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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Meu Mitologia Oriental: Shinigamis

SHINIGAMIS, OS DEUSES DA MORTE

Shinigami é um deus da Morte, semelhante ao Ceifador no ocidente. Apesar de serem entidades presentes na mitologia japonesa, os Shinigamis não são um mito nativo do Japão, mas importados de versões ocidentais e chinesas de deuses da morte. Seu trabalho é “levar” a alma dos humanos para o outro mundo. Eles são responsáveis por cuidar para que cada pessoa morra a seu tempo e, em seguida, orientar o seu espírito para ser julgado na vida após a morte. Existem vários Shinigamis, que muitas vezes trabalham juntos.
As vezes é um termo usado para expressar qualquer deus da morte. Por exemplo, no budismo Enma é o deus que julga e pune depois da morte (Jigoku) e no xintoísmo é a Izanami.

Na maioria das vezes, a figura do Shinigami é representada de forma mais demoníaca, mas na realidade ele é um deus que guia e ajuda as pessoas a passar para o próximo plano de existência.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Enlil

ENLIL

Enlil era o deus (dingir) sumério do Ar, senhor das tempestades e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera (raio e o trovão).

Enlil, acima de tudo, era considerado o conector entre o Céu e a Terra, sendo o responsável pelo distanciamento entre os mesmos. Era também o senhor dos ventos e do ar. Segundo os mitos, assim que nasceu, se colocou entre seu pai Anu (Céu) e sua mãe Antu/Ki (Terra), distanciando-os para sempre. Tal evento provocou um coito interrompido e uma má gestação que ocasionou no nascimento de deuses híbridos, os Utukku.

Os mitos principais de Enlil, estão relacionados com suas disputas com os meio-irmãos Enki e Ereshikigal, o casamento com Ninlil. Quando Enlilainda era um deus jovem, se apaixonou por Ninlil, mas antes violentou-a antes do casamento. Ninlil, foi até a presença dos grande Anunnaki e pediu justiça. Os 12 grandes deuses decidiram pela morte de Enlil, então ele foi expulso de Dilmun (a casa dos deuses), para habitar com Ereshkigal emKur-Nu-Gia "A Terra do Não-Retorno".

Porém Ninlil o amava e decidiu seguí-lo até ao submundo. A chegar diante dos três primeiros portões do reino de Ereshkigal, encontrou com seus guardiões, que na verdade eram disfarces de Enlil. Sob esses disfarces, Enlil convenceu Ninlil de que só poderia passar se lhe cedesse favores amorosos. Ninlil logo percebeu quem era e assim o fez, sendo fecundada e gerando Ashnan, Ninazu, Nergal, Ninurta e Nanna.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Popocatépetl

POPOCATÉPETL

Há muito tempo atrás, quando os europeus ainda não haviam chegado à América e os astecas ainda iniciavam a construção de seu império, um importante chefe local tinha uma linda filha, chamada Iztaccihuatl. O mais bravo guerreiro desse chefe local, chamado Popocatépetl era apaixonado pela princesa e queria muito casar-se com ela. Para permitir esse casamento, o chefe local impôs uma condição: seu povo estava em guerra e ele enviou o valente guerreiro para a batalha. Deveria retornar com a cabeça do inimigo em mãos e aí sim, poderia casar-se com sua filha.

Destemido, Popocatépetl partiu para sua missão. Mas um outro guerreiro, também apaixonado pela princesa e invejoso de Popocatépetl, resolveu voltar antes que a batalha terminasse, dizendo que o destemido guerreiro havia sido morto na luta. A bela princesa não resistiu a dor de perder o seu amado e acabou morrendo de desgosto. Alguns duas depois, chegava Popocatépetl, alegre e saltitante, com a cabeça do inimigo em mãos, pronto para reclamar o seu prêmio e casar-se com sua amada. Ao descobri-la morta, não se conformou. Levou o corpo sem vida da princesa para uma região no campo, deitou-a no solo e ajoelhou-se ao seu lado, prometendo não mais sair daí para todo o sempre.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Vainamöinem

