PEÇAS EM UM TABULEIRO
Guiados pela vontade de Krovak os Pendrak destruíram todos os seus inimigos e escravizaram os poucos sobreviventes, as areias do tempo escoriam pela ampulheta e eles se tronavam cada vez mais poderosos. Em suas forjas escorria o aço flamejante, as muralhas de suas fortalezas eram assentadas com o sangue dos escravos, o território do brasão rubro já se estendia por centenas de milhas, mas o vazio dentro dos reis e generais nunca era saciado.
Ao sul o povo dourado de Prothean também se desenvolvia, mas de forma mais pacífica, fazendo alianças, respeitando as diversidades e compartilhando a sabedoria, o líder dessa sublime civilização ouvia os boatos de um fogo terrível que a tudo consumia e que habitava o norte. Preocupado, Gamesh foi procurar o conselho dos dragões.
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sábado, 11 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
Menu Contos: Dentro da Tempestade
DENTRO DA TEMPESTADE
O primeiro movimento veio das hostes vermelhas, pois as cinco legiões comandadas pelos acólitos marcharam para o sul e tudo em seu caminho era reduzido a cinzas. Pilhagens após pilhagens as cinco legiões chegaram às montanhas e de longe avistavam a muralha de Armonalv.
O rei Gamesh foi alertado e se reuniu com os patriarcas perante Prothean o dourado, os boatos de uma possível guerra se espalhavam como pólen ao vento, a cada dia mais notícias chegavam da fronteira e uma sombra de insegurança e medo se instaurava nos corações do reino da aliança.
O primeiro movimento veio das hostes vermelhas, pois as cinco legiões comandadas pelos acólitos marcharam para o sul e tudo em seu caminho era reduzido a cinzas. Pilhagens após pilhagens as cinco legiões chegaram às montanhas e de longe avistavam a muralha de Armonalv.
O rei Gamesh foi alertado e se reuniu com os patriarcas perante Prothean o dourado, os boatos de uma possível guerra se espalhavam como pólen ao vento, a cada dia mais notícias chegavam da fronteira e uma sombra de insegurança e medo se instaurava nos corações do reino da aliança.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Menu Contos: O Legado de Prothean
O LEGADO DE PROTHEAN
Depois de inúmeras guerras, traições e conspirações os poucos dragões que despertaram de seu sono se depararam com um mundo novo, mais uma vez o caos transformou a terra as águas o ar e fogo, Muito do que existia foi perdido e até esquecido, criaturas totalmente diferentes caminhavam sobre essa nova terra, fauna, flora, simplesmente tudo havia mudado. Aos olhos dos dragões, era como acordar em um outro mundo, muitos optaram por continuar em seu torpor e poucos tiveram a coragem de sair de suas cavernas e encarar uma nova vida.
Curiosamente a maioria dos que resolveram desbravar a nova criação eram os de escamas metálicas, pouco a pouco eles formaram alianças e conquistaram territórios e por dezenas de vezes foram surpreendidos com a mais sublime beleza das coisas simples da natureza e por essas coisas se apaixonaram. O grande líder dessa família era chamado de Prothean o dourado, muito respeitado por ser sábio e pacífico, um líder nato.
Depois de inúmeras guerras, traições e conspirações os poucos dragões que despertaram de seu sono se depararam com um mundo novo, mais uma vez o caos transformou a terra as águas o ar e fogo, Muito do que existia foi perdido e até esquecido, criaturas totalmente diferentes caminhavam sobre essa nova terra, fauna, flora, simplesmente tudo havia mudado. Aos olhos dos dragões, era como acordar em um outro mundo, muitos optaram por continuar em seu torpor e poucos tiveram a coragem de sair de suas cavernas e encarar uma nova vida.
Curiosamente a maioria dos que resolveram desbravar a nova criação eram os de escamas metálicas, pouco a pouco eles formaram alianças e conquistaram territórios e por dezenas de vezes foram surpreendidos com a mais sublime beleza das coisas simples da natureza e por essas coisas se apaixonaram. O grande líder dessa família era chamado de Prothean o dourado, muito respeitado por ser sábio e pacífico, um líder nato.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Menu Contos: O Pacto da Serpente
O PACTO DA SERPENTE
Muito distante das terras onde os dragões metálicos despertaram do sono milenar, em meio aos grades vales e montanhas cobertas de gelo, dentro de uma imensa caverna um grande dragão de escamas vermelhas despertou, seu nome era Krovack Rubra Aurora, um dos poucos sobreviventes das guerras do passado, seu corpo e mente eram marcados pelas cicatrizes do caos, mas Krovack era um sobrevivente, tão antigo quanto as próprias rochas de seu covil, seu poder era imensurável e sua sombra a mais temida.
