Ola amigos sabe quando bate aquela vontade de assistir um filme, mas não qualquer filme, tem que ser daquele gênero que só de pensar você já fica empolgado? Desta vez, Arcanoteca resolveu montar uma lista com os melhores filmes de zumbi de todos os tempos.
Bem Vindos
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quinta-feira, 31 de julho de 2014
terça-feira, 29 de julho de 2014
Curiosidade: As Formigas Zumbi
AS FORMIGAS ZUMBIS
Você já viu uma formiga Zumbi?
Você já viu uma formiga Zumbi?
Pois bem acabei de ver esse post no do Daily Mail e por sorte o pessoal do O buteco da net também fez uma tradução / adaptação para o post das Formigas Zumbis.
Acredite, zumbi não é invenção apenas de filmes. Muita gente não sabe, mas no reino animal existe uma criatura que acaba vivendo sem domínio próprio.
Um estudo revelou que um fungo parasita tem a capacidade de assumir a mente e o corpo de uma formiga, levando-a onde ele quer.
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Curiosidade: Cogumelo Gigante
O COGUMELO GIGANTE
Ele cobre (880 hectares da Floresta Nacional de Malheur, no leste do Oregon. O ostoyae Armillaria, popularmente conhecido como o cogumelo de mel, começou a partir de um único esporo microscópico. O fungo gigante se estende por 5,6 quilômetros. A descoberta veio depois que Catherine Parks, uma cientista da Estação de Pesquisa do Pacífico Noroeste, em La Grande, Oregon, em 1998, após uma grande mortandade de árvore que começava com a podridão das raízes, no leste da floresta de Prairie City.
“Eles são comestíveis, mas não tem o melhor gosto”, disse Tina Dreisbach, uma botânica e micóloga do Serviço Florestal dos EUA em Corvallis, Oregon. “Eu iria colocar muita manteiga e alho sobre eles.” Antes, em 1992, um outro cogumelo da espécie ostoyae Armillaria foi encontrado em estado de Washington, abrangendo uma área de 1.500 hectares, perto de Mount Adams, tornando-se o maior organismo conhecido na época.
Ele cobre (880 hectares da Floresta Nacional de Malheur, no leste do Oregon. O ostoyae Armillaria, popularmente conhecido como o cogumelo de mel, começou a partir de um único esporo microscópico. O fungo gigante se estende por 5,6 quilômetros. A descoberta veio depois que Catherine Parks, uma cientista da Estação de Pesquisa do Pacífico Noroeste, em La Grande, Oregon, em 1998, após uma grande mortandade de árvore que começava com a podridão das raízes, no leste da floresta de Prairie City.
“Eles são comestíveis, mas não tem o melhor gosto”, disse Tina Dreisbach, uma botânica e micóloga do Serviço Florestal dos EUA em Corvallis, Oregon. “Eu iria colocar muita manteiga e alho sobre eles.” Antes, em 1992, um outro cogumelo da espécie ostoyae Armillaria foi encontrado em estado de Washington, abrangendo uma área de 1.500 hectares, perto de Mount Adams, tornando-se o maior organismo conhecido na época.
sábado, 26 de julho de 2014
Menu Contos: Zumbi (Parte 01)
Ola amigos !! Para aqueles que gostam de uma boa leitura, segue um conto muito bom de um autor chamado Philipe do blog Mundo Gump que alias recomendo muito, ótimos contos, vou dividir esse conto e partes poque é muito extenso mas quando começamos a ler na da para parar.
No meio da escuridão, só resta o silêncio.
Ao longe, gritos ecoam entre os carros capotados e os pedaços de carne repletos de moscas varejeiras. Parado ao lado de um alambrado enferrujado, nos fundos de um estacionamento, está um zumbi. Como todo zumbi, ele tem os olhos revirados e parece fitar o vazio, com sua mente sem pensamentos. Aquele zumbi foi alguém importante. Eu não sei o nome dele, nem o que ele fazia, mas sei que era importante, porque é o único zumbi com colar de ouro e diamantes naquela região. A julgar pelo estilo de colar, daria para apostar que foi um rapper ou gangster urbano dos subúrbios. O casaco chique deve ter-lhe custado uma pequena fortuna, e agora está rasgado e manchado de sangue e lama.
E é apenas isso. Um zumbi parado, como uma estátua, ao lado do alambrado.
Ele só parece recobrar os sentidos quando surge alguém batendo no alambrado atrás dele. Lentamente, como alguém que acorda com ressaca depois de uma festa de arromba, o zumbi ex-rapper vira-se. Do outro lado do alambrado salta um jovem, que deve ter mais ou menos uns dezessete anos. Ele está apavorado e a julgar pelo seu terror, ainda não foi infectado.
ZUMBI
No meio da escuridão, só resta o silêncio.
Ao longe, gritos ecoam entre os carros capotados e os pedaços de carne repletos de moscas varejeiras. Parado ao lado de um alambrado enferrujado, nos fundos de um estacionamento, está um zumbi. Como todo zumbi, ele tem os olhos revirados e parece fitar o vazio, com sua mente sem pensamentos. Aquele zumbi foi alguém importante. Eu não sei o nome dele, nem o que ele fazia, mas sei que era importante, porque é o único zumbi com colar de ouro e diamantes naquela região. A julgar pelo estilo de colar, daria para apostar que foi um rapper ou gangster urbano dos subúrbios. O casaco chique deve ter-lhe custado uma pequena fortuna, e agora está rasgado e manchado de sangue e lama.
E é apenas isso. Um zumbi parado, como uma estátua, ao lado do alambrado.
Ele só parece recobrar os sentidos quando surge alguém batendo no alambrado atrás dele. Lentamente, como alguém que acorda com ressaca depois de uma festa de arromba, o zumbi ex-rapper vira-se. Do outro lado do alambrado salta um jovem, que deve ter mais ou menos uns dezessete anos. Ele está apavorado e a julgar pelo seu terror, ainda não foi infectado.
Menu Mitologia Grega: Cassiopéia
CASSIOPÉIA
Na mitologia grega, Cassiopéia (português brasileiro) ou Cassiopeia (português europeu) (em grego Κασσιεπεια) era casada com Cefeu, rei da Etiópia, e mãe da princesa Andrómeda.
Cassiopeia era vaidosa e arrogante, chegando a proclamar-se mais bela e melhor que as Nereidas (uma outra versão contava que o elogio teria sido dirigido à sua filha, Andrómeda). Sendo a esposa de Poseidon, Anfitrite, uma das Nereidas, sentiu-se ofendida e pediu ao deus dos mares que castigasse a rainha pela sua ousadia. Poseidon enviou então o monstro marinho Cetus para destruir o reino de Cefeu. O oráculo de Ammon anunciou ao rei que o monstro só seria aplacado se oferecessem Andrómeda como sacrifício, pelo que a princesa foi acorrentada a um rochedo, mas Perseu viu-a e apaixonou-se por ela. Perseu disse que mataria o monstro e a libertaria, se ela fosse dada em casamento; mas durante o casamento, por Andrómeda ter sido prometida a seu tio Fineu, este tramou contra Perseu, e foi transformado em pedra, junto de seus companheiros, pela visão da cabeça da Medusa.
Para não escapar ilesa da punição, Cassiopeia foi transformada na constelação que leva o seu nome de forma a passar a maior parte do tempo virada de cabeça para baixo.
Na mitologia grega, Cassiopéia (português brasileiro) ou Cassiopeia (português europeu) (em grego Κασσιεπεια) era casada com Cefeu, rei da Etiópia, e mãe da princesa Andrómeda.
Cassiopeia era vaidosa e arrogante, chegando a proclamar-se mais bela e melhor que as Nereidas (uma outra versão contava que o elogio teria sido dirigido à sua filha, Andrómeda). Sendo a esposa de Poseidon, Anfitrite, uma das Nereidas, sentiu-se ofendida e pediu ao deus dos mares que castigasse a rainha pela sua ousadia. Poseidon enviou então o monstro marinho Cetus para destruir o reino de Cefeu. O oráculo de Ammon anunciou ao rei que o monstro só seria aplacado se oferecessem Andrómeda como sacrifício, pelo que a princesa foi acorrentada a um rochedo, mas Perseu viu-a e apaixonou-se por ela. Perseu disse que mataria o monstro e a libertaria, se ela fosse dada em casamento; mas durante o casamento, por Andrómeda ter sido prometida a seu tio Fineu, este tramou contra Perseu, e foi transformado em pedra, junto de seus companheiros, pela visão da cabeça da Medusa.
Para não escapar ilesa da punição, Cassiopeia foi transformada na constelação que leva o seu nome de forma a passar a maior parte do tempo virada de cabeça para baixo.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Menu Artigos: Os Cátaros e o Demiurgo
OS CÁTAROS E O DEMIURGO
Os Cátaros, os Templários, Portugal e o Brasil.