VÄINÄMÖINEN

Existiu, há muito tempo, uma moça feita do ar. Ela vivia nos céus, mas estava entediada e desejou descer para o mar. Quando ela pousou sobre o oceano, o vento aumentou e as ondas ficaram mais fortes. Então o vento e as ondas fizeram a moça-do-ar conceber uma criança em seu ventre. Passaram-se setecentos anos, e ela ainda ainda levava dentro de si o filho. Um dia surgiu por lá um pato, voando pelo céu e procurando lugar para fazer ninho. Ele pousou nos joelhos da moça-do-ar, que apareciam fora da água. Em seus joelhos construiu um ninho e pôs sete ovos: seis eram de ouro e um era de ferro. Os ovos chocaram, e a moça-do-ar sentiu que eles a estavam queimando feito fogo. Ela sacudiu os joelhos e os ovos caíram no mar, quebrando-se. Foi daqueles ovos que nasceram todas as coisas: a Terra, os céus, o Sol, a Lua e as nuvens.

Passaram-se mais dez verões; a moça do ar fez surgirem as ilhas e os continentes; mas seu filho continuava sem nascer. Durante outros trinta verões, a criança, que era um menino, imaginava o que o aguardaria no mundo quando saísse do ventre de sua mãe. Seu nome, mesmo antes de nascer, era Vainamöinen. Afinal, ele pediu a ajuda do Sol e da Lua para ter mais forças, e conseguiu nascer. Após seu nascimento, sua mãe voltou a morar nos céus.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Boadiceia

BOADICEIA

Boadiceia (FO 1943: Boadicéia) (também Boudica, Boudicca, Boadicea, Buduica e Bonduca) foi uma rainha celta que liderou os icenos, juntamente com outras tribos, como os trinovantes, em um levante contra as forças romanas que ocupavam a Grã-Bretanha em 60 ou 61 d.C. durante o reinado do imperador Nero. Estes eventos foram relatados por dois historiadores, Tácito (em seus Annales e Agrícola) e Dião Cássio (em sua História romana).

O historiador Dião Cássio diz, sobre Boadiceia:

"Boadiceia era alta, terrível de olhar e abençoada com uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos alcançava seus joelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multicolorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos os que lhe deitassem os olhos."
Cássio relata ainda que ela cometeu todo o tipo de atrocidade em nome de uma deusa chamada Andraste, que seria a equivalente britânico de Vitória, deusa romana. O próprio nome de Boadiceia significa "vitória"

Boadiceia era casada com o rei dos icenos que havia feito um trato com os romanos tornando-se aliado do Império Romano. Com a sua morte, Boadiceia assumiu a liderança de seu povo. Contudo, os romanos ignoraram o testamento e o procurador Cato Deciano apropriou-se de toda a herança do rei falecido. Quando os icenos protestaram contra tal abuso, na pessoa da sua rainha viúva Boadiceia, Cato Deciano ordenou às suas tropas sufocar o protesto, e estas ultrapassaram-se no emprego da força, açoitando a rainha e violando as suas filhas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Menu Mitos e Lendas: Maria Quitéria

MARIA QUITÉRIA

Maria Quitéria de Jesus Medeiros (Feira de Santana, 27 de julho de 1792 — Salvador, 21 de agosto de 1853) foi uma militar brasileira, heroína da Guerra da Independência. É considerada a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar das Forças Armadas Brasileiras e a primeira mulher a entrar em combate pelo Brasil, em 1823. Em 1996 o Estado brasileiro atribuiu-lhe o título de patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.
Seus feitos são recorrentemente comparados ao da mártir francesa Joana d'Arc.

Infãncia e Juventude:

Maria Quitéria nasceu no sítio do Licurizeiro (Syagrus coronata), uma pequena propriedade no Arraial de São José das Itaporocas, na comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, atual município de Feira de Santana no estado da Bahia. A data mais aceita pelos pesquisadores para o seu nascimento é a de 1792. Foi a filha primogênita dos portugueses nascidos na colônia do Brasil Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus.

Em 1803, tendo cerca de dez ou onze anos de idade, perdeu a mãe. Cinco meses após enviuvar, o pai casou-se em seguida e fez as segundas núpcias com Eugênia Maria dos Santos, que veio a falecer pouco tempo depois, sem que da união nascessem filhos. A família mudou-se então para a fazenda [serra da Agulha].

