenda. Há registro de que a primeira versão da história foi feita pelo padre José de Anchieta, que o denominou com o termo tupi Mbaetatá - coisa de fogo. A idéia era de uma luz que se movimentava no espaço, daí, "Veio a imagem da marcha ondulada da serpente ". Foi essa imagem que se consagrou na imaginação popular Descrevem o Boitatá como uma serpente com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas, nas beiras dos rios. Em Santa Catarina, a figura aparece da seguinte maneira: um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A versão que predominou foi a do Rio Grande do Sul. Nessa região, narra a lenda que houve um período de noite sem fim nas matas. Além da escuridão, houve uma enorme enchente causada por chuvas torrenciais. Assustados, os animais correram para um ponto mais elevado a fim de se protegerem. A boiguaçu, uma cobra que vivia numa gruta escura, acorda com a inundação e, faminta, decide sair em busca de alimento, com a vantagem de ser o único bicho acostumado a enxergar na escuridão. Decide comer a parte que mais lhe apetecia, os olhos dos animais e de tanto comê-los vai ficando toda luminosa, cheia de luz de todos esses olhos. O seu corpo transforma-se em ajuntadas pupilas rutilantes, bola de chamas, clarão vivo, boitatá, cobra de fogo. Ao mesmo tempo a alimentação farta deixa a boiguaçu muito fraca. Ela morre e reaparece nas matas serpenteando luminosa. Quem encontra esse ser fantástico nas campinas pode ficar cego, morrer e até enlouquecer. Assim, para evitar o desastre os homens acreditam que têm que ficar parados, sem respirar. e de olhos bem fechados. A tentativa de escapar da cobra apresenta riscos porque o ente pode imaginar fuga de alguém que ateou fogo nas matas. No Rio Grande do Sul, acredita-se que o "boitatá" é o protetor das matas e das campinas. A verdade é que a idéia de uma cobra luminosa, protetora de campinas e dos campos aparece freqüentemente na literatura, sobretudo nas narrativas do Rio Grande do Sul. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ainda hoje, esta lenda folclórica impressiona adultos e crianças, sendo citada, inclusive, como personagem de destaque em várias obras contemporâneas como, por exemplo, “Quem tem medo do Boitatá?”, de Manuel Filho, lançada em 2007. Nesta história infanto-juvenil, o avô do protagonista, Sandrinho, é cego pelo próprio Boitatá. A serpente também é relembrada na história de José Santos, “O casamento do Boitatá com a Mula-sem-cabeça”, onde o autor descreve de forma lúdica a união de vários seres do nosso folclore. Nas referidas obras, assim como em muitas outras, o ser fantástico é citado como “o Boitatá”, mas é possível encontrar citações como “a Boitatá” tal como ocorre na obra recente de Alexandra Pericão, "Uaná, um curumim entre muitas lendas", em que a serpente, também comedora de olhos, é descrita de um jeito bem contemporâneo, com citações divertidas como “Mas ninguém, até hoje, e isso é o mais espantoso de tudo, conseguiu colocar uma foto sua na internet. Apesar do tamanho gigante, a serpente é tão discreta, que só conseguem vê-la aqueles que ela mesmo captura”. Também José Simões Lopes Neto, em obra supramencionada, refere-se ao ser no gênero feminino, valendo citar o trecho: “Foi assim e foi por isso que os homens, quando pela primeira vez viram a boiguaçu tão demudada, não a conheceram mais. Não conheceram e julgando que era outra, muito outra, chamam-na desde então, de boitatá, cobra do fogo, boitatá, a boitatá!”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CAIPORA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExZQ_H6PWfIBmCGhEWmTt1tHAAkYnJSrWl3dlHXgoCkAfhTUZuxb10Lt48SI6S-E6cE13ajYf1ApOuB9rSORXPaRl8YU8zIDYUUiX8cvP-EOUzk-JLWEWAqRTTATBLknsSkDztwXXpw/s1600/download+(10).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjExZQ_H6PWfIBmCGhEWmTt1tHAAkYnJSrWl3dlHXgoCkAfhTUZuxb10Lt48SI6S-E6cE13ajYf1ApOuB9rSORXPaRl8YU8zIDYUUiX8cvP-EOUzk-JLWEWAqRTTATBLknsSkDztwXXpw/s1600/download+(10).jpg" width="283" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Caipora é uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer "habitante do mato". </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No folclore brasileiro, é representada como um pequeno índio de pele escura, ágil e nu.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Caipora é habitante das florestas, reina sobre todos os animais e ele destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de porco-do-mato e ele carrega uma vara. Primo do Curupira, algumas versões dizem que é o pai do Saci Pererê, ele protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O caipora é considerado em algumas partes do Brasil como canibal, ou seja dizem que comem quem ele vê caçando até um pequeno inseto. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato. Mas, de acordo com a crença popular. é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: "Toma, Caipora, deixa eu ir embora". A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, cocho e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, "ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caapora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, 'a pessoa que chega tarde e nada alcança'"</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CUCA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIJrD85yQHomlsv5JTmPohERL5EXAcMbNCONOez_r-yyl4sVfAhkvuZl3i3-eaw8CcLUBCAfvwssE4MGpEtc-jQzSt210YueFTtV7Tw2m_kxNMJd3FD55V_KZ5MHBXRFRpvmu6l9ceiw/s1600/Cuca2+copy.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIJrD85yQHomlsv5JTmPohERL5EXAcMbNCONOez_r-yyl4sVfAhkvuZl3i3-eaw8CcLUBCAfvwssE4MGpEtc-jQzSt210YueFTtV7Tw2m_kxNMJd3FD55V_KZ5MHBXRFRpvmu6l9ceiw/s1600/Cuca2+copy.jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças. A origem desta lenda está num dragão, a cuca das lendas portuguesas, tradição que foi levada para o Brasil na época da colonização. No Brasil, a "Cuca" normalmente é descrita como tendo a forma de um jacaré com longos cabelos loiros. Isso na verdade se tornou mais popular por causa das várias adaptações para a televisão da obra infantil de Monteiro Lobato, o Sítio do Picapau Amarelo, onde a personagem era sempre representada por uma atriz com uma fantasia de jacaré de cabelo amarelo. No livro original escrito por Monteiro Lobato em 1921, a personagem é descrita apenas como uma bruxa velha com rosto de jacaré, e unhas compridas como as de um gavião.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Novo Dicionário da Língua Portuguesa de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira traz cuca significando bicho-papão, coco, papa-gente, tutu, bitu, boitatá, papa-figo. A cuca é um bicho imaginário criado e usado para fazer medo às crianças choronas que não querem dormir.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">"Para Câmara Cascudo (citado por Melo, 1985, p. 25), a cuca pode ter três origens. De Santa Coca que aparecia nas procissões da província do Minho, em Portugal. Também no Minho, coca é o nome popular de abóbora que, assim como em nossos dias, era perfurada desenhando-se nela os contornos dos olhos e da boca, e colocando-se uma vela acesa dentro. A terceira possível origem é a partir de “Farricoco”, personagem amedrontador, vestido com uma túnica que acompanhava a procissão de Passos, no Algarve, também em Portugal."</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CURUPIRA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkM196Pu5xv7c2phZ_U4Zilm0MkctaQYLZkC8HTbKWewAKZ1u1nha0w4VcSTUNAsS6208IiC_lbvqHbA2jx4TvPD5q5nu2jJ-jDtgjnK6rfWuNqpucGRdsXW6QQRSywip0lNhb0y02Zw/s1600/images+(22).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkM196Pu5xv7c2phZ_U4Zilm0MkctaQYLZkC8HTbKWewAKZ1u1nha0w4VcSTUNAsS6208IiC_lbvqHbA2jx4TvPD5q5nu2jJ-jDtgjnK6rfWuNqpucGRdsXW6QQRSywip0lNhb0y02Zw/s1600/images+(22).jpg" width="284" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dos mais populares e espantosos entes fantásticos das matas brasileiras. O curupira é representado por um anão ou anã, de cabeleira rubra, com os pés ao inverso de calcanhares para a frente. A mais antiga menção de seu nome fê-la o venerável José de Anchieta, em São Vicente, em 30 de maio de 1560: "É coisa sabida e pela boca de todos corre que há certos demônios e que os brasis chamam Curupira, que acometem aos índios muitas vezes no mato, dão-lhe açoites, machucam-nos e matam-nos. São testemunhos disso os nossos irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os índios deixar em certo caminho, que por ásperas brenhas vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras coisas semelhantes, como uma espécie de oferenda, rogando fervorosamente aos Curupiras que não lhes façam mal". Nenhum outro fantasma brasileiro colonial determinou oferenda propiciatória. Demônio da floresta, explicador dos rumores misteriosos, do desaparecimento de caçadores, do esquecimento de caminhos, de pavores súbitos, inexplicáveis, foi lentamente o Curupira recebendo atributos e formas físicas que pertenciam a outros entes ameaçadores e perdidos na antiguidade clássica. Sempre com os pés voltados para trás e de prodigiosa força física, engana caçadores e viajantes, fazendo-os perder o rumo certo, transviando-os dentro da floresta, com assobios e sinais falsos. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Do Maranhão para o sul até o Espírito Santo, o seu apelido constante é Caipora. Eduardo Galvão informa: "Currupira é um gênio da floresta. Na cidade ou nas capoeiras de sua vizinhança imediata não existem currupiras. Habitam mais para longe, muito dentro da mata. A gente da cidade acredita em sua existência, mas ela não é motivo de preocupação porque os currupiras não gostam de locais muito habitados. Gostam imensamente de fumo e de pinga. Seringueiros e roceiros deixam esses presentes nas trilhas que atravessam, de modo a agradá-los ou pelo menos distraí-los. Na mata, os gritos longos e estridentes dos Currupiras são muitas vezes ouvidos pelo caboclo. Também imitam a voz humana, num grito de chamada, para atrair vítimas. O inocente que ouve os gritos e não se apercebe que é um Currupira e dele se aproxima perde inteiramente a noção de rumo." O estado de São Paulo, pela lei de 11 de setembro de 1970, assinada pelo governador Roberto Costa de Abreu Sodré, "institui o Curupira como símbolo estadual do guardião das florestas e dos animais que nela vivem." No município de Olímpia, nesse estado, por mais trinta anos consecutivos não são assinados quaisquer documentos oficiais durante a semana em que ocorre o Festival de Folclore, no mês de agosto, período em que a autoridade municipal é representada pelo Curupira, que exerce o seu poder protegendo a população local e os visitantes que ali comparecem, pássaros, matas, etc. No Horto Florestal da capital paulista há um monumento ao Curupira, inaugurado no Dia da Árvore, 21 de setembro.