Em 1211, no sul da França, se inicia uma sangrenta perseguição a um dos grupos religiosos mais misteriosos da história, os Cátaros. Numa época em que o cristianismo se encontrava totalmente nas mãos dos detentores do poder temporal, os Cátaros se mostravam uma alternativa ameaçadora à igreja que, longe da espiritualidade, procurava o poder.Os Cátaros, tinham estreita ligação com os Bogomilianos e, sua práxis era tudo o que a igreja não podia tolerar.Acreditavam no gnosticismo, ou seja,criam que a verdadeira mensagem de Cristo, era a seguinte: há dois princípios distintos, o espiritual, ou divino, e o material, criado por um demiurgo Yaldabbaoth, que aprisionara as almas em corpos materiais. Não obstante tal fato, pregavam o amor livre, a não violência e a rejeição dos sacerdotes como representantes de Deus.Logo a doutrina se espalhara por todo o sul da França ao ponto de cidades como Albi, Bérziers e Carcassone adotarem o catarismo.Os Cátaros foram perseguidos e massacrados na chamada cruzada dos albigenses e, a partir daí, tudo fica nebuloso.Os Templários que, segundo se comenta foram enviados para massacra-los, os conduziram em segurança até os Pirineus, levando com eles seus tesouros e livros, e fazendo de refém o filho de Pedro de Aragão, espanhol convocado para massacrar os albigenses. Depois disso, quando a Ordem dos Templários foi extinta, os mesmos receberam apoio dos descendentes dos Cátaros em Portugal...
Em 1211, no sul da França, se inicia uma sangrenta perseguição a um dos grupos religiosos mais misteriosos da história, os Cátaros. Numa época em que o cristianismo se encontrava totalmente nas mãos dos detentores do poder temporal, os Cátaros se mostravam uma alternativa ameaçadora à igreja que, longe da espiritualidade, procurava o poder.Os Cátaros, tinham estreita ligação com os Bogomilianos e, sua práxis era tudo o que a igreja não podia tolerar.Acreditavam no gnosticismo, ou seja,criam que a verdadeira mensagem de Cristo, era a seguinte: há dois princípios distintos, o espiritual, ou divino, e o material, criado por um demiurgo Yaldabbaoth, que aprisionara as almas em corpos materiais. Não obstante tal fato, pregavam o amor livre, a não violência e a rejeição dos sacerdotes como representantes de Deus.Logo a doutrina se espalhara por todo o sul da França ao ponto de cidades como Albi, Bérziers e Carcassone adotarem o catarismo.Os Cátaros foram perseguidos e massacrados na chamada cruzada dos albigenses e, a partir daí, tudo fica nebuloso.Os Templários que, segundo se comenta foram enviados para massacra-los, os conduziram em segurança até os Pirineus, levando com eles seus tesouros e livros, e fazendo de refém o filho de Pedro de Aragão, espanhol convocado para massacrar os albigenses. Depois disso, quando a Ordem dos Templários foi extinta, os mesmos receberam apoio dos descendentes dos Cátaros em Portugal...
quinta-feira, 24 de julho de 2014
Mitologia Grega: Rei Midas
REI MIDAS
Por Tales Pinto:
Um mito bastante conhecido tanto entre gregos quanto por romanos foi o do Rei Midas. Como todo mito da Antiguidade Clássica, o objetivo com a difusão das peripécias de Midas era lançar luz sobre a ganância humana.
Midas era rei da Frígia e filho do camponês Górdio. A sua realeza foi herdada do pai, após este ter sido escolhido pelo povo do local, que entendia a chegada de Górdio como o cumprimento de uma profecia de um oráculo. A profecia dizia que o rei da Frígia chegaria em uma carroça e, enquanto a população estava discutindo sobre este destino, chegou Górdio com a mulher e o filho em uma carroça. Após sua morte, Midas tornou-se o rei.
Certo dia, Midas recebeu a visita de alguns camponeses que levaram a ele um velho, bêbado e perdido, que haviam encontrado em um dos caminhos do reino. Midas reconheceu o velho: era Sileno, mestre e pai de criação de Baco. Midas cuidou de Sileno e o levou a Baco. O deus da vinha e do vinho, muito benevolente, concedeu um pedido a Midas. Este, sem refletir muito, pediu o dom de transformar em ouro tudo o que por ele fosse tocado. Mesmo percebendo a ânsia gananciosa de Midas, Baco realizou o pedido.
O rei Midas voltou para casa feliz e também surpreso com a capacidade por ele adquirida. Transformou várias coisas em ouro pelo caminho: pedras, folhagens, frutos... Ao chegar a sua casa, ordenou aos criados que servissem a ele um banquete. Ao tocar no pão, este foi transformado em ouro. Ao pegar a taça de vinho e tocar com seus lábios na bebida, esta se transformou em ouro líquido. Midas ficou desesperado ao perceber que jamais poderia se alimentar novamente. Sua filha, Phoebe, vendo seu desespero tentou socorrê-lo e, ao tocá-lo, transformou-se em uma estátua de ouro.
Por Tales Pinto:
Um mito bastante conhecido tanto entre gregos quanto por romanos foi o do Rei Midas. Como todo mito da Antiguidade Clássica, o objetivo com a difusão das peripécias de Midas era lançar luz sobre a ganância humana.
Midas era rei da Frígia e filho do camponês Górdio. A sua realeza foi herdada do pai, após este ter sido escolhido pelo povo do local, que entendia a chegada de Górdio como o cumprimento de uma profecia de um oráculo. A profecia dizia que o rei da Frígia chegaria em uma carroça e, enquanto a população estava discutindo sobre este destino, chegou Górdio com a mulher e o filho em uma carroça. Após sua morte, Midas tornou-se o rei.
Certo dia, Midas recebeu a visita de alguns camponeses que levaram a ele um velho, bêbado e perdido, que haviam encontrado em um dos caminhos do reino. Midas reconheceu o velho: era Sileno, mestre e pai de criação de Baco. Midas cuidou de Sileno e o levou a Baco. O deus da vinha e do vinho, muito benevolente, concedeu um pedido a Midas. Este, sem refletir muito, pediu o dom de transformar em ouro tudo o que por ele fosse tocado. Mesmo percebendo a ânsia gananciosa de Midas, Baco realizou o pedido.
O rei Midas voltou para casa feliz e também surpreso com a capacidade por ele adquirida. Transformou várias coisas em ouro pelo caminho: pedras, folhagens, frutos... Ao chegar a sua casa, ordenou aos criados que servissem a ele um banquete. Ao tocar no pão, este foi transformado em ouro. Ao pegar a taça de vinho e tocar com seus lábios na bebida, esta se transformou em ouro líquido. Midas ficou desesperado ao perceber que jamais poderia se alimentar novamente. Sua filha, Phoebe, vendo seu desespero tentou socorrê-lo e, ao tocá-lo, transformou-se em uma estátua de ouro.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Menu Mitos e Lendas: Eyeless Jack (Jack sem olhos)
EYELESS JACK - Jack sem Olhos
O que você lerá a seguir é uma creepy pasta, ou seja, uma lenda urbana moderna difundida pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas e se forem reais?
Olá, meu nome é Mitch, e a história que venho a lhes contar ainda assombra minha mente e me faz repassar repetidamente os fatos procurando um sentido, uma resposta, um por quê.
O que você lerá a seguir é uma creepy pasta, ou seja, uma lenda urbana moderna difundida pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas e se forem reais?
Olá, meu nome é Mitch, e a história que venho a lhes contar ainda assombra minha mente e me faz repassar repetidamente os fatos procurando um sentido, uma resposta, um por quê.
Eu tinha acabado de terminar um relacionamento e estava extremamente mal, com tudo isso, acabei perdendo meu emprego e tudo foi ficando cada vez pior. Comecei a beber e muito, estava sempre em bares e quase todas as noites ali estava eu, cambaleando pelas ruas e acabando por dormir num lugar qualquer. Diversas vezes fui parar no hospital por excesso de álcool, na minha ficha tinha colocado meu irmão Edwin como contato numa emergência, claro que, depois de isso praticamente virar rotina ele acabou me fazendo ir morar com ele por um tempo até as coisas melhorarem. Eu concordei, sabia que seria bom pra mim e eu eventualmente sairia daquela foça. Estava tudo indo bem e eu estava otimista com meu futuro e ter Edwin perto de mim me fazia bem, eu amava ter ele por perto.
terça-feira, 22 de julho de 2014
Menu Artigos: Ilíada Curiosidades sobre a Epopeia
ILÍADA (curiosidades sobre a epopeia )
A Ilíada se passa na sitiada cidadela de Troia e arredores. O acampamento dos gregos fica bem próximo, junto às naus ancoradas. E algumas cenas se passam no Olimpo, morada dos deuses.