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Menu Mitos e Lendas: The Hoock - O gancho

THE HOOCK - O Gancho

The Hook ou Hockman trata-se da  lenda urbana sobre o homem gancho, é muito popular e antiga, tendo relatos desde o meio dos anos cinquenta, mas seu ápice foi com a publicação, em 8 de novembro de 1960, de uma carta afirmando ser um relato verdadeiro este acontecimento.

Verdade ou não, os relatos sempre falam de um casal que foi para uma estrada deserta namorar, quando a música do rádio foi interrompida por um boletim especial, informando que um maníaco havia fugido do hospício e estava pelas redondezas. A notícia mandava que todos ficassem em suas residências pois ele era extremamente perigoso e a descrição dada só aumentava o terror a seu respeito: tinha cerca de dois metros de altura, cabelos raspados e no lugar da mão direita, que fora decepada, havia um grande e afiado gancho.

Após ouvir isso tudo, a garota ficou histérica, começou a insitir com o namorado para irem embora, de início ele não aceitou, achou que era só uma desculpa para ela sair dali, mas depois de muita insistência, o rapaz arrancou furioso com o carro.
Quando chegaram à casa da garota, ele desceu e deu a volta para abrir a porta do carona, mas viu algo que fez seu sangue gelar, um gancho sujo de sangue pendurado na maçaneta.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Oriental: Fujin e Raijin

FUJIN E RAIJIN “Deuses do Vento e do Trovão”


Segundo uma antiga lenda do budismo chinês, Fujin e Raijin foram ambos originalmente demônios que se opunham a Buda. Então Buda ordenou a seu exército celestial que os capturassem, depois de uma batalha intensa com os dois demônios e 33 deuses, os demônios foram capturados e convertidos, trabalhando para os céus desde então.
Fujin é o deus japonês do vento, dos furacões, e dos redemoinhos, é uma das divindades xintoístas mais antigas. Ele estava presente com Amaterasu (deusa do sol) na criação do mundo, e quando ele deixou o vento sair pela primeira vez da sua bolsa, este clareou a neblina da manhã e preencheu o espaço entre o céu e a terra, e assim o sol brilhou. Acredita-se que ele vive acima das nuvens junto com Raijin, o deus do trovão.

Ele é representado carregando um grande saco de tecido (ou pele de animal), repleto de ventos, quando ele abre este saco, libera uma rajada de ventania. Fujin, Raijin e Amaterasu são responsáveis pelo clima do universo, por isso são representados quase sempre juntos (em algumas versões eles são irmãos), supostamente seriam alguns dos inúmeros filhos de Izanagi.

Conta a lenda, que antes dos humanos habitarem a terra, uma discussão surgiu entre eles pelo controle das tempestades. Nesta batalha, Fujin cortou o braço esquerdo de Raijin. Algum tempo depois, os dois deuses voltaram a ser amigos e Amaterasu recuperou o braço perdido de Raijin para que este continuasse produzindo trovões.
Algumas crenças tradicionais atribuem o fracasso dos mongóis em sua tentativa de invadir o Japão no ano de 1274 a uma tempestade criada por Fujin, que recebeu o nome de Kamikaze (kami: divino e kaze: vento).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Meu Mitologia: Top 05 - Os Mais Terríveis Vilões de Lovecraft

TOP 05 - OS MAIS TERRÍVEIS VILÕES DE LOVECRAFT


Fonte: Mundo Tentacular



Quais são os mais terríveis vilões dos contos de H.P. Lovecraft?

Antes de tudo é bom fazer uma distinção. Nessa lista estou me referindo aos vilões humanos (ou quase) e não às aberrações vindas das estrelas, divindades ou criaturas dos Mythos de Cthulhu.

O critério desse TOP 5 é apresentar aqueles personagens que se destacam quando falamos de perversidade, crueldade, loucura, maldade, ambição e comprometimento com as forças obscuras.

