Vagando pelo youtube eis que me deparo com este ótimo documentário mostrando a história das religiões no Mediterrâneo Egito - Grécia e Babilônia vale a pena conferir !!
Bem Vindos
Ola amigos bem vindos a Arcanoteca um espaço para RPG, mitologia, contos e curiosidades, esperamos que gostem do nosso conteúdo e nos visitem com frequência. A Arcanoteca é um projeto gratuito sem fins lucrativos, se você quiser nos ajudar pode enviar um PIX de qualquer valor para 51 991688203 agradecemos o apoio)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Menu Artigos: Os 07 Chacras e a Escada de Jacó
OS SETE CHACRAS E A ESCADA DE JACÓ
O conhecimento de si mesmo deve ser o objetivo primário e final de todo Iniciado. É nosso dever começar a Jornada da Iniciação com o objetivo do auto conhecimento e terminá-la assim como começamos: sabendo que nada se sabe, e muito ainda que se tem a percorrer.
Chakra é uma palavra do sânscrito cujo significado é “círculo”, “esfera”, “roda”, é a denominação de um centro energético que não para de girar. Segundo a literatura Hindu estão localizados pelo nosso corpo ao longo da coluna vertebral, responsáveis por circular a energia vital que mantêm o corpo vivo e por nos conectar com o mundo espiritual.
Yogues e Monges realizam meditações e mantras para despertar os chakras e alcançar níveis maiores de consciência, despertando a vida espiritual através da energia Kundalini (uma serpente) que sobre do primeiro ao ultimo chakra.
Hermes também carrega a representação da Kundalini em ascensão em sua mão com seu Caduceu.
Vejamos o que são chakras e qual sua relação com nós.
O conhecimento de si mesmo deve ser o objetivo primário e final de todo Iniciado. É nosso dever começar a Jornada da Iniciação com o objetivo do auto conhecimento e terminá-la assim como começamos: sabendo que nada se sabe, e muito ainda que se tem a percorrer.
Chakra é uma palavra do sânscrito cujo significado é “círculo”, “esfera”, “roda”, é a denominação de um centro energético que não para de girar. Segundo a literatura Hindu estão localizados pelo nosso corpo ao longo da coluna vertebral, responsáveis por circular a energia vital que mantêm o corpo vivo e por nos conectar com o mundo espiritual.
Yogues e Monges realizam meditações e mantras para despertar os chakras e alcançar níveis maiores de consciência, despertando a vida espiritual através da energia Kundalini (uma serpente) que sobre do primeiro ao ultimo chakra.
Hermes também carrega a representação da Kundalini em ascensão em sua mão com seu Caduceu.
Vejamos o que são chakras e qual sua relação com nós.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Menu Mitologia: Mithra
MITHRA
“As tribos nômades de cavaleiros que habitavam a Eurásia há 6.000 anos juntavam gado selvagem e o criavam nos pastos naturais. Esses pastores cultuavam um deus-touro, chamado Mitra, símbolo da força, da masculinidade, do poder. A necessidade de pastos novos a cada vez que acabava o antigo fazia deles expansionistas por natureza e, no início da era cristã, eles já tinham se espalhado da Índia, Babilônia a Portugal. Com isso, o culto a Mithra tornou-se muito popular no Império Romano. Para contê-lo, a Igreja adotou sua data sagrada, o dia de Mithra – 25 de dezembro. Estava estabelecido o Natal. Depois, no Concílio de Toledo, em 447, a Igreja publicou a primeira descrição oficial do diabo, a encarnação do mal: um ser imenso e escuro, com chifres na cabeça. Como Mithra.”
Esse texto pode insinuar que Mitra seja o próprio demônio, mas não é o caso. Mitra era um deus do bem, criador da luz (por isso mesmo era associado ao Sol), em luta permanente contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado à crença na existência futura absolutamente espiritual e libertada da matéria. Protetor dos justos, agia como mediador entre a humanidade e o Ser Supremo. Ele encarnou-se para viver entre os homens e enfim morreu para que todos fossem salvos. Os persas o adoravam por influência dos babilônios, os primeiros astrólogos da antiguidade. Seu nome, de raiz indo-européia, significa: “troca”, “contrato” e “amizade” (seria daí que surgiu o costume de trocar presentes?). Era o correspondente iraniano do deus sumério Tamuz.
“As tribos nômades de cavaleiros que habitavam a Eurásia há 6.000 anos juntavam gado selvagem e o criavam nos pastos naturais. Esses pastores cultuavam um deus-touro, chamado Mitra, símbolo da força, da masculinidade, do poder. A necessidade de pastos novos a cada vez que acabava o antigo fazia deles expansionistas por natureza e, no início da era cristã, eles já tinham se espalhado da Índia, Babilônia a Portugal. Com isso, o culto a Mithra tornou-se muito popular no Império Romano. Para contê-lo, a Igreja adotou sua data sagrada, o dia de Mithra – 25 de dezembro. Estava estabelecido o Natal. Depois, no Concílio de Toledo, em 447, a Igreja publicou a primeira descrição oficial do diabo, a encarnação do mal: um ser imenso e escuro, com chifres na cabeça. Como Mithra.”
Esse texto pode insinuar que Mitra seja o próprio demônio, mas não é o caso. Mitra era um deus do bem, criador da luz (por isso mesmo era associado ao Sol), em luta permanente contra a divindade obscura do mal. Seu culto estava associado à crença na existência futura absolutamente espiritual e libertada da matéria. Protetor dos justos, agia como mediador entre a humanidade e o Ser Supremo. Ele encarnou-se para viver entre os homens e enfim morreu para que todos fossem salvos. Os persas o adoravam por influência dos babilônios, os primeiros astrólogos da antiguidade. Seu nome, de raiz indo-européia, significa: “troca”, “contrato” e “amizade” (seria daí que surgiu o costume de trocar presentes?). Era o correspondente iraniano do deus sumério Tamuz.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Menu Artigos: O Sangue e Ossos da Bruxaria Tradiconal
O SANGUE E OSSOS DA BRUXARIA TRADICIONAL
Com a primeira faísca da forja sagrada – a primeira gnose, palavra da mesma raiz que gnoscere, ou “conhecer”, o homo sapiens tornou-se capaz de maravilhar-se com toda a criação ao seu redor, assim como se tornou capaz de questionar as razões de tudo o que acontecia com ele. Podemos dizer que esta “faísca” caiu em um corpo que sentia medo, fome, frio, sono e o desejo de procriar, como qualquer outro animal. O homem muito provavelmente ainda nos tempos de “bicho” percebeu que um grupo era mais forte que um indivíduo solitário, assim como os lobos e os macacos, e portanto, é muito provável que ele já tivesse uma idéia do que era uma família, um clã ou tribo. A idéia de lar foi desenvolvida pelas mulheres, que também foram as inventoras da agricultura e muito provavelmente da pecuária, o que possibilitou os assentamentos humanos em regiões específicas.