A quantidade de personagens da epopéia é enorme; uma estimativa conservadora chegaria a duas ou três centenas, pelo menos, entre deuses, heróis, mulheres e participantes incidentais (muitos sem nome).
Os deuses têm importante participação em todos os episódios do poema e interagiam frequentemente com os personagens humanos; alguns chegaram ao ponto de lutar em diversas batalhas. Do lado dos gregos, estavam Atena, Hefesto, Hera e Posídon; do lado dos troianos, Afrodite, Apolo, Ártemis e Ares. Zeus trabalhou, em diferentes momentos, a favor dos gregos ou dos troianos.
A Ilíada tem um total de 15.693 versos hexâmetros e se divide artificialmente em 24 Livros ou Cantos de tamanho desigual, identificados pela tradição manuscrita com as letras maiúsculas do alfabeto grego (Α, Β, Γ, Δ, Ε, Ζ, Η, etc.). O texto ocupa cerca de 440 páginas da edição de Allen (1931), utilizada aqui, distribuídas em três volumes.
A Ilíada se passa na sitiada cidadela de Troia e arredores. O acampamento dos gregos fica bem próximo, junto às naus ancoradas. E algumas cenas se passam no Olimpo, morada dos deuses.
A quantidade de personagens da epopéia é enorme; uma estimativa conservadora chegaria a duas ou três centenas, pelo menos, entre deuses, heróis, mulheres e participantes incidentais (muitos sem nome).
Os deuses têm importante participação em todos os episódios do poema e interagiam frequentemente com os personagens humanos; alguns chegaram ao ponto de lutar em diversas batalhas. Do lado dos gregos, estavam Atena, Hefesto, Hera e Posídon; do lado dos troianos, Afrodite, Apolo, Ártemis e Ares. Zeus trabalhou, em diferentes momentos, a favor dos gregos ou dos troianos.
A Ilíada tem um total de 15.693 versos hexâmetros e se divide artificialmente em 24 Livros ou Cantos de tamanho desigual, identificados pela tradição manuscrita com as letras maiúsculas do alfabeto grego (Α, Β, Γ, Δ, Ε, Ζ, Η, etc.). O texto ocupa cerca de 440 páginas da edição de Allen (1931), utilizada aqui, distribuídas em três volumes.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Menu Mitologias: Draconianos de Ethérion
OS DRACONIANOS DE ETHÉRION
Os Draconianos, como são chamados os Homens Dragão, são um povo que vive no Deserto do Desespero, no planeta Ethérion, em uma região conhecida como Lagar'unum. Lagar'unum é uma cidade construída em volta de um grande oásis. Seus habitantes são descendentes dos primeiros dragões, que partiram para viver em outro continente.
Os Homens (e mulheres) Dragão possuem o corpo coberto por finas escamas quase incolores. Seus olhos normalmente são da mesma cor das escamas. Fora isso não existe diferença alguma entre eles e os humanos comuns (que em Ethérion costumam ter algumas diferenças dos humanos da Terra).
Muitos deles podem se metamorfosear em grandes dragões, ou simplesmente fazer crescer poderosas e imponentes asas para voar, além de caudas e outras partes características dos dragões, mas o evitam fazer, pois as duas transformações são extremamente dolorosas e consume muito éter de seus corpos.
Os Draconianos, como são chamados os Homens Dragão, são um povo que vive no Deserto do Desespero, no planeta Ethérion, em uma região conhecida como Lagar'unum. Lagar'unum é uma cidade construída em volta de um grande oásis. Seus habitantes são descendentes dos primeiros dragões, que partiram para viver em outro continente.
Os Homens (e mulheres) Dragão possuem o corpo coberto por finas escamas quase incolores. Seus olhos normalmente são da mesma cor das escamas. Fora isso não existe diferença alguma entre eles e os humanos comuns (que em Ethérion costumam ter algumas diferenças dos humanos da Terra).
Muitos deles podem se metamorfosear em grandes dragões, ou simplesmente fazer crescer poderosas e imponentes asas para voar, além de caudas e outras partes características dos dragões, mas o evitam fazer, pois as duas transformações são extremamente dolorosas e consume muito éter de seus corpos.
domingo, 20 de julho de 2014
Mitologia Grega: Ciclopes
CICLOPES
Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Seu nome vem do termo grego “kýklops”, que significa “olho redondo”. Tendo origem diversa e aparecendo em vários mitos da Grécia Antiga, estas criaturas são organizadas, de acordo com sua origem, em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Uranos e Gaia; os sicilianos, filhos de Poseidon, e os construtores, originários do território da Lícia.
Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes, todos estes oriundos da espécie dos urânios. Em razão de seu enorme poder, esses três ciclopes foram presos pelo seu pai, mas logo foram libertados por Cronos, atendendo aos pedidos de Gaia. Contudo, foram logo recapturados por conta das forças que estes controlavam. Por fim, Zeus decidiu libertar esses três ciclopes para lutar contra os titãs. Em sinal de agradecimento, estes deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico.
Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Seu nome vem do termo grego “kýklops”, que significa “olho redondo”. Tendo origem diversa e aparecendo em vários mitos da Grécia Antiga, estas criaturas são organizadas, de acordo com sua origem, em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Uranos e Gaia; os sicilianos, filhos de Poseidon, e os construtores, originários do território da Lícia.
Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes, todos estes oriundos da espécie dos urânios. Em razão de seu enorme poder, esses três ciclopes foram presos pelo seu pai, mas logo foram libertados por Cronos, atendendo aos pedidos de Gaia. Contudo, foram logo recapturados por conta das forças que estes controlavam. Por fim, Zeus decidiu libertar esses três ciclopes para lutar contra os titãs. Em sinal de agradecimento, estes deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico.
sábado, 19 de julho de 2014
Mitologia Grega: Édipo
ÉDIPO
Édipo (G. Oidípous). Filho de Laio (descendente de Cadmo) e de Jocasta. Um oráculo anterior ao nascimento de Édipo anunciara que o filho de Jocasta mataria seu pai. Tentando evitar a consumação da profecia, Laio abandonou Édipo logo após o nascimento, mandando atá-lo pelos tornozelos com uma correia; dessa crueldade resultou o defeito que deu origem ao seu nome (em grego, Oidípous = “Pé inchado”). Numa das versões da lenda Édipo, atado dessa maneira, foi posto num cesto e lançado ao mar; em outra versão ele teria sido abandonado no monte Citéron, perto de Tebas. Na versão mais conhecida o recém-nascido foi entregue a um servo de Laio para abandoná-lo, porém o servo confiou essa triste missão a pastores do Citéron. Em vez de abandoná-lo os pastores o levaram a Pólibo, rei de Corinto, cuja mulher não conseguia ter filhos apesar do intenso desejo do marido. A infância de Édipo transcorreu em Corinto no palácio de Pólibo e de Peribeia (ou de Mérope), dos quais ele pensava ser filho. Na versão dos poetas trágicos Édipo teria abandonado Corinto porque um habitante da cidade, querendo insultá-lo, disse que ele foi uma criança enjeitada, adotada pelo rei, e não era seu filho. Diante dessa animação desalentadora Édipo resolveu ir consultar o oráculo de Delfos para saber de quem era filho.
Édipo (G. Oidípous). Filho de Laio (descendente de Cadmo) e de Jocasta. Um oráculo anterior ao nascimento de Édipo anunciara que o filho de Jocasta mataria seu pai. Tentando evitar a consumação da profecia, Laio abandonou Édipo logo após o nascimento, mandando atá-lo pelos tornozelos com uma correia; dessa crueldade resultou o defeito que deu origem ao seu nome (em grego, Oidípous = “Pé inchado”). Numa das versões da lenda Édipo, atado dessa maneira, foi posto num cesto e lançado ao mar; em outra versão ele teria sido abandonado no monte Citéron, perto de Tebas. Na versão mais conhecida o recém-nascido foi entregue a um servo de Laio para abandoná-lo, porém o servo confiou essa triste missão a pastores do Citéron. Em vez de abandoná-lo os pastores o levaram a Pólibo, rei de Corinto, cuja mulher não conseguia ter filhos apesar do intenso desejo do marido. A infância de Édipo transcorreu em Corinto no palácio de Pólibo e de Peribeia (ou de Mérope), dos quais ele pensava ser filho. Na versão dos poetas trágicos Édipo teria abandonado Corinto porque um habitante da cidade, querendo insultá-lo, disse que ele foi uma criança enjeitada, adotada pelo rei, e não era seu filho. Diante dessa animação desalentadora Édipo resolveu ir consultar o oráculo de Delfos para saber de quem era filho.
sexta-feira, 18 de julho de 2014
Menu Mitologia Nordica: Siegfried
SIEGFRIED
Sigurd ou Sigurdo (nórdico antigo: Sigurðr; também conhecido em alemão como Siegfried é um herói lendário da mitologia nórdica e personagem central da Saga dos Volsungos (o anel dos nibelungos). As primeiras representações de sua lenda vêm de sete pedras rúnicas da Suécia.
