AATXE
Na mitologia basca, o Aatxe é um demoníaco espírito metamórfico, que geralmente toma a forma de um touro vermelho-fogo ou de um jovem. O Aatxe é identificado às vezes com outra figura basca conhecida como Etsai. Ele também é identificado com a deusa Mari e possivelmente uma manifestação de sua vontade, embora ele provavelmente seja apenas um executor a parte. A deusa Mari é dita ser rápida para punir aqueles que mentem ou enganam, e o Aatxe é enviado contra essas pessoas.
O Aatxe vem do mundo subterrâneo de Euskal Herria (nome dado à região histórico-cultural em que residem os bascos). Ele assombra as cavernas e desfiladeiros das montanhas dos Pirenéus, saindo à noite, especialmente durante tempestades, para atacar e punir criminosos. Ele também protege as pessoas, fazendo-as ficarem em casa quando há algum perigo iminente.
Existe uma canção das antigas bruxas bascas cujo um trecho diz "Yaun Gorril, Yaun Gorril" ("Rei Vermelho, Rei Vermelho") e acredita-se que esse trecho faça referencia ao Aatxe, mostrando que ele é um figura importante na mitologias basca e seu panteão.
Outros nomes pelos quais o Aatxe é conhecido são: Aatxegorri, Aatxegori, Beigorri, Txaalgorri e Zezengorri.
BALAUR
O Balaur (plural: Balauri) é uma fantástica e poderosa criatura da mitologia romena, vista como a personificação do mal. A maioria das histórias o descrevem como um dragão com asas de morcego e com várias cabeças, que variam em número de três a doze, mas alguns contos retratam-lo com uma única cabeça ou uma cabeça na frente e outra no final de sua cauda. Muitas vezes, o Balaur foi descrito como uma criatura de proporções épicas, que "planta seus passos na montanha e toca o céu violeta com sua crista elevada. "
Em muitas histórias, os Balauri são descritos como serpentes que sofreram uma transformação após passarem por longos períodos de isolamento subterrâneo. Essas serpentes transformadas em Balauri possuem uma cabeça extra para cada ano que permaneceram em isolamento. Algumas lendas atribuem a eles a habilidade comum aos dragões de cuspir fogo, mas outras atribuem a eles a capacidade de influenciar o tempo e conjurar trovões, relâmpagos e granizo. Ainda mais incomum é sua habilidade de produzir pedras preciosas a partir de sua saliva. Embora ajam de acordo com a sua natureza bestial, em muitos contos os Balauri possuem a capacidade de falar e raciocinar.
Enquanto lendas de dragões aparecem em muitas culturas, os Balauri são distintos do folclore romeno. Como tal, as primeiras histórias sobre eles eram transmitidas através da tradição oral. Somente anos mais tarde esses contos começaram a ser escritos e impressos. Coleções de Mitologia por Petre Ispirescu no século 19 reuniram muitos dos mitos romenos, incluindo os dos balauri, e outros escritores seguiram os passos de Ispirescu, criando livros sobre várias lendas romenas.
A maioria das histórias envolvendo um Balaur retratam o conflito contra seu inimigo, Făt Frumos, uma espécie de "Príncipe Encantado" romeno. Ele é uma figura heróica, bondosa e bela, e juntamente com os balauri, figuram em muitos contos diferentes. Esses contos possuem várias interpretações seguidas de temas semelhantes, com o Balaur trazendo perigo para a terra e Făt Frumos atuando como defensor do povo. Făt Frumos na maioria das vezes luta para defender a bela donzela que se tornará sua noiva e, geralmente, derrota o Balaur em questão.
Curiosidades
- Assim como muitos dragões da mitologia mundial, os Balauri muitas vezes guardam um grande tesouro
- Algumas lendas contam que todo aquele que conseguir matar um Balaur terá seus pecados perdoados
- Seja intencional ou não, existem alguns elementos cristãos interessantes presentes nas lendas dos balauri, com a serpente do mal, o herói valente, e a noiva escolhida, bem como paralelos com outros contos presentes em várias partes do mundo
- Cientistas romenos encontraram no ano de 2009 fósseis pertencentes à um novo tipo de dinossauro, que foi batizado com o nome "Balaur bondoc" , em homenagem ao mítico dragão. Embora fosse relativamente pequeno, o Balaur dinossauro era uma besta poderosa e destrutiva.
O eale ou centícora (chamado yale ou jall em inglês, centicore em francês, eale em latim) é uma criatura descrita por Plínio, o Velho e encontrada em bestiários medievais. É semelhante a um bode ou antílope, com chifres que pode mover independentemente para qualquer direção, um dos quais geralmente é representado voltado para a frente e o outro para trás.
Na descrição original de Plínio, o eale vive na Etiópia (África), é preto ou marrom é do tamanho de um hipopótamo (magnitudine equi fluviatilis), tem chifres móveis de mais de um cúbito (45 cm) de comprimento, uma cauda de elefante e presas de javali. Em luta, seus chifres são usados alternadamente, apontando para a frente ou para trás, conforme seja necessário.
Os bestiários medievais diziam que o eale é do tamanho de um cavalo e acrescentavam que o basilisco é inimigo do eale e, se o encontrar dormindo, pica-o entre os olhos, fazendo-os inchar até estourar.
O nome pode ser derivado do hebraico yael, "bode da montanha". Na heráldica, representa defesa orgulhosa.
Outra versão:
Yale (em latim: eale, também conhecida como Centícora) é uma criatura mítica primeiramente descrita por Plínio, o Velho no Livro VIII de sua obra, História Natural. Ela era popular em bestiários medievais e também na heráldica, onde representa a "defesa orgulhosa". Ela também está entre os animais heráldicos utilizados pela Família Real Britânica. Segundo Plínio, o Yale é uma das "monstruosidades oriundas da Etiópia (África)".
O Yale é geralmente descrito com uma aparência semelhante a um bode ou antílope, porém do tamanho de um cavalo. Na descrição original feita por Plínio, o Yale é uma criatura do tamanho de um hipopótamo, possui pelos negros ou de cor marrom, uma cauda de elefante e presas de javali. Ele também tem um par de chifres longos que podem se mover de forma independentemente para qualquer direção. Eles são geralmente representados em direções opostas.
Em batalha, o Yale mantém um de seus chifres voltados para trás, para caso o chifre da frente fosse danificado, ele possa usar o outro para se defender. Nas batalhas mais acaloradas, os dois chifres poderiam ser empregadas para se defender contra numerosos atacantes. Alguns contos até sugerem que esses chifres podem ser enrolados quando não estiverem em uso. Para além da sua função prática no combate ou defesa, o Yale também usava seus chifres para empalar sua presa e de acordo com certas fontes, "demonstrar o seu estado de espírito".
Segundo os bestiários medievais, o Yale é inimigo dos Basiliscos, e conta-se que se um basilisco encontrar um Yale dormindo, irá picá-lo em seus olhos, fazendo-os incharem e explodirem.