Com o lar, toda a idéia das conexões entre a terra com o mundo invisível chegou à estrutura de culto – que interessantemente possui a mesma raiz etimológica que a palavra “cultivar”. Os primeiros cultos, de acordo com os resquícios mais antigos deixados pelas lendas do continente africano, foram os das divindades responsáveis em favorecer a vida na região em que se vivia e o culto aos ancestrais. Todos podiam remontar sua ancestralidade a uma divindade, o que lhes dava um ideal mítico como modelo para suas vidas. Cada ser humano era uma divindade na terra, em uma jornada humana, e este ainda é o sentido da iniciação em um culto ancestral.
Com a primeira faísca da forja sagrada – a primeira gnose, palavra da mesma raiz que gnoscere, ou “conhecer”, o homo sapiens tornou-se capaz de maravilhar-se com toda a criação ao seu redor, assim como se tornou capaz de questionar as razões de tudo o que acontecia com ele. Podemos dizer que esta “faísca” caiu em um corpo que sentia medo, fome, frio, sono e o desejo de procriar, como qualquer outro animal. O homem muito provavelmente ainda nos tempos de “bicho” percebeu que um grupo era mais forte que um indivíduo solitário, assim como os lobos e os macacos, e portanto, é muito provável que ele já tivesse uma idéia do que era uma família, um clã ou tribo. A idéia de lar foi desenvolvida pelas mulheres, que também foram as inventoras da agricultura e muito provavelmente da pecuária, o que possibilitou os assentamentos humanos em regiões específicas.
Com o lar, toda a idéia das conexões entre a terra com o mundo invisível chegou à estrutura de culto – que interessantemente possui a mesma raiz etimológica que a palavra “cultivar”. Os primeiros cultos, de acordo com os resquícios mais antigos deixados pelas lendas do continente africano, foram os das divindades responsáveis em favorecer a vida na região em que se vivia e o culto aos ancestrais. Todos podiam remontar sua ancestralidade a uma divindade, o que lhes dava um ideal mítico como modelo para suas vidas. Cada ser humano era uma divindade na terra, em uma jornada humana, e este ainda é o sentido da iniciação em um culto ancestral.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Apolônio de Tiana
APOLÔNIO DE TIANA
Apolônio praticamente é um desconhecido da maioria das pessoas, mesmo daquelas que têm uma boa formação religiosa. Aparentemente parece estranho que uma figura tão relevante não seja citado nos livros que versam sobre religião, somente aparecendo o seu nome em documentos secretos e em alguns poucos livros de ocultismo.
Quem foi e que é Apolônio? – Apolônio é uma misteriosa figura que apareceu neste ciclo de civilização no início da era cristã (no século I). Os documentos que falam Dele geralmente nunca mencionam a palavra nasceu e sim apareceu, isto porque Ele, quando esteve diretamente na terra, manifestava natureza divina. Entre os atributos desta natureza Ele apenas tinha um corpo aparente, se apresentava na terra com corpo etéreo, tal como o de Jesus.
Em muitos pontos, a vida de Apolônio se assemelha à de Jesus. Até mesmo a Sua vinda a terra foi anunciada pelo Espírito Santo. Alguns documentos antigos afirmam que Ele, certo dia, surgiu na terra sem ascendentes, mas também há documentos que dizem ser Ele filho de uma Virgem. O sobrenome Tiana é mesmo nome da cidade onde ele primeiro se apresentou na terra, que ficava na Capadócia.
Dotado de uma palavra fácil, eletrizante e convincente, logo depois se transformou num tribuno, ao mesmo tempo em que sua fama se popularizava, caminhando pelo resto do mundo dando um exemplo justo, bom e perfeito. Foi um espontâneo defensor dos injustiçados, capaz de praticar os mais arrojados e difíceis atos de bravura. Sua firmeza e energia de propósitos, mesmo diante do perigo, causavam a todos uma coragem estóica. “Ele fora um Deus em forma de Homem!”.
Apolônio praticamente é um desconhecido da maioria das pessoas, mesmo daquelas que têm uma boa formação religiosa. Aparentemente parece estranho que uma figura tão relevante não seja citado nos livros que versam sobre religião, somente aparecendo o seu nome em documentos secretos e em alguns poucos livros de ocultismo.
Quem foi e que é Apolônio? – Apolônio é uma misteriosa figura que apareceu neste ciclo de civilização no início da era cristã (no século I). Os documentos que falam Dele geralmente nunca mencionam a palavra nasceu e sim apareceu, isto porque Ele, quando esteve diretamente na terra, manifestava natureza divina. Entre os atributos desta natureza Ele apenas tinha um corpo aparente, se apresentava na terra com corpo etéreo, tal como o de Jesus.
Em muitos pontos, a vida de Apolônio se assemelha à de Jesus. Até mesmo a Sua vinda a terra foi anunciada pelo Espírito Santo. Alguns documentos antigos afirmam que Ele, certo dia, surgiu na terra sem ascendentes, mas também há documentos que dizem ser Ele filho de uma Virgem. O sobrenome Tiana é mesmo nome da cidade onde ele primeiro se apresentou na terra, que ficava na Capadócia.
Dotado de uma palavra fácil, eletrizante e convincente, logo depois se transformou num tribuno, ao mesmo tempo em que sua fama se popularizava, caminhando pelo resto do mundo dando um exemplo justo, bom e perfeito. Foi um espontâneo defensor dos injustiçados, capaz de praticar os mais arrojados e difíceis atos de bravura. Sua firmeza e energia de propósitos, mesmo diante do perigo, causavam a todos uma coragem estóica. “Ele fora um Deus em forma de Homem!”.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Menu Artigos: Os Princípios da Alquimia
OS PRINCIPIOS DA ALQUIMIA
“Escuro e nebuloso é o início de todas as coisas, mas não o seu fim.”
A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que ainda é inacessível e inexplicado para a maioria. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.