Então vamos a eles:

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Oriental: Hakuja no Myojin

HAKUJA NO MYOJIN

Hakuja no Myojin é um dos mais antigos contos do folclore japonês, conta a história de Harada Kurando, que foi um dos principais vassalos do Senhor de Tsugaru. Ele era um espadachim notável e mestre de aulas de esgrima. Durante essa época, havia entre os vassalos outro mestre, Gundayu, que também ensinou esgrima, mas não era páreo para o famoso Harada, e consequentemente tinha ciúmes de seu adversário, o que acabou provocando um dramático conflito…

Hakuja no Myojin “A Lenda”

Um dia, para incentivar a arte da esgrima entre seus vassalos, o Daimio (Senhor Feudal) de Tsugaru, convocou todo o seu povo e ordenou-lhes para promover uma competição de esgrima em sua presença.

Após os vassalos mais jovens realizarem sua apresentação, o Daimio deu uma ordem para que Harada Kurando e Hira Gundayu competissem entre si. Para o vencedor, ele disse, iria entregar uma imagem de ouro da “Deusa de Kwannon”.

Ambos os homens vedados, deram o seu melhor, provocando grande excitação entre os presentes. Gundayu nunca tinha competido dessa forma antes, mas Harada era muito melhor. Ele ganhou o jogo, recebendo a imagem de ouro de Kwannon das mãos do próprio Daimio que entusiasmado aplaudia alto.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Papa Lebá

PAPA LEBÁ

Uma visão de EXU no Culto da Obeah.

A Obeah é um culto realizado em algumas ilhas do Caribe e a a exemplo da Umbanda também fez o seu sincretismo das culturas que se encontraram nas ilhas. Podemos dizer que é um culto primo da Umbanda e do Vodu Haitiano.

Para alguns Obeah é uma religião, para outros magia ou feitiçaria e também um modo de se fazer as coisas e de se buscar uma harmonia com a Natureza. Na OBEAH, a sabedoria e a saúde decorrem
de vivermos em harmonia com as forças da Natureza, dialogando com essas forças, que são
o ar, a terra, a água, o fogo etc. Os velhos sábios pajés, xamãs ou feiticeiros entendem que as catástrofes são formas de a Natureza reequilibrar tudo. Harmonizar-se é abrir-se aos Mistérios da Natureza.

O primeiro Mistério é chamado de oby, que significa uma força da Natureza, a força que DEUS usou para criar o mundo, algo parecido ao conceito de Axé no Culto de nação. Assim, tudo está preenchido por oby, até mesmo os espaços entre as estrelas. Esse oby seria o prana ou a energia vital, a energia divina sustentadora da Vida. Alguns seres e algumas coisas têm mais oby que outros, como o Sol, as pessoas mais fortes e saudáveis, por exemplos. Alguns lugares da Natureza também são ricos em oby e permanecer neles, ou mesmo dormir nesses lugares é uma forma de se conseguir obter desse oby. A saúde e a longevidade decorrem de uma proteção que advém de se ter mais oby. O amor é uma força de vida e sentir amor, manter-se em estado amoroso, corresponde a estar-se pleno de oby. Oby também corresponde a sorte. Quem precisa da energia da sorte precisa repor oby. As pessoas que têm muito oby possuem força magnética, têm um magnetismo especial. Participar de alguns ritos, dentro da OBEAH, já pode trazer à pessoa um bem-estar.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Menu Contos: A Causa da Maldade Humana

A CAUSA DA MALDADE HUMANA

Conta-se que, certa vez, Adão estava trabalhando no campo e, enquanto Eva cumpria suas obrigações domésticas, ouviu o choro de um bebê. Imediatamente correu para ver e surpreendeu-se ao encontrar um belo menino. Era (não sabemos se ela sabia) um demônio malcriado que Iblis havia deixado diante da casa ansioso em tornar a vida dos pais da raça humana ainda mais turbulenta. Eva acolheu o bebê no colo e fez de tudo para acalmá-lo.
Quando Adão voltou para casa e viu o diabinho, imediatamente retirou-o dos braços de Eva e arremessou-o ao rio, onde o viu afundar.

No dia seguinte, depois que Adão foi para o trabalho, Iblis voltou e chamou:
“Meu filho, onde está você?”. “Aqui estou!”, respondeu o diabinho, emergindo do rio. “Fique aqui até eu voltar”, disse o diabo-pai, colocando-o novamente à porta da casa de Eva. Quando Adão voltou e encontrou aquela criatura horripilante, embora simpática, imediatamente lançou-a ao fogo e queimou-a até transformá-la em cinzas.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Oriental: Nu Wa

NU WA 

A deusa Nu Wa,  na mitologia chinesa, foi quem criou o universo e é retratada como sendo uma sereia, mas não no estilo convencional, e sim metade humana, metade serpente.