TATZELWURM
Tatzelwurm é também chamado de stollenwurm, springwurm, ou jumping worm, é um animal que possui cinco ou sete de comprimento, com forma de cobra, com aparência de felino na região da cabeça. Semelhante criatura faz parte do folclore escandinavo há séculos.
A primeira aparição do Tatzelwurm foi há 1700 anos atrás, para um fazendeiro, o qual atacou seus animais, particularmente porcos. O fazendeiro ficou tão aterrorizado que sofreu um ataque cardíaco e morreu algum tempo depois.
Em 1930, o engenheiro Hans Flucher, começou a investigar a existência de Tatzelwurm para a revista científica Kosmos e obteve algumas narrativas: Kaspar Arnold, funcionário da estrada de ferro, viu em julho de 1883 ou 1884, em Spielberg, Hochfilzen, Tyrol; e o funcionário de um hotel, Johann Biechl, em Hochfilzen, Rauris, no verão de 1921.
Até hoje notícias do Tatzelwurm tem se espalhado pela Suiça. Ou nas proximidades dos Alpes.
A primeira vez Tatzelwurm foi citado cientificamente por Conrad Gessner no Historica animalium. Depois as aparições foram analizadas por Bernhard Heuvelmans e pelo Dr. A. von Drasenovitch, que faz um relato de um ocorrido em 1.908; Outro estudioso do assunto foi Jacobs Nicolussi que analisou os 65 relatos da aparição do Tatzelwurm. Até hoje não se tem nada de concreto, apenas relatos macabros, a maioria de fazendeiros.
INKANYAMBA
A Inkanyamba é conhecida como uma serpente lendária e enorme que habita supostamente as regiões do Sul da áfrica, e em muitas literaturas, manuscritos antigos os povos retratam e descrevem esse tipo de monstro, que assustava a todos, principalmente as tribos próximas aos lagos, rios ou mares de onde saia o grande animal, que em muitas descrições aparece ainda com um corpo de serpente e uma cabeça de cavalo.
Que mais pareça mitologia, crendice ou não, o fato é que a criatura se tornou muito popular na África e até hoje as pessoas fazem desenhos, miniaturas e enfeites com a aparência do animal.
Pesquisadores acreditam que o animal poderia ser considerado, caso existisse uma enguia de tamanho maior, contudo inventada pelos povos locais como uma espécie de mito mesmo, algo ficcional, que eles colocaram em suas histórias a milhares de anos atrás. Realmente aparições de criaturas como essas são sempre retratadas na ficção, como em filmes, no caso da Inkanyamba em Animal X.
ORTROS
Ortro ou Ortros era um cão bicéfalo da mitologia grega. Considerado o cão de guarda mais feroz da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe, Equidna, era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuía sem cabeças de dragão. Ortro era irmão do cão Cérbero, que guardava o Hades.
Ortros era um dos mais terríveis filhos de Equidna, dentre os listados na Teogonia de Hesíodo. Alguns escritores dizem que foi ele em vez de Tifão que gerou, com Equidna, novas criaturas monstruosas sendo elas: a Esfinge, a Quimera, a Hidra de Leme e até mesmo, segundo Hesíodo, o Cérbero.
Ortro era mascote de Gerião, gigante de três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos maiores e melhores rebanhos de toda a África. Ortro vigiava seu gado, na ilha de Erítia, onde Héracles o matou, para cumprir o seu décimo trabalho.
Outras versões contam que Ortros tinha como dono original Atlas, o titã que carregava o Céu nos ombros.
Conta-se que depois de ter sido morto por Héracles, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se na estrela Sirius (Estrela do Cão), que é a estrela mais brilhante do céu noturno.
UGALLU
Ugallu, a "Grande Besta do Tempo", é um demônio do clima, na mitologia mesopotâmica/acadiana. Ele possui cabeça de leão e pés de pássaro, e empunha duas armas, um punhal/adaga e uma maça. A sua iconografia mudou ao longo do tempo, com os pés humanos se transformando em garras de uma águia e sendo representado vestido com uma saia curta. O Ugallu ainda é conhecido por proteger contra doenças e demônios e é freqüentemente visto nas casas, em forma de amuletos ou imagens.
Ugallu foi um dos onze monstros míticos criados por Tiamat durante o seu conflito com os jovens deuses, como descrito no verso do primeiro tablete da Epopéia da Criação, Enuma Elish. O conto descreve como Marduk capturou e confinou esses monstros, reabilitando-os com o trabalho de reconstruir o mundo a partir dos cadáveres de seus adversários derrotados. Isso os transformou em encantos protetores que poderiam ser usados para adornar as portas dos palácios (por exemplo, o palácio sudoeste de Assurbanipal em Nínive), templos (como o templo de Marduk, Esagil - conforme descrito na inscrição Agum-Kakrime) e também residências particulares para afastar o mal e doença. Às vezes, em pares, o benéfico demônio protetor encontra um propósito específico em adornar as portas exteriores dos edifícios.
Ugallu aparece pela primeira vez em sentido figurado no antigo período babilônico como o porteiro do submundo, um servo de Nergal. Nos tempos atuais, ele é frequentemente representado em amuletos, emparelhado com o demônio sumeriano Lulal, sendo ambos, em muitos aspectos bastante semelhantes na aparência. Ele é retratado segurando um punhal, e descrito assim:
"A cabeça de um leão e as orelhas de leão, que detém a ... em sua mão direita e carrega uma maça em sua esquerda, está cingido com um punhal, seu nome é Ugallu."
Aswang é um ghoul vampiresco do Folclore Filipino. O nome aswang significa praticamente ‘cachorro macabro’ devido a sua aparência que em algumas regiões é tida como a combinação de um lobisomem com um vampiro. Algumas vezes essa criatura é confundida com os Carniçais, principalmente quando se alimentam de cadáveres.
A aparência de um Aswang varia de acordo com muitas historias, o que se teve uma conclusão que ele pode ser uma criatura mutante, capaz de assumir outras formas de animais.
Alguns contos revelam que os Aswangs podem assumir a forma humana, vivendo disfarçado entre os humanos locais, sendo mais silencioso e misterioso que o comum, e espera anoitecer para tomar sua forma original, um monstro horrível de língua comprida que é usada para perfurar carne como um tubo, tem focinho de morcego e uma cabeça parecida com a de um cachorro feroz, sua pele é cinzenta e escura, olhos brilhantes prateados , possuem garras perfurantes como agulhas e suas vértebras traseiras parecem aumentar como uma crista quando está em sua forma original.
Aswangs gostam de comer fetos e crianças pequenas, se alimentam também principalmente do liquido amniótico da placenta da mãe, o que diz a lenda que o liquido é sagrado, capaz de garantir juventude e formosura para o Aswang. Para isso, usam sua língua para perfurar a barriga de mulheres grávidas, extraindo às vezes alem do liquido, o feto.