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>MULA SEM CABEÇA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWVIsSg6FjCk4xxZYueygYi2SYDbderF5SGSE-hAvBWX3ebWEZif1M9SQnRt972lPusxdZGLJ4TVArsp7PAVkMiuV7sJhCBoDBV0n1zu4tAq-qGK_XNrteQzjaKenAE1vQFgv8XaWqZA/s1600/images+(23).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWVIsSg6FjCk4xxZYueygYi2SYDbderF5SGSE-hAvBWX3ebWEZif1M9SQnRt972lPusxdZGLJ4TVArsp7PAVkMiuV7sJhCBoDBV0n1zu4tAq-qGK_XNrteQzjaKenAE1vQFgv8XaWqZA/s1600/images+(23).jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Essa horrível criatura é a forma que toma a concubina do sacerdote. Na noite de quinta para sexta-feira, transforma-se num forte animal, de identificação controvertida na tradição oral, e galopa, assombrando quem encontra. Lança chispas de fogo pelo buraco de sua cabeça. Suas patas são como calçadas com ferro. A violência do galope e a estridência do relincho são ouvidas ao longe. Às vezes soluça como uma criatura humana. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O encanto desaparecerá quando alguém tiver a coragem de arrancar-lhe da cabeça o freio de ferro ou se alguém tirar um gota de sangue com uma madeira não usada. Dizem-na sem cabeça, mas os relinchos são inevitáveis. Quando o freio lhe for retirado, reaparecerá despida, chorando arrependida, e não retomará a forma encantada enquanto o descobridor residir na mesma freguesia. A tradição comum é que esse castigo acompanha a manceba do padre durante o trato amoroso (J. Simões Lopes Neto, Daniel Gouveia, Manuel Ambrósio, etc.). Ou tenha punição depois de morta (Gustavo Barroso, O Sertão e o mundo). </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Mula sem cabeça corre sete freguesias em cada noite, e o processo para seu encantamento é idêntico ao do Lobisomem, assim como, em certas regiões do Brasil, para quebrar-lhe o encanto bastará fazer-lhe sangue, mesmo que seja com a ponta de um alfinete. Para evitar o bruxedo, deverá o amásio amaldiçoar a companheira, sete vezes, antes de celebrar a missa. Manuel Ambrósio cita o número de vezes indispensável, muitíssimo maior (Brasil Interior). Chamam-na também Burrinha de padre ou simplesmente Burrinha. A frase comum é "anda correndo uma burrinha".</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E todos os sertanejos sabem do que se trata. Em um dos mais populares livros de exemplos na Idade Média, o Scala Celi, de Johanes Gobi Junior, há o episódio em que a hóstia desaparece das mãos do celebrante porque a concubina assiste à missa (Studies in the Scala Celi, de Minnie Luella Carter, dissertação para o doutorado de Filosofia na Universidade de Chicago, 1928). Gustavo Barroso supõe que a origem do mito provenha do uso privativo das mulas como animais de condução dos prelados, com registros no documentário do século XII. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Entre as diversas descrições que existem é comum atribuir à mula-sem-cabeça as seguintes características:</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- sua cor é sempre marrom ou preta; - não possui cabeça, mas sim uma tocha de fogo no lugar; - traz, nos cascos, ferraduras de ouro ou de prata que fazem um enorme barulho; - relincha muito alto podendo ser ouvida há muita distância; - costuma imitar gemido humano; - só aparece altas horas da madrugada e dá preferência às noites de quinta e de sexta-feira quando faz lua cheia.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A LENDA DA VITORIA REGIA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJXZM35CLUK4U6jWHEfyx4WA8xkt3I1LG9HApMM0Bje5GgZ5K9Lk4-ZuBP_ORp0iZ3z9y8s8j_ETIIN7GRBK7RTVx5iB7HYwGbA0yqlDvWKrIFli5wsWnUJEnQAuWki5f5KoI5vvnw2g/s1600/download+(11).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJXZM35CLUK4U6jWHEfyx4WA8xkt3I1LG9HApMM0Bje5GgZ5K9Lk4-ZuBP_ORp0iZ3z9y8s8j_ETIIN7GRBK7RTVx5iB7HYwGbA0yqlDvWKrIFli5wsWnUJEnQAuWki5f5KoI5vvnw2g/s1600/download+(11).jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b> </b></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há muitos anos antes de Cristo, em uma tribo indígena, contava-se que a lua (Jaci, para os índios) era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia, tendo parado para descansar e beber água pois estava com muita sede após esta longa cavalgada Naiá sentou-se à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>TEINIAGUÁ (SALAMANCA DO JARAU)</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikO8UE6lAGSZupkvjRWl9Zvxc3iyKwOVgUlIxWpOJ-taE2y8m4dL4sCs1e1DqE-xrU8-cF8Om1g4b_HPjRr-RTygqW7UhNezFGR7_vC-RIK0lSHuH9L_lH6d-tGEXbru5D0V5JSZ2bFw/s1600/2882385970_6088da2ebc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikO8UE6lAGSZupkvjRWl9Zvxc3iyKwOVgUlIxWpOJ-taE2y8m4dL4sCs1e1DqE-xrU8-cF8Om1g4b_HPjRr-RTygqW7UhNezFGR7_vC-RIK0lSHuH9L_lH6d-tGEXbru5D0V5JSZ2bFw/s1600/2882385970_6088da2ebc.jpg" width="300" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ícone da cultura gaúcha, a Teiniaguá, é uma Princesa Moura, transformada em lagartixa pelo Diabo Vermelho dos índios, Anhangá-Pitã. Séculos atrás, quando caiu o último reduto árabe na Espanha, veio fugida e transfigurada em uma velha; para que não fosse reconhecida e aprisionada. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Corpo de lagartixa (ou salamandra), encontra-se no lugar de sua cabeça uma pedra preciosa cintilante, cor de rubi, que fascina os homens e os atrai, destinada a viver em uma lagoa no Cerro do Jarau. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mas um dia o sacristão da igreja da aldeia próxima, assolado pelo calor, foi até a lagoa refrescar-se. Ao se aproximar percebeu que a lagoa fervia e na sua frente a Teiniaguá surgiu, rapidamente ele a agarrou, a aprisionou em uma guampa, e foi para seus aposentos atrás da igreja. Durante a noite, ao abrir a guampa, ocorre uma mágica, ela volta a ser mulher e lhe pede vinho. Sabendo que o único vinho que podia oferecer era o do padre, não hesitou em buscá-lo. Todas as noites o fato se repetia, e os padres começaram a desconfiar; uma noite entraram no quarto do sacristão, a Teiniaguá, rapidamente se transformou em lagartixa e fugiu para as barrancas do Uruguai, ele foi preso.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O sacristão foi condenado a morte, e no dia da aplicação da sentença, sua amada sentiu um mau pressentimento e voltou à aldeia para resgatá-lo. Utilizando magia, o encontrou e nesse momento houve um grande estrondo, que produziu fogo e fumaça e tudo afundou. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ficaram confinados após isso, em uma caverna profunda, chamada de Salamanca do Jarau. De onde só sairiam quando surgisse algém capaz de cumprir as sete provas: as espadas ocultas na sombra, a arremetida de jaguares e pumas furiosos, a dança dos esqueletos, o jogo das línguas de fogo e das águas ferventes, a ameaça da boicininga amaldiçoada (única que não está presente na literatura épica, é um proveitamento folclórico), o convite das donzelas cativas, o cerco dos anões. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com os desafios superados, seria concedido ao valente vencedor um desejo, o qual, ele deveria depois renegar. Após duzentos anos, chega à furna um gaúcho chamado Blau, que conheceu a lenda através de sua avó charrua. Sem hesitar ele cumpriu as provas, pórem, não desejou nada. A princesa ficou triste, pois assim não conseguiriam, ela e seu amado sacristão, libertarem-se do encanto. Quando o gaúcho montava em seu cavalo para ir embora, o sacristão lhe deu uma moeda de ouro, como lembrança de sua estada; sem poder recusar, colocou a moeda no bolso e foi embora. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Alguns dias depois ficou sabendo que um amigo seu desistira de ser criador de gado, lembrou da moeda e foi comprar um boi, mas ao retirá-la para pagar foram surgindo novas moedas e ele conseguiu comprar todos. Admirado com a riqueza de Blau, o amigo espalhou a notícia, e todos ficaram espantados com ela. Acreditando que ele havia feito um pacto com o demônio, ninguém mais quis lhe vender nem comprar nada. Sentindo saudade da vida de antes, voltou à gruta para devolver a moeda mágica. Chegando lá, contou a história ao sacristão e lhe devolveu a moeda. Ao colocá-la em sua mão, o feitiço foi quebrado com uma grande explosão. Da furna saíram os dois condenados, transformados em um belo casal de jovens. Casaram-se e trouxeram a descendência indigeno-ibérica aos povoados do Rio Grande do Sul.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O PAPA FIGO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmyhKMGpi4RIGeYhshQ9DlvpZkL7J9KubvebyQ0V2dxwuP7ccyDFhal45_Yx5TqMO7qIONfluFFZdTkj70Vcki6BFPz4Y1eGibkTv5Iwj4xKW3iqmiMc_hlNSjJ4h6MCWsSqh3KwvqDw/s1600/download+(13).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmyhKMGpi4RIGeYhshQ9DlvpZkL7J9KubvebyQ0V2dxwuP7ccyDFhal45_Yx5TqMO7qIONfluFFZdTkj70Vcki6BFPz4Y1eGibkTv5Iwj4xKW3iqmiMc_hlNSjJ4h6MCWsSqh3KwvqDw/s1600/download+(13).jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Papa figo é uma figura lendária do folclore brasileiro, conhecida principalmente na Bahia. É uma lenda urbana bastante conhecida e assustadora. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há relatos em que ele se parece com uma pessoa normal para outros, teria unhas de ave de rapina, e orelhas e dentes de vampiro.