“Escuro e nebuloso é o início de todas as coisas, mas não o seu fim.”
A transmutação de qualquer metal em ouro, o elixir da longa vida são na realidade coisas minúsculas diante da compreensão do que somos. A Alquimia é a busca do entendimento da natureza, a busca da sabedoria, dos grandes conhecimentos e o estudante de alquimia é um andarilho a percorrer as estradas da vida. O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia está pautada na energia espiritual e não somente no materialismo e a ciência a muito tempo perdeu este caminho. A Alquimia é o conhecimento máximo, porém é muito difícil de ser aprendida ou descoberta. Podemos levar anos até começarmos a perceber que nada sabemos, vamos então começar imediatamente pois o prêmio para os que conseguirem é o mais alto de todos.
O ideal alquimista não constitui a descoberta de novos fenômenos, ao contrário do que procura cada vez mais intensamente a ciência moderna, mas sim reencontrar um antigo segredo, que ainda é inacessível e inexplicado para a maioria. Ela não é constituída somente de um caminho material, como por exemplo a transmutação de qualquer metal em ouro. Antes de tudo a alquimia é uma arte filosófica, uma maneira diferente de ver o mundo.
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Menu Mitologia: Apsu
APSU
Apsu, ou abzu, (Acadiano: apsû, engur, engurru) do sumeriano ab 'longe' e zu 'água' era o nome da divindade que representa as águas doces das fontes subterrâneas, com atribuições religiosas nas mitologias da Suméria e Acádia. Lagos, rios, poços, e outras fontes de água doce também significavam abzu. Mas, por outro lado Abzu ou Apsu para os mulçumanos significa "colhedora de crianças".
Certas represas de águas sagradas nos pátios dos templos da Babilônia e Acádia também eram chamados de abzu (apsû) e serviam para rituais de purificação. Alguns estudiosos as consideram origem das abluções, das casas de banho das mesquitas islâmicas e pias batismais das igrejas cristãs.
No épico babilônico Enuma Elish, Apsu, o "procriador dos deuses", está inerte e sonolento mas encontra sua paz perturbada pelos deuses mais novos então decide destruí-los. Seu neto Enki, escolhido para representar os deuses mais novos, joga um feitiço em Apsu o colocando em um sono profundo a assim o confina ao submundo. Subsequentemente Enki cria seu lar nas profundezas das fontes aquíferas e assume todas as funções de Apsu, incluindo seus poderes fertilizadores como senhor das águas e senhor do sêmen.
Apsu, ou abzu, (Acadiano: apsû, engur, engurru) do sumeriano ab 'longe' e zu 'água' era o nome da divindade que representa as águas doces das fontes subterrâneas, com atribuições religiosas nas mitologias da Suméria e Acádia. Lagos, rios, poços, e outras fontes de água doce também significavam abzu. Mas, por outro lado Abzu ou Apsu para os mulçumanos significa "colhedora de crianças".
Certas represas de águas sagradas nos pátios dos templos da Babilônia e Acádia também eram chamados de abzu (apsû) e serviam para rituais de purificação. Alguns estudiosos as consideram origem das abluções, das casas de banho das mesquitas islâmicas e pias batismais das igrejas cristãs.
No épico babilônico Enuma Elish, Apsu, o "procriador dos deuses", está inerte e sonolento mas encontra sua paz perturbada pelos deuses mais novos então decide destruí-los. Seu neto Enki, escolhido para representar os deuses mais novos, joga um feitiço em Apsu o colocando em um sono profundo a assim o confina ao submundo. Subsequentemente Enki cria seu lar nas profundezas das fontes aquíferas e assume todas as funções de Apsu, incluindo seus poderes fertilizadores como senhor das águas e senhor do sêmen.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Menu Mitologia Indiana: Kamadeva
KAMADEVA
Kamadeva (em sânscrito: कामदेव, Kāmadeva) é o deus hindu do amor. Também é conhecido pelos nomes de Ragavrinta ("ramo de paixão"), Ananga ("incorpóreo"), Kandarpa ("deus do amor"), Manmatha ("batedor de corações"), Manosij ("aquele que sobe da mente", contração da frase sânscrita Sah Manasah Jāta), Madana ("intoxicante"), Ratikānta ("senhor das estações"), Pushpavān ou Pushpadhanva ("aquele com o arco deflores") ou simplesmente Kāma ("desejo").
Kamadeva é representado como um jovem bonito e alado que carrega um arco e flechas. Seu arco é feito de cana-de-açúcar, com uma corda feita de mel de abelhas, e suas flechas são decoradas com cinco tipos de flores de diversas fragrâncias.
Seus companheiros são um cuco, um papagaio, abelhas zunido, a personificação da estação da primavera e a brisa suave (todos símbolos da estação).
De acordo com a purana de Xiva, Kamadeva é um filho (na realidade uma criação) de Brama, o criador do universo. De acordo com outras fontes, incluindo a purana de Skanda, Kamadeva é irmão de Prasuti; ambos seriam filhos de Shatarupa, uma das criações de Brama. Acréscimos posteriores o consideram filho de Vixnu.1 Todas as fontes concordam que Kamadeva é marido de Rati (Ratī), filha de Prasuti e Daksha (outro filho/criação de Brama). De acordo com algumas crenças, Kamadeva teria reencarnado certa vez como Pradyumna, filho de Críxena e Rukminī.
Kamadeva (em sânscrito: कामदेव, Kāmadeva) é o deus hindu do amor. Também é conhecido pelos nomes de Ragavrinta ("ramo de paixão"), Ananga ("incorpóreo"), Kandarpa ("deus do amor"), Manmatha ("batedor de corações"), Manosij ("aquele que sobe da mente", contração da frase sânscrita Sah Manasah Jāta), Madana ("intoxicante"), Ratikānta ("senhor das estações"), Pushpavān ou Pushpadhanva ("aquele com o arco deflores") ou simplesmente Kāma ("desejo").
Kamadeva é representado como um jovem bonito e alado que carrega um arco e flechas. Seu arco é feito de cana-de-açúcar, com uma corda feita de mel de abelhas, e suas flechas são decoradas com cinco tipos de flores de diversas fragrâncias.
Seus companheiros são um cuco, um papagaio, abelhas zunido, a personificação da estação da primavera e a brisa suave (todos símbolos da estação).