Alguns Aswangs são tão finos que conseguem se esconder atrás de pequenas árvores e até mesmo postes. São rápidos, silenciosos e grandes escaladores de árvores.
Um fato assustador que pode explicar a reprodução dos Aswangs é que certa vez, um deles se casou com uma humana, e depois da relação sexual, sua companheira também se tornou um Aswang, mas raramente se reproduzem, pois a lenda diz que após engravidar a esposa, o pai Aswang pode chegar a morte. O casal de Aswang caça a noite, mas em direções diferentes, para não compartilhar a refeição.
Abadom (em hebraico: אֲבַדּוֹן, 'Ǎḇaddōn), também conhecido como Apoliom é um termo hebraico que tem o significado de “destruição” ou "destruidor". Na Bíblia, figura em Jó 26:6 e em Apocalipse 9:11. Na Bíblia Hebraica, abaddon é usado como referência a um abismo sem fim, geralmente próximo a sheol (שאול). No Novo Testamento, em Apocalipse 9, um anjo chamado Abadom é descrito como o rei do abismo sem fim de onde emerge um exército de gafanhotos (Apocalipse 9:11).
Abbadon também é conhecido como O 2º princípe do Tartáro, o Princípe do Abismo, o Anjo do Abismo entre outros diversos nomes. Nas Escrituras hebraicas, Abaddon vem a significar "lugar de destruição", ou o reino dos mortos, e está associado com Sheol. As escrituras cristãs contêm a primeira conhecida representação de Abaddon como uma entidade individual em vez de um lugar. Abaddon é freqüentemente identificado com o anjo destruidor do Apocalipse. Antes de se tornar um demônio Abbadon era um arcanjo, seu nome era Muriel, ele tinha sido encarregado por Deus de recolher da terra que seria usada na criação de Adão. Todos, inclusive os anjos, demônios, e entidades corporais, sentem medo dele. Abbadon também tem um papel de destaque no Juízo Final , como aquele que levará as almas para o Vale de Josafá . Ele é descrito no Apocalipse de estar presente no túmulo de Jesus no momento de sua ressurreição. Alguns teólogos acreditam que Abbadon pode ser apenas um anjo, o anjo que detém a chave para o abismo do Apocalipse. Em A Dictionary of Angels, Including the Fallen Angels , descreve; ele "prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo, e Satanás, o amarrou por mil anos". De acordo com o exposto, Apollion é um santo (bom) anjo servo e mensageiro de Deus, mas em oculto e, em geral, em escritos não-canônicos, ele é mau.
Abaddon é uma entidade que aparece no livro do Apocalipse, o último da Bíblia. No livro, ele é retratado enquanto arrasta incrédulos e outras pessoas pecaminosas a um poço sem fundo, para depois torturar o povo da Terra com diversas pragas. Abaddon é conhecido como o anjo da destruição, e é um dos mais poderosos no ranking do inferno, com muitas legiões de demônios sob o seu comando. Quando chegar a hora do Apocalipse, é provável que seja ele o demônio que vai orquestrar a coisa toda (ou não).
Passagem Biblica:
“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte.
Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem; tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão; tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja; tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom. O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.”
Apocalipse 9.1-12
HODAG
O Hodag ( também conhecido como Hodag Negro) é uma criatura nativa do Estado de Wisconsin, EUA, mais precisamente, da cidade de Rhinelander, ao norte do Estado. O Hodag é o símbolo da cidade e também o mascote do colégio de Rhinelander. O seu nome vem da combinação das palavras horse (cavalo) e dog (cachorro). Existem divergências quanto a sua aparência, mais o Hodag é comumente descrito como tendo a cabeça de um touro, as costas de um dinossauro, e o rosto humanóide. Suas pernas são curtas, as suas garras são longas, e sua cauda possui uma ponta de lança.
A lenda do Hodag parece ter se originado de histórias contadas por lenhadores. Uma dessas histórias conta que quando o boi de Paul Bunyan morreu, ele foi queimado durante sete anos, e após esse período, o Hodag surgiu de suas cinzas. A sua associação com Wisconsin teve início no final do século XIX, no ano de 1896, quando um Hodag teria sido capturado por um guarda florestal chamado Eugene Shepherd. De acordo com a história, Shepherd teria sentido o horrível odor da criatura próximo à nascente do Riacho Rice. Ele e dois companheiros seguiram o odor da criatura até uma caverna. Eles então bloquearam a entrada da caverna, deixando somente uma fresta por onde passaram uma vara com um pano embebido com clorofórmio na ponta. Com isso, eles fizeram o Hodag desmaiar e então o capturaram.
Por muitos anos Shepherd exibiu seu Hodag em feiras do país, cobrando sempre uma taxa. A exposição geralmente ocorria com pouca luz, e de acordo com rumores, o que ele realmente exibia era um cão de grande porte sobre o qual ele cobria com uma pele de cavalo, mas tais rumores nunca foram comprovados. Apesar da suspeita de fraude, a lenda do Hodag segue firme e forte na região.
Uma assombração venezuelana, o Silbón ou Assobiador, tem a ver com um homem que, de acordo com certas versões do mito, acreditou que seu pai tivesse abusado de sua esposa, e decidiu mata-lo. Seu avô puniu então o neto pelo terrível assassínato amarrando-o em uma árvore e o chicoteando impiedosamente, para depois passar pimenta ardida em suas feridas e, por fim, soltando cachorros para perseguí-lo.
O Assobiador Tem características que se assemelham as notas musicais do, re, mi, fa, sol, la, si, na mesma ordem subindo de tom até Fá e logo baixando até a nota si. como o nome indica, faz um ruído de assobio quando se aproxima, mas quanto mais perto ele está, mais fraco é o som. Se você o escuta muito alto, como se estivesse muito perto, é porque na verdade ele está muito longe. Outra forma de saber se o Assobiador está por perto é pelo barulho de ossos batendo que o acompanha a todo lugar, produzido pelos ossos de seu pai, que ele carrega no saco que leva nas costas. Diz-se que se o Silbón parar na casa de alguém para contar os ossos em seu saco, se ninguém ouví-lo, alguém naquela casa irá morrer no dia seguinte mesmo.
SIRRUSH
Sirrush(ou Mushussu) é uma criatura monstruosa da mitologia mesopotâmica, em especial a acadiana. Seu nome significa "serpente furiosa" em acadiano. Ele é descrito como uma criatura reptiliana (atualmente consideram-no um dragão), com as patas dianteiras felinas e pernas as traseiras de uma ave. As vezes é representado com o corpo coberto de pelos, mas geralmente é representado coberto por escamas. A criatura tem ainda um longo pescoço, uma cauda com um ferrão venenoso na ponta, um chifre e uma crista na cabeça, além de uma língua ofídica.