Diz  a lenda que o deus do céu, Hua Xu, deu à luz a gémeos. O de sexo masculino se chamou Fu Xi e o de sexo feminino se chamou Nüwa. O corpo de Fu Xi é coberto de escamas, enquanto Nüwa tem a cabeça de humano e o corpo de serpente. A deusa tinha um imenso poder, era capaz de mudar de forma mais de setenta vezes por dia.
Havia pouco tempo que ocorrera a separação entre o céu e a terra e não existiam seres humanos, por isso Nüwa pegou um punhado de lama e moldou a sua imagem e semelhança várias crianças, mas algum tempo depois, ela se cansou. Pegou então uma corda e embebeu-a na lama e balançou-a em meio ao céu e os pingos de lama que caíram sobre a terra, também se transformaram em seres humanos. A partir desse ato da deusa passou a existir a diferença de classe social: os que foram moldados pela própria Nüwa se tornaram ricas e os seres humanos feitos pelos pingos de lama que caíram na terra, se tornaram pobres.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Nordica: Sunna

SUNNA - Deusa do Sol

Sunna era a personificação divina da luz solar, venerada pelos povos nórdicos como doadora da vida e cujos símbolos – a roda solar e os círculos concêntricos.

Foram encontradas em inúmeras inscrições rupestres originárias da era Neolítica e da Idade do Bronze. Apesar da importância dos cultos e mitos solares nas antigas sociedades nórdicas, existem poucas referências sobre Sunna nos poemas e mitos mais recentes. Nas línguas escandinavas e germânicas o gênero do sol é feminino e existem associações evidentes entre o sol e a deusa do norte europeu, como era de se esperar, tendo em vista a influência do sol para o florescimento da natureza e o amadurecimento das colheitas nos curtos meses de verão.

Nas escavações de vários sítios na Alemanha foram encontrados símbolos solares gravados sobre estatuetas femininas, oriundas dos primeiros séculos d.C. Há indicações de que essas imagens – representando uma deusa solar – faziam parte das práticas domésticas das mulheres; figuras semelhantes foram achadas em pequenos altares, nas ruínas de residências e nos túmulos, comprovando a extensão desta veneração.

Sunna regia o ciclo do dia e os ritmos da vida agrícola, que giravam em torno do nascer e pôr do sol, dos solstícios e eclipses e garantia a sustentação da vida em uma clica de frio e terra inóspita. Chamada de “noiva brilhante do céu” E “Senhora Sol”, Sunna carregava o disco solar durante o dia, em uma carruagem dourada puxada por dois cavalos: Arvakr, “o madrugador” e Alsvin, “o veloz”, sob cujas selas havia sacos com vento para mantê-los protegidos do intenso, calor solar. Sunna se apresentava envolta por uma luz doirada, cujos raios formavam seus cabelos; horas antes do sol nascer, ela ficava sentada sobre uma rocha e fiava outro com seu fuso dourado. Para conduzir a carruagem, ela segurava um chicote e um escudo chamado Svalin (o esfriador), para proteger a terra e os seres humanos do calor excessivo e destrutivo para os raios solares.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Huitzilopochtli

HUITZILOPOCHTLI

Huitzilopochtli foi o Patrono dos mexicas, que estão mais geralmente conhecidos como os astecas. Ele simbolizava o sol, a guerra, a juventude e conquista. Grandes sacrifícios humanos foram realizados regularmente em seu nome.
Huitzilopochtli é um dos deuses originais dos astecas quando eles eram uma tribo seminômade. Em Nahuatl nome significa "beija-flor azul ou beija-flor esquerdo"; No entanto, de acordo Sejourne em linguagem esotérica Nahuatl, o nome também pode ser traduzido como "do sul".