De acordo com a purana de Xiva, Kamadeva é um filho (na realidade uma criação) de Brama, o criador do universo. De acordo com outras fontes, incluindo a purana de Skanda, Kamadeva é irmão de Prasuti; ambos seriam filhos de Shatarupa, uma das criações de Brama. Acréscimos posteriores o consideram filho de Vixnu.1 Todas as fontes concordam que Kamadeva é marido de Rati (Ratī), filha de Prasuti e Daksha (outro filho/criação de Brama). De acordo com algumas crenças, Kamadeva teria reencarnado certa vez como Pradyumna, filho de Críxena e Rukminī.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Menu Artigos: Para Ser um Alquimista
PARA SER UM ALQUIMISTA
“Ora, lege, lege, relege, labora et invenier” (ore, lê, lê, relê, trabalhe e encontrarás).
Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciados é bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo é ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos. Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários textos. O último livro lido ou relido mostrará o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros irão ajudar a entender o último. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agradarem.
Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficará incompreendida e só clareará na prática diária, ou seja, fazendo experiências em laboratório. A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.
“Ora, lege, lege, relege, labora et invenier” (ore, lê, lê, relê, trabalhe e encontrarás).
Esta era uma das primeiras grandes lições que o mestre alquimista ensinava a seus discípulos.
A literatura alquímica produzida pelos iniciados é bastante complexa por estar em linguagem hermética de difícil compreensão. Portanto para aqueles que pretendem se aprofundar na alquimia, o primeiro passo é ler os livros gerais para compreender os fundamentos e começar a familiarizar-se com a interpretação dos textos herméticos. Cada livro deve ser relido até a obtenção de uma compreensão mais profunda, sendo que as releituras devem ser intercaladas entre os vários textos. O último livro lido ou relido mostrará o conhecimento de todos os demais, assim como os primeiros irão ajudar a entender o último. O estudante deve se fixar principalmente nos livros que mais lhe agradarem.
Apesar de tanto estudo, a maior parte do conhecimento ainda ficará incompreendida e só clareará na prática diária, ou seja, fazendo experiências em laboratório. A paciência é uma grande virtude a ser desenvolvida, pois vários anos de estudo teóricos e práticos são necessários para alcançar uma melhor compreensão e posteriormente a conclusão da Grande Obra, sendo que no caminho muitos fracassos ocorrerão. A maior parte dos que se dedicam a alquimia desistem e muitos, apesar de não desistirem, não a compreendem mesmo durante toda uma vida. Dos poucos que conseguem concluir a Grande Obra, a maior parte leva mais da metade de sua existência para alcançar.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Aliester Crowley
ALEISTER CROWLEY
Para comemorar o Aniversário do Mestre Therion, fiquem com esta grande biografia, escrita por Carlos Raposo, um dos maiores conhecedores de Thelema aqui do Brasil, responsável pelos blogs Scribatus, Medievalismo e Orobas.
Na última hora do dia 12 de outubro de 1875, em Leamington Spa, Warwickshire, Inglaterra, nascia Edward Alexander Crowley.
Sua infância esteve marcada por rígidos padrões de comportamento impostos por seus pais, Edward Crowley e Emily Bishop, ativos membros de uma extremada seita Cristã chamada Irmandade de Plymonth (fundada por John N. Darby). Seu pai, um rico cervejeiro aposentado, e fanático Irmão de Plymonth, fez com que Crowley, ainda criança, freqüentasse a sua seita, forçando-o a diversas leituras da Bíblia Cristã e acostumando-o à vida religiosa da Irmandade. Este fato, muito embora viesse ser de grande valia bem mais tarde, quando da compreensão dos Mistérios com os quais esteve em contato, naquele momento apenas fez nascer na criança que se formava, uma intensa repulsa quanto a dogmas, em espécie aqueles de natureza “cristã”.
Em 1886, com o falecimento de seu pai, Crowley fica sob os cuidados de seu tio e tutor Tom Bishop. Tamanha era a crueldade de seu tio, que Crowley se refere a este período de sua vida como “A Infância no Inferno”.
Em sua adolescência, a busca por aventuras o conduziu ao alpinismo. Praticou com afinco esse esporte, chegando a destacar-se no mesmo. Sua carreira de alpinista chegou ao ápice nos anos de 1902 e 1905, quando participou das primeiras tentativas de escalar o Chogo Ri (K2) e o Kanchenchunga, duas das maiores montanhas do mundo, situadas no Himalaia.
Para comemorar o Aniversário do Mestre Therion, fiquem com esta grande biografia, escrita por Carlos Raposo, um dos maiores conhecedores de Thelema aqui do Brasil, responsável pelos blogs Scribatus, Medievalismo e Orobas.
Na última hora do dia 12 de outubro de 1875, em Leamington Spa, Warwickshire, Inglaterra, nascia Edward Alexander Crowley.
Sua infância esteve marcada por rígidos padrões de comportamento impostos por seus pais, Edward Crowley e Emily Bishop, ativos membros de uma extremada seita Cristã chamada Irmandade de Plymonth (fundada por John N. Darby). Seu pai, um rico cervejeiro aposentado, e fanático Irmão de Plymonth, fez com que Crowley, ainda criança, freqüentasse a sua seita, forçando-o a diversas leituras da Bíblia Cristã e acostumando-o à vida religiosa da Irmandade. Este fato, muito embora viesse ser de grande valia bem mais tarde, quando da compreensão dos Mistérios com os quais esteve em contato, naquele momento apenas fez nascer na criança que se formava, uma intensa repulsa quanto a dogmas, em espécie aqueles de natureza “cristã”.
Em 1886, com o falecimento de seu pai, Crowley fica sob os cuidados de seu tio e tutor Tom Bishop. Tamanha era a crueldade de seu tio, que Crowley se refere a este período de sua vida como “A Infância no Inferno”.
Em sua adolescência, a busca por aventuras o conduziu ao alpinismo. Praticou com afinco esse esporte, chegando a destacar-se no mesmo. Sua carreira de alpinista chegou ao ápice nos anos de 1902 e 1905, quando participou das primeiras tentativas de escalar o Chogo Ri (K2) e o Kanchenchunga, duas das maiores montanhas do mundo, situadas no Himalaia.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Yip Man
YIP MAN
Yip Man - (Foshan, China da Dinastia Qing, 1 de outubro de 1893 - Hong Kong, China, 2 de dezembro de 1972 (aos 79 anos) nasceu em uma família abastada, cujo templo era dirigido pelo Mestre Chan Wah Shun, "Wah, o Trocador de Dinheiro", do estilo Wing Chun (ou Ving Tsun) de Kung Fu.