O Sirrush é conhecido principalmente por sua representação na Porta de Ishtar, um dos oito portais da cidade da Babilônia, datada do séc VI a.C. e encontrada em 1902 pelo arqueólogo Robert Koldewey.
A Porta de Ishtar exibe múltiplas imagens do Sirrush, juntamente com outros animais reais como o leão e o auroque (extinto em 1627); por isso especula-se que essa criatura era conhecida pelos babilônios e, portanto, era real. Outro fato que corrobora com essa teoria é o fato da representação do Sirrush ter permanecido constante durante muitos séculos, enquanto outras criaturas míticas terem mudado, as vezes drásticamente.
O Sirrush foi símbolo de diferentes divindades mesopotâmicas, como Ninazu, Tispak, e posteriormente, Marduk. Um texto bíblico apócrifo (Daniel 14: 23-27) relatada uma história a qual Koldewey acreditava se tratar de um Sirrush. A história fala sobre um dragão, que vivia no templo da divindade babilônica Bel, e que era adorado como um deus. O profeta Daniel envenena o dragão para demonstrar aos sacerdotes do templo que o mesmo era mortal, como qualquer outro ser.
23 - Havia um dragão enorme adorado pelos babilônios.
24 - O rei disse a Daniel: -Não podes dizer que é de bronze, porque está vivo, come e bebe. Não podes negar que seja um deus vivo. Então, adora-o também.
25 - Daniel respondeu: -Só adoro ao Senhor meu Deus, porque Ele é o Deus vivo. Se Vossa Majestade permitir, eu mato este dragão sem espada e sem bastão.
26 - O rei disse: -A licença está concedida.
27- Daniel pegou em pez, sebo e crinas, mandou cozer tudo junto; com isso preparou bolos e atirou-os para a boca do dragão, o qual engoliu aquilo e rebentou. Então Daniel disse: - Aí está o que vós adorais!
Teorias
Alguns criptozoologistas comparam o Sirrush ao criptídeo africano Mokele-mbembe, enquanto outros contestam esta comparação, pois os contornos do Mokele-mbembe são arredondados, semelhante aos dinossauros saurópodes, enquanto as representações artísticas do Sirrush mostram uma criatura bem magra e alongada.
Em 1918, Koldewey sugeriu que o Sirrush poderia ser um Iguanodon, um dinossauro que tinha as patas traseiras de pássaro. Outra sugestão sobre o que a criatura poderia ter sido é o Sivatherium, um animal similar a uma girafa, extinto a cerca de 8.000 anos atrás.
DINGONEK
Dingonek, apelidado de "Morsa das Selvas" é um criptídeo supostamente avistado por um explorador africano chamado John Alfred Jordan, no ano de 1907 em meio a uma expedição numa floresta no Congo. O mesmo descreveu a criatura como tendo de 3 a 5 metros de comprimento, corpo escamoso, uma cauda de escorpião e caninos como os de uma morsa.
Na ocasião do suposto avistamento, John alegou ter atirado na criatura, mas o tiro não teria lhe causado nenhum ferimento, somente deixando-a muito irritada. Não existem maiores informações além desse relato, entretanto, a floresta do Congo é muito conhecida por possuir áreas ainda inexploradas e vários relatos de criaturas estranhas, como o Mokele-Mbembe. Por isso, criptozoólogos não descartam a possibilidade da existência de criaturas como o Dingonek na região, mas muitos acreditam que trata-se "apenas'" de uma espécie de dinossauro que se adaptou à extinção dos dinossauros e continua vagando pela Terra.
O PELUDA
O Peluda, às vezes chamado de "Besta Peluda" ou "La velue", é uma besta-dragão que aterrorizou a cidade de La Ferté-Bernard, na França, nos tempos medievais. Peluda é occitano para "peludo". "La velue" significa "O peludo" em francês, uma referência para o principal método de defesa do dragão.
Dependendo do conto, o Peluda ou tinha um corpo grosso semelhante a um porco-espinho ou um emaranhado de projeções semelhantes a pêlos pendurados em seu corpo, que poderiam erigir em penas. Estas penas foram ditas serem tão tóxicas que uma simples picada das costas do Peluda mataria instantaneamente. Consistentemente, supunha-se que o Peluda possuía o pescoço de uma cobra, cabeça e cauda, grandes pés como tartaruga e uma cor verde. Era do tamanho de um grande boi ou touro.
O Peluda era uma criatura grande e muito poderosa. Seu corpo era impenetrável por qualquer arma, exceto o seu ponto fraco, a cauda. No entanto, a cauda era perigosa de se aproximar, e podia matar um homem adulto com um único golpe. O ferrão venenoso no corpo da criatura poderia ser emitido como flechas em vítimas. Podia cuspir fogo de sua boca como um dragão tradicional, na maioria das vezes usando essa habilidade para queimar plantações na colheita. Atacava sua presa vomitando um veneno poderoso e ácido ou uma corrente de água. Se perseguido por multidões de pessoas da cidade, o dragão iria retirar-se para as águas do Huisne para escapar deles, causando inundações terríveis, como o fez assim.
A tradição popular diz que ao Peluda foi negado o acesso a Arca de Noé, mas ele sobreviveu ao dilúvio bíblico, buscando refúgio em uma caverna perto do rio Huisne. Depois de muitos anos, voltou a praticar seus atos de violência em todo o campo, murchando culturas com a sua respiração e devorando o gado e os seres humanos, e causando terríveis inundações sempre que os moradores tentaram persegui-lo. Ele foi finalmente derrotado após matar e devorar a noiva de um jovem rapaz. Ele seguiu o dragão e cortou a sua cauda, em algumas versões, após aprender sobre o ponto fraco do animal com a ajuda de uma mulher sábia local. Este era o único ponto vulnerável no corpo do Peluda, e ele morreu imediatamente. O corpo da criatura foi embalsamado e sua morte celebrada.
Drekavac ( cirílico: дрекавац , pronuncia servo-croata [ drɛkaʋats, literalmente "o gritador "), também chamado Drek e Drekalo é uma criatura mítica da mitologia eslava. Segundo os mitos, um Drekavac surge das almas das crianças que morreram sem serem batizadas.
A criatura não possui uma descrição consistente. Alguns afirmam que o seu corpo é manchado, alongado e fino como um eixo, com uma cabeça desproporcionalmente grande.; outros afirmam que ele é uma espécie de pássaro; modernas descobertas de supostos corpos de Drekavac pareciam com um cão ou uma raposa, mas com as patas traseiras semelhantes às de canguru. Ele também pode aparecer na forma de uma criança e chamar as pessoas que passam perto do cemitério para batizá-lo. A única característica com a qual todos concordam é o seu grito horripilante.
