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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Mitologia Oriental: Hone Onna

HONE ONNA (Mulher osso) 

A Hone Onna é um yokai do folclore japonês. Como seu nome sugere, sua verdadeira forma é a de uma mulher esquelética. Sob o disfarce de uma bela jovem, ela atrai os homens e depois de seduzilos enquanto estão durmindo ela drena a energia vital deles. 

Mesmo apos sua morte a Hone Onna mantem sentimentos amorosos por seu antigo amante, o que permite que ela continue a querer estar junto do mesmo. Ela costuma deixar sua sepultura durante as noites e vaga até encontrar a casa de seu ex-amante. Sua visão é um grande choque para todos aqueles que acreditavam que elas estava morta, o choque inicial rapidamente se transforma em alegria de tal forma que cega a todos para quaisquer indícios de que algo pode estar errado. Até mesmo a própira Hone Onna não sabe de sua condição, pois ela é impulsionada apenas pelo amor, e só renasce como um fantasma para continuar a viver com seu amado. 

A Hone Onna aparece para seu amante com a mesma aparencia que tinha quando viva, geralmente uma mulher jovem e bela. Somente aqueles não envolvidos pela amor dela, ou com uma forte fé religiosa são capazes de enchergar através do seu disfarce e ver a sua verdadeira forma (um cadaver podre e esquelético). Uma vez que sua verdadeira forma não seja descoberta ela ira passar a noite com seu amante indo embora pela manhã e essa união profana pode durar dias ou até semanas sem que seu real objetivo seja detectado. A cada relação ela drena parte da energia vital de sua vítima que vai ficando cada vez mais fraco e doente. Sem intervenção ele acabara morrendo e juntando-se a sua amante nos gelidos braços da morte. 

Na maioria dos casos. uma amigo ou um servo do Amante conseguira enxergar atravéz da sua ilusão e irá alerta-lo sobre a verdadeira identidade da Hone Onna. E apesar de seu amante rejeita-la após descobrir a verdade, a Hone Onna não percebe sua condição e continuara a visitar a casa todas as noites. Uma casa pode ser protegida com orações e encantos mágicos contra a entrada de fatasmas, mas estes encantos só teram efeito enquanto o dono da casa desejar que eles o façam. Conforme o corpo da Hone Onna se decompões a sua beleza aumenta e eventualmente a maioria dos homens sucubem ao desejo e deixam ela entrar em suas casas uma última vez, sacricando a própria vida em nome do desejo que sentem pelo fantasma da mulher que amavam. 

A história mais conhecida sobre uma Hone Onna é a contada no Botan Doro (A lanterna Peônia). Essa história fala sobre uma linda mulher chamada Tsuyu, que vendia balões de papel em forma de flores. As gueixas de sua cidade a invejavam por sua beleza e seu namorado estava sempre arranjando novas dividas. Para pagar algumas delas ele acaba por vender Tsuyu para um bordel. Lá ela conhece uma mulher que acabou se tornando sua melhor amiga. Kion. 

Após uma tempo, as duas planejam fugir, mas para isso precisavam matar o amante de Kion. Elas conseguem mata-lo e depois jogam o seu corpo no lago. Quando finalmente iriam fugir, alguns homens aparecem e matam as duas, jogando seus corpos também no lago. Mesmo após a morte a alma de Tsuyu continuou viva em seu cadáver e ela passou a andar pela cidade com a aparencia de uma mulher muito magra mas ainda assim muito bonita. Durante a noite ela caminhava pela cidade com uma lanterna de papel em forma de flor e ia até a casa dos homens mais bonitos da cidade. Após sua visita eles não eram mais vistos. 

Um dia um velho curioso seguie a moça até a residencia de uma jovem samurai, se escondeu e espiou pelas frestas da janela do quarto do rapaz. Quando o fogo da lanterna de papel se ascendeu, o velho quase infartou com o que viu: O  jovem samurai estava na cama com um esqueleto e aos poucos o esqueleto foi tomando a forma de uma mulher e o jovem samurai a forma do esqueleto. Na manhã seguinto só o que foi encontrado na cama do jovem foi o seu esqueleto e no lado de fora do quarto junto a janela o cadaver do velho. 

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