O garoto Yip Kai-Man foi o terceiro filho do casal Yip Oi-dor e Ng Shui, que eram de abastada família da província de Foshan. O casal teve ao todo quatro rebentos: Yip Kai-Gak, o mais velho; Yip Wan-mei, a irmã, segunda cria; Yip Man; e Yip Wan-hum, a mais nova.
Yip Man treinou com o Mestre Wah até o seu falecimento, três anos depois. Nessa época ele se mudou para Hong Kong para prosseguir os estudos de graduação.
Yip Man vivia se envolvendo em brigas onde sempre vencia graças à eficiência de seu wing chun. Um dia convidaram-no para enfrentar um senhor de seus 50 anos de idade, que diziam conhecer artes marciais. Ele aceitou imediatamente e procurou o homem para desafiá-lo. Este o olhou de alto a baixo e sorriu, perguntando se ele havia treinado com o venerável Mestre Chan Wah Shun, de Fatshan e se ele já havia aprendido o Chum-Kiu (segunda forma do estilo Ving Tsun).
Yip Man - (Foshan, China da Dinastia Qing, 1 de outubro de 1893 - Hong Kong, China, 2 de dezembro de 1972 (aos 79 anos) nasceu em uma família abastada, cujo templo era dirigido pelo Mestre Chan Wah Shun, "Wah, o Trocador de Dinheiro", do estilo Wing Chun (ou Ving Tsun) de Kung Fu.
O garoto Yip Kai-Man foi o terceiro filho do casal Yip Oi-dor e Ng Shui, que eram de abastada família da província de Foshan. O casal teve ao todo quatro rebentos: Yip Kai-Gak, o mais velho; Yip Wan-mei, a irmã, segunda cria; Yip Man; e Yip Wan-hum, a mais nova.
Yip Man treinou com o Mestre Wah até o seu falecimento, três anos depois. Nessa época ele se mudou para Hong Kong para prosseguir os estudos de graduação.
Yip Man vivia se envolvendo em brigas onde sempre vencia graças à eficiência de seu wing chun. Um dia convidaram-no para enfrentar um senhor de seus 50 anos de idade, que diziam conhecer artes marciais. Ele aceitou imediatamente e procurou o homem para desafiá-lo. Este o olhou de alto a baixo e sorriu, perguntando se ele havia treinado com o venerável Mestre Chan Wah Shun, de Fatshan e se ele já havia aprendido o Chum-Kiu (segunda forma do estilo Ving Tsun).
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Menu Artigos: Sobre Invocações, Evocações e Banimentos
SOBRE INVOCAÇÕES, EVOCAÇÕES E BANIMENTOS
Embora essa temática em meio a bruxaria seja cercada de mistérios, segredos e muitas vezes seja pouquíssimo discutido, não deixa de ser um assunto necessário para debates, ainda mais para o conhecimento de neófitos (pessoas iniciantes nas práticas). O tema é pouco discutido por N motivos, alguns deste motivos são a caracterização cristã de possessão e a ideia de se receber espíritos voltada ao candomblé e Umbanda, que seriam a manifestação de espíritos ou seres sobre o corpo físico (material) de um indivíduo, que é normalmente visto com temor, outra caracterização frequente é a de que a descriminação dentro e fora das religiões impedem essas crenças e assim seguem uma série de questões de questões básicas e que devem sim ser debatidas, afinal, o que é a crença livre quando nos prendemos a rotulagens, a práticas e tradições?
Vamos portanto desmentindo e desmistificando alguns pontos básico sobre invocar e evocar. Ambos são a transformação de um ser espiritual em algo visível, cada um de uma forma específica e bastante própria.
Embora essa temática em meio a bruxaria seja cercada de mistérios, segredos e muitas vezes seja pouquíssimo discutido, não deixa de ser um assunto necessário para debates, ainda mais para o conhecimento de neófitos (pessoas iniciantes nas práticas). O tema é pouco discutido por N motivos, alguns deste motivos são a caracterização cristã de possessão e a ideia de se receber espíritos voltada ao candomblé e Umbanda, que seriam a manifestação de espíritos ou seres sobre o corpo físico (material) de um indivíduo, que é normalmente visto com temor, outra caracterização frequente é a de que a descriminação dentro e fora das religiões impedem essas crenças e assim seguem uma série de questões de questões básicas e que devem sim ser debatidas, afinal, o que é a crença livre quando nos prendemos a rotulagens, a práticas e tradições?
Vamos portanto desmentindo e desmistificando alguns pontos básico sobre invocar e evocar. Ambos são a transformação de um ser espiritual em algo visível, cada um de uma forma específica e bastante própria.
sábado, 10 de janeiro de 2015
Menu Artigos: O Bode na Maçonaria
O BODE NA MAÇONARIA
Muitos jamais vão acreditar que não existe um Bode na Maçonaria, muito menos o sacrifício deles, em “Rituais Satânicos”, que alguns ainda acreditam que ocorre lá dentro.
A verdade é que, tentar explicar as origens do “bode na maçonaria”, para quem já acredita nas histórias absurdas sobre a Ordem, provavelmente será uma tentativa infrutífera – afinal, acreditar nesses absurdos já demonstra o mínimo de discernimento.
Bem, vou começar contando a verdade, de uma vez. Nem os maçons entraram em um acordo ainda sobre de onde surgiu a lenda do “bode na maçonaria” – apesar de haver um caminho bem mais provável do que os demais. No entanto, antes de mais nada, vamos falar das lendas defendidas pelos autores maçons.
Lendas do Bode:
O Maçon Raul Silva conta que, na Europa, quando os maçons foram caçados pela inquisição (como aconteceu na época de Napoleão) os maçons tinham que se reunir, secretamente, na casa de um de seus membros (e cada vez a reunião ocorria em um lugar diferente).
Mas, se era em um lugar diferente, como saber onde seria?
Simples. Um Irmão passearia com um bode, pela cidade, sendo esse o sinal de que a reunião ocorreria em sua casa.
Muitos jamais vão acreditar que não existe um Bode na Maçonaria, muito menos o sacrifício deles, em “Rituais Satânicos”, que alguns ainda acreditam que ocorre lá dentro.
A verdade é que, tentar explicar as origens do “bode na maçonaria”, para quem já acredita nas histórias absurdas sobre a Ordem, provavelmente será uma tentativa infrutífera – afinal, acreditar nesses absurdos já demonstra o mínimo de discernimento.