Drekavac pode ser visto à noite, especialmente durante os 12 dias de Natal e no início da primavera, época em que outros demônios também costumam aparecer com mais freqüência. Sob a forma de a criança, o Drekavac prediz a morte de alguém , mas sob a forma do animal , prediz doenças no gado. Drekavacs raramente incomodam seus parentes, e tem medo de cães.
Drekavac é frequentemente utilizado como um meio de assustar crianças, de uma forma semelhante a Banshee no ocidente. É, provavelmente, mais útil do que banshees em áreas rurais, pois as crianças certamente costumam ouvir o som de algum animal e atribuem o mesmo à um Drekavac, e ficam convencidos de que realmente existem, o que provavelmente ajuda a impedi-los de vaguear longe de casa. Nas cidades, no entanto, a crença desapareceu, e Baba Roga, que mais se assemelha ao bicho-papão ocidental, é muito mais usado.
Avistamentos:
Embora a criatura seja geralmente usada como uma tática para assustar as crianças, existem pessoas que acreditam em sua existência. De acordo com o guia de um repórter da revista Duga, vários moradores na montanha Zlatibor relatam ter visto a criatura, e quase todos relatam ter ouvido o seu grito. Em 1992, foi relatado que moradores encontraram no Rio Krvavicka restos de um animal diferente de qualquer um conhecido, e alegaram que era um Drekavac. Parecia um cachorro ou raposa, mas com as patas traseiras semelhante a de um canguru.
Um avistamento mais recente ocorreu em 2003, na vila de Tometino Polje, perto de Divcibare, na Sérvia. Uma série de ataques a ovelhas ocorreram, semelhantes à ataques em outras partes do mundo atribuídos geralmente ao Chupa-cabra, e alguns aldeões concluíram que eles devem ter sido realizados por um Drekavac. Outros acham que não poderia ter sido um Drekavac porque eles só ouviram os gritos durante a noite, e as ovelhas foram mutiladas durante o dia. Em setembro de 2011, um grito horripilante e encontros não confirmados com uma estranha criatura, aleagada ser um Drekavac, foram relatados em aldeias ao redor de Drvar, na Bósnia ocidental.
INVUNCHE
O Invunche (ou Imbunche, sign:"pessoa deformada"), é uma criatura da mitologia mapuche e chilena. Em Chiloé também chamado de Machucho, Butamacho ou Chivato. Esta criatura é um homem deformado com sua cabeça inclinada para trás, e tem os braços, dedos, nariz, boca e orelhas torcidos. Anda em uma perna ou três pés (um pé e as mãos), pois a outra perna está ligada ao pescoço, por trás da nuca. O invunche não tem o poder de falar, apenas lançando gutural, áspero e desagradável.
Lendas dizem que o Invunche protege a entrada da Caverna de feiticeiros ou praticantes de magia negra. As lendas chilotas também dizem que ele é um tipo de consultor dos bruxos de Chiloé, já que, apesar de não ser iniciado na bruxaria, adquiriu uma grande quantidade de conhecimento durante a sua vida na caverna. Ele também seria usado como um instrumento para sua vingança e maldições.
O Invunche sai da caverna, algumas vezes, quando está de mudança, quando sua casa for destruída ou descoberta, e às vezes quando os bruxos necessitam deles. Os bruxos o levam chicoteando-o pelo caminho, até o lugar onde pretendem causar o mal. Ao longo do caminho, o Invunche vai gritando e assustando os aldeões, e assim anunciam alguma desgraça próxima.
Em outros casos eles deslocam os feiticeiros para levá-lo para outro distrito, onde se celebra o conselho dos bruxos de duas ou mais jurisdições. O Invunche obtém seu alimento com feiticeiros, e só quando a comida esta escassa, os bruxos permitem que ele saia da caverna que protege, para procurar comida.
Se alguém quiser entrar na caverna guardada por um Invunche, primeiro deve-se fazer uma reverencia ao Invunche e depois beijá-lo em seu traseiro.
Diz-se que os bruxos quiserem obter um guardião para sua caverna, eles devem sequestrar um filho primogênito recém-nascido de uma família ou, em muitos casos comprar a criança do pai que queira vendê-la, ou dar em troca de favores feiticeiros, e com um ritual a criança se transformaria em um Invunche.
Para fazer a transformar uma criança em Invunche, os bruxos lhe quebram uma perna, e a torcem sobre suas costas. Então lhe aplicariam um unguento magico que faria crescer pêlos grossos. Por ultimo lhe partem a língua em duas, para imitar a língua das cobras. Após este ritual, deve-se alimentar o novo Invunche de uma forma especial, primeiro lhe dar leite de gato ou o leite de uma mãe indiana, quando tiver dentes, dar-lhe carne de cabrito, e quando esta mais adulto alimentar com carne de cabra.
O Varcolac (também conhecido como Vircolac, Varcolaci (plural)) é uma criatura presente no folclore romeno, principalmente na região da Transilvânia. É geralmente retratado como um híbrido vampiro-lobisomem, porém já foi retratado como demônio, fantasma e até mesmo como dragão.
Um Varcolac surge quando ocorre algum desvio da ordem estabelecida por uma comunidade. Alguns exemplos são: a morte de um bebê que não foi batizado previamente, uma pessoa que comete suicídio, a morte de filhos gerados por casamentos não oficializados, etc. Esta condição também pode ser hereditária (muito parecido com a licantropia), sendo transmitida de geração em geração. Para evitar que um cadáver se torne um Varcolac, em primeiro lugar eles devem ser imersos totalmente em água corrente o mais breve possível após a morte.
Hábitos:
Durante o dia, o Varcolac se assemelha aos humanos e se comporta como qualquer outra pessoa normal. Na forma humana, a criatura tem a pele pálida, seca, cabelos escuros, e olhos ferozes e profundos (se esses olhos possuem alguma cor específica ou têm uma tendência a brilhar no escuro é desconhecido). Ele é um monstro extremamente poderoso que tem prazer em matar e beber sangue humano fresco. Como a maioria dos vampiros, o Varcolac é um caçador noturno e geralmente se alimenta à noite, no entanto ele prefere caçar em sua forma astral, que é invisível aos olhos humanos.
Nessa forma, o Varcolac prefere utilizar trapaças combinadas com sua incrível velocidade, do que atacar seu alvo de forma imprudente com sua força formidável. Viajando em seu corpo astral (que, quando visto, é descrito como semelhante à um dragão ou um monstro com muitas bocas), o Varcolac pode se mover tão rápido quanto o vento ao longo das linhas astrais invisíveis, e as lendas contam ainda que ele é tão poderoso que pode provocar um eclipse (seja de natureza lunar ou solar).
Segundo a lenda, o Varcolac faz isso a fim de se alimentar do sangue da lua ou de devorar a própria lua. Segundo a tradição, durante um eclipse, a população bate panelas, dispara armas de fogo e toca os sinos das igrejas para espantar o Varcolac para longe. Normalmente, a lua derrota a criatura com sua força superior. Se a lua fosse realmente devorada, o mundo chegaria ao fim. Uma crença popular sustenta que Deus ordena ao Varcolac para que ele devore a lua, com o intuito de fazer o seu povo se arrepender de seus pecados.