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ele matava meninos e meninas mentirosos para chupar-lhes o sangue e comer-lhes o fígado (daí o nome, corruptela de papa-fígado). Isso porque ele sofria de uma doença rara (para alguns, o mal de Hansen, o que explicaria sua aparência grotesca), e acreditava que sangue e fígado de crianças o curariam. O mal de Hansen (também chamado de lepra) foi uma doença que matou muita gente no início do século 20, talvez daí venha a lenda.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outros relatos dão conta de que pessoas acometidas do mal de Chagas eram confundidas com o papa-figo, por causa do inchaço em algumas partes do corpo e no fígado.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O BIXO DA FORTALEZA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKoQk10dakOEd7kl6AptWtCL6caDxfkQIdve8bSEyJRikEhXzYdw1mk93q_zRRChxPfqU5o_nRpCbIIbmY2ctHrYAdwOpI8_ot3O2Vb6zMAusxLR6UN_0A9_RDFeEp4q3hdQ3faFePOQ/s1600/images+(24).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKoQk10dakOEd7kl6AptWtCL6caDxfkQIdve8bSEyJRikEhXzYdw1mk93q_zRRChxPfqU5o_nRpCbIIbmY2ctHrYAdwOpI8_ot3O2Vb6zMAusxLR6UN_0A9_RDFeEp4q3hdQ3faFePOQ/s1600/images+(24).jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Bicho da Fortaleza é a lenda de um monstro que aterroriza as crianças do Vale do Jequitinhonha e de boa parte das regiões vizinhas, em Minas Gerais e na Bahia, é o Bicho da Carneira, também chamado de Bicho da Fortaleza, Bicho de Pedra Azul, Bicho da Rodagem e Lanudo. Esse monstro da mitologia popular assume diferentes formas. A mais frequente é a de um cachorro preto e grande que aparece ao entardecer ou depois que a noite cai. Também é descrito como a figura de um lobisomem ou animal peludo desconhecido na nossa fauna – o Lanudo –, ou um homem sedutor, ou um personagem misterioso que traja capa escura e aparece nas noites sem lua, ou ainda como uma pessoa comum. O comportamento também varia: o que usa capa realiza operações mágicas e seduz mocinhas; o homem comum é reconhecido pelo apetite fabuloso e pela menção aos familiares; e o animal consome uma quantidade anormal de alimentos, abate bezerros, ataca cachorros, mata e deixa feridos, muitos de uma vez só. E as mães ameaçam as criancinhas com aparições desse monstro se não dormirem cedo</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Versões:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Uma versão envolve um personagem histórico da cidade; Joaquim Antunes de Oliveira, político e fazendeiro, considerado pessoa letrada veio da cidade de Gorutuba/BA, atual Janaúba, a convite de seu primo e cunhado, Quintiliano Antunes de Oliveira por volta dos anos de 1860 e se estabeleceu no Arraial de Nossa Senhora da Boca da Caatinga.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Joaquim Antunes que era descendentes de cristãos-novos (denominação dada aos judeus recém convertidos ao cristianismo em contraposição aos cristãos-velhos), durante uma visita de uma comissão de padres jesuítas na década de 1890, teria invadido a igreja durante uma missa realizada pelos padres sendo por esse motivo excomungado.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por volta do ano 1900, foi vitimado por uma doença desconhecida que o deixou paralisado e afastado do convívio social o que fez com que a população se lembrasse do episódio ocorrido na igreja.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não demorou muito e Joaquim Antunes veio a óbito. Foi sepultado em um túmulo projetado por ele mesmo, com gavetas, o que era uma novidade na época. Na década de 1930, a administração do já emancipado município de Fortaleza resolveu mudar a localização do cemitério da cidade e o coveiro responsável pelo translado dos corpos ao notar que o caixão de Joaquim Antunes pesava mais que os outros resolveu abri-lo e descobriu que o corpo de Joaquim Antunes estava em perfeito estado de conservação.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Após a fixação definitiva da sepultura de Joaquim Antunes no novo cemitério, seu túmulo rachou e foram achados pelos de animais nas rachaduras. As rachaduras foram por diversas vezes tampadas voltando a se fender. Daí surgiu o nome Bicho da Carneira, nome comumente usado para designar túmulo. A lenda estava definitivamente formada. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Numa segunda versão diz que Joaquim Antunes, um rico fazendeiro, tinha a obrigação de cuidar de todo um rebanho em sua fazenda usando uma mula para o trabalho. Certo dia a mula após todo um dia de trabalho estava muito cansada, porém mesmo assim Joaquim insistiu em selar o animal para ir passear. Sua mãe revoltada com a atitude tirou a sela da mula e tocou o animal para o curral. Joaquim então ficou furioso e xingou a mãe. Como se na bastasse ele selou a própria mãe e foi montado nela até a cidade, batendo muito na pobre senhora. Um tempo depois Joaquim morreu, porém sua mãe continuou viva. Mas certo dia quando o caixão foi aberto notou-se uma pelugem sobre os ossos como só um animal teria. E desde então diz a lenda que o Bicho de Pedra Azul sai do caixão para assustar as pessoas e arrancar a cabeças de cachorros rua afora, para tentar se livrar um pouco da raiva que passa. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outra explicação para a transformação de Joaquim Antunes em monstro foi que ele foi enterrado no pequeno cemitério de Catingas, que ficava na praça principal do povoado, e foi objeto de disputas políticas que determinaram seu deslocamento, já em 1919, para local mais afastado. Seus restos foram então transferidos para a nova sepultura, que misteriosamente rachou. Além disso, apareceram pelos de animal entre as fendas. A sepultura foi reparada, mas as rachaduras voltaram a surgir mais de uma vez, também misteriosamente. Na mesma época, na Fazenda Gameleira, onde Joaquim vivera, sumiu uma banda de porco. Estava criada a lenda.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CABEÇA SATÂNICA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4e3sQ44QblG6H4UVSobLWAZmjABmUS0igq0KtPne8kg0F8hOUOR6dziPIZaREu17078R5pdLMdTutBoX6jk0o-dzBCVkMQvBEAReWw5dz6GfdswY2fL3RK56zSUg5tq899HaV5eySZg/s1600/download+(15).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4e3sQ44QblG6H4UVSobLWAZmjABmUS0igq0KtPne8kg0F8hOUOR6dziPIZaREu17078R5pdLMdTutBoX6jk0o-dzBCVkMQvBEAReWw5dz6GfdswY2fL3RK56zSUg5tq899HaV5eySZg/s1600/download+(15).jpg" width="400" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Cabeça Satânica ou Cabeça Errante, é um dos muitos fantasmas do folclore brasileiro. Não se pode indicar com exatidão a época em que esse mito surgiu, sabe-se apenas que é de origem europeia, e certamente tem raízes portuguesas. A versão mais aceita é a de que tenha chegado ao país através dos colonizadores desembarcados em Recife-PE, mas depois foi se espalhado pelas zonas do agreste, sertão e alto sertão, sendo pouco conhecida nas capitais. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os relatos a seu respeito são variados e assustadores. Alguns a descrevem como sendo a cabeça de uma pessoa de cabelos compridos, a se deslocar rolando ou saltitando pelo chão, mostrando os olhos arregalados e amedrontadores, sempre com um grande sorriso enigmático estampado na face. Outros a apresentam como a cabeça de um cangaceiro de feições rudes e castigadas pelas adversidades, que contempla sorridente a todos os que com ela se deparam. Uma terceira versão a representa como sendo uma cabeça conduzida por outro ser fantasmagórico, que com uma das mãos a segura pelos cabelos, mas a solta assim que se defronta com alguém, para que ela possa perseguir a vítima, que por infelicidade, estava no lugar errado e na hora errada.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Costuma surgir de repente, como se fosse uma pessoa comum, quase sempre de costas para o individuo a quem pretende intimidar. Isso sempre acontece tarde da noite e em lugares onde haja pouca luminosidade, certamente porque a obscuridade aumentará a sensação de pavor. Então aquela pessoa estranha e irreconhecível, se desfaz no chão em poucos segundos, surgindo em seu lugar à assustadora cabeça rolante. Trata-se de uma entidade tão temida pelos habitantes das regiões afastadas, que a simples menção do seu nome já exige o Sinal da Cruz, e costumam evita-lo, mesmo quando a conversa gira em torno de assombrações. Isso porque associam seu nome à encarnação viva do próprio diabo, que costuma sair a noite, para perseguir aqueles que por qualquer motivo, estão perambulando pelas ruas, com ou sem destino.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Dizem que basta um toque dessa entidade maligna, para que a pessoa alcançada adoeça e morra logo em seguida, é considerado sinal de agouro quando ela corre pelas noites a fora, e de repente se detém diante de alguma casa. Nesses casos, tem-se como certo que uma das pessoas que moram ali, acabará morrendo ou contraindo doença grave no prazo de poucos dias. Para que isso não aconteça será necessário que um padre exorcize o local, para depois os moradores nele realizarem uma novena. Essa é, na certeza geral, a única maneira do mal ser afastado definitivamente.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em algumas regiões essa entidade é também descrita como uma enorme cabeça que surge mostrando seus cabelos e olhos de fogo, sempre gargalhando de forma tenebrosa, espalhando terror e pânico por onde costuma passar. Para proteger-se dos malefícios que essa aparição sempre acarreta, recomenda-se que uma cruz feita da palha do Domingo de Ramos, seja colocada do lado de fora da porta de entrada da casa, como se fosse um amuleto a protegê-la. Mas quando ele não funciona e a sinistra cabeça detém-se diante da casa, fazendo com que seu hálito horrível atravesse as frestas da porta e seja sentido por seus moradores, o recurso é que eles se agarrem a um terço bento e comecem a rezar, mantendo sempre bem fechados todos os ferrolhos de portas e janelas, que possam permitir a entrada da aberração que está do lado de fora.