Como Siegfried, é o herói do Nibelungenlied, e das óperas Siegfried e Götterdämmerung de Richard Wagner. O nome Sigurðr não é o mesmo que o alemão Siegfried. A versão em nórdico antigo seria Sigruþr, uma forma que aparece no petróglifo de Ramsund. Nota-se que todas as variações do nome possuem o prefixo "Sig", que significa vitória.
Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.
Hiordis se casa com o rei Alf, que resolve enviar Sigurd a Regin. Regin tenta Sigurd em ganância e violência: ele começa perguntando ao jovem se ele possui controle ao ouro do pai. Ao ser respondido que Alf e sua família controlam o ouro e que ele daria o que Regin desejasse, Regin questiona o motivo dele ter uma posição modesta na corte. Sigurd replica que era tratado como igual pelos reis, mas Regin pergunta o motivo do jovem não ter um cavalo próprio. O jovem então obtém Grani para si, um cavalo derivado de Sleipnir, do próprio Odin. Por fim, Regin o conta a história do ouro da lontra.
Sigurd ou Sigurdo (nórdico antigo: Sigurðr; também conhecido em alemão como Siegfried é um herói lendário da mitologia nórdica e personagem central da Saga dos Volsungos (o anel dos nibelungos). As primeiras representações de sua lenda vêm de sete pedras rúnicas da Suécia.
Como Siegfried, é o herói do Nibelungenlied, e das óperas Siegfried e Götterdämmerung de Richard Wagner. O nome Sigurðr não é o mesmo que o alemão Siegfried. A versão em nórdico antigo seria Sigruþr, uma forma que aparece no petróglifo de Ramsund. Nota-se que todas as variações do nome possuem o prefixo "Sig", que significa vitória.
Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.
Hiordis se casa com o rei Alf, que resolve enviar Sigurd a Regin. Regin tenta Sigurd em ganância e violência: ele começa perguntando ao jovem se ele possui controle ao ouro do pai. Ao ser respondido que Alf e sua família controlam o ouro e que ele daria o que Regin desejasse, Regin questiona o motivo dele ter uma posição modesta na corte. Sigurd replica que era tratado como igual pelos reis, mas Regin pergunta o motivo do jovem não ter um cavalo próprio. O jovem então obtém Grani para si, um cavalo derivado de Sleipnir, do próprio Odin. Por fim, Regin o conta a história do ouro da lontra.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: Andrômeda
ANDRÔMEDA
Andrômeda era uma princesa do Reino da Etiópia, filha do rei Cepheus e da rainha Cassiopeia. Sua mãe era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou se vangloriar de que sua filha era mais bonita do que as filhas do deus Nereu, as Nereidas que eram ninfas de extraordinária beleza. Ofendidas pela arrogância da rainha, elas pediram a Poseidon que punisse a rainha e seu reino. Em resposta ao apelo das Nereidas, Poseidon enviou o monstro marinho Cethus para atacar o reino da Etiópia.
Desesperado o Rei Cepheus consultou o oráculo para saber o que poderia fazer para livrar-se do monstro. O oráculo predisse que ele deveria oferecer sua belíssima filha em sacrificio ao monstro do mar e assim a princesa Andrômeda foi acorrentada em um rochedo na costa do Mediterrâneo, em Jaffa onde hoje está a cidade de Tel Aviv. Esperando que fosse devorada pelo monstro, Andrômeda gritava por socorro. Ouvindo seus gritos, o herói Perseu que retornava de sua jornada em busca da Medusa foi socorrê-la. Quem olhasse os olhos da Medusa era transformado em pedra e Perseu lutando contra o monstro mostrou-lhe os olhos da gorgona e transformou-o em um coral. Libertando e salvando a princesa, pediu-a em casamento.
Andrômeda era uma princesa do Reino da Etiópia, filha do rei Cepheus e da rainha Cassiopeia. Sua mãe era uma mulher excessivamente presunçosa que ousou se vangloriar de que sua filha era mais bonita do que as filhas do deus Nereu, as Nereidas que eram ninfas de extraordinária beleza. Ofendidas pela arrogância da rainha, elas pediram a Poseidon que punisse a rainha e seu reino. Em resposta ao apelo das Nereidas, Poseidon enviou o monstro marinho Cethus para atacar o reino da Etiópia.
Desesperado o Rei Cepheus consultou o oráculo para saber o que poderia fazer para livrar-se do monstro. O oráculo predisse que ele deveria oferecer sua belíssima filha em sacrificio ao monstro do mar e assim a princesa Andrômeda foi acorrentada em um rochedo na costa do Mediterrâneo, em Jaffa onde hoje está a cidade de Tel Aviv. Esperando que fosse devorada pelo monstro, Andrômeda gritava por socorro. Ouvindo seus gritos, o herói Perseu que retornava de sua jornada em busca da Medusa foi socorrê-la. Quem olhasse os olhos da Medusa era transformado em pedra e Perseu lutando contra o monstro mostrou-lhe os olhos da gorgona e transformou-o em um coral. Libertando e salvando a princesa, pediu-a em casamento.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
Menu Mitos e Lendas: Mothman (O Homem Mariposa)
MOTHMAN (O HOMEM MARIPOSA)
O Mothman ou Homem-Mariposa é uma lenda urbana dos Estados Unidos, ele é descrito como um homem exageradamente alto, com aproximadamente 2,5 metros, possuindo asas de mariposa e – o mais assustador – enormes olhos vermelhos e brilhantes.
É dito que quando o Homem-Mariposa aparece, ocorre uma catástrofe pouco tempo depois. Por isso, as pessoas o consideram uma espécie de mensageiro da morte e criatura de mau agouro. Em nenhuma aparição ouve relato de alguma tentativa de comunicação deixando em aberto se a criatura e capaz de falar ou de se comunicar de qualquer outra forma.
Aparições:
Os registros mais significativos e frequentes de aparição da criatura aconteceram na década de 60, na Virgínia Ocidental (EUA). Várias pessoas tiveram contato com a misteriosa figura durante vários dias, o que deixou todos desesperados, levantando-se a hipótese de paranoia coletiva.
O Mothman ou Homem-Mariposa é uma lenda urbana dos Estados Unidos, ele é descrito como um homem exageradamente alto, com aproximadamente 2,5 metros, possuindo asas de mariposa e – o mais assustador – enormes olhos vermelhos e brilhantes.
É dito que quando o Homem-Mariposa aparece, ocorre uma catástrofe pouco tempo depois. Por isso, as pessoas o consideram uma espécie de mensageiro da morte e criatura de mau agouro. Em nenhuma aparição ouve relato de alguma tentativa de comunicação deixando em aberto se a criatura e capaz de falar ou de se comunicar de qualquer outra forma.
Aparições:
Os registros mais significativos e frequentes de aparição da criatura aconteceram na década de 60, na Virgínia Ocidental (EUA). Várias pessoas tiveram contato com a misteriosa figura durante vários dias, o que deixou todos desesperados, levantando-se a hipótese de paranoia coletiva.
terça-feira, 15 de julho de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Mitologia Grega: Gaia
GAIA
Gaia, Geia ou Gé. A personificação da Terra como elemento gerador das raças divinas. Nascida imediatamente após o Caos primordial, ela originou sozinha Urano (o Céu), que a cobre, as montanhas (Óreas) e Ponto (o Mar). Depois, unindo-se a Urano, Gaia gerou inicialmente os deuses propriamente ditos: os Titãs, Oceano, Hiperíon, Crio, Ceos, Jápeto e Cronos (o deus mais jovem dessa geração) e as Titanides, Teia, Tetis, Têmis, Rea, Febe e Mnemosine. Em seguida nasceram dessa união os Cíclopes, chamados Arges, Brontés e Esteropés, divindades dos relâmpagos, dos trovões e dos raios. Finalmente nasceram do casal divino os Hecatônqueires, gigantes violentos dotados de cem braços: Briareu, Coto e Gies.