Habilidades:
O Varcolac é dito possuir um grau surpreendente de força (algumas fontes afirmam que a criatura é mais forte do que qualquer outra espécie de vampiro) e é declaradamente capaz de abrir caminho através de paredes de pedra com seus punhos. Ele é capaz de arremessar os corpos mutilados e quebrados de suas vítimas nos galhos mais altos das árvores (onde eles se tornam difíceis de serem encontrados). Além de ter uma força sobrenatural, o Varcolac é um metamorfo poderoso, que pode assumir qualquer forma que desejar. A criatura é dita ser capaz de mudar a sua massa, bem como a sua forma física. Pode assumir a forma de um pequeno e preto fantasma alado, um demônio com as pernas de um bode e cascos fendidos, um pequeno dragão, um cão ( ele sempre aparece como dois cães ), uma pulga, um gato, um sapo, ou uma aranha. O Varcolac não é , no entanto, limitado a estas formas . A criatura pode assumir qualquer forma que desejar, possivelmente incluindo a forma de outras pessoas. Usando a sua capacidade de mudar de forma, o Varcolac é capaz de atrair os seres humanos inocentes perto o suficiente para fazer o seu ataque selvagem . Uma vez que ele ataca, o vampiro drena completamente o sangue de sua presa infeliz.
Pontos fracos:
Como todos os vampiros , o Varcolac tem uma fraqueza fatal: o alho. Enquanto uma coisa tão simples pode parecer risível, a presença tanto do bulbo quanto da flor enfraquece consideravelmente a criatura. Ele é supostamente capaz de forçar a criatura a se tornar de carne e sangue novamente, possibilitando que a criatura possa ser morta com estacas, ser decapitada ou incinerada, até que nada além de cinzas e ossos carbonizados permaneçam.
Além disso, se o seu corpo for movido de lugar enquanto ele pratica a projeção astral, o corpo astral não será capaz de encontrar o seu caminho de volta ao mundo dos vivos. O corpo do Varcolac irá dormir para sempre ou morrer.
AQRABUAMELU
Scorpion man, de Jean Angelles |
Eles são filhos de Tiamat, a deusa dragão mãe do universo. Eles eram criaturas gigantes, cujas cabeças tocavam os céus. Eles possuíam a cabeça, braços e torso de um homem; mas abaixo da cintura tinham a cauda e as patas dos escorpiões. Guerreiros mortais, eles poderiam lutar tanto com suas caudas de escorpião ou com seus arcos e flechas, que nunca erravam os seus alvos. Os povos mesopotâmicos os invocavam como poderosas figuras de proteção contra o mal e as forças do caos.
Os Aqrabuamelu foram criados pela deusa Tiamat para auxiliarem na guerra em que travava contra os deuses mais jovens por terem traído e aprisionado seu companheiro, o deus Apsu. No fim, Tiamat é derrotada pelo deus Marduk e com isso os Aqrabuamelu foram rebaixados à categoria de guardas dos portões do deus do sol Shamash, localizados nas montanhas de Mashu. Estes portões eram a entrada de Kurnugia, o submundo segundo a mitologia babilônica. Eles abriam as portas para que Shamash saísse e iluminasse o dia e as fecham à noite, após Shamash retornar ao submundo. Eles também alertavam os viajantes sobre o perigo que habitava além dos portões.
O grande herói babilônico Gilgamesh, após uma longa e perigosa jornada, chega aos picos gêmeos do Monte Mashu. Lá ele se depara com os portões, os quais nenhum homem jamais atravessou, guardado por dois terríveis homens-escorpião. Depois de interrogá-lo e reconhecer sua natureza semi-divina, eles permitem que Gilgamesh passe, e ele o faz, conseguindo completar a viagem antes que o Sol o alcançasse.
LARARAK
Lararak (ou Latarak) é um demônio da mitologia mesopotâmica. Ele é um dos doze demônios criados pela deusa Tiamat para lutarem ao seu lado na batalha contra Marduk. Após a morte de Tiamat, ele foi obrigado por Marduk a se tornar um dos guardiões dos portões do submundo. Lararak é geralmente representado como um centauro, com um corpo leonino ao invés de equino. Suas armas eram um chicote ou uma clava.
OSHIRIBABA
Uma das muitas, muitas assombrações demoníacas que parecem uma bruxa velha e que vagam pelo Japão. A Oshiribaba é uma das entidades mais temidas e assustadoras.
A princípio ela pode parecer apenas uma velha feia e de modos desagradáveis como uma risada estranha e movimentos desconjuntados. Em algumas variantes, a bruxa tem os cabelos grisalhos repletos de piolhos, uma corcunda, dentes acavalados ou algo que a torna especialmente desagradável aos olhos da maioria. A bruxa se apresenta para mocinhas, em especial aquelas que tem uma aparência acima da média.
Ela oferece a elas produtos de beleza, pó compacto, baton, rouge ou seja lá o que for. A Oshiribaba promete que seus produtos são maravilhosos e que vão realçar a beleza da pessoa escolhida. Por algum motivo, o espírito parece ter um poder de convencimento enorme, pois se não fosse isso, como explicar que alguém aceitaria de uma velha medonha produtos de beleza?
Seja como for, os produtos parecem funcionar muito bem. A pessoa constata que eles são muito bons e que de fato a tornam mais atraente e desejada. Tudo isso, é uma grande ilusão! Embora a mulher se veja cada vez mais linda e jovem, inclusive nos espelhos, todos os outros cada a vêem cada vez mais feia e enrugada. No fim, elas acabam se tornando tão aterrorizantes e deformadas quanto a Oshiribaba que lhes ofereceu a chance de serem lindas.
Um dos termos usados para mulheres feias no Japão, ao longo dos séculos é Oshiribaba, um termo pejorativo, usado entre adolescentes para designar aquelas colegas com poucos atrativos e predicados físicos.
ITTAN-MOMEN
Tomemos como exemplo o Ittan-Momen que sequer parece assustador. Ele é basicamente um grande pedaço de tecido de algodão que por alguma razão foi possuído por um espírito. Soa meio sem graça, não é?
O problema é que o Ittan-Momen é incrivelmente maligno e tem a desagradável habilidade de voar por aí e se enrolar ao redor da cabeça das pessoas que estão dormindo ou por alguma razão inconscientes - bêbados e drogados, nos últimos tempos parecem vítimas ideais. Uma vez envolvendo a cabeça, ele começa a apertar de tal maneira que a pessoa se vê incapaz de removê-lo, morrendo asfixiada. O Ittan-Momen parece um sádico filho da mãe, mas não é apenas isso.