Krovack foi o primeiro dragão a despertar, pois a fome e a sede pelo sangue tomaram conta de sua alma e em resposta seu corpo obedeceu. Ao deparar-se com um mundo completamente diferente ele sorriu, pois sabia que os juramentos das eras passadas não tinham mais valor e agora ele seria livre da servidão, agora, ele seria seu próprio mestre.
Muito distante das terras onde os dragões metálicos despertaram do sono milenar, em meio aos grades vales e montanhas cobertas de gelo, dentro de uma imensa caverna um grande dragão de escamas vermelhas despertou, seu nome era Krovack Rubra Aurora, um dos poucos sobreviventes das guerras do passado, seu corpo e mente eram marcados pelas cicatrizes do caos, mas Krovack era um sobrevivente, tão antigo quanto as próprias rochas de seu covil, seu poder era imensurável e sua sombra a mais temida.
Krovack foi o primeiro dragão a despertar, pois a fome e a sede pelo sangue tomaram conta de sua alma e em resposta seu corpo obedeceu. Ao deparar-se com um mundo completamente diferente ele sorriu, pois sabia que os juramentos das eras passadas não tinham mais valor e agora ele seria livre da servidão, agora, ele seria seu próprio mestre.
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Menu Contos: Imber e os Leviatãs
IMBER E OS LEVIATÃS
A vida tem um poder imensurável e dentre seus mistérios, muitos são insolúveis, pois mesmo nas mais baixas temperaturas a vida encontrou um meio, criaturas de todas as formas e gêneros evoluíram para suportar o açoite gélido da era hibernal. E dessas mesmas criaturas Vécx e sua corte se alimentavam, mal sabiam que as filhas do caos ainda espreitavam em meio às águas dos oceanos. Elas se adaptaram e se tornaram maiores e mais terríveis do que nunca.
Ocultas pelas camadas de gelo as novas hidras se reproduziam e a cada geração se tornavam mais inteligentes a ponto de dominarem os mares. Quando o autoproclamado rei branco tomou conhecimento da existência desse formidável inimigo, convocou uma grande revoada e decretou uma caçada para eliminar a crescente ameaça. Mal sabia ele que essE seria seu decreto de morte.
A vida tem um poder imensurável e dentre seus mistérios, muitos são insolúveis, pois mesmo nas mais baixas temperaturas a vida encontrou um meio, criaturas de todas as formas e gêneros evoluíram para suportar o açoite gélido da era hibernal. E dessas mesmas criaturas Vécx e sua corte se alimentavam, mal sabiam que as filhas do caos ainda espreitavam em meio às águas dos oceanos. Elas se adaptaram e se tornaram maiores e mais terríveis do que nunca.
Ocultas pelas camadas de gelo as novas hidras se reproduziam e a cada geração se tornavam mais inteligentes a ponto de dominarem os mares. Quando o autoproclamado rei branco tomou conhecimento da existência desse formidável inimigo, convocou uma grande revoada e decretou uma caçada para eliminar a crescente ameaça. Mal sabia ele que essE seria seu decreto de morte.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Menu Contos: A era Hibernal
A ERA HIBERNAL
Gygax havia desaparecido, rumores surgiram sobre seu paradeiro, alguns diziam que ele estava morto, outros afirmavam que o rei partira para um exílio auto imposto e os mais pessimistas contavam que Gygax os abandonara. A única verdade era que os dragões se encontravam desorganizados, ambas as linhagens cromáticos e metálicos, estavam sem um líder e trocavam graves acusações. Para que a guerra explodisse bastava que um dos lados se organizasse e isso viria acontecer.