Bem, vou começar contando a verdade, de uma vez. Nem os maçons entraram em um acordo ainda sobre de onde surgiu a lenda do “bode na maçonaria” – apesar de haver um caminho bem mais provável do que os demais. No entanto, antes de mais nada, vamos falar das lendas defendidas pelos autores maçons.
Lendas do Bode:
O Maçon Raul Silva conta que, na Europa, quando os maçons foram caçados pela inquisição (como aconteceu na época de Napoleão) os maçons tinham que se reunir, secretamente, na casa de um de seus membros (e cada vez a reunião ocorria em um lugar diferente).
Mas, se era em um lugar diferente, como saber onde seria?
Simples. Um Irmão passearia com um bode, pela cidade, sendo esse o sinal de que a reunião ocorreria em sua casa.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Menu Mitologia Oriental: O Imperador de Jade
O IMPERADOR DE JADE
O Imperador de Jade (玉皇 Pinyin: Yù Huáng ou 玉帝 Yù Dì) de acordo com a mitologia chinesa é o senhor dos céus (Tian) e todos os domínios de existência abaixo, incluindo o homem e o Inferno (Diyu). É um dos mais importantes deuses do panteão da religião tradicional chinesa.
Também é conhecido por diversos outros nomes como Vovô Céu (天公 Tiān Gōng), usado por seus súditos, Puro Augusto Imperador de Jade ou Augusto Personagem de Jade (玉皇上帝 Yu Huang Shangdi ou 玉皇大帝 Yu Huang Dadi), O Grande Soberano de Xuanling, e os títulos formais raramente usados Perdoador da Paz, Exaltado Espírito Augusto, Antigo Buda, Mais Honorável e Pio, Sua Alteza o Imperador de Jade, Grande Soberando de Xuanling (太平普度皇靈中天至聖仁義古佛玉皇大天尊).
Uma cratera na lua de Saturno, Reia, descoberto pela Voyager 2 recebeu seu nome.
Origem:
Dizia-se que o Imperador de Jade era originalmente o príncipe real do reino da Pura Felicidade e das Majestosas Luzes e Ornamentos Celestes. Na ocasião de seu aniversário ele emitia uma radiante luz que iluminava todo o reino. Quando jovem, ele era amável, inteligente e sábio. Devotou sua inteira infância para ajudar os necessitados (os pobres e sofredores, os excluídos e abandonados, famintos e inválidos). Ademais, mostrou respeito e benvolência tanto por homens quanto por criaturas.
O Imperador de Jade (玉皇 Pinyin: Yù Huáng ou 玉帝 Yù Dì) de acordo com a mitologia chinesa é o senhor dos céus (Tian) e todos os domínios de existência abaixo, incluindo o homem e o Inferno (Diyu). É um dos mais importantes deuses do panteão da religião tradicional chinesa.
Também é conhecido por diversos outros nomes como Vovô Céu (天公 Tiān Gōng), usado por seus súditos, Puro Augusto Imperador de Jade ou Augusto Personagem de Jade (玉皇上帝 Yu Huang Shangdi ou 玉皇大帝 Yu Huang Dadi), O Grande Soberano de Xuanling, e os títulos formais raramente usados Perdoador da Paz, Exaltado Espírito Augusto, Antigo Buda, Mais Honorável e Pio, Sua Alteza o Imperador de Jade, Grande Soberando de Xuanling (太平普度皇靈中天至聖仁義古佛玉皇大天尊).
Uma cratera na lua de Saturno, Reia, descoberto pela Voyager 2 recebeu seu nome.
Origem:
Dizia-se que o Imperador de Jade era originalmente o príncipe real do reino da Pura Felicidade e das Majestosas Luzes e Ornamentos Celestes. Na ocasião de seu aniversário ele emitia uma radiante luz que iluminava todo o reino. Quando jovem, ele era amável, inteligente e sábio. Devotou sua inteira infância para ajudar os necessitados (os pobres e sofredores, os excluídos e abandonados, famintos e inválidos). Ademais, mostrou respeito e benvolência tanto por homens quanto por criaturas.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Menu Artigos: O Laboratório Alquimico
O LABORATÓRIO ALQUIMICO
A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino). Contudo é muito difícil encontrar um par que produza uma união tão perfeita (almas gêmeas, por exemplo).
O Cosmo
O cosmo é visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.
A energia original é criada pela junção dos princípios masculino e feminino (sol e lua). Muitos alquimistas constituem casais na busca da Grande Obra, porém para que ocorra uma perfeita união alquímica este casal, ou seja, estas duas metades devem ser complementares formando um único ser (como a figura alquímica do andrógino). Contudo é muito difícil encontrar um par que produza uma união tão perfeita (almas gêmeas, por exemplo).
O Cosmo
O cosmo é visto como um ser vivo sendo que seus constituintes tem espírito e propósito definido. As estrelas exalam um campo de energia que pode ser sentido e utilizado pelo homem e assim obter as transformações.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Menu Mitologia Grega: Os Titãs na Mitologia Grega
OS TITÃS NA MITOLOGIA GREGA
São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos. Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo...) e também dos próprios mortais. Os titãs nasceram da união entre Urano, que representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. "Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais", afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em mitologia. O poeta grego Hesíodo, que viveu no século 7 a.C., foi um dos principais autores da Antiguidade a narrar o surgimento dos titãs, numa obra clássica chamada Teogonia. Esse e outros textos épicos contam que tais seres mitológicos ajudaram na formação do mundo.
É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Crono, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida. Mas não foram só as iniciativas heróicas que marcaram os titãs. Após mutilar e derrotar Urano, Crono reinou e tornou-se um pai terrível para seus filhos (leia no quadro ao lado). O poder dele e de outros titãs sobre o mundo só acabou após eles terem sido derrotados por Zeus, o futuro chefe dos deuses olímpicos, numa sangrenta guerra chamada titanomaquia.
São 12 deuses que, segundo a mitologia, nasceram no início dos tempos. Eles eram os ancestrais dos futuros deuses olímpicos (como Zeus, Afrodite, Apolo...) e também dos próprios mortais. Os titãs nasceram da união entre Urano, que representava o Céu, e Gaia, que seria a Terra. "Os titãs eram seres híbridos, nenhum era humano por completo e todos tinham o poder de se transformar em animais", afirma a historiadora Renata Cardoso Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), especialista em mitologia. O poeta grego Hesíodo, que viveu no século 7 a.C., foi um dos principais autores da Antiguidade a narrar o surgimento dos titãs, numa obra clássica chamada Teogonia. Esse e outros textos épicos contam que tais seres mitológicos ajudaram na formação do mundo.