Em algumas versões, a entidade seria capaz de entrar pela boca de suas vítimas com o objetivo de fazê-las engasgar e sufocar, Em outras, ele se envolve ao redor do pescoço e puxa o pobre diabo até estrangulá-lo. De todos os ângulos essa toalha de algodão do mal é um calhorda assassino.
É curioso como os japoneses associam os espíritos malignos ao seu dia a dia. Algumas pessoas ainda hoje associam o tratamento básico de esterilização de ferimentos com o mito do Ittan-Momen, temendo que tecidos sejam colocados sobre si, mesmo que esse seja um procedimento comum em Centros Cirúrgicos de todo mundo. Em algumas lugares do Japão, colocar um pano sobre a cabeça de uma pessoa é um mau agouro, algo evitado por todos.
Conhecidas como uma espécie de vampiro, as Strzygi são mulheres que foram amaldiçoadas. De acordo com o folclore polonês, pessoas com dois corações e dois conjuntos de dentes também são consideradas como tal. Além disso, acredita-se que crianças que nascem com dentes também devem ser tratadas como ameaças e por isso muitas delas chegaram a ser perseguidas. Porém, há quem diga que esses monstros não fazem mal, sendo apenas o presságio de alguém que está prestes a morrer.
Aqueles que acreditam nessa lenda dizem que tais seres costumam morrer cedo, mas como eles possuem duas almas, uma delas permanece no corpo, voltando à vida para então caçar suas vítimas e assim passar a “doença” adiante.
Parecidas com enormes corujas e por voarem durante a noite, os alvos das strzygi costumam ser pessoas que vistam florestas durante este período, mas sem humanos para atacar, elas podem fazer de animais seus alvos.
Para matar uma strzyga é necessário decapitá-la e queimar sua cabeça separado do corpo, mas alguns afirmam que se ela for enterrada com uma foice em torno de sua cabeça, já será o suficiente.
ISONADE
O Folclore japonês é cheio de seres marinhos mitológicos, o que não é exatamente surpreendente uma vez que o Japão é uma Ilha. Além disso, marinheiros e pescadores são supersticiosos em todas as partes do mundo.
O Isonade é um terror marinho. Para alguns ele é interpretado como um animal estranho e perigoso, mas muitos acreditam que ele seja algo mais: uma entidade fantasmagórica pavorosa. Imagine um tubarão, grande e assustador vivendo em qualquer lugar com água, não necessariamente água salgada, o que inclui rios, lagos e pequenos reservatórios de água. Agora imagine que esse tubarão mata pelo prazer de matar e não para se alimentar ou preservar seu território. O Isonade é um bicho cruel com inteligência sobrenatural e motivação para fazer o mal.
Além disso o bicharoco possui barbatanas que são afiadas como um ralador de queijo, sendo que ao invés de queijo ele costuma ralar pessoas. O isonade utiliza essas barbatanas para filetar suas vítimas cortando-as em pedaços que são então devorados por todos azarados o bastante para encontrar um deles cara a cara.
Tubarões são temidos onde quer que seja, mas só a possibilidade de haver um tubarão inteligente caçando por esporte deve ser uma sensação incômoda, sobretudo quando você vive do mar. Muitos marujos japoneses fazem oferendas para tubarões antes de entrar na água esperando ganhar assim uma espécie de salvo-conduto. O costume existe até hoje e inclui é claro um pedido especial para manter o Isonade bem longe deles.
BAKE-KUJIRA
Um grande terror marinho, o Bake-Kujira, diz respeito a um espírito que assume a forma de uma ossada gigante de baleia.
Os japoneses possuem uma longa e polêmica tradição como baleeiros e arpoadores. A maioria das nações modernas diminuiu ou baniu de vez a prática de predação de baleias em virtude do risco de extinção dos animais, mas no Japão, a caça à baleias continua sendo praticada. Apesar do clamor público da própria população, pesca de baleias ainda é uma atividade aceitável.
Talvez em face de toda polêmica, a Bake-Kujra se tornou um espírito popular nas últimas décadas. Segundo o mito, quando uma baleia é morta injustamente ela pode retornar como uma criatura vingativa que existe com o propósito único de afundar barcos e punir aqueles que a mataram. Baleias prenhas, que são abatidas de forma cruel ou cuja pesca é injustificada, são as que mais frequentemente podem retornar.
O Bake-Kujira é uma visão aterrorizante. Uma enorme criatura formada por imensos ossos de baleia colados por cartilagens. Ela é extremamente inteligente e vingativa, abarroando quaisquer embarcações que encontra pela frente e levando marinheiros às profundezas. Aqueles que participaram de sua morte são punidos de maneira ainda mais terrível, os marujos são engolidos e ficam aprisionados no interior do leviatã como mortos vivos pela eternidade.
No Japão, as pessoas consideram ver uma baleia um sinal de boa sorte, mas encontrar um Bake-Kujira é motivo de desespero e pânico. Em vilarejos pesqueiros, os ossos de baleias eram enterrados muito longe, queimados ou pulverizados para que não retornassem como espíritos vingativos. Monges shintoístas abençoavam os restos para que eles não voltassem. O mero rumor da presença dessas entidades avistados em alto-mar já era suficiente para lançar populações em uma onda de desespero e fazer com que pescadores sequer cogitassem sair para trabalhar.
O HYOSUBE
O Hyosube faz parte do vasto rol de pequenos duendes malignos do folclore nipônico.
Não são poucos os monstrinhos que fazem parte dessa categoria, contudo o Hyosube parece ser o pior deles. Não é pelo tamanho, já que ele não é mais do que um anão cabeçudo, de corpo compacto e coberto de pelos escuros e crespos.
O problema de cruzar o caminho de um Hyosube é que tradicionalmente avistar uma dessas criaturas está associado a um azar crônico que acaba levando a pessoa a uma morte trágica. Esses duendes não tentam se esconder, eles ficam felizes em transmitir sua má sorte e sentenciar seus desafetos (basicamente qualquer pessoa!) a acidentes fatais. Na lista de acontecimentos trágicos há espaço para atropelamentos, ataques de animais selvagens, afogamento e até queda de raios.
A única coisa que pode evitar o acidente é deixar uma oferenda para o Hyrosube que o amaldiçoou, de preferência frutas que devem ser esmagadas e abandonadas em um jardim. Nesse caso, a criatura será atraída ao local, comerá tudo, destruirá toda plantação e partirá podendo ou não remover seu mau olhado. Berinjelas são a comida favorita deles e portanto as melhores chances de conseguir o favor deles é oferecendo essa iguaria.
Pode parecer bobagem, mas no interior do Japão ainda hoje é costume deixar berinjelas espalhadas pelos campos para que os Hyosube saciem sua fome e deixem as pessoas em paz. Outro detalhe curioso é que até o século XIX, anões eram mau vistos no Japão pois alguns acreditavam que eles eram de alguma forma ligados a essas criaturas. Na sociedade japonesa, crianças nascidas com nanismo por vezes eram afogadas por parteiras e enterradas em caixas com pedaços de berinjela, um costume bizarro que ainda hoje teima em acontecer em regiões isoladas e supersticiosas.