A morada das chamas e a coroa dos dragões cromáticos foram reivindicadas pelos outros reis dragões, Vécx, Parlax, Tirax e Lorx iniciaram uma disputa sangrenta, mas em vez de duelarem, usaram seus exércitos em uma guerra interna que não teve vencedor, pois seus inimigos os dragões metálicos já tinham um líder, seu nome era Talmut, um dragão de prata. Talmut foi sábio aproveitando a guerra interna dos reis, ele os atacou massivamente.
Gygax havia desaparecido, rumores surgiram sobre seu paradeiro, alguns diziam que ele estava morto, outros afirmavam que o rei partira para um exílio auto imposto e os mais pessimistas contavam que Gygax os abandonara. A única verdade era que os dragões se encontravam desorganizados, ambas as linhagens cromáticos e metálicos, estavam sem um líder e trocavam graves acusações. Para que a guerra explodisse bastava que um dos lados se organizasse e isso viria acontecer.
A morada das chamas e a coroa dos dragões cromáticos foram reivindicadas pelos outros reis dragões, Vécx, Parlax, Tirax e Lorx iniciaram uma disputa sangrenta, mas em vez de duelarem, usaram seus exércitos em uma guerra interna que não teve vencedor, pois seus inimigos os dragões metálicos já tinham um líder, seu nome era Talmut, um dragão de prata. Talmut foi sábio aproveitando a guerra interna dos reis, ele os atacou massivamente.
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Menu contos: Gygax o Rei dos Dragões
GYGAX OS REI DOS DRAGÕES
Em um passado remoto quando os quatro elementos lutavam entre si buscando equilíbrio, os dragões surgiram, eram enormes e agressivos levando a destruição onde quer que fossem curiosamente não tinham o domínio de um dos elementos como possuem nos dias presentes, eram mais semelhantes aos répteis gigantes que vocês humanos conhecem como dinossauros.
Vivendo em tempos onde as forças naturais eram impiedosas eles tiveram que se unir para poder sobreviver, e assim surgiram as cinco primeiras ninhadas que dariam origem as cinco espécies cromáticas (azul, verde, branco, preto e vermelho). Por eras a união dos nossos antepassados garantiu a perpetuação da espécie, mas um fato cataclísmico mudaria tudo.
Em um passado remoto quando os quatro elementos lutavam entre si buscando equilíbrio, os dragões surgiram, eram enormes e agressivos levando a destruição onde quer que fossem curiosamente não tinham o domínio de um dos elementos como possuem nos dias presentes, eram mais semelhantes aos répteis gigantes que vocês humanos conhecem como dinossauros.
Vivendo em tempos onde as forças naturais eram impiedosas eles tiveram que se unir para poder sobreviver, e assim surgiram as cinco primeiras ninhadas que dariam origem as cinco espécies cromáticas (azul, verde, branco, preto e vermelho). Por eras a união dos nossos antepassados garantiu a perpetuação da espécie, mas um fato cataclísmico mudaria tudo.
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Menu Contos: Escamas de Metal
ESCAMAS DE METAL
Quando o mundo era jovem e os elementos guerreavam entre si, um corpo celeste se chocou com nossa terra causando uma titânica explosão que tornou a vida quase impossível, mas nossos antepassados conseguiram sobreviver em meio desse caos, eles domaram os elementos conquistando suas coroas e estabeleceram a paz e a ordem. A vida voltava a fluir pelo mundo e as cicatrizes da guerra eram curadas.
Nas profundezas da cratera que o corpo celeste formou, uma imensa rocha incandescente vagarosamente perdia calor e em sua superfície rachaduras surgiam. Dentro da rocha havia algo que não pertencia ao nosso mundo, mas que em instantes nasceria. Estranhamente, criaturas muito parecidas conosco saíram de dentro de ovos e instintivamente começaram a procurar alimento.
Quando o mundo era jovem e os elementos guerreavam entre si, um corpo celeste se chocou com nossa terra causando uma titânica explosão que tornou a vida quase impossível, mas nossos antepassados conseguiram sobreviver em meio desse caos, eles domaram os elementos conquistando suas coroas e estabeleceram a paz e a ordem. A vida voltava a fluir pelo mundo e as cicatrizes da guerra eram curadas.