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CABLOCO D'AGUA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrAuWnbYE_aMXnEeCmNbEwm2gA2VBl76yGfyDqJd9KeU7wLuDkVL1azOkKny6NmDqnCsnret1lbO0a_Qc_-Iv3GCVzut-W0a_k8Ctdngeyf0PiLGI86ZaIX7B9wppsaU5BVn8nuWN6YQ/s1600/images+(25).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrAuWnbYE_aMXnEeCmNbEwm2gA2VBl76yGfyDqJd9KeU7wLuDkVL1azOkKny6NmDqnCsnret1lbO0a_Qc_-Iv3GCVzut-W0a_k8Ctdngeyf0PiLGI86ZaIX7B9wppsaU5BVn8nuWN6YQ/s1600/images+(25).jpg" width="320" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Caboclo d'Água é um ser mítico, defensor do Rio São Francisco, que assombra os pescadores e navegantes, chegando mesmo a virar e afundar embarcações. Para esconjurá-lo, os marujos do São Francisco fazem esculpir, à proa de seus barcos, figuras assustadoras chamadas carrancas. Outros lançam fumo nas águas para acalmá-lo. Também são cravadas facas no fundo de canoas, por haver a crença de que o aço afugenta manifestações de seres sobrenaturais. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os nativos o descrevem como sendo um ser troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e um unico, grande olho na testa. Apesar de seu tipo físico, o Caboclo d'Água consegue se locomover rapidamente. Apesar de poder viver fora da água, o Caboclo d'Água nunca se afasta das margens do rio São Francisco.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando não gosta de um pescador, ele afugenta os peixes para longe da rede, mas, se o pescador lhe faz um agrado, ele o ajuda para que a pesca seja farta.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há relatos de que ele também pode aparecer sob a forma de outros animais. Um pescador conta ter visto um animal morto boiando no rio; ao se aproximar com a canoa, notou que se tratava de um cavalo, mas, ao tentar se aproximar, para ver a marca e comunicar o fato ao dono, o animal rapidamente afundou. Em seguida, o barco começou a se mexer. Ao virar-se para o lado, notou o Caboclo d'Água agarrado à beirada, tentando virar o barco. Então o pescador, lembrando-se de que trazia fumo em sua sacola, atirou-o às águas, e o Caboclo d'Água saiu dando cambalhotas, mergulhando rio-abaixo.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>CORPO SECO</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfaENRq4qJuPS-y7hsAsk1KU_9xQAFr2oiE7jEelcxudcXzUW6eOlo9gLgwPtyr2YiJmaVCUMnN4fxIlnAQRsq2KnSlTuEtd08ube7MNw-a6LAvGLk1bC9rKXOD2eTV0TK2MvGVcSAxw/s1600/images+(26).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfaENRq4qJuPS-y7hsAsk1KU_9xQAFr2oiE7jEelcxudcXzUW6eOlo9gLgwPtyr2YiJmaVCUMnN4fxIlnAQRsq2KnSlTuEtd08ube7MNw-a6LAvGLk1bC9rKXOD2eTV0TK2MvGVcSAxw/s1600/images+(26).jpg" width="231" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Corpo-Seco ou Unhudo, é um homem que passou a vida batendo e respondendo a mãe. Quando morreu, virou uma criatura maligna que fica grudada nos troncos da árvore, cada pessoa que passa perto dele, ele da um abraço da morte pois tem unhas compridas e esmaga a pessoa no seu abraço. Há também outra lenda sobre ele, diz que ele era um fazendeiro muito egoísta e mesquinho, que apanhava suas frutas para que todos não pegasem e depois de morto ele fica cuidando de suas frutas e mata quem chega perto de seu pomar.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No interior de São Paulo, há uma variante desta lenda, conta-se que quando uma pessoa passa perto do corpo seco ele pula nela e suga todo seu sangue, se não passar nenhuma pessoa ele vai morrer, porque se alimenta do sangue humano (semelhante a um vampiro).</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Há ainda relatos do corpo-seco no estado do Amapá, Paraná, Amazonas, Minas Gerais, em alguns países africanos de língua portuguesa, relatados por soldados brasileiros veteranos da missão UNAVEM III e na região Centro-Oeste do Brasil, principalmente.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em Ituiutaba, Minas Gerais, há uma variação desta lenda, onde conta-se que o corpo-seco - depois de ser repelido pela terra várias vezes - é levado por bombeiros à uma aparente caverna em uma serra que fica ao sul do município. Dizem que quem passa à noite pela estrada de terra que margeia a "serra do corpo-seco", consegue ouvir os gritos do corpo-seco ecoando de dentro da caverna.Á mãe foi amaldiçoa antes de morrer, por ter sido usada como cavalo pelo filho.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Até hoje, há o dito popular: "Quem bate na mãe fica com a mão seca".</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">JURUPARI</b><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgYQ1nYHtUSsllBcmJnZ9zywsNeL9Angls3SG9M6O2zLYuYk1g6B2Oni3NklKqd8na2CgtSSqwlz9IRo6dBtoulnwa6cyF634DWUShy0zEUhQnOKdATFnQUjRsem_DpFvc_3z9_5ummA/s1600/images+(27).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgYQ1nYHtUSsllBcmJnZ9zywsNeL9Angls3SG9M6O2zLYuYk1g6B2Oni3NklKqd8na2CgtSSqwlz9IRo6dBtoulnwa6cyF634DWUShy0zEUhQnOKdATFnQUjRsem_DpFvc_3z9_5ummA/s1600/images+(27).jpg" width="272" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Jurupari é um deus da cultura dos povos indígenas centrado nas proximidades do Rio Negro ( não é guarani, sou Nhambiquara e convivo com os Guaranis Mbya e convivi com os Ñandevas, conheço Jurupari por meu povo Nhambiquara mas como a minha família Guarani não há esse conhecimento, mesmo porque o "Deus" Guarani é Nhanderú etê e a versão diabolica seria Anhangá) , descrito como demônio e espírito mau ( essa foi descrita pelos padres que vinham para o Brasil nas proximidades do Amazonas e Rio Negro por volta de 1700), segundo todos os dicionários e os missionários que o aproximaram do diabo cristão, exceção feita ao padre Tastevin, segundo Cascudo . Ainda segundo esse autor, a palavra "jurupari" parece corruptela de "jurupoari", descrita por Couto de Magalhães em curso sobre o "nheengatu", língua geral: "O selvagem", onde literalmente é traduzida por "boca, mão sobre; tirar da boca; che jurupoari - tirou-me a palavra da boca, ou de iuru (boca) e pari (armadilha de talas para peixes, com que se fecha os igarapés), além de referir aos diversos significados míticos, entre os quais o que corresponde à expressão "ser que vem à nossa rede" (lugar onde dormimos), e "gerado da fruta". Cascudo (o.c.).</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo o Padre. Constant Tastevin (1880-1958), apud: Faulhaber , o nome Jurupari pode corresponder ao “nome próprio de um antigo legislador índio, de quem conservam ainda os usos, leis e tradições lembradas nas danças mascaradas de Jurupari. O nome, segundo esse autor, parece significar máscara, pari, da boca ou do rosto: iu-ru-pari: meter um pari no próprio rosto.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O dicionário Aurélio 3 reforça a etimologia tupi e o significado de demônio, estendendo o seu significado a um peixe de rio, ciclídeo (jeropari), ao macaco-de-cheiro e à planta da família das leguminosas (Eperua grandiflora), que podem ou não ter relações com esse signo mítico, o que é evidente no nome do peixe que designa Geophagus daemon ou Satanoperca jurupari</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Lenda:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A primeira versão conta a história de uma índia chamada Ceuci que, tal qual a Virgem Maria, teve uma concepção miraculosa. Conta a lenda que Ceuci estava repousando abaixo de uma árvore e, acometida de fome, comeu seu fruto, o mapati (uacu, em algumas variantes), cuja ingestão era proibida às moças no dia em que estivessem em período fértil. O sumo da fruta teria então escorrido pelo seu corpo nu e alcançado o meio de suas coxas, fecundando-a. A notícia chegou à aldeia, e o conselho de anciãos, diante da revolta do povo, resolveu punir Ceuci com o exílio, onde teve seu filho. Esta criança, chamada Jurupari, era na verdade o enviado do Sol, pelo qual foi ordenado reformar os costumes dos homens e encontrar uma esposa para ele. Com sete dias de vida, já aparentava ter 10 anos, e sua sabedoria atraiu a atenção de todos, que passaram a ouvir suas palavras e o ensinamento dos novos costumes que o sol dizia que deveriam seguir. É chamado legislador porque alterou as leis (leia-se costumes) do mundo, transformando-o de matriarcal para patriarcal.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por vezes é visto como um caboclo medonho que está sempre rindo, aleijão de boca torta, sendo muito o cruel e vingativo. Em algumas culturas indígenas, é descrito como uma cobra com braços; em outras, como um índio comum dotado de grande sabedoria e poderes divinos. Já foi descrito como um bebê invisível, ou simplesmente como uma "presença" (espírito).</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em alguns dos mitos que envolvem o jurupari, esse heroi morre queimado, e das suas cinzas nasce a palmeira de paxiúba (Socratea exorrhiza), uma árvore de cuja madeira são feitos os instrumentos juruparis tocados nesse ritual. Entre os índios tucanos, a flauta (simiômi’i-põrero) é feita da madeira do uacu (Monopteryx angustifolia). Segundo Piedade, 4 é um instrumento sagrado que tem som de trovão, tendo sido utilizado pelos homens para recuperar os instrumentos juruparis que as mulheres haviam roubado.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A LENDA DA AMOROSA</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0UTJHCIWvf0SZ2WTsJTGfBISXs0xhJ1j0d7XroWw3Fa311t6gd3wrVYWhxCBIBOeuwBDbaUSMj0aIPuJCJ9R9iGYiJcw01hTUkdcN-V7D3f6fENG-jsIppTrUJC5xvnnwA7wIAk_Oig/s1600/download+(17).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0UTJHCIWvf0SZ2WTsJTGfBISXs0xhJ1j0d7XroWw3Fa311t6gd3wrVYWhxCBIBOeuwBDbaUSMj0aIPuJCJ9R9iGYiJcw01hTUkdcN-V7D3f6fENG-jsIppTrUJC5xvnnwA7wIAk_Oig/s1600/download+(17).jpg" width="302" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lenda da Amorosa trata-se de uma lenda do folclore Fluminense, difundida na região da Bacia Hidrográfica do Rio Macabu, em especial no município de Conceição de Macabu, interior do estado do Rio de Janeiro.