Essas divindades odiavam Urano, que as mantinha presas no Tártaro (nas profundezas da Terra), longe da luz. Gaia, querendo livrar seus filhos desse confinamento, induziu-os a se vingarem por ela de Urano. O único a concordar foi o mais novo – Cronos – , que, revoltado contra o pai, aceitou a incumbência. Gaia deu- lhe uma foice afiada, e quando à noite Urano aproximou-se dela Cronos cortou-lhe os testículos. O sangue saído do ferimento caiu sobre Gaia e a fecundou, dando origem às Fúrias, ou Erínias, aos Gigantes propriamente ditos, e às ninfas das árvores, principalmente as dos carvalhos. Em seguida à mutilação de Urano, Gaia uniu-se a Ponto, um de seus fillhos, concebendo cinco divindades marinhas: Cetó, Euríbia, Forcis, Nereu e Taumas.
Cronos tornou-se o rei do mundo, e logo passou a agir como um tirano tão brutal quanto seu pai, confinando também seus irmãos nas profundezas do Tártaro e devorando seus proprios filhos. Diante desse procedimento Gaia resolveu reagir uma vez mais. Rea, irmã e mulher de Cronos, grávida de seu filho mais novo Zeus, depois de o marido ter devorado sucessivamente todos os filhos que tivera dela, foi perguntar a Gaia e Urano como poderia salvar o filho que trazia em suas entranhas. Gaia e Urano revelaram-lhe os desígnios do destino e lhe ensinaram a maneira de enganar Cronos: Gaia deveria esconder Zeus logo após o nascimento numa caverna profunda, e dar a Cronos para ser devorada em vez do filho uma pedra envolta em fraldas. Reia fez o que Gaia mandou e Zeus nasceu e salvou-se.
Gaia, Geia ou Gé. A personificação da Terra como elemento gerador das raças divinas. Nascida imediatamente após o Caos primordial, ela originou sozinha Urano (o Céu), que a cobre, as montanhas (Óreas) e Ponto (o Mar). Depois, unindo-se a Urano, Gaia gerou inicialmente os deuses propriamente ditos: os Titãs, Oceano, Hiperíon, Crio, Ceos, Jápeto e Cronos (o deus mais jovem dessa geração) e as Titanides, Teia, Tetis, Têmis, Rea, Febe e Mnemosine. Em seguida nasceram dessa união os Cíclopes, chamados Arges, Brontés e Esteropés, divindades dos relâmpagos, dos trovões e dos raios. Finalmente nasceram do casal divino os Hecatônqueires, gigantes violentos dotados de cem braços: Briareu, Coto e Gies.
Essas divindades odiavam Urano, que as mantinha presas no Tártaro (nas profundezas da Terra), longe da luz. Gaia, querendo livrar seus filhos desse confinamento, induziu-os a se vingarem por ela de Urano. O único a concordar foi o mais novo – Cronos – , que, revoltado contra o pai, aceitou a incumbência. Gaia deu- lhe uma foice afiada, e quando à noite Urano aproximou-se dela Cronos cortou-lhe os testículos. O sangue saído do ferimento caiu sobre Gaia e a fecundou, dando origem às Fúrias, ou Erínias, aos Gigantes propriamente ditos, e às ninfas das árvores, principalmente as dos carvalhos. Em seguida à mutilação de Urano, Gaia uniu-se a Ponto, um de seus fillhos, concebendo cinco divindades marinhas: Cetó, Euríbia, Forcis, Nereu e Taumas.
Cronos tornou-se o rei do mundo, e logo passou a agir como um tirano tão brutal quanto seu pai, confinando também seus irmãos nas profundezas do Tártaro e devorando seus proprios filhos. Diante desse procedimento Gaia resolveu reagir uma vez mais. Rea, irmã e mulher de Cronos, grávida de seu filho mais novo Zeus, depois de o marido ter devorado sucessivamente todos os filhos que tivera dela, foi perguntar a Gaia e Urano como poderia salvar o filho que trazia em suas entranhas. Gaia e Urano revelaram-lhe os desígnios do destino e lhe ensinaram a maneira de enganar Cronos: Gaia deveria esconder Zeus logo após o nascimento numa caverna profunda, e dar a Cronos para ser devorada em vez do filho uma pedra envolta em fraldas. Reia fez o que Gaia mandou e Zeus nasceu e salvou-se.
domingo, 13 de julho de 2014
Menu Contos: C-I-R-C-U-S
C-I-R-C-U-S
Deve haver alguma punição para quem mata sua própria família. Seja pela justiça dos homens, ou pior, que seja pela justiça de entes etéreos, aqueles que não vimos, mas crendo ou não, nos momentos menos esperados eles surgem, com seu poder sobre a vida e a morte. Estava por descobrir que esta é a pior de todas as justiças.
Naquela manhã, o dia alvoreceu corriqueiro com a voz de minha madrasta dando ordens como de costume. Meu pai bebia sua cerveja enquanto decidia ir ou não ao trabalho, e pouco se importava com o alarde daquela saliente mulher. Minha avó, coitada tremia pela velhice assistindo a tudo sem nada poder fazer. Sempre impotente, até mesmo quando a vaca de minha madrasta a maltratava com bofetes.
Esta é a resenha concisa de minha vida.
É da natureza e do instinto humano a busca pela felicidade. Eu estava muito longe dela, e a cada dia ela parecia-me ainda mais distante, que nem trespassando as mais altas montanhas a encontraria. Foi no exato momento em que o líquido negro quente e amargo queimou minha garganta que resolvi ser proprietário de meu destino.
Fui até a gaveta de uma pia velha e desbeiçada e abri a gaveta, onde baratas passeavam sobre os talheres. Arredei-as a fim de encontrar o que procurava. Uma faca de lâmina larga e que servia para carnear os porcos no sítio. Ouvi o ruído abafado do chuveiro, sabia que era o momento da vadia banhar-se e ir à cidade, o que fazia todos os dias. Não há como puni-la por trair meu pai, que desdenhava aquele belo corpo nu, o qual, muitos homens da cidade deleitavam-se a um bom preço. Coxas torneadas, e seios empinados. Não era a primeira vez que a observava no banho, que via ela se tocar, regozijar-se solitária... Mas aquela era a ultima vez, era especial, e por isso não me contive, e minhas mãos se acenderam dentro das calças, dando-me prazer no exato momento em que ela gozava sozinha.
Deve haver alguma punição para quem mata sua própria família. Seja pela justiça dos homens, ou pior, que seja pela justiça de entes etéreos, aqueles que não vimos, mas crendo ou não, nos momentos menos esperados eles surgem, com seu poder sobre a vida e a morte. Estava por descobrir que esta é a pior de todas as justiças.
Naquela manhã, o dia alvoreceu corriqueiro com a voz de minha madrasta dando ordens como de costume. Meu pai bebia sua cerveja enquanto decidia ir ou não ao trabalho, e pouco se importava com o alarde daquela saliente mulher. Minha avó, coitada tremia pela velhice assistindo a tudo sem nada poder fazer. Sempre impotente, até mesmo quando a vaca de minha madrasta a maltratava com bofetes.
Esta é a resenha concisa de minha vida.
É da natureza e do instinto humano a busca pela felicidade. Eu estava muito longe dela, e a cada dia ela parecia-me ainda mais distante, que nem trespassando as mais altas montanhas a encontraria. Foi no exato momento em que o líquido negro quente e amargo queimou minha garganta que resolvi ser proprietário de meu destino.
Fui até a gaveta de uma pia velha e desbeiçada e abri a gaveta, onde baratas passeavam sobre os talheres. Arredei-as a fim de encontrar o que procurava. Uma faca de lâmina larga e que servia para carnear os porcos no sítio. Ouvi o ruído abafado do chuveiro, sabia que era o momento da vadia banhar-se e ir à cidade, o que fazia todos os dias. Não há como puni-la por trair meu pai, que desdenhava aquele belo corpo nu, o qual, muitos homens da cidade deleitavam-se a um bom preço. Coxas torneadas, e seios empinados. Não era a primeira vez que a observava no banho, que via ela se tocar, regozijar-se solitária... Mas aquela era a ultima vez, era especial, e por isso não me contive, e minhas mãos se acenderam dentro das calças, dando-me prazer no exato momento em que ela gozava sozinha.
sábado, 12 de julho de 2014
Menu Artigos: As Mulheres na Civilização Grega
AS MULHERES NA CIVILIZAÇÃO GREGA
As mulheres na sociedade grega (Esparta, Atenas, Civilização Minóica).