Nas profundezas da cratera que o corpo celeste formou, uma imensa rocha incandescente vagarosamente perdia calor e em sua superfície rachaduras surgiam. Dentro da rocha havia algo que não pertencia ao nosso mundo, mas que em instantes nasceria. Estranhamente, criaturas muito parecidas conosco saíram de dentro de ovos e instintivamente começaram a procurar alimento.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Menu Contos: A Maldita Adaga, Parte 03
A Maldita Adaga - Parte 3
— Não lhes contarei do modo como tudo aconteceu, mas da forma como me lembro. — disse o antigo gatuno. A taverna jazia lotada mais uma vez, todos queriam ouvir as histórias do habitante de sua vila que se tornara um forasteiro de seu próprio mundo e imperador de um mundo remoto.
— No início pensei que estava com os sentidos nublados devido à queda, mas logo dei por mim. As folhas púrpuras sobre mim eram macias, aveludadas e gotículas de orvalho permaneciam em sua superfície.
— Não lhes contarei do modo como tudo aconteceu, mas da forma como me lembro. — disse o antigo gatuno. A taverna jazia lotada mais uma vez, todos queriam ouvir as histórias do habitante de sua vila que se tornara um forasteiro de seu próprio mundo e imperador de um mundo remoto.
— No início pensei que estava com os sentidos nublados devido à queda, mas logo dei por mim. As folhas púrpuras sobre mim eram macias, aveludadas e gotículas de orvalho permaneciam em sua superfície.
terça-feira, 17 de outubro de 2017
Menu Contos: A Maldita Adaga, Parte 02
A Maldita Adaga - Parte 02
— E então, gatuno? Nos conte o que houve quando chegou ao topo da maldita árvore! — esbravejou o guerreiro sem conter a curiosidade sobre a história do amigo, afinal este passara anos desaparecido.
— Não foi lá a tarefa mais fácil escalá-la, por vezes escorreguei, não por falta de perícia, mas porque o carvalho é protegido por uma espécie de magia que eu jamais havia conhecido. O fato é que sou tinhoso e persisti em minha subida, a medida que alcançava os galhos mais altos e olhava para cima a maldita copa parecia não ter fim, mas notei que aquilo era apenas mais um teste a que a árvore submetia quem quer ousasse desvendá-la.
— E então, gatuno? Nos conte o que houve quando chegou ao topo da maldita árvore! — esbravejou o guerreiro sem conter a curiosidade sobre a história do amigo, afinal este passara anos desaparecido.
— Não foi lá a tarefa mais fácil escalá-la, por vezes escorreguei, não por falta de perícia, mas porque o carvalho é protegido por uma espécie de magia que eu jamais havia conhecido. O fato é que sou tinhoso e persisti em minha subida, a medida que alcançava os galhos mais altos e olhava para cima a maldita copa parecia não ter fim, mas notei que aquilo era apenas mais um teste a que a árvore submetia quem quer ousasse desvendá-la.
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Menu Contos: A maldita Adaga, Parte 01
A Maldita Adaga - Parte 1
— O que você pensa quando vê esta adaga teimosa encravada aí? — perguntou o guerreiro ao ladino que sentado nas raízes do enorme carvalho ponderava sobre tão curioso artefato.
— Há anos perambulamos pela Floresta dos Sussurros, há anos tentamos arrancá-la daí sempre que por aqui passamos. Penso que temos um solo cheio de folhas e um capim que não pega fogo, uma terra que não cede com a água, uma arma cravada sob a copa de um grande e imponente carvalho que não sai nem mesmo quando puxada por um brutamontes como você, Tusk... — disse o ladino pensativo.
— O que você pensa quando vê esta adaga teimosa encravada aí? — perguntou o guerreiro ao ladino que sentado nas raízes do enorme carvalho ponderava sobre tão curioso artefato.
— Há anos perambulamos pela Floresta dos Sussurros, há anos tentamos arrancá-la daí sempre que por aqui passamos. Penso que temos um solo cheio de folhas e um capim que não pega fogo, uma terra que não cede com a água, uma arma cravada sob a copa de um grande e imponente carvalho que não sai nem mesmo quando puxada por um brutamontes como você, Tusk... — disse o ladino pensativo.
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Menu Contos: Dagon - Conto Original de Lovecraft Narrado em Português
DAGON - Conto Original de Lovecrafth Narrado em Português
Juliano Barbosa Alves do canal Criador de Mundos fez esse vídeo com o conto Dagon de H.P. Lovecraft.