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ipojucam e Jandira eram índios sacurus que viviam em diferentes tribos. Ele, caçador afamado, vivia com sua comunidade na parte alta, onde os rios Carukango e Vermelho se unem. Jandira, conhecida pelas redes e cestas de palha que fazia usando a folha seca da macaúba, vivia com sua comunidade na parte baixa, onde existe até hoje um grande bambuzal. Desde jovens se conheciam, brincando entre as pedras do rio, banhando-se na cachoeira. Ela fazia para ele belos cestos de caça, ele trazia para ela os mais diferentes animais. Um dia, Ipojucam caçava para Jandira quando encontrou um estranho rastro, uma pegada humana, que ele seguiu até um imenso tronco oco. Lá dentro dormia um estranho ser, que parecia um pequeno índio, mas era muito cabeludo e tinha os pés voltados para trás. Ipojucam, curioso, acordou a criatura, que assustada montou num caititu que passava nas redondezas e sumiu mata adentro. Ipojucam seguiu a criatura até deparar-se com ela às margens de um regato.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">-Quem é você ? Perguntou Ipojucam.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">-Sou o Curupira, defensor da mata e dos animais. Por que você não me matou enquanto eu dormia ?</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">-Por que não costumo matar seres indefesos, só enfrento quem pode me enfrentar.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Você é esperto, garoto, não gosto de caçadores, mas você não caça, você enfrenta os animais dando-lhes oportunidade. Fique com Tupã.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E o Curupira sumiu pela floresta montado em seu caititu. Os anos se passaram, Jandira e Ipojucam cresceram belos e fortes. Como era de se esperar, enamoraram-se, tornaram-se noivos, até que os pajés das duas tribos marcaram o casamento para a primeira noite de lua cheia de novembro. Na véspera do casamento, pela manhã, Ipojucam ofereceu uma bela caça a Tupã, como se pedisse as bênçãos pelas núpcias. Anhangá, o maligno deus da morte dos sacurus, que invejava a destreza e a inteligência de Ipojucam, desde que ouvira falar do jovem através do Curupira, surgiu para ele na forma de uma onça branca e o desafiou para uma luta de caça.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Com destreza, Ipojucam derrotou a onça, ferindo-a de morte no peito. Irritado, Anhangá ressuscitou o animal, levando Ipojucam a persegui-lo até a cachoeira onde Jandira colhia palha para fazer sua rede nupcial. Quando Anhangá, na forma da onça branca, avistou Jandira, resolveu atacá-la para vingar-se de Ipojucam. Quando percebeu o ataque, Jandira gritou por Ipojucam, que vinha em perseguição à onça, este imediatamente investiu sua lança contra o animal, trespassando-o mortalmente. Imediatamente, Anhangá, humilhado pela derrota que seu animal sofrera, transformou-se numa tromba d’água arrastando Jandira e Ipojucam para as profundezas da cachoeira, que passou a se chamar "Amorosa".</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O VELHO DO SACO</b></span><br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuCk-ECzg4QqgpGbvOojh7fLUD1bxVd7y7fHQRVSGrjinE9shuZ4pJNtW0AmuaEN4tVOni049ZdbEv7tCX3uBdSnmOe2nH_NO2NV-I2mBfxD7bbSVUa8qw9UWTtlAWLskCLyUrsQr8uw/s1600/download+(12).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="color: black;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuCk-ECzg4QqgpGbvOojh7fLUD1bxVd7y7fHQRVSGrjinE9shuZ4pJNtW0AmuaEN4tVOni049ZdbEv7tCX3uBdSnmOe2nH_NO2NV-I2mBfxD7bbSVUa8qw9UWTtlAWLskCLyUrsQr8uw/s1600/download+(12).jpg" width="256" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Homem do saco ou velho do saco, é uma história muito popular, contada por pais para amedrontar crianças e principalmente por aparecer somente em goleadas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Não há evidências exatas de quando se deu o início das lendas, mas há uma estimativa histórica de que se deu com a chegada dos Sintos e dos Rom no Brasil. A migração do povo Cigano para as Américas se deu no fim do Século XIX. Sem Pátria, num mundo onde tudo se transforma em uma velocidade cada vez maior o povo cigano viveu durante muito tempo marginalizado da sociedade e desenvolveu-se uma aversão da população a esse povo, tachando-os de ladrões, sequestradores e vadios. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No início do surgimento da lenda do Velho do Saco, os pais amarravam uma fita vermelha na perna da cama da criança indesejada e o velho do saco passava a noite de casa em casa, se houvesse uma fita vermelha na perna da cama o velho do saco poderia levar embora a criança em questão. Essa história era a versão original da lenda do velho do saco, os pais a usavam para assustar as crianças ou para forçarem as crianças a serem obedientes.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O MINHOCÃO</b></span><br />
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: center;"></b><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsBnUm9BKQwQLLQs8wqq8arAjEYUbbWGooR_NPY5x3LQn-QaKjnQtObhNbr4CikBy954VURnUmP2Gkmv630Cm_0_jM7qfvm1Bp0x0PBmWdmDTefShWZNu4HFb9vn6XY1YceuR8XfAepA/s1600/minhocao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsBnUm9BKQwQLLQs8wqq8arAjEYUbbWGooR_NPY5x3LQn-QaKjnQtObhNbr4CikBy954VURnUmP2Gkmv630Cm_0_jM7qfvm1Bp0x0PBmWdmDTefShWZNu4HFb9vn6XY1YceuR8XfAepA/s1600/minhocao.jpg" width="231" /></span></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Minhocão é uma criatura de cor preto acinzentado, que mede 12,0 m de comprimento por 1,20 m de diâmetro cuja cabeça desprovida de orelha se assemelha a de um cavalo, faz parte (não exclusivamente) das lendas da baixada cuiabana (Cuiabá e arredores, Mato Grosso, Brasil).</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Reza a lenda que os pescadores pantaneiros que vivem na localidade de Barão de Melgaço descrevem (ou descreviam) a saga do minhocão como sendo um monstro que vive dentro do Rio Cuiabá, e quando se sente incomodado pelos barulhos causados pelos pescadores, ou ate mesmo quando é jogado caco de vidro ou cabeça de porco no local onde o mesmo mora, ele fica furioso e começa a cavar buraco no fundo do rio, o que provoca desmoronamento de grande parte do barranco derrubando as casas dos ribeirinhos e ou emborcando as canoas dos pescadores, e muitas vezes até consegue mudar o curso do rio.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Minhocão se parece com uma minhoca, dai o nome. Ele é violento, se enfurece com a presença de estranhos ao seu redor. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vários homens relataram te visto a criatura durante a construção da barragem do Passo Real. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Numa noite clara, foi visto por um pescador que, munido de arma de fogo na criatura, mas ela fugiu. Dois dias após, foram encontrados vestígios do Minhocão numa cachoeira próxima, mas ele não morreu, quem morreu, foi um de seus filhotes. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muita gente teme a família do Minhocão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lenda diz que não se pode reformar ou restaurar a igreja matriz da capital de Mato Grosso, pois o minhocão encontra-se preso pelos fios de cabelo da Santa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>A IARA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1t9CozAj8PLPGrEOZRmDUhxB3aIhxW9pCkoXrJJ9PPIBXqfsZPSKjXRrKx70JtYD9QrTUhpLvfe-eyk4tZ2umhyphenhyphen4_eVoreEgzj2fqd7i8mYgNvskcLSx-IKkjXq_C0DRrHBdCGT-CSA/s1600/images+(12).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1t9CozAj8PLPGrEOZRmDUhxB3aIhxW9pCkoXrJJ9PPIBXqfsZPSKjXRrKx70JtYD9QrTUhpLvfe-eyk4tZ2umhyphenhyphen4_eVoreEgzj2fqd7i8mYgNvskcLSx-IKkjXq_C0DRrHBdCGT-CSA/s1600/images+(12).jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Iara ou Uiara, também referida como “Mãe-d’água”, é uma entidade do folclore brasileiro de uma beleza fascinante. Por ser uma sereia, enfeitiça os homens facilmente por ter a metade superior de seu corpo com formato de uma linda e sedutora mulher. Já a parte inferior do seu corpo em formato de peixe não é muito notada, por estar submersa em água. Assim não há quem resista a sua belíssima face e suas doces canções mágicas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Seu poder é tão forte que basta convidar os homens para irem à sua direção que eles vão, acreditando vivenciar uma experiência incrível com a encantadora mulher. Porém, as intenções de Iara são malignas e fatais, e o que ela quer na verdade é atraí-los para a morte. São raros os que sobrevivem ao encantamento da sereia e caso retornam não conseguem ter uma vida normal por ficarem loucos. Somente um pajé ou uma benzedeira é capaz de curá-los definitivamente.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diz a lenda que antes de se tornar uma sereia, Iara era uma belíssima índia trabalhadora e corajosa. Iara se destacava entre os demais, por ser a melhor, e consequentemente despertava a inveja de alguns da tribo, especialmente a de seus irmãos homens, que não se conformavam com tal situação. Seu pai era pajé e a admirava em tudo o que fazia contribuindo ainda mais para a revolta de seus irmãos. Tomados pela inveja e pelo ciúme, os irmãos de Iara decidiram matá-la.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa noite, quando Iara repousava em sua cama, ouviu seus irmãos entrando em sua cabana com a intenção de matá-la. Rápida e guerreira, se defendeu e acabou os matando. Percebendo a gravidade da situação e com medo da atitude de seu pai, Iara fugiu desesperadamente pelas matas. O pai de Iara realizou uma busca implacável pela filha. Localizaram-na, e como punição pelo seu ato, foi jogada no encontro do rio Negro com Solimões. Os peixes trouxeram o corpo de Iara à superfície que sob o reflexo da lua cheia transformou-se em uma linda sereia com cabelos longos e olhos verdes.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desde então Iara permanece nas águas atraindo os homens de maneira irresistível e os matando. Acredita-se que em cada fase da lua, Iara aparece com escamas diferentes e adora deitar-se sobre bancos de areia nos rios para brincar com os peixes. Também de acordo com a lenda, é vista penteando seus longos cabelos com um pente de ouro, mirando-se no espelho das águas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lenda da Iara é conhecida em várias regiões brasileiras e existem diversos relatos de pescadores que contam histórias de jovens que cederam aos encantos da tentadora sereia e morreram afogados de paixão.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>PISADEIRA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwmVTLySEWFPh0Rm14CSPOc2CV_bBAsIRFBK0O5FOISOrjU-1LJvj9IEfV4f7LbsbIgVhXcmvkilUTC8J1uvI1eC5KJcEFmo05FcvhwQLgW30aTBIHger2wtV9l9zyqIDCOrBTdkF98w/s1600/images+(13).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwmVTLySEWFPh0Rm14CSPOc2CV_bBAsIRFBK0O5FOISOrjU-1LJvj9IEfV4f7LbsbIgVhXcmvkilUTC8J1uvI1eC5KJcEFmo05FcvhwQLgW30aTBIHger2wtV9l9zyqIDCOrBTdkF98w/s1600/images+(13).jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com a lenda, a Pisadeira ataca durante o sono pesado das vítimas.</span><br />