Na Grécia arcaica, anterior ao século XII a.C., as mulheres foram altamente veneradas pela sociedade em que viviam, pois, como acontecia em Creta e Micenas, possuíam o domínio sobre a sua fecundidade, tendo como consequência a possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio. Talvez seja devido à existência desta sociedade agrícola, chamada pelos historiadores de civilização minóica ou cretense, que os gregos criaram mitos como o das amazonas. No decorrer do processo das sucessivas invasões nórdicas sobre os povos gregos autóctones da península balcânica, das ilhas gregas e do litoral Ásia Menor (atual Turquia), durante os séculos XII a VII a.C., as mulheres perderam espaço na sociedade e a condição de inferioridade em relação aos homens foi imposta a elas. Isto ocorreu porque os povos que invadiram esta região, tanto os micênicos como os dórios, jônios e eólios, constituíam suas sociedades guerreiras e comerciais de modo patriarcal, ou seja, os homens, na pessoa dos patriarcas, possuíam o domínio total sobre a vida de seus familiares, incluindo as mulheres, as crianças e os criados.Mesmo no período da democracia em Atenas, durante o governo de Clístenes (570-507 a.C.), entre 510-507 a.C., foi legalizada a exclusão da participação política das mulheres, das crianças, dos escravos e dos estrangeiros. Portanto, as mulheres, nesta sociedade, sofriam discriminações tanto quanto os demais excluídos, pois considerava-se cidadãos apenas os indivíduos nascidos em Atenas, do sexo masculino, proprietários de terras e somente esses que tinham direitos políticos. As esposas legítimas eram as filhas dos cidadãos atenienses, criadas de forma simples no gineceu (parte da casa grega destinada às mulheres).
As mulheres na sociedade grega (Esparta, Atenas, Civilização Minóica).
Na Grécia arcaica, anterior ao século XII a.C., as mulheres foram altamente veneradas pela sociedade em que viviam, pois, como acontecia em Creta e Micenas, possuíam o domínio sobre a sua fecundidade, tendo como consequência a possibilidade de escolher seus parceiros e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio. Talvez seja devido à existência desta sociedade agrícola, chamada pelos historiadores de civilização minóica ou cretense, que os gregos criaram mitos como o das amazonas. No decorrer do processo das sucessivas invasões nórdicas sobre os povos gregos autóctones da península balcânica, das ilhas gregas e do litoral Ásia Menor (atual Turquia), durante os séculos XII a VII a.C., as mulheres perderam espaço na sociedade e a condição de inferioridade em relação aos homens foi imposta a elas. Isto ocorreu porque os povos que invadiram esta região, tanto os micênicos como os dórios, jônios e eólios, constituíam suas sociedades guerreiras e comerciais de modo patriarcal, ou seja, os homens, na pessoa dos patriarcas, possuíam o domínio total sobre a vida de seus familiares, incluindo as mulheres, as crianças e os criados.Mesmo no período da democracia em Atenas, durante o governo de Clístenes (570-507 a.C.), entre 510-507 a.C., foi legalizada a exclusão da participação política das mulheres, das crianças, dos escravos e dos estrangeiros. Portanto, as mulheres, nesta sociedade, sofriam discriminações tanto quanto os demais excluídos, pois considerava-se cidadãos apenas os indivíduos nascidos em Atenas, do sexo masculino, proprietários de terras e somente esses que tinham direitos políticos. As esposas legítimas eram as filhas dos cidadãos atenienses, criadas de forma simples no gineceu (parte da casa grega destinada às mulheres).
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Menu Mitologia: O Unicórnio
O UNICÓRNIO
O Unicórnio é um ser fantástico descrito pela primeira vez pelo médico grego Ctésias, há mais de dois mil anos. De acordo com Ctésias, o unicórnio seria nativo de terras indianas, um animal forte, veloz e que apresentava um temperamento hostíl. Alguns emitiam ruídos graves. Segundo relatos, o unicórnio com pêlos brancos tinha o tamanho de um jumento com um único chifre espiralado no meio da testa. Em algumas espécies esse chifre era branco na base, preto no meio e vermelho-vivo na ponta.
Seu nome se origina de duas palavras: Unus que significa Um e Cornus que significa Chifre. Símbolo da pureza,esperanca, amor, majestade, poder, honestidade, liberdade e de todos os bons sentimentos do ser humano, esse ser selvagem e indomesticável somente se curvava às virgens inocentes e puras; deitava-se sobre o colo dela e adormecia, deixando-o indefeso aos caçadores. Eles habitavam os jardins sem lugar específico e se escondiam onde não havia perigo. Citado na mitologia grega, romana e oriental, também foi mencionado na Biblia nos Salmos 22:21, 29:6 e 92:10. Notável por sua anatomia e habilidade, a verdadeira força do Unicórnio estava em seu chifre e a crença popular lhe atribuia poderes magicos de cura. Na época medieval, o chifre pulverizado era usado para curar picadas ou mordidas venenosas, ataques de vermes, perda de memória e muitas outras moléstias.
O Unicórnio é um ser fantástico descrito pela primeira vez pelo médico grego Ctésias, há mais de dois mil anos. De acordo com Ctésias, o unicórnio seria nativo de terras indianas, um animal forte, veloz e que apresentava um temperamento hostíl. Alguns emitiam ruídos graves. Segundo relatos, o unicórnio com pêlos brancos tinha o tamanho de um jumento com um único chifre espiralado no meio da testa. Em algumas espécies esse chifre era branco na base, preto no meio e vermelho-vivo na ponta.
Seu nome se origina de duas palavras: Unus que significa Um e Cornus que significa Chifre. Símbolo da pureza,esperanca, amor, majestade, poder, honestidade, liberdade e de todos os bons sentimentos do ser humano, esse ser selvagem e indomesticável somente se curvava às virgens inocentes e puras; deitava-se sobre o colo dela e adormecia, deixando-o indefeso aos caçadores. Eles habitavam os jardins sem lugar específico e se escondiam onde não havia perigo. Citado na mitologia grega, romana e oriental, também foi mencionado na Biblia nos Salmos 22:21, 29:6 e 92:10. Notável por sua anatomia e habilidade, a verdadeira força do Unicórnio estava em seu chifre e a crença popular lhe atribuia poderes magicos de cura. Na época medieval, o chifre pulverizado era usado para curar picadas ou mordidas venenosas, ataques de vermes, perda de memória e muitas outras moléstias.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: Leto
LETO
Leto, em grego Letó, não possui ainda etimologia segura. Como uma variante do mito da deusa atesta que a mesma não conseguiria parir os filhos onde brilhasse o Sol, tem-se aventado de Léda, personificando como esta a noite, que teria com o Sol. Em favor deste étimo tem-se o testemunho de Hesíodo, que apresenta Leto envolta em véus sombrios, indumentária característica de uma deusa da noite. Alem do mais, a mãe de Ártemis e Apolo é filha de Febe, a “Lua” e de Ceos, que significa céu luminoso, ou seja, o próprio Sol. Tais hipóteses tem uma Grande Mãe da Lícia, seu nome proviria de lada, que em lício significa “esposa, mãe”.
Conta-se que, grávida de Zeus, e sentindo estar próxima a hora do nascimento dos filhos, Leto percorreu o mundo inteiro em busca de um local onde ela pudesse parir. Hera, contudo, enciumada com este novo amor de Zeus, proibiu a terra de acolher a parturiente. Temendo a ira da rainha dos deuses, nenhuma região ousou recebê-la. Foi então que a estéril e flutuante ilha de Ortígia, por não estar fixada em parte alguma, não pertencia à Terra e, sendo assim , não tendo o que temer da parte de Hera, abrigou a amante de Zeus. Agradecido e comovido, Apolo mais tarde a fixou no Centro do mundo grego, mudando-lhe o nome para Delos, a Luminosa, a Brilhante.
Leto, em grego Letó, não possui ainda etimologia segura. Como uma variante do mito da deusa atesta que a mesma não conseguiria parir os filhos onde brilhasse o Sol, tem-se aventado de Léda, personificando como esta a noite, que teria com o Sol. Em favor deste étimo tem-se o testemunho de Hesíodo, que apresenta Leto envolta em véus sombrios, indumentária característica de uma deusa da noite. Alem do mais, a mãe de Ártemis e Apolo é filha de Febe, a “Lua” e de Ceos, que significa céu luminoso, ou seja, o próprio Sol. Tais hipóteses tem uma Grande Mãe da Lícia, seu nome proviria de lada, que em lício significa “esposa, mãe”.
Conta-se que, grávida de Zeus, e sentindo estar próxima a hora do nascimento dos filhos, Leto percorreu o mundo inteiro em busca de um local onde ela pudesse parir. Hera, contudo, enciumada com este novo amor de Zeus, proibiu a terra de acolher a parturiente. Temendo a ira da rainha dos deuses, nenhuma região ousou recebê-la. Foi então que a estéril e flutuante ilha de Ortígia, por não estar fixada em parte alguma, não pertencia à Terra e, sendo assim , não tendo o que temer da parte de Hera, abrigou a amante de Zeus. Agradecido e comovido, Apolo mais tarde a fixou no Centro do mundo grego, mudando-lhe o nome para Delos, a Luminosa, a Brilhante.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: Argos Panoptes
ARGOS PANOPTES
Na Mitologia Grega, Argus ou Argos (Άργος) Panoptes, era um gigante com uma força descomunal que tinha 100 (cem) olhos. “Panoptes” significa “(aquele) que tudo vê”. Argos nunca dormia – pelo menos por inteiro. Quando 50 olhos se fechavam para dormir, os outros 50 permaneciam abertos. Por isso, era um excelente vigia.