Com uma montagem perfeita integrando som e imagem, música muito bem escolhida e uma narrativa firme, o vídeo ficou excelente.
Vale muito a pena assistir esse trabalho, nas palavras do autor "um tributo a obra de H.P. Lovecraft".
Dagon é um dos contos seminais de Lovecraft, escrito em 1919. Nele, um protagonista não identificado narra a jornada de horror e loucura que se seguiu ao naufrágio de seu navio durante a Grande Guerra e como ele escapou dos inimigos apenas para encontrar uma bizarra ilha de sargaços na qual coisas que o homem não deveria conhecer espreitavam.
Dagon é considerado um dos grandes contos de Lovecraft, um trabalho que celebra o horror e a ficção no seu estado mais puro.
Então, diminua as luzes, ajuste o som e deixe-se levar pela narrativa hipnótica de um dos grandes contos do Cavalheiro de Providence.
Juliano Barbosa Alves do canal Criador de Mundos fez esse vídeo com o conto Dagon de H.P. Lovecraft.
Com uma montagem perfeita integrando som e imagem, música muito bem escolhida e uma narrativa firme, o vídeo ficou excelente.
Vale muito a pena assistir esse trabalho, nas palavras do autor "um tributo a obra de H.P. Lovecraft".
Dagon é um dos contos seminais de Lovecraft, escrito em 1919. Nele, um protagonista não identificado narra a jornada de horror e loucura que se seguiu ao naufrágio de seu navio durante a Grande Guerra e como ele escapou dos inimigos apenas para encontrar uma bizarra ilha de sargaços na qual coisas que o homem não deveria conhecer espreitavam.
Dagon é considerado um dos grandes contos de Lovecraft, um trabalho que celebra o horror e a ficção no seu estado mais puro.
Então, diminua as luzes, ajuste o som e deixe-se levar pela narrativa hipnótica de um dos grandes contos do Cavalheiro de Providence.
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Menu Contos: Ipês
IPÊS
Como estamos contemplando a beleza dos Ipês lembrei das histórias contadas pelo pai de uma grande amiga, Certa vez contou uma linda história sobre o ipê:
- Quando Deus estava preparando o mundo, se reuniu em uma tarde com todas as árvores. Ele pediu para que cada árvore escolhesse que época gostaria de florescer e embelezar a terra.
Como estamos contemplando a beleza dos Ipês lembrei das histórias contadas pelo pai de uma grande amiga, Certa vez contou uma linda história sobre o ipê:
- Quando Deus estava preparando o mundo, se reuniu em uma tarde com todas as árvores. Ele pediu para que cada árvore escolhesse que época gostaria de florescer e embelezar a terra.
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Menu Contos: A Dama Inevitável
A DAMA INEVITÁVEL
Autor: Leandro Hardark
Quando me lembro daquele elfo, não consigo esquecer seu olhar. Uma pena que eu o tenha usurpado. Gal’Lahad, o invencível general dos céus. Assim que o vi pela primeira vez, soube que daria um grande trabalho fazê-lo acordar.
A névoa cercava o bosque em um abraço firme, recusando-se a dispersar mesmo sob a ordem do sol, já alto. Das árvores velhas, poucas ainda estavam de pé após o grande incêndio. A cada sopro do leste, as cinzas agitavam-se, erguendo-se em ondas e redemoinhos, espalhando-se. Ossos e metal descansavam ao chão, jogados por onde a vista alcançasse. Não havia inseto ou pássaro, nem mesmo folhas para cantar quando atiçadas pelo vento. Apenas morte.
Autor: Leandro Hardark
Quando me lembro daquele elfo, não consigo esquecer seu olhar. Uma pena que eu o tenha usurpado. Gal’Lahad, o invencível general dos céus. Assim que o vi pela primeira vez, soube que daria um grande trabalho fazê-lo acordar.