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem é e a aparência:</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A Pisadeira é uma lenda do folclore brasileiro, muito popular no interior dos estados de Minas Gerais e São Paulo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com esta lenda, Pisadeira é uma mulher de aparência assustadora. Ela e alta e magra, e possui unhas grandes em dedos compridos e secos, olhos vermelhos e arregalados, nariz comprido para baixo e queixo grande. De baixa estatura, a Pisadeira é também descrita com cabelos brancos desgrenhados. Seu olhar transmite algo de maligno, assim como suas gargalhadas que mostram seus horríveis dentes verdes.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b> </b></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como age a Pisadeira:</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De acordo com a lenda, a Pisadeira passa grande parte do tempo nos telhados das casas. Ela fica observando o movimento dentro das casas. Após o jantar, quando alguém vai dormir de barriga cheia ela entra em ação. Sai de seu esconderijo e pisa no peito da pessoa, deixando-a em estado de paralisia. Porém, a vítima da Pisadeira consegue acompanhar tudo de forma consciente o que traz grande desespero para a pessoa, pois nada consegue fazer para sair da situação. Outras versões da lenda dizem que a Pisadeira senta sobre a barriga da pessoa e cobre a boca da vítima com sua mão que apresenta um enorme furo mas não deixa escapar sons. Deixando sua vitima paralisada, a Pisadeira só termina seu ataque quando a vítima desmaia ou morre. Uma das formas de se defender da Pisadeira é fazer a seguinte reza antes de ir para cama: "Pisadeira da mão furada, mão escarrapateada pula o mar cem vezes para lá e para cá e só depois vem me pisar"</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Curiosidade:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- Esta lenda está relacionada com o fato de que muitas pessoas, tem sono conturbado, com pesadelos, quando vão dormir após fazer uma refeição pesada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>COMADRE FULOZINHA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKh9uSuRQOPXUhMdkd22T2VkXhdoslRBhuhwOSKQ7z1OzGRaUSU_9aB0IL7jgQoV_WVqf1ghzs9MDsVFQo0kyYt1rxUlLhi_dXgo-rHohhXFDwLHaaAVpPnXD3Ffexy5rF1D9rCH0ug/s1600/cumadefulozinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAKh9uSuRQOPXUhMdkd22T2VkXhdoslRBhuhwOSKQ7z1OzGRaUSU_9aB0IL7jgQoV_WVqf1ghzs9MDsVFQo0kyYt1rxUlLhi_dXgo-rHohhXFDwLHaaAVpPnXD3Ffexy5rF1D9rCH0ug/s1600/cumadefulozinha.jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Comadre Fulozinha é uma personagem mitológica do Nordeste brasileiro, o espírito de uma cabocla de longos cabelos, ágil, que vive na mata protegendo a natureza dos caçadores, e gosta de ser agradada com presentes, principalmente mingau, fumo e mel.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Algumas pessoas a confundem com Caipora (ou Caapora) ou Curupira. Tem personalidade zombeteira, algumas vezes malvada, outras vezes prestimosa.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diz-se que corta violentamente com seu cabelo aqueles que a mata adentram sem levar uma quantidade de fumo como oferenda e também lhes enrola a língua. Furtiva, seu assovio se torna mais baixo quanto mais próxima ela estiver, parecendo estar distante. Ela também gosta de fazer tranças e nós em crina e rabo de cavalo, que ninguém consegue desfazer, somente ela, se for agradada com fumo e mel.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diziam alguns que a Comadre Fulozinha era uma criança que se perdeu na mata quando ainda era pequena, ela procurou o caminho de volta para sua casa mas não achou e acabou morrendo, seu espirito passou a vagar pela floresta em busca do caminho de volta para casa. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Outros dizem que ela era uma menina que morava no engenho com seu avô que era bastante estressado, um dia quando ele estava bastante estressado, ele pediu um café para a menina, por causa da quantidade de açúcar ou da temperatura do café a menina levou várias pisas, ainda viva ela fugiu para a floresta e acabou morrendo lá.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O BOIÚNA</b><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJexvAYIvV9I-kAfMlAjNRtlRJZGMx_71bd9CG0Pv-EPyUqO6CKkwvKCihwlcwyG1YjiF4D-mKrLZZsHsCXsmtXlSEx7Y2_fYCeeEt2KZDmkU2dLa5kn_Utemz3xRpBYtRLRMOcItxg/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFJexvAYIvV9I-kAfMlAjNRtlRJZGMx_71bd9CG0Pv-EPyUqO6CKkwvKCihwlcwyG1YjiF4D-mKrLZZsHsCXsmtXlSEx7Y2_fYCeeEt2KZDmkU2dLa5kn_Utemz3xRpBYtRLRMOcItxg/s1600/images+(1).jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lenda muito difundida na Amazônia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Boiúna seria uma cobra gigantesca que vive no fundo dos rios, lagos e igarapés. Tem um corpo tão brilhante que é capaz de refletir o luar. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os olhos irradiam uma luz poderosa que atrai os pescadores que se aproximam pensando se tratar de um barco grande. Quando se aproximam viram alimento da boiúna. Quando fica velha, a cobra vem para a terra. Como é muito grande e desajeitada fora d’água, para conseguir alimento, conta com a ajuda da centopéia de 5 metros.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Outra versão:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mito da boiúna fala de uma descomunal serpente que vive no fundo de grandes lagos, rios e igarapés, num lugar chamado “boiaçuquara” ou “morada da cobra grande”. Seu corpo lustroso, refletindo a luz do luar, e seus olhos, que brilham no escuro como archotes, iludem os pescadores incautos, que, pensando tratar-se de um navio aproximam-se e são devorados. Quando atinge a velhice, passa a viver em terra, onde é auxiliado pela Centopéia na obtenção de alimento, pois sua locomoção em terra é difícil e desajeitada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O povo da mata afirma que, quando a centopéia anda pela mata, seu caminhar produz um som que lembra o tamborilar da chuva caindo, e diz ainda que ela mede 5 metros de comprimento.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É descrito por Alfredo da mata: “…transforma-se em mais disparatadas figuras; navios, vapores, canoas… engole pessoas. Tal é o rebojo e cachoeiras que faz, quando atravessa o rio, e o ruído produzido, que tanto recorda o efeito da hélice de um vapor. Os olhos quando fora d’água semelham-se a dois grandes archotes, a desnortear até o navegante”. Faz parte do ciclo mítico de “como surgiu a noite”, segundo a qual a Grande Cobra casa a filha e manda-lhe a noite presa dentro de um caroço de tucumã. Os portadores, curiosos, abrem o caroço, libertam a noite e são punidos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conta a lenda que em uma certa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Lá no rio eles se criaram como duas enormes cobras. Honorato não fazia nenhum mal, mas sua irmã tinha uma personalidade muito perversa. Causava sérios prejuízos aos outros animais e também às pessoas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo e elegante rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, fazendo um ferimento na cabeça até sair sangue. Mas ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro. Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato do terrível encanto, deixando de ser cobra d’água para viver na terra com sua família.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>URUTAU</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQBd-Wtd69OyKgzIXbpunJ2pTJKaS_3ULHJsJe4Fl_Ts1wiV0LBnxuQhMaWXuvxaukt1kVTaKH4b88ZC66EPxA0cccQ0U6ipIstCArBe4k9Sify2AP80RpxjpM7GG7sHm6KVKLd96hA/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLQBd-Wtd69OyKgzIXbpunJ2pTJKaS_3ULHJsJe4Fl_Ts1wiV0LBnxuQhMaWXuvxaukt1kVTaKH4b88ZC66EPxA0cccQ0U6ipIstCArBe4k9Sify2AP80RpxjpM7GG7sHm6KVKLd96hA/s1600/download.jpg" width="261" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Urutau é uma ave noturna que, quando a lua desponta, solta um grito triste e assustador. Sobre ele, conta-se uma curiosa lenda.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Numa humilde casinha do sertão, vivia com seus pais uma moça muito feia. Naturalmente, por causa disso, não conseguia arranjar um namorado. O tempo passava, suas amigas todas se casaram e ela continuava desprezada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Mantendo ainda alguma esperança de que lhe surgisse um pretendente – pois, afinal, tinha suas qualidades: inteligente, trabalhadeira e boa cozinheira – adquiriu o hábito de sair à noite para passear pelos campos e bosques.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Certa vez, em um desses passeios, ouviu o tropel de um cavalo que se aproximava. O coração aos pulsos, imaginou que ali vinha o homem que se casaria com ela. Em poucos segundos viu descer de uma cavalo ricamente arreado, um belo e garboso cavaleiro, um príncipe que se aproximou e perguntou-lhe como podia chegar à estrada principal. A moça habilmente procurou cativar o príncipe pela gentileza e ofereceu-se para acompanhá-lo. Apesar de feia, era muito inteligente e foi fácil manter uma conversa agradável com o príncipe que, impressionado e não lhe percebendo a feiura, pois não havia luar, pediu-a em casamento. Mas infelizmente, sua felicidade durou pouco. A lua surgiu, iluminando o rosto da jovem. O príncipe, tomado de grande espanto, inventou uma desculpa para se afastar e se foi. A jovem, que de nada suspeitava, ficou esperando o seu regresso.