É que, no início dos tempos, Urano fazia seguidos filhos em Gaia, mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe. Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Crono, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela. Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida. Mas não foram só as iniciativas heróicas que marcaram os titãs. Após mutilar e derrotar Urano, Crono reinou e tornou-se um pai terrível para seus filhos (leia no quadro ao lado). O poder dele e de outros titãs sobre o mundo só acabou após eles terem sido derrotados por Zeus, o futuro chefe dos deuses olímpicos, numa sangrenta guerra chamada titanomaquia.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Menu Mitologia: O Festival de Ishtar
O FESTIVAL DE ISHTAR
No dia 22 de Abril, comemora-se o Festival de Ishtar, na Babilônia, deusa que representava a força da vida e da luz, sendo reverenciada como a deusa da sexualidade e da fecundidade.
Ishtar para os semitas orientais, o nome de Astarte (ou Afrodite) foi também dado pelos Gregos a esta divindade. Era equivalente à deusa do Céu Inanna da Suméria, filha de Nanna e Ningal e irmã de Utu (Ereshkigal).
Tinha uma infinidade de nomes que dependiam dos povos que a veneravam como Ashratum na Babilónia, Ishhara, Irnini, e Astarteia e Astoreth na mitologia da Mesopotâmia. Asherah, Ashtaroth ou Ashtoreth é a deusa do amor, das plantas e da fertilidade de Canaã, sendo associada aos oceanos e à Lua. Não tem companheiro pois ama a sua liberdade e é belíssima. Por estas razões era considerada protetora da prostituição sagrada que se praticava nos templos que lhe eram dedicados.
Posteriormente, seu culto foi proibido pelos hebreus e sua figura denegrida pelas Escrituras, passando a ser considerada como “A Mãe das Prostitutas” ou “A Grande Prostituta da Babilônia” de uma forma pejorativa e de maneira a diminuir o poder feminino.
Era a Grande Deusa Mãe semita, representada nua segurando serpentes ou flores de lótus, ou com as mãos nos seios. Também podia aparecer a amamentar uma criança.
Tomou o lugar do deus Athar, sendo a deusa da Estrela da Tarde ou Vénus. Aparece com símbolos como um quarto crescente de lua que usa no cabelo, uma ovelha ou uma pomba. Com o nome de Astarte aparece também a deusa da Guerra, filha de Rá, na mitologia do Antigo Egito e com o de Ashirat a deusa da Fecundidade da Fenícia, cujo culto orgiástico era condenado pelos patriarcas israelitas, tendo o profeta Samuel mandado derrubar a sua estátua aos Judeus.
No dia 22 de Abril, comemora-se o Festival de Ishtar, na Babilônia, deusa que representava a força da vida e da luz, sendo reverenciada como a deusa da sexualidade e da fecundidade.
Ishtar para os semitas orientais, o nome de Astarte (ou Afrodite) foi também dado pelos Gregos a esta divindade. Era equivalente à deusa do Céu Inanna da Suméria, filha de Nanna e Ningal e irmã de Utu (Ereshkigal).
Tinha uma infinidade de nomes que dependiam dos povos que a veneravam como Ashratum na Babilónia, Ishhara, Irnini, e Astarteia e Astoreth na mitologia da Mesopotâmia. Asherah, Ashtaroth ou Ashtoreth é a deusa do amor, das plantas e da fertilidade de Canaã, sendo associada aos oceanos e à Lua. Não tem companheiro pois ama a sua liberdade e é belíssima. Por estas razões era considerada protetora da prostituição sagrada que se praticava nos templos que lhe eram dedicados.
Posteriormente, seu culto foi proibido pelos hebreus e sua figura denegrida pelas Escrituras, passando a ser considerada como “A Mãe das Prostitutas” ou “A Grande Prostituta da Babilônia” de uma forma pejorativa e de maneira a diminuir o poder feminino.
Era a Grande Deusa Mãe semita, representada nua segurando serpentes ou flores de lótus, ou com as mãos nos seios. Também podia aparecer a amamentar uma criança.
Tomou o lugar do deus Athar, sendo a deusa da Estrela da Tarde ou Vénus. Aparece com símbolos como um quarto crescente de lua que usa no cabelo, uma ovelha ou uma pomba. Com o nome de Astarte aparece também a deusa da Guerra, filha de Rá, na mitologia do Antigo Egito e com o de Ashirat a deusa da Fecundidade da Fenícia, cujo culto orgiástico era condenado pelos patriarcas israelitas, tendo o profeta Samuel mandado derrubar a sua estátua aos Judeus.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Menu Artigos: Allan Kardec e o Preto Velho
ALLAN KARDEC E O PRETO VELHO
Pouca gente sabe, mas numa das reuniões realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Allan Kardec evocou um Espírito que, segundo as terminologias da cultura brasileira, poderia ser classificado como um “preto velho”. Esse encontro, narrado pelo próprio Kardec nas páginas da sua histórica “Revista Espírita” (Revue Spirite), de junho de 1859, aconteceu na reunião do dia 25 de março de 1859.
Pai César – este o nome do Espírito comunicante – havia desencarnado em 8 de fevereiro também de 1859 com 138 anos de idade – segundo davam conta as notícias da época –, fato este que certamente chamou a atenção do Codificador, que logo se interessou em obter, da Espiritualidade, mais informações sobre o falecido, que havia encerrado a sua existência física perto de Covington, nos Estados Unidos.
Pai César havia nascido na África e tinha sido levado para a Louisiana quando tinha apenas 15 anos.
Antes de iniciar a sessão em que se faria presente Pai César, Allan Kardec indagou ao Espírito São Luís, que coordenava o trabalho, se haveria algum impedimento em evocar aquele companheiro recém-chegado ao Plano Espiritual. Ao que respondeu São Luís que não, prontificando-se, inclusive, a prestar auxílio no intercâmbio. E assim se fez. A comunicação, contudo, mal iniciada, já conclamou os participantes do grupo a muitas reflexões. Na sua mensagem, Pai César desabafou, expondo a todos as mágoas guardadas em seu coração, fruto dos sofrimentos por que passara na Terra em função do preconceito que naqueles dias graçava em ainda maior escala do que hoje. E tamanhas eram as feridas que trazia no peito que chegou a dizer a Kardec que não gostaria de voltar à Terra novamente como negro, estaria assim, no seu entendimento, fugindo da maldade, fruto da ignorância humana. Quando indagado também sobre sua idade, se tinha vivido mesmo 138 anos, Pai César disse não ter certeza, fato compreensível, como esclarece o Codificador, visto que os negros não possuíam naqueles tempos registro civil de nascimento, sobretudo os oriundos da África, pelo que só poderiam ter uma noção aproximada da sua idade real.