A névoa cercava o bosque em um abraço firme, recusando-se a dispersar mesmo sob a ordem do sol, já alto. Das árvores velhas, poucas ainda estavam de pé após o grande incêndio. A cada sopro do leste, as cinzas agitavam-se, erguendo-se em ondas e redemoinhos, espalhando-se. Ossos e metal descansavam ao chão, jogados por onde a vista alcançasse. Não havia inseto ou pássaro, nem mesmo folhas para cantar quando atiçadas pelo vento. Apenas morte.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Menu Contos: Entre Escorpiões (Rokugan)
Entre Escorpiões
"Eu não entendo, sensei", Haikono falou quietamente, a frustação em sua voz quase imperceptível. O jovem scorpion tentava o seu melhor para manter sua voz baixa durante a corte. Sua máscara de seda quase não conseguia esconder sua sensação de completa confusão e raiva que crescia dentro dele.
Próximo ao jovem rapaz, Shosuro Daigo quietamente observava a sala com olhos neutros e uma expressão maliciosamente alegre.
"Eu não entendo, sensei", Haikono falou quietamente, a frustação em sua voz quase imperceptível. O jovem scorpion tentava o seu melhor para manter sua voz baixa durante a corte. Sua máscara de seda quase não conseguia esconder sua sensação de completa confusão e raiva que crescia dentro dele.
Próximo ao jovem rapaz, Shosuro Daigo quietamente observava a sala com olhos neutros e uma expressão maliciosamente alegre.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Menu Contos: Alucinação ou Não?
ALUCINAÇÕES OU NÃO?
Mais uma tarde monótona de outono, mas isso não é uma reclamação! O outono costumava ser a minha estação preferida do ano… Desafortunadamente, isto ficou para trás. Os dias tranquilos de outrora já não me trazem boas recordações, pois foi em um deles que esse pesadelo começou…Era para ser só mais uma tarde comum, eu estava decidida a dar um passeio até a praça e foi o que fiz.
Caminhava distraidamente, quando percebi que o tempo começava a se fechar, como se estivesse anunciando os terríveis eventos vindouros… Eu não sei como, foi tudo tão repentino…Eu já ia voltar para casa, quando algo me chamou a atenção: quem eram aquelas pessoas? Eram tantas! A velha praça da cidade estava… Aquilo não podia ser real, eu não podia acreditar no que via.
Mais uma tarde monótona de outono, mas isso não é uma reclamação! O outono costumava ser a minha estação preferida do ano… Desafortunadamente, isto ficou para trás. Os dias tranquilos de outrora já não me trazem boas recordações, pois foi em um deles que esse pesadelo começou…Era para ser só mais uma tarde comum, eu estava decidida a dar um passeio até a praça e foi o que fiz.
Caminhava distraidamente, quando percebi que o tempo começava a se fechar, como se estivesse anunciando os terríveis eventos vindouros… Eu não sei como, foi tudo tão repentino…Eu já ia voltar para casa, quando algo me chamou a atenção: quem eram aquelas pessoas? Eram tantas! A velha praça da cidade estava… Aquilo não podia ser real, eu não podia acreditar no que via.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Menu Contos: O Toque de Midas
O TOQUE DE MIDAS
— Alguém viu por aí aquele bêbado do Sileno? — perguntou Baco, sem receber resposta.
Sileno, preceptor de Baco, não passava um dia sem aprontar alguma. Sempre embriagado e montado no seu burrico, vagava o dia inteiro, sem rumo certo, até ser encontrado dias depois, caído pelos caminhos, a dormir o pesado sono dos bêbados.
Desta vez não foi diferente. Tonto pela bebida, Sileno enveredara por uma estrada diferente, esfalfando seu burrico, até chegar ao reino do poderoso Midas. Internando-se num bosque, encontrara logo uma árvore e ajeitara-se sob a sua sombra, para pôr o sono em dia.
— Alguém viu por aí aquele bêbado do Sileno? — perguntou Baco, sem receber resposta.
Sileno, preceptor de Baco, não passava um dia sem aprontar alguma. Sempre embriagado e montado no seu burrico, vagava o dia inteiro, sem rumo certo, até ser encontrado dias depois, caído pelos caminhos, a dormir o pesado sono dos bêbados.
Desta vez não foi diferente. Tonto pela bebida, Sileno enveredara por uma estrada diferente, esfalfando seu burrico, até chegar ao reino do poderoso Midas. Internando-se num bosque, encontrara logo uma árvore e ajeitara-se sob a sua sombra, para pôr o sono em dia.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Menu Contos: Conselhos
CONSELHOS
“A última gota da salvação jaz aos pés do grande guerreiro primordial.” – declarou a mim um velho andarilho cego que vagava pelas estradas deste mundo.