Ele servia à deusa Hera, esposa de Zeus. Sua última tarefa foi tomar conta de Io, uma princesa que havia sido transformada em uma novilha branca (uma vaca) por Hera por ter sido amante de Zeus. Era certo que Io jamais seria resgatada, uma vez que o melhor dos vigias estaria sempre alerta. Contudo, Zeus mandou Hermes, que disfarçado contava historinhas chatas para Argos, fazendo com que o vigia gigante caísse no sono, e todos os seus 100 olhos se fechassem. Depois, Hermes eliminou Argos, decepando sua cabeça.
Mais tarde, para homenagear seu fiel vigia em reconhecimento por suas grandes tarefas cumpridas. Hera o transformou em um exuberante pavão real, sua ave sagrada, pondo os 100 olhos na cauda da ave.
O seu maior serviço ao panteão olímpico foi matar a entidade monstruosa ctônica, Équidna (metade mulher, metade serpente); enquanto dormia em sua caverna.
Na Mitologia Grega, Argus ou Argos (Άργος) Panoptes, era um gigante com uma força descomunal que tinha 100 (cem) olhos. “Panoptes” significa “(aquele) que tudo vê”. Argos nunca dormia – pelo menos por inteiro. Quando 50 olhos se fechavam para dormir, os outros 50 permaneciam abertos. Por isso, era um excelente vigia.
Ele servia à deusa Hera, esposa de Zeus. Sua última tarefa foi tomar conta de Io, uma princesa que havia sido transformada em uma novilha branca (uma vaca) por Hera por ter sido amante de Zeus. Era certo que Io jamais seria resgatada, uma vez que o melhor dos vigias estaria sempre alerta. Contudo, Zeus mandou Hermes, que disfarçado contava historinhas chatas para Argos, fazendo com que o vigia gigante caísse no sono, e todos os seus 100 olhos se fechassem. Depois, Hermes eliminou Argos, decepando sua cabeça.
Mais tarde, para homenagear seu fiel vigia em reconhecimento por suas grandes tarefas cumpridas. Hera o transformou em um exuberante pavão real, sua ave sagrada, pondo os 100 olhos na cauda da ave.
O seu maior serviço ao panteão olímpico foi matar a entidade monstruosa ctônica, Équidna (metade mulher, metade serpente); enquanto dormia em sua caverna.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Menu Mitologias: Os Filhos do Trovão (saga dos Tárias)
OS FILHOS DO TROVÃO (SAGA DOS TÁRIAS)
A lenda da origem dos tárias, ou filhos do Trovão (também ditos filhos do Sangue do Céu) está longe de ser a mais famosa das nossas lendas indígenas. Contudo, é, seguramente, uma das mais interessantes.
Os tárias – ou tarianas – eram uma tribo do rio Uaupés, situado no Amazonas. Segundo os estudiosos, a palavra “tária” deriva de “trovão”, elemento genésico primordial dessa tribo.
Vamos, pois, à originalíssima lenda que conta a origem dos tárias. Diz, então, que num tempo muito antigo o Trovão deu um estrondo tão forte que o Céu rachou e começou a gotejar sangue. O sangue caiu em cima dele próprio, Trovão – aqui entendido como um ente personalizado –, e secou sobre o seu corpo. Algum tempo se passou e o Trovão trovejou outra vez, e o sangue que estava sobre ele virou carne. Mais adiante, um novo trovejar fez com que a carne se desprendesse do seu corpo e fosse cair sobre a Terra. Ao tocar o solo, a carne se despedaçou em mil pedaços, e estes pedaços se transformaramem gente – homens e mulheres.
Assustadiços por natureza, os filhos do Trovão correram logo a se meter no interior da primeira gruta, assim que anoiteceu (eles eram ignorantes das coisas da Terra, então, ao verem o sol desaparecer, imaginaram que ele nuncamais retornaria). Quando começou a amanhecer, porém, tiveram uma grata surpresa: o céu voltava, pouco a pouco, a tomar uma coloração vermelha, sob o efeito da luz do sol.
A lenda da origem dos tárias, ou filhos do Trovão (também ditos filhos do Sangue do Céu) está longe de ser a mais famosa das nossas lendas indígenas. Contudo, é, seguramente, uma das mais interessantes.
Os tárias – ou tarianas – eram uma tribo do rio Uaupés, situado no Amazonas. Segundo os estudiosos, a palavra “tária” deriva de “trovão”, elemento genésico primordial dessa tribo.
Vamos, pois, à originalíssima lenda que conta a origem dos tárias. Diz, então, que num tempo muito antigo o Trovão deu um estrondo tão forte que o Céu rachou e começou a gotejar sangue. O sangue caiu em cima dele próprio, Trovão – aqui entendido como um ente personalizado –, e secou sobre o seu corpo. Algum tempo se passou e o Trovão trovejou outra vez, e o sangue que estava sobre ele virou carne. Mais adiante, um novo trovejar fez com que a carne se desprendesse do seu corpo e fosse cair sobre a Terra. Ao tocar o solo, a carne se despedaçou em mil pedaços, e estes pedaços se transformaramem gente – homens e mulheres.
Assustadiços por natureza, os filhos do Trovão correram logo a se meter no interior da primeira gruta, assim que anoiteceu (eles eram ignorantes das coisas da Terra, então, ao verem o sol desaparecer, imaginaram que ele nuncamais retornaria). Quando começou a amanhecer, porém, tiveram uma grata surpresa: o céu voltava, pouco a pouco, a tomar uma coloração vermelha, sob o efeito da luz do sol.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
D&D Basic Rules
E aqui está a primeira versão do "Dangeons and Dragons Basic", um PDF gratuito e em contínua expansão das regras da nova edição de Dungeons and Dragons, disponibilizado pela Wizards of The Coast.
- Dungeons and Dragons BASIC RULES
Também ficara na parte de links do site.
- Dungeons and Dragons BASIC RULES
Também ficara na parte de links do site.
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: Momus
MOMUS
Se havia fofoca no Olimpo? Sim e seu nome era Momus, o rei da maledicência.
Alguns consideram Momus como deusa.
Na mitologia grega, Momo (em grego Μωμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.
Momus era um daimon filho de Nix, que tornou-se a personificação do sarcasmo, do delírio, do ridículo, do deboche, da paródia, do desprezo, da censura, da culpa e da crítica cortante. Ele morava no Olimpo junto aos deuses mas com suas críticas perversas, com seus deboches e censuras, foi minando a simpatia dos deuses. Censurando a todos os deuses, expunha os defeitos que encontrava em cada um deles, interpretando a atitude de todos a seu modo e ainda fazia intrigas e fofocas.
Certa vez, Momus foi escolhido para julgar dentre os deuses, qual deles entre Zeus, Posidon e Atena poderia criar algo realmente bom. Zeus criou o melhor dos animais - o homem, Atena criou a casa para as pessoas morarem e Posidon criou um touro. Por ter o hábito de criticar, Momus criticou o touro porque não tinha olhos embaixo dos chifres para mirar seus alvos, criticou o homem por não ter uma janela no coração que permitisse aos outros verem o que tinha no coração e criticou a casa porque ela não tinha rodas em sua base não permitindo deslocá-la para outros lugares. Isso aborreceu os deuses.
Se havia fofoca no Olimpo? Sim e seu nome era Momus, o rei da maledicência.
Alguns consideram Momus como deusa.
Na mitologia grega, Momo (em grego Μωμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.
Momus era um daimon filho de Nix, que tornou-se a personificação do sarcasmo, do delírio, do ridículo, do deboche, da paródia, do desprezo, da censura, da culpa e da crítica cortante. Ele morava no Olimpo junto aos deuses mas com suas críticas perversas, com seus deboches e censuras, foi minando a simpatia dos deuses. Censurando a todos os deuses, expunha os defeitos que encontrava em cada um deles, interpretando a atitude de todos a seu modo e ainda fazia intrigas e fofocas.
Certa vez, Momus foi escolhido para julgar dentre os deuses, qual deles entre Zeus, Posidon e Atena poderia criar algo realmente bom. Zeus criou o melhor dos animais - o homem, Atena criou a casa para as pessoas morarem e Posidon criou um touro. Por ter o hábito de criticar, Momus criticou o touro porque não tinha olhos embaixo dos chifres para mirar seus alvos, criticou o homem por não ter uma janela no coração que permitisse aos outros verem o que tinha no coração e criticou a casa porque ela não tinha rodas em sua base não permitindo deslocá-la para outros lugares. Isso aborreceu os deuses.