Pouca gente sabe, mas numa das reuniões realizadas na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Allan Kardec evocou um Espírito que, segundo as terminologias da cultura brasileira, poderia ser classificado como um “preto velho”. Esse encontro, narrado pelo próprio Kardec nas páginas da sua histórica “Revista Espírita” (Revue Spirite), de junho de 1859, aconteceu na reunião do dia 25 de março de 1859.
Pai César – este o nome do Espírito comunicante – havia desencarnado em 8 de fevereiro também de 1859 com 138 anos de idade – segundo davam conta as notícias da época –, fato este que certamente chamou a atenção do Codificador, que logo se interessou em obter, da Espiritualidade, mais informações sobre o falecido, que havia encerrado a sua existência física perto de Covington, nos Estados Unidos.
Pai César havia nascido na África e tinha sido levado para a Louisiana quando tinha apenas 15 anos.
Antes de iniciar a sessão em que se faria presente Pai César, Allan Kardec indagou ao Espírito São Luís, que coordenava o trabalho, se haveria algum impedimento em evocar aquele companheiro recém-chegado ao Plano Espiritual. Ao que respondeu São Luís que não, prontificando-se, inclusive, a prestar auxílio no intercâmbio. E assim se fez. A comunicação, contudo, mal iniciada, já conclamou os participantes do grupo a muitas reflexões. Na sua mensagem, Pai César desabafou, expondo a todos as mágoas guardadas em seu coração, fruto dos sofrimentos por que passara na Terra em função do preconceito que naqueles dias graçava em ainda maior escala do que hoje. E tamanhas eram as feridas que trazia no peito que chegou a dizer a Kardec que não gostaria de voltar à Terra novamente como negro, estaria assim, no seu entendimento, fugindo da maldade, fruto da ignorância humana. Quando indagado também sobre sua idade, se tinha vivido mesmo 138 anos, Pai César disse não ter certeza, fato compreensível, como esclarece o Codificador, visto que os negros não possuíam naqueles tempos registro civil de nascimento, sobretudo os oriundos da África, pelo que só poderiam ter uma noção aproximada da sua idade real.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Kublai Khan
KUBLAI KHAN
Kublai (ou Khubilai) Khan (também grafado Cublai Cã; em mongol: Хубилай хаан; em chinês: 忽必烈, pinyin: Hūbìliè; 23 de setembro de 12151 – 18 de fevereiro de 12942 ) foi o quinto Grande Khan do Império Mongol, de 1260 a 1294, e o fundador da dinastia Yuan, que dominou grande parte da Ásia Oriental. Como segundo filho de Tolui e Sorghaghtani Beki, e neto de Gengis Khan, reclamou para si o título de Khagan e do Ikh Mongol Uls ("Império Mongol") em 1260, após a morte de seu irmão mais velho, Möngke, no ano anterior, embora seu irmão mais novo, Ariq Böke, também tivesse recebido este título na capital mongol de Karakorum. Eventualmente saiu vitorioso da disputa contra Ariq Böke, em 1264, e a guerra de sucessão que se seguiu essencialmente marcou o início da fragmentação do império. O poder real de Kublai ficou limitado à China e à Mongólia após a vitória sobre Ariq Böke, embora sua influência ainda tenha permanecido grande no Ilcanato e, em menor escala, na Horda Dourada, as regiões ocidentais do Império Mongol. Seu reino se estendeu do Oceano Pacífico até os Urais, e da Sibéria até o Afeganistão - cerca de um quinto da área habitada do mundo, à época.
Em 1271 fundou a dinastia Yuan, que dominava os territórios atualmente ocupados pela Mongólia, Tibete, Turquestão Oriental, o norte da China e boa parte da China ocidental, bem como algumas áreas adjacentes, assumindo para si o título de Imperador da China. Em 1279, as forças Yuan aniquilaram com sucesso a última resistência da dinastia Song meridional, e Kublai se tornou o primeiro imperador não-chinês a conquistar toda a China, e o único khan mongol a realizar grandes conquistas depois de 1260.
Kublai (ou Khubilai) Khan (também grafado Cublai Cã; em mongol: Хубилай хаан; em chinês: 忽必烈, pinyin: Hūbìliè; 23 de setembro de 12151 – 18 de fevereiro de 12942 ) foi o quinto Grande Khan do Império Mongol, de 1260 a 1294, e o fundador da dinastia Yuan, que dominou grande parte da Ásia Oriental. Como segundo filho de Tolui e Sorghaghtani Beki, e neto de Gengis Khan, reclamou para si o título de Khagan e do Ikh Mongol Uls ("Império Mongol") em 1260, após a morte de seu irmão mais velho, Möngke, no ano anterior, embora seu irmão mais novo, Ariq Böke, também tivesse recebido este título na capital mongol de Karakorum. Eventualmente saiu vitorioso da disputa contra Ariq Böke, em 1264, e a guerra de sucessão que se seguiu essencialmente marcou o início da fragmentação do império. O poder real de Kublai ficou limitado à China e à Mongólia após a vitória sobre Ariq Böke, embora sua influência ainda tenha permanecido grande no Ilcanato e, em menor escala, na Horda Dourada, as regiões ocidentais do Império Mongol. Seu reino se estendeu do Oceano Pacífico até os Urais, e da Sibéria até o Afeganistão - cerca de um quinto da área habitada do mundo, à época.
Em 1271 fundou a dinastia Yuan, que dominava os territórios atualmente ocupados pela Mongólia, Tibete, Turquestão Oriental, o norte da China e boa parte da China ocidental, bem como algumas áreas adjacentes, assumindo para si o título de Imperador da China. Em 1279, as forças Yuan aniquilaram com sucesso a última resistência da dinastia Song meridional, e Kublai se tornou o primeiro imperador não-chinês a conquistar toda a China, e o único khan mongol a realizar grandes conquistas depois de 1260.
Assinar:
Postagens (Atom)