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Muito tempo depois, uma feiticeira sua conhecida, ia passando e parou para conversar. A moça contou a ela o que acontecera e pediu para ser transformada numa ave e, assim, poder encontrar logo o príncipe. A feiticeira não queria, mas a jovem insistiu tanto que ela acabou concordando. Partiu, então, a jovem, transformada numa ave feia e desajeitada. Percorreu toda a região por várias vezes e nada de avistar o príncipe, que àquela altura, já estava bem longe.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Desolada, a ave – que era o urutau – procurou a bruxa e pediu para voltar à forma humana. Esta, porém nada pode fazer e a pobre teve que se conformar com seu destino de ave feia e triste. É por isso que, quando a lua aparece, o urutau solta aquele grito triste que parece dizer “foi, foi, foi”, lembrando o príncipe que fugira da moça feia.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>Outra versão</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Segundo a lenda, uma moça guarani chamada Nheambiú, apaixonou-se profundamente por um bravo guerreiro tupi chamado Cuimbaé, que caíra prisioneiro dos guaranis. Nheambiú pediu a seus pais que consentissem o casamento com Cuimbaé. Todos os insistentes pedidos foram negados, com a alegação que os tupis eram inimigos mortais da nação guarani. Não podendo mais suportar o sofrimento, Nheambiú saiu da taba. O cacique mobilizou seus guerreiros na procura da filha e, após uma longa busca, a jovem índia foi encontrada no coração da floresta, paralisada e muda, tal qual uma estátua de pedra, sem dar nenhum tipo de sinal de vida. O feiticeiro da tribo alegou que Nheambiú perdera a fala para sempre, a não ser que uma grande dor a fizesse voltar a ser o que era antes. Então a jovem recebeu todos os tipos de notícias tristes, a morte de seu pais e amigos, mas ela não dava nenhum sinal, até que o pajé falou “Cuimbaé acaba de ser morto”. No mesmo momento a moça, lamentando repetidas vezes, tomou vida e desapareceu dentro da mata. Todos que ali estavam transformaram-se em árvores fitando a lua e estremecendo a calada da noite enquanto que Nheambiú tomou a forma de um uratau e ficou voando, noite após noite, pelos galhos daquelas árvores amigas, chorando a perda de seu grande amor. O uratau é um pássaro solitário e de hábitos noturnos que dificilmente se deixa ver. Pousado na ponta de um galho seco, emite seu canto tenebroso assemelhado a um lamento humano. Por este motivo, o povo também o chama de “mãe-da-lua”. Seu grito talvez seja o mais assustador de todos, entre as aves. “Meu filho foi, foi, foi…” – interpreta o povo. Por causa de seu grito, o uratau é muitas vezes associado a maus presságios, mas segundo a mitologia tupi-guarani, é uma ave benfazeja.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Em seu Dicionário do Folclore Brasileiro, Câmara Cascudo testemunha que essa ave noturna, de canto agourento, “melancólico e estranho, lembrando uma gargalhada de dor”, cercou-se de “misterioso prestigio assombrador”.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Coutinho escreve que as penas dessa sinistra ave são um poderoso “amuleto de preservação da castidade feminina”. A mesma informação é dada por Câmara Cascudo e Orico, que evocam o testemunho de José Veríssimo, 40, que afirma ser a pele da ave, seca ao sol, que serve de breve contra a luxúria, “curando” as donzelas das tentações do sexo. Bastava que se varresse o chão, a rede ou cama onde a jovem deitasse, para que fosse afastado dali o que pudesse despertar desejos carnais. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O mesmo caráter agourento é atribuído a outra esta espécie de coruja, a “Rasga-Mortalha”, esta última – esclarece Câmara Cascudo – tem esse nome em virtude do som que produz o atrito de suas asas, que faz lembrar um pano sendo rasgado.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O NEGRINHO DO PASTOREIO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXeCoYbGwVnfi3bpljOdEbySTXz1LjboF1uIoa5BLjn61Q0q9IX8RHRbldtNAXINb2t8XMfFWLfIiSLquICT4Mp9zvJff3RzMV7w_6bZMEhN-nilh2-hiLgXbrrTKOjN2nuuQ_nvbUbA/s1600/images+(2).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXeCoYbGwVnfi3bpljOdEbySTXz1LjboF1uIoa5BLjn61Q0q9IX8RHRbldtNAXINb2t8XMfFWLfIiSLquICT4Mp9zvJff3RzMV7w_6bZMEhN-nilh2-hiLgXbrrTKOjN2nuuQ_nvbUbA/s1600/images+(2).jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros recém-comprados. No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando. ‘‘Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece’’, disse o malvado patrão. Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Origem: Fim do Século XIX, Rio Grande do Sul.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>UIRAPURU</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66B6e7VbvlNrM4soEOUijqkh9CkaV3x4PvTcJFAhyphenhypheno7OyaLp-SNLNS8ReLt3Wts_ywV8fcU13kiawhgQRNwSuKbtmsN5lPj2fWHbk01zRqtYyvIgp8P0T3IWK-Sj-lzhlYi1709c-Tw/s1600/images+(3).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh66B6e7VbvlNrM4soEOUijqkh9CkaV3x4PvTcJFAhyphenhypheno7OyaLp-SNLNS8ReLt3Wts_ywV8fcU13kiawhgQRNwSuKbtmsN5lPj2fWHbk01zRqtYyvIgp8P0T3IWK-Sj-lzhlYi1709c-Tw/s1600/images+(3).jpg" width="196" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um jovem guerreiro se apaixonou pela esposa do grande cacique.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Como não podia se aproximar dela, pediu a Tupã que o transformasse num pássaro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Tupã o transformou em um pássaro vermelho, que à noite cantava para sua amada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É por isso que o Uirapuru é considerado um amuleto destinado a proporcionar felicidade nos negócios e no amor.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O Uirapuru é a ave de canto mais lindo da floresta. Quando ele canta, atrai as outras aves. Elas ficam silenciosas em volta dele, ouvindo-o cantar. Dizem que é tão mágico que depois de morto serve de talismã. Não há quem não fique encantado com o canto do Uirapuru.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os índios têm uma estória muito bonita sobre como surgiu o Uirapuru. Contam eles que havia, em determinada tribo, duas moças índias que eram muito amigas. Estavam sempre juntas. Uma não largava a outra. Não havia nada que afastasse uma da outra.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um dia, as duas acabaram-se apaixonando pelo mesmo índio, que era o novo cacique da tribo. Como ambas eram muito bonitas, ele não se decidia por nenhuma delas.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quando chegou a época do novo cacique se casar, os mais velhos pediram que ele resolvesse sobre qual delas seria sua noiva. Sem saber qual escolher, ele propôs uma prova: aquela que acertasse com uma flecha, em pleno vôo a ave que ele indicasse seria a sua noiva. Se ambas acertassem, nova prova seria realizada.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No dia seguinte, na floresta apenas uma conseguiu acertar a ave e foi a escolhida. A outra passou a andar sozinha e ficava cada dia mais triste. Sentia saudade do cacique e da sua querida amiga, mas tinha vergonha de encontrá-los. Por isso, chorava. Chorou tanto que Tupã ficou compadecido. Para que a moça pudesse ver o casal de que tanto gostava, transformou-a num passarinho de aparência simples. Imediatamente ela voou para a cabana do cacique. Assim que chegou, viu o casal tão feliz, mas tão feliz que sentiu ciúme e ficou mais triste do que nunca.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Para resolver o problema, Tupã deu à índia-passarinho um canto muito bonito que a faria esquecer sua tristeza.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">- De agora em diante – disse Tupã – você será o Uirapuru. Seu canto será tão bonito que a fará esquecer a sua tristeza. Quando os pássaros ouvirem suas notas maravilhosas, não poderão resistir. Ficarão em silêncio para ouvi-la cantar.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E assim foi. Até hoje a moça índia canta quando sente tristeza e toda a passarada fica em silêncio para ouvir o seu maravilhoso canto mágico.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O CABEÇA DE CUIA</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYkWP4c98RtKZbqsDscBqSoxsMJHGti-snZYjRS7jkXWZTPEqbKnfyqaEYS5-APf-dH-6GPLGfQaBLPTkOCAej0nKg6arOarCzqs3RM2KnUZToOfNyOpzLcXzLn66MqsOwaIFzaENU8A/s1600/images+(4).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYkWP4c98RtKZbqsDscBqSoxsMJHGti-snZYjRS7jkXWZTPEqbKnfyqaEYS5-APf-dH-6GPLGfQaBLPTkOCAej0nKg6arOarCzqs3RM2KnUZToOfNyOpzLcXzLn66MqsOwaIFzaENU8A/s1600/images+(4).jpg" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">É um ser alto, magro, de cabeleira farta que lhe cai sobre a testa e que sacode quando nada nos rios da região do Maranhão e do Piauí.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Faz suas viagens durante as enchentes do rio Paraíba.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">De sete em sete anos sai a procura de uma moça, que tem que se chamar Maria para que possa devora-la, às vezes, porém, devora crianças que estejam nadando no rio.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Conta a lenda que Cabeça de Cuia era um rapaz que não obedecia sua mãe e a maltratava tanto aprontava e afrontava que ele terminou por deixar a casa da família.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Sofreu, então, uma maldição da mãe e foi condenado a viver durante 49 anos nas águas do rio Paraíba.</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Somente depois de comer sete Marias é que poderá voltar ao seu estado normal.