História da Família: Sendo relacionado a Huitzilopochtli não pode ser divertido. Todos os seus irmãos parecem ter teve um fim trágico.
Um dia, Coatlicue limpava o templo Coatepec. Enquanto trabalhava, uma bola de penas brancas flutuou para baixo para ela, admirada com a beleza, então ela pegou e guardou-o por seu peito, sob as dobras de sua saia. Quando Coatlicue foi para examiná-lo mais tarde, a bola de penas tinha desaparecido, mas ela descobriu que estava grávida.
Coatlicue tinha uma filha chamada Coyolxauhqui e 400 filhos chamado Centzonhuitznahua e quando descobriram a gravidez de sua mãe eram terrivelmente irritado. Coyolxauhqui plotados com os outros para matar Coatlicue em vingança pela vergonha a sua mãe tinha trazido sobre eles.

Ao ouvir a sua trama, Coatlicue foi muito triste, mas seu filho nascer, Huitzilopochtli, falou com ela e lhe disse para não temer porque ele sabia o que ele deve fazer. Enquanto isso, o Coyolxauhqui e Centzonhuitznahua preparado para a guerra, torcendo os cabelos e se armando.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Grega: Deucalião e Pirra

DEUCALIÃO E PIRRA

A humanidade conheceu várias épocas, desde a sua criação — épocas que a história batizou de Idades. Na primeira delas, a Idade do Ouro, todos eram felizes. Apesar do nome, ninguém, então, pensava em ouro. A velhice não existia, tampouco as doenças. Reinava uma primavera permanente, os alimentos brotavam da terra por si sós, e a inocência imperava por tudo. 
Depois dessa idade feliz seguiu-se a Idade da Prata, na qual a eterna primavera deu lugar às quatro estações e a terra passou a ter de ser cultivada para oferecer os seus frutos. A decadência 
prosseguiu com a Idade do Cobre, na qual começaram as disputas entre os homens, até que se chegou, finalmente, à Idade do Ferro, quando o crime fez a sua entrada triunfal entre os mortais. A paz abandonou definitivamente a Terra, que ficou entregue à cobiça dos homens. As coisas estavam nesse estado quando Júpiter, deus dos deuses, observando o caos que se instalara, decidiu pôr um fim nele. Enfurecido, chamou um dia à corte o seu irmão Netuno. 
— Meu irmão, creio que é chegada a hora de castigarmos estes mortais insanos, que transformaram o paraíso terrestre num horrível lugar de dor. 
— Estou de acordo, meu poderoso irmão — respondeu Netuno. — O que você sugere? 
Júpiter ordenou ao irmão que fendesse a terra com um golpe de seu poderoso tridente. 
Dali se abririam as comportas das águas dos mares, que, uma vez liberadas, inundariam o mundo todo. 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Menu Contos: Os 7 Pecados Capitais

OS SETE PECADOS CAPITAIS


Certo dia um casal ao chegar do trabalho encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões ficaram assustados, mas um  homem forte e saudável, disse:
- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.
- Mas quem são vocês? - pergunta a mulher.
- Eu sou a Preguiça! - responde o homem másculo - Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair da vida de vocês.
- Como pode você ser a preguiça se tem um corpo de atleta ? 
- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos, com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

Uma mulher velha curvada, com a pele muito enrugada diz:
- Eu, sou a Luxúria.
- Não é possível! - diz o homem - Você não pode atrair ninguém com essa feiura.
- Não há feiura para a luxúria queridos. Sou velha porque existo a muito tempo entre os homens, sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta e posso me disfarçar na mais bela mulher.

Um mau cheiroso homem, vestindo uns maltrapilhos de roupas, diz:
- Eu sou a cobiça, por mim muitos já mataram, por mim muitos abandonaram famílias e pátria, sou tão antigo quanto a Luxúria, mas eu não dependo dela para existir. Tenho essa aparência de mendigo porque por mais bem vestido que me apresente, por mais rico que seja sempre vou querer o que não me pertence.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Menu Mitos e Lendas: Chica da Silva

CHICA DA SILVA

Francisca da Silva de Oliveira, ou simplesmente Chica da Silva (Serro, ca. 1732 - 15 de fevereiro de 1796 ), foi uma escrava, posteriormente alforriada, que viveu no Arraial do Tijuco, atual Diamantina, Minas Gerais, durante a segunda metade do século XVIII.

Manteve durante mais de quinze anos uma união consensual estável com o rico contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira tendo com ele treze filhos. O fato de uma escrava alforriada ter atingido posição de destaque na sociedade local durante o apogeu da exploração de diamantes deu origem a diversos mitos.