Lembro-me que na ocasião suas palavras soavam-me apenas como disparates de um velho mentecapto, ainda mais após sua reação ao se deparar com meu desdém, gritando aos quatro ventos nas ruas abarrotadas da Cidadela Boreal aquela profecia que parecia infundada e vociferando para que eu jamais me esquecesse de suas palavras, pois um dia elas seriam minha única esperança.
Não me esqueci.Um aventureiro pode conhecer o bem, experimentar o mal e andar em uma corda bamba equilibrando-se entre ambos. Ele pode tender ao caos, pode ser leal ou sequer dar a mínima para os assuntos que afligem o mundo, mas uma coisa é certa, um dia ele compreende o verdadeiro motivo de sua caminhada.
Sim, cada alma neste mundo tem um propósito maior.A maioria se perde.Poucas o encontram.
“A última gota da salvação jaz aos pés do grande guerreiro primordial.” – declarou a mim um velho andarilho cego que vagava pelas estradas deste mundo.
Lembro-me que na ocasião suas palavras soavam-me apenas como disparates de um velho mentecapto, ainda mais após sua reação ao se deparar com meu desdém, gritando aos quatro ventos nas ruas abarrotadas da Cidadela Boreal aquela profecia que parecia infundada e vociferando para que eu jamais me esquecesse de suas palavras, pois um dia elas seriam minha única esperança.
Não me esqueci.Um aventureiro pode conhecer o bem, experimentar o mal e andar em uma corda bamba equilibrando-se entre ambos. Ele pode tender ao caos, pode ser leal ou sequer dar a mínima para os assuntos que afligem o mundo, mas uma coisa é certa, um dia ele compreende o verdadeiro motivo de sua caminhada.
Sim, cada alma neste mundo tem um propósito maior.A maioria se perde.Poucas o encontram.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Menu Contos: O Pântano de Dândalo
O PÂNTANO DE DÂNDALO
As águas do Pântano de Dândalo eram densas e pegajosas, devido à grande quantidade de matéria orgânica da vegetação que ali jazia em decomposição. Difícil era avançar com o barco pela extensão daquelas águas lodosas, mas ainda assim persistíamos remando e adentrando no vale em busca de nossas valiosas recompensas que haviam sido vistas pela última vez no velho trapiche de Trelária, a cidade baixa dos Nove Vales.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Menu Contos: A missão
A MISSÃO
— Desde o extremo sul até Augurya, todas as terras foram tomadas e ostentam a bandeira de Dessaryn, contudo ainda assim há a Vastidão e a província nortista de Neborya, onde os rebeldes resistem a cada um dos ataques comandados por Telluryan. — reportou o general ao monarca que analisava o mapa disposto a mesa enquanto tecia uma nova rede de estratégias bélicas em sua mente.
— Telluryan é quase tão poderoso quanto um dos Sete, se suas tropas não estão conseguindo penetrar as defesas dos povos de Neborya, isso só pode significar uma coisa. — argumentou o rei pensativo. — Temos um deus interferindo em questões mundanas mais do que supostamente o deveria fazer. Temos um deles trapaceando, quebrando as regras que regem os mundos. Temos um deles caminhando entre mortais, mais precisamente, em Neborya.
— Desde o extremo sul até Augurya, todas as terras foram tomadas e ostentam a bandeira de Dessaryn, contudo ainda assim há a Vastidão e a província nortista de Neborya, onde os rebeldes resistem a cada um dos ataques comandados por Telluryan. — reportou o general ao monarca que analisava o mapa disposto a mesa enquanto tecia uma nova rede de estratégias bélicas em sua mente.
— Telluryan é quase tão poderoso quanto um dos Sete, se suas tropas não estão conseguindo penetrar as defesas dos povos de Neborya, isso só pode significar uma coisa. — argumentou o rei pensativo. — Temos um deus interferindo em questões mundanas mais do que supostamente o deveria fazer. Temos um deles trapaceando, quebrando as regras que regem os mundos. Temos um deles caminhando entre mortais, mais precisamente, em Neborya.
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