Saiu o Game baseado no RPG Tormenta uma produção totalmente Brasileira
Essa semana saiu o primeiro trailer de O Desafio dos Deuses, primeiro game eletrônico do cenário de RPG “de mesa” Tormenta, nascido na finada revista Dragão Brasil atualmente nas mãos da editora Jambô. O game foi financiado em um projeto do Catarse e criado em parceria com o Laboratório de Jogos da Universidade Feevale (RS), e ganhou o primeiro trailer onde se é possível ver um pouquinho do gameplay:
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Menu Artigos: Hoplitas
HOPLITAS (Soldado de infantaria pesada)
Hoplita (do grego ὁπλίτης, transl. hoplítes, pelo latim hoplites) era, na Era Clássica da Grécia antiga, um soldado de infantaria pesada. Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hóplon. O hoplita era o principal soldado grego da antigüidade. Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e cnêmides. Carregavam uma longa lança ou pique de 2,5m geralmente, e uma espada curta para combates de curta distância.
Os exércitos de hoplitas lutavam corpo-a-corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito. Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos. Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais. Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida.
Hoplita (do grego ὁπλίτης, transl. hoplítes, pelo latim hoplites) era, na Era Clássica da Grécia antiga, um soldado de infantaria pesada. Seu nome provém do grande escudo levado para as batalhas: o hóplon. O hoplita era o principal soldado grego da antigüidade. Sua armadura era composta de elmo, couraça (peito de armas), escudo e cnêmides. Carregavam uma longa lança ou pique de 2,5m geralmente, e uma espada curta para combates de curta distância.
Os exércitos de hoplitas lutavam corpo-a-corpo em densas colunas, formação da falange, com a ponta das lanças de várias fileiras se projetando para fora da formação golpeando na altura do peito. Apresentavam um formidável bloco de lanças sustentado acima dos ombros. Na batalha, eles avançavam sobre o inimigo como se fossem uma parede de escudos, golpeando com suas lanças sobre os escudos. Os homens posicionados na parte de trás empurravam os que estavam na frente e golpeavam sobre eles. Essas aterrorizantes batalhas corpo a corpo normalmente eram curtas, mas fatais. Lutar em curta distância nessa formação requeria treinamento e disciplina que se tornaram um estilo de vida.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: Pigmaleão e Galatéia
PIGMALEÃO E GALATÉIA
A história de Pigmalião e Galateia (sua estátua favorita) é uma das lendas de amor mais inverosímeis e estranhas da mitologia grega.
Pigmalião era rei de Chipre e um hábil escultor. Seus namoros com as mulheres cipriotas só acumularam problemas, pois sempre acolhia as mulheres erradas. Via tantos defeitos e indecências nessas mulheres que começou a abominá-las. Sentindo-se deprimido, decidiu que nunca iria se casar com qualquer moça e optou por viver isolado e imerso em seu trabalho de escultor. Passou a dedicar todo o seu tempo livre a talhar; e, como não era insensível à beleza feminina, esculpiu uma figura feminina em marfim, usando habilidades requintadas. Era a mulher ideal para fazer-lhe companhia. A figura esculpida era de uma beleza tão grande e parecia tão viva, que Pigmalião apaixonou-se por sua criação. Ele a adornou com roupas, colocou anéis em seus dedos e um colar de pérolas no pescoço. Ficava horas com a estátua, beijava-a, apalpava-a para verificar se estava viva (não conseguia acreditar que se tratasse apenas de marfim) e dava-lhe presentes com os quais toda mulher sonha. Passava o tempo e Pigmaleão sentia-se cada vez mais atraído por aquela figura que considerava a sua obra prima.
A história de Pigmalião e Galateia (sua estátua favorita) é uma das lendas de amor mais inverosímeis e estranhas da mitologia grega.
Pigmalião era rei de Chipre e um hábil escultor. Seus namoros com as mulheres cipriotas só acumularam problemas, pois sempre acolhia as mulheres erradas. Via tantos defeitos e indecências nessas mulheres que começou a abominá-las. Sentindo-se deprimido, decidiu que nunca iria se casar com qualquer moça e optou por viver isolado e imerso em seu trabalho de escultor. Passou a dedicar todo o seu tempo livre a talhar; e, como não era insensível à beleza feminina, esculpiu uma figura feminina em marfim, usando habilidades requintadas. Era a mulher ideal para fazer-lhe companhia. A figura esculpida era de uma beleza tão grande e parecia tão viva, que Pigmalião apaixonou-se por sua criação. Ele a adornou com roupas, colocou anéis em seus dedos e um colar de pérolas no pescoço. Ficava horas com a estátua, beijava-a, apalpava-a para verificar se estava viva (não conseguia acreditar que se tratasse apenas de marfim) e dava-lhe presentes com os quais toda mulher sonha. Passava o tempo e Pigmaleão sentia-se cada vez mais atraído por aquela figura que considerava a sua obra prima.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Menu Mitologia Grega: O Signo de Gêmeos
O SIGNO DE GÊMEOS
No dia do casamento de Tíndaro - Rei de Esparta, Leda, sua noiva, foi banhar-se num lago construído especialmente para ela. Zeus viu Leda, exuberante e totalmente nua num lago cheio de cisnes. Apaixonado, Zeus se transforma num cisne branco.
Atraindo Leda em sua direção, Zeus fecunda Leda, e naquela mesma noite, ela é fecundada também por Tíndaro. Dessa dupla união nascem dois ovos. Num deles estavam Castor e Helena, mortais, filhos de Tíndaro. No outro ovo estavam Pólux e Clitemnestra, imortais, filhos de Zeus.
Castor era mortal, por ser filho de um mortal e Pólux imortal, por ser filho de Zeus. Eles viviam unidos em profunda amizade e os deuses os chamaram de dióscuros, filhos dos deuses. Hermes foi designado para dar-lhes o ensinamento sobre as artes e as lutas, plantando-lhes a semente da inteligência, da astúcia e da curiosidade.
Desde pequenos eram queridos pelas pessoas, pela sua simpatia e alegria. Zeus os considerava seus filhos mais amados, por serem os únicos que o tratavam como um pai, sempre o respeitando e demonstrando carinho. Foram designados a Quíron, no Olimpo, que os ensinou e orientou por muito tempo.
Castor e Pólux conviviam com outros heróis e nas inúmeras batalhas da expedição, distinguiam-se pela coragem e astúcia. Castor, dominava os animais e as armas; Pólux, era invencível e astuto. Ambos eram extremamente leais entre si e com os outros argonautas.
Durante as viagens eles se encarregavam de defender a nau e seus companheiros, mas à noite, quando todos estavam cansados e desanimados, Castor e Pólux faziam pantomimas e divertiam a tripulação, que os tinha como grandes guerreiros, amigos e companheiros valorosos.
No dia do casamento de Tíndaro - Rei de Esparta, Leda, sua noiva, foi banhar-se num lago construído especialmente para ela. Zeus viu Leda, exuberante e totalmente nua num lago cheio de cisnes. Apaixonado, Zeus se transforma num cisne branco.
Atraindo Leda em sua direção, Zeus fecunda Leda, e naquela mesma noite, ela é fecundada também por Tíndaro. Dessa dupla união nascem dois ovos. Num deles estavam Castor e Helena, mortais, filhos de Tíndaro. No outro ovo estavam Pólux e Clitemnestra, imortais, filhos de Zeus.
Castor era mortal, por ser filho de um mortal e Pólux imortal, por ser filho de Zeus. Eles viviam unidos em profunda amizade e os deuses os chamaram de dióscuros, filhos dos deuses. Hermes foi designado para dar-lhes o ensinamento sobre as artes e as lutas, plantando-lhes a semente da inteligência, da astúcia e da curiosidade.
Desde pequenos eram queridos pelas pessoas, pela sua simpatia e alegria. Zeus os considerava seus filhos mais amados, por serem os únicos que o tratavam como um pai, sempre o respeitando e demonstrando carinho. Foram designados a Quíron, no Olimpo, que os ensinou e orientou por muito tempo.
Castor e Pólux conviviam com outros heróis e nas inúmeras batalhas da expedição, distinguiam-se pela coragem e astúcia. Castor, dominava os animais e as armas; Pólux, era invencível e astuto. Ambos eram extremamente leais entre si e com os outros argonautas.
Durante as viagens eles se encarregavam de defender a nau e seus companheiros, mas à noite, quando todos estavam cansados e desanimados, Castor e Pólux faziam pantomimas e divertiam a tripulação, que os tinha como grandes guerreiros, amigos e companheiros valorosos.
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