Chica da Silva era filha de Antônio Caetano de Sá, homem branco, provavelmente nascido e batizado na Candelária, no Rio de Janeiro. Pouco se sabe sobre o pai de Chica a não ser que, em 1726, ocupava o posto de capitão das ordenanças de Bocaina, Três Cruzes e Itatiaia, distritos de Vila Rica. Isto indica que Antônio ocupava uma posição de distinção e honra na sociedade. Chica herdou a condição de escrava da sua mãe, Maria da Costa. Africana da Costa da Mina, onde hoje se situam o Benim e a Nigéria, Maria foi trazida para o Arraial do Milho Verde ainda criança, por volta de 1720. Era escrava de Domingos da Costa, homem negro e forro. Chica foi registrada no Arraial do Milho Verde, no município de Serro Frio, atual Serro.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia Oriental: Kuan Yin

KUAN YIN

Na mitologia chinesa, Kuan Yin é conhecida como a Deusa da Compaixão e da Misericórdia. Ela existiu como pessoa, igual a todos nós e somente depois de sua morte foi transformada em Deusa. Também conhecida como Quan'Am (no Vietnã), Kannon (no Japão), e Kanin (em Bali). Ela cobre as planícies alagadas do Oriente, do Egito à China. E é venerada em todo o mundo por milhões de pessoas, que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual.
Esta Deusa enquanto viveu, percorreu o mundo, viu muita dor e então, jurou proteger e amparar todos os humanos até que o último sofrimento acabe.

Kuan Yin, cujo nome significa "aquela que ouve os lamentos do mundo" é boddhisatva da Compaixão no budismo chinês. Ela vive em uma ilha paradisíaca de P'u T'o Shan, onde ouve todas nossas preces. Mesmo tendo alcançado a iluminação, Ela optou por permanecer no mundo dos homens.

Kuan Yin é representada com um dragão, pois ele é o símbolo mais antigo da alta espiritualidade, a sabedoria, a força e os poderes divinos de transformação.

As mãos dela formam freqüentemente o Yoni Mudra, simbolizando o útero como a porta para entrada para este mundo pelo princípio feminino universal.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Menu Artigos: O Espantalho

O ESPANTALHO

Todos nós sabemos que espantalho é um boneco que se coloca na plantação para se espantar as aves e os roedores . Mas interessantes mesmos são as lendas que rolam sobre este boneco . 
Vamos ver algumas delas abaixo :
Significado do Espantalho 
Há uma tradição que diz que cada tipo de espantalho tem um significado diferente :
Espantalho sem a cabeça = Se você estiver passando em uma região rural e ver um espantalho sem a cabeça é sinal que alguém da sua família falecerá em breve. 
Espantalho sem a mão = Se você ver algum espantalho sem uma das mãos é sinal de traição. 
Espantalho sem os pés = Se você avistar algum espantalho sem os pés é sinal que alguém está com uma grande inveja de você e por isto é capaz de prejudica–lo. 
Espantalho com cabeça de abóbora = Nunca faça um espantalho com cabeça de abóbora , pois ele traz azar . 

Lenda da Premonição do Espantalho 

Esta lenda foi contada por dona Lurdinha e se passou na região rural de Ibirubá , no estado do Rio Grande do Sul :
Seu Antônio ficou sabendo que a fazenda vizinha foi vendida para uma família distinta : um casal com cinco filhos . 
Já no começo ele notou que estes vizinhos eram muito trabalhadores , pois arrumaram a roça e colocaram um espantalho muito bonito no meio da plantação. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Menu Artigos: Dissecando Athena

