AMON
Amon, Ámon ou Amun (em grego Ἄμμων, transl. Ámmon, ou Ἅμμων, Hámmon; em egípcio Yamānu) foi um deus da mitologia egípcia, visto como rei dos deuses e como força criadora de vida. Deus local de Karnak, constitui uma família divina com sua esposa Mut e seu filho Khonsu.
O nome de Amon foi registrado pela primeira vez no idioma egípcio como ỉmn, que significa “O escondido”. Como as vogais não eram escritas nos hieróglifos egípcios, egiptólogos reconstruíram a pronúncia de seu nome como Yamānu (/jamaːnu/). O nome sobreviveu no copta como Amoun.
Identificado com o sol, era representado de várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou como um homem normal com um barrete encimado por duas grandes plumas. Os animais a ele associados eram o ganso e o carneiro. Por isso, este deus podia ser representado sob estas formas, embora a de ganso fosse muito rara. Os sacerdotes que prestavam culto a este deus vestiam túnica branca com capa de pele de leopardo, tinham de rapar a cabeça e não podiam caçar animais relacionados ao deus, nem usar peruca. Por volta do ano 2000 a.C., Amon era o principal deus dos egípcios. Seiscentos anos mais tarde, o Faraó Amenófis IV preocupado com o grande poder que os sacerdotes deste deus tinham alcançado, tentou substituir o seu culto pelo de Aton. Porém, à sua morte, o seu sucessor, o Faraó Tutancâmon, fez com o todo o Egito passasse a prestar de novo culto a Amon. O culto a este deus haveria de acabar definitivamente quando os assírios, no ano 663 a.C., conquistaram Tebas e impuseram o culto aos seus deuses.
O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut (representada num corpo de mulher, mas com cabeça de abutre ou coroas).
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