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A lenda diz que sua mãe, uma velha bruxa, viverá enquanto ele estiver nas águas do rio.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>O TESOURO DOS CORPOS SECOS</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG46s7ax62Ru_vXt5zhfOmhX2Uue_mL69R95UaABNiey2hfiqVYHbCzdcrH3jG7lBK_i0i2GE2o2wKiva4mRbNT3B6rJUhBHMyByoN3FGS4DOOLBFSQnAn6FsAOfroi0u9dUhElvTkyw/s1600/images+(5).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG46s7ax62Ru_vXt5zhfOmhX2Uue_mL69R95UaABNiey2hfiqVYHbCzdcrH3jG7lBK_i0i2GE2o2wKiva4mRbNT3B6rJUhBHMyByoN3FGS4DOOLBFSQnAn6FsAOfroi0u9dUhElvTkyw/s1600/images+(5).jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Diz a lenda, que um grupo de escravos eram muito maltratados e torturados por uma tradicional família de latifundiários da época. Eram desmoralizados e passavam por constantes humilhações públicas para demonstrar o poderio daquela gente que controlava a política da cidade de São Thomé das Letras.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Revoltados, os escravos se amotinaram e prepararam uma tocaia para a família que ia à missa todos os domingos. Enquanto o varão ia conduzindo o carro de boi e a mãe rezava o terço, os escravos o observavam do mato. Em casa restava apenas uma menina de 5 anos, que tinha ficado aos cuidados da mãe-preta, a escrava governanta.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Ao sentirem preparados, os escravos atacaram e mataram friamente seus proprietários e rumaram até a fazenda, onde a escrava escondeu a menina dentro de um colchão de capim, mentindo que a mesma fugira para o mato ao ouvir os gritos dos pais. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os negros saquearam todo o ouro e pertences da fazenda, prometendo entregá-los à Igreja, porém não o fizeram. Foram perseguidos pelos fazendeiros da região e muitos foram presos, flagelados e mortos. Um pequeno grupo se escondeu em uma gruta, mas acabaram morrendo se sede e fome. Seus corpos não apodreceram, mas secaram e hoje, acreditasse que aquele que achar os corpos secos, achará também o ouro.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 1.15; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>O CAPELOBO</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 1.15; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiHGwH8uVThKhly2l__VVUuHVL-shxkoHG-COCxhP6k55eHTulLemJ1WhrXQ5jYbo3FWdctNWgRazZTfKti36SXSxb8jET478_JLq7D-kLb05DHMva4JBbe2_edyvS0Jo_wKbGmIVU8Q/s1600/Capelobo3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiHGwH8uVThKhly2l__VVUuHVL-shxkoHG-COCxhP6k55eHTulLemJ1WhrXQ5jYbo3FWdctNWgRazZTfKti36SXSxb8jET478_JLq7D-kLb05DHMva4JBbe2_edyvS0Jo_wKbGmIVU8Q/s1600/Capelobo3.jpg" width="232" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O capelobo, também chamado cupelobo, pertence ao folclore do Pará e do Maranhão. O nome parece ser uma fusão indígena-português: capê (osso quebrado, torto ou aleijado) + lobo. A lenda lhe dá características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.
Pode aparecer em duas formas.
Na forma animal, é do tamanho de uma anta, mas é mais veloz. Apresenta um focinho descrito como de cão, anta, porco ou tamanduá e tem uma longa crina. Peludo e muito feio, sempre perambula pelos campos, especialmente em várzeas.
Na forma semi-humana, aparece com um corpo humano com focinho de tamanduá e corpo arredondado.
Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar. Encontrando bicho de porte ou caçador, rasga-lhe a carótida e bebe o sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. É o lobisomem dos índios, dizem. No rio Xingu, certos indígenas podem-se tornar capelobos.
Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.”</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Já segundo Lendas do Maranhão, de Carlos de Lima, o capelobo parece-se com a anta, mas é mais ligeiro do que ela, e tem cabelos longos e negros e as patas redondas. Sua caçada é feita à noite, quando sai em busca de animais recém-nascidos para satisfação de sua fome inesgotável. Se apanha qualquer ser vivente, homem ou animal, bebe-lhe o sangue com a sofreguidão dos sedentos.
Dando gritos horríveis para apavorar os que encontra, que, paralisados de medo, têm o miolo sugado até o fim através da espécie de tromba que ele introduz no crânio da pobre vítima. Esses gritos, que no meio da mata se multiplicam em todas as direções, desnorteiam os caçadores e mateiros que assim vagam perdidos, chegando, às vezes, a enlouquecer.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>AO AO (Aho Aho)</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b><br /></b></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz6R5PdU2n5Cm1OPXVYWaMJQ-24x_28ZDQDRkbG6kW-nvExhwJh05LZTDlk27chNUVLZytdMZ4694H2ZDm_Qn9jFh2eiuF6yRZYvc2rce9k2zKrsjE-RS32Y58bz0JjSYxDYtPnhpiwg/s1600/ahoaho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz6R5PdU2n5Cm1OPXVYWaMJQ-24x_28ZDQDRkbG6kW-nvExhwJh05LZTDlk27chNUVLZytdMZ4694H2ZDm_Qn9jFh2eiuF6yRZYvc2rce9k2zKrsjE-RS32Y58bz0JjSYxDYtPnhpiwg/s1600/ahoaho.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ao Ao, também grafado como Aho Aho, é o nome de uma monstruosa criatura da Mitologia guarani. Um dos filhos de Tau e Kerana, é uma das figuras centrais da mitologia dos povos que falam a Língua guarani, localizados históricamente no Paraguai, norte da Argentina e sul e oeste do Brasil.
Ao Ao é freqüentemente descrito como sendo uma voraz criatura parecida com um carneiro, com um grande conjunto de presas afiadas. Alternativamente também aparece como sendo um humanóide de falo grande e pecaminoso.
O seu nome é derivado do som que faria ao perseguir suas vitimas. Segundo a lenda o primeiro Ao Ao teria uma enorme virilidade e por isso é identificado como o principio da fertilidade pelos guaranis. Produziu grande descendência de iguais a ele, que servem coletivamente como senhores e protetores das colinas e montanhas.
É descrito ainda como sendo canibal devorador de gente. Embora sua descrição física seja claramente não humana, é meio humana por nascimento, então o termo canibal se aplicaria. De acordo com a maioria das versões do mito, quando localiza uma vítima para sua próxima refeição, persegue o infeliz humano por qualquer distância ou em qualquer território, não parando até conseguir sua refeição.
Se a presa tentar escapar subindo em uma árvore, o Ao Ao circundará a mesma, uivando incessantemente e escavando as raízes até a árvore cair. De acordo com o mito, a única árvore segura para escapar seria a palmeira, que conteria algum poder mágico contra o Ao Ao, e se a vitima conseguisse subir em uma, o monstro desistiria e sairia em busca de outra refeição. Outras versões dizem que o Ao Ao também teria a função de levar as crianças desobedientes para seu irmão, Jaci Jaterê.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><b>JACI JATERÊ</b></span><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"></span>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_jib8r_yPsefKvd5lQrk_HlI2FK5OoqpFV6vYQ12YHxqSDTQ6kaGv9Tnx4OsmJqzaiYz9F0juVGNGHYoZczSa9w5qnHrAcagmh-x-2RWWxGpSkP_ufiZjliI-EMC7n4krmGRWga9LUQ/s1600/images+(16).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; line-height: 18.3999996185303px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_jib8r_yPsefKvd5lQrk_HlI2FK5OoqpFV6vYQ12YHxqSDTQ6kaGv9Tnx4OsmJqzaiYz9F0juVGNGHYoZczSa9w5qnHrAcagmh-x-2RWWxGpSkP_ufiZjliI-EMC7n4krmGRWga9LUQ/s1600/images+(16).jpg" width="229" /></a><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Jaci Jaterê (também grafado como Jasy Jatere em Guarani e Yasy Yateré em espanhol) é o nome de uma importante figura da Mitologia guarani. Um dos sete filhos de Tau e Kerana, as lendas de Yacy Yateré são das mais importantes da cultura das populações que falam o idioma Guarani, na América do Sul.
Com um nome que significa literalmente pedaço da Lua, é único dentre os seus irmãos a não possuir uma aparência monstruosa. Usualmente é descrito como um homem de pequena estatura, ou talvez uma criança, aloirado e às vezes com olhos azuis. Tem uma aparência distinta, algumas vezes descrita como bela ou encantadora, e carrega um bastão ou cajado mágico. Como a maioria de seus irmãos, habita na mata, sendo considerado o protetor da erva-mate. Algumas vezes é visto como protetor dos tesouros escondidos.
Jaci Jaterê também é considerado o senhor da sesta, o tradicional descanso ao meio do dia das culturas latino-americanas. De acordo com uma das versões do mito, ele deixa a floresta e percorre as vilas procurando por crianças que nao descansam durante a sesta. Embora seja naturalmente invisível, ele se mostra a essas crianças e aquelas que veem seu cajado caem em transe ou ficam catalépticas. Algumas versões dizem que essas crianças são levadas para um local secreto da floresta, onde brincam ate o fim da sesta, quando recebem um beijo mágico que as devolve a suas camas, sem memória da experiência.
Outras são menos claras, onde as crianças são transformadas em feras ou entregues ao seu irmão Ao Ao, uma criatura canibal que se alimenta delas. Muitas lendas Guarani têm muitas versões por serem apenas orais, mas está claro que a intenção é manter as crianças obedientes e sossegadas durante a sesta.
Como já foi dito, o poder de Jaci Jaterê vem de seu bastão mágico, e se alguém for capaz de tirar seu cajado, ele se atira ao chão e chora como uma criança pequena. Neste estado, se alguém perguntar pelos tesouros escondidos, recebe uma recompensa, lenda semelhante ao Leprechaun ou duende europeu.
Alguns estudos associam o Jaci Jaterê à gênese da lenda do Saci Pererê, que por influências africanas e europeias acabou por se distanciar das características originais.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Espero que tenham gostado.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 18.3999996185303px; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Marcio<i>Lasombra.</i></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"></span>Arcanotecahttp://www.blogger.com/profile/05453279200599626144noreply@blogger.com15