DISSECANDO ATHENA

O local de nascimento da deusa foi às margens do Lago Tritônio, na Líbia, o que explicaria um dos múltiplos epítetos da filha querida de Zeus: (Tritoguéneia) que é interpretado modernamente como nascida no mar ou na água.
Tão logo saiu da cabeça do pai, soltou um grito de guerra e se engajou ao lado do mesmo na luta contra os Gigantes, matando a Palas e Encélado. O primeiro foi por ela escorchado e da pele do mesmo foi feita uma couraça; quanto ao segundo, a deusa o esmagou, lançado-lhe em cima a ilha da Sicília. O epíteto ritual, Palas Atena, não se deve ao Gigante, mas a uma jovem amiga da deusa, sua companheira na juventude e que foi morta acidentalmente pela mesma. Daí por diante, Atena adotou o epíteto de Palas e fabricou, consoante uma variante tardia, em nome da morta, o Paládio, cujo mito é deveras complicado, porque se enriqueceu com elementos diversos, desde as Epopéia Ciclias até a época romana. Homero o desconhece. Na Ilíada só se faz menção de uma estátua cultual da deusa, honrada em Tróia, mas sentada, enquanto o Paládio é uma pequena estátua, mas de pé, com a rigidez de um ksóanon, isto é, de um ídolo arcaico de madeira. Seja como for, o importante é que se saiba ser o Paládio grandemente apotropaico, pois tinha a virtude de garantir a integridade da cidade que o possuísse e que lhe prestasse uma culto. Desse modo, toda e qualquer pólis se vangloriava de possuir um Paládio, sobre cuja origem miraculosa se teciam as mais variadas e incríveis narrativas. O de Tróia, conta-se, caíra do céu e era tão poderoso que, durante dez anos, defendeu a cidadela contra as investida dos aqueus. Foi preciso que Ulisses e Diomedes o subtraíssem. Tróia, sem sua defesa mágica, foi facilmente vencida e destruída.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Menu Artigos: Os 7 Príncipes do Inferno e seus Pecados Capitais

OS 07 PRÍNCIPES DO INFERNO E SEUS PECADOS CAPITAIS



No inferno existe sete grandes reis, que se alimentam do pecado e do erro que o ser humano comete, cada um desses setes reis possuem seus pecados próprios, que nós conhecemos como os ''Sete pecados capitais''...

Por que sete pecados capitais?

O sete é um número muito poderoso, existem sete dias na semana, sete mares, sete céus e o sete é um número popular nas encantações magísticas antigas.O uso mais radical e mais forte do número sete é um que fala sobre os sete pecados capitais, que foram sete os espíritos mais terríveis da Babilônia denunciados no encanto, que são identificados com suas formas específicas.

O sete espíritos do mal são conhecidos também como trabalhadores do infortuno, aqueles que carregam as trevas, de cidade a cidade, aqueles que trazem escuridão sobre o dia mais brilhante.Então vamos á eles:

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Menu Mitologia: Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse

OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE 



No capítulo 5 do Apocalipse, João descreve a cena em que Jesus toma o livro selado da mão de Deus sob uma aclamação nunca antes vista no Universo. Neste, vamos vê-Lo abrir os selos, um por um. O capítulo 6 trata dos seis primeiros selos, o sétimo será explorado no capítulo 8 de Apocalipse. Ao invés de palavras ditadas por Jesus, João agora visualiza cenas. Assim, como em outros capítulos, a simbologia é bastante utilizada. É importante citar que a seqüência profética e simbólica dos sete selos relaciona-se com o mesmo terreno coberto pela profecia das sete igrejas, mas dando ênfase a outros eventos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

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FÍDIAS


Fídias479 (a.C. - 429 a.C)
Fídias foi um célebre escultor da Grécia Antiga. Sua biografia é cheia de lacunas e incertezas, e o que se tem como certo é que ele foi o autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade, a Atena Partenos e o Zeus Olímpico, e que sob a proteção de Péricles encarregou-se da supervisão de um vasto programa construtivo em Atenas, concentrado na reedificação da Acrópole, devastada pelos persas em 480 a.C. Nenhuma de suas obras originais sobreviveu até o presente, salvo os grupos escultóricos do Partenon, mas não se sabe em que medida ele participou pessoalmente na execução. Algumas partes em particular lhe têm sido atribuídas, sem qualquer garantia, e a considerar a quantidade de peças, a relativa rapidez com que foram esculpidas e seu envolvimento concomitante e direto com a gigantesca Atena Partenos, o mais provável é que sua própria mão pouco as tenha tocado, ainda que a homogeneidade dos conjuntos sugira fortemente uma única personalidade criadora na concepção geral da decoração. Outras obras suas sobrevivem presumivelmente através de cópias romanas, e fragmentos originais a ele atribuídos modernamente, o são em bases também conjeturais.