O Kekkai é uma criança nascida com sangue diabólico correndo em suas veias. Por vezes, a criatura manifesta uma pequena peculiaridade: orelhas pontudas, olhos de gato ou feições caprinas, em casos extremos pés de bode, chifres, pinças de caranguejo e pelos negros podem surgir tornando o bebê uma abominação medonha.
O mais temido Kekkai não pode sequer ser identificado como um bebê humano. Ele se forma no útero como uma massa disforme de carne e cabelo escuro do tamanho de uma bola de basquete que mais parece um tumor do que uma criança. Não obstante, essa coisa ao nascer chora como uma mulher desesperada causando uma onda de pânico em todos que ouvem seus uivos agudos. Não raramente médicos e enfermeiros ficam paralisados de medo e a coisa age livremente matando a mãe e escapando para algum lugar escuro onde possa crescer.
Não por acaso, essa assombração aterroriza especialmente mulheres. A crença de que o Kekkai surge a partir de relações sexuais espúrias ou proibidas foi muito disseminada no Japão sobretudo em áreas rurais onde a iniciação sexual é um tabu. Inúmeros abortos clandestinos foram realizados por mulheres temerosas de que seus filhos não desejados poderiam se tornar Kekkai.
MYLINGS
Os Mylings (também conhecidos como Utburds ou Ihtinekko) são, de acordo com o folclore escandinavo, as encarnações fantasmagóricas das almas de crianças que não receberam um funeral adequado. Geralmente, essas crianças eram abandonadas logo após o nascimento, e do ponto de vista de determinadas denominações cristãs, a elas era negado o batismo, a aceitação na Igreja, e um enterro apropriado. Como tal, suas almas são impossibilitadas de descansarem em paz, sendo forçadas a vagarem pelo terra até que consigam convencer alguém a enterra-as corretamente.
Mylings possuem a aparência de crianças pálidas, sujas e desnutridas. Acredita-se que sua aparência seja semelhantes a que eles teriam se não tivessem morrido. Algumas histórias afirmam quem eles são espíritos de crianças que foram concebidas fora do casamento, ou então, crianças nascidas em famílias muito pobres. Essas crianças eram geralmente entregues a mulheres conhecidas pela alcunha de "angel makers" (fazedoras de anjos), que recebiam uma boa quantia de dinheiro para encontrar um bom lar para essas crianças, mas após receberem o seu pagamento, simplesmente matavam as crianças na maioria das vezes por afogamento ou as abandonando a própria sorte. Acreditava-se então que os fantasmas gerados por estas mortes passavam a assombrar o lugar que morreram ou como contam inúmeras histórias as habitações de seus algozes.
Quando viajantes solitários passam próximos á área onde foram abandonados, os Mylings os perseguem, tentando saltar sobre eles. Se um Myling consegue agarrar seu alvo, ele não solta enquanto o mesmo não o levar para o cemitério mais próximo e enterrar de forma apropriada. Á medida que vão se aproximando do cemitério os Mylings tornam-se mais e mais pesados. Se a vítima parar ou se mostrar incapaz de levá-los ao cemitério, eles irão matá-la e então procurar por uma nova vítima.
Em alguns casos o Myling poderá aparecer para a sua própria mãe, e se queixar de que esta com fome. Se a mão o alimentar, um buraco irá surgir em seu peito e ela morrerá, em breve, e assim a alma do seu filho encontrará a paz.
OS HOMENS AZUIS DE MINCH
Estas criaturas misteriosas do mar viviam no trecho de água entre a Ilha de Lewis e o continente. Pareciam seres humanos, mas tinha pele azul e nadavam ao lado dos barcos de pesca, fazendo o seu caminho através desse trecho de água tentando atrair marinheiros ao mar.
A lenda diz que eles também conseguiam conjurar tempestades para naufragar navios e que eles viviam em cavernas submarinas, onde eram governados por um chefe.
Diz se que se um marinheiro fosse atraído por eles, conseguiria fugir apenas se fosse bom de rima
ABRAHEL
Abrahel é um demônio medieval, cujas características são associadas com os demônios noturnos conhecidos como Súcubos. Seu nome ganhou certa popularidade quando o demonologista Remy Nichilas o descreveu em sua obra Daemonolatreiae Libri Tres, (Demonolatria) publicado em Lyon no ano de 1595. Abrahel sempre toma a forma de uma mulher alta de formas delicadas, porém não consegue ocultar completamente sua natureza demoníaca.
Segundo uma história escrita em Demonolatria, em 1581, um homem chamado Petrone Armenterious de Dalheim, Luxemburgo, foi seduzido por Abrahel e persuadido por ela a matar seu próprio filho. Ele ficou extremamente abalado, e em seu desespero tentou o suicido. Abrahel apareceu novamente a Petrone, prometendo ressuscitar o seu filho se ele a adorasse como uma deusa. Assim Petrone o fez, e viu seu filho voltar a vida, porém com uma aparência triste. algum tempo depois, o menino caiu fulminado no chão e exalando um forte odor de podridão. Ele jamais havia sido ressuscitado era apenas uma ilusão criada por Abrahel.
O WULVER
O Wulver é uma criatura original do folclore escocês. Segundo a lenda, seu habitat natural são as ilhas Shetland, situadas ao largo da costa nordeste da Escócia. Wulvers possuem uma aparência humanóide, porém sua cabeça é de um lobo e seu corpo é coberto por pelos castanho-escuro. Sua boca é cheia de dentes ou presas salientes e afiadas. Wulvers possuem inteligência semelhante a dos seres humanos e provavelmente eles também sejam mais fortes do que os humanos.
Por conta de sua aparência, Wulvers são geralmente confundidos com lobisomens, porém a semelhança entre eles fica só na aparência. Ao contrário de um verdadeiro lobisomen, o Wulver não é um ser metamorfo, e de acordo com a maioria dos contos e lendas nunca foi um ser humano. Os antigos celtas acreditavam que os Wulvers evoluíram dos lobos, e que simbolizavam a fase intermediária entre o lobo e o homem.
Wulvers são seres bondosos e pacíficos e optam por viver reclusos em seu habitat, natural que geralmente são cavernas. Eles só costuma sair de suas cavernas para buscar alimentos ou outros itens necessários para sua comunidade. Desde que não sejam perturbados, os Wulvers são inofensivos aos sers humnaos. Algumas histórias contam que eles ajudam pessoas que se perdem na floresta, guiando-as até uma ladeia próxima. Há ainda uma história onde els deixam peixes nas janelas ou varandas das casas de familias famintas. Case seja atacado, um Wulver é rápido e forte o suficiente para matar um ser humano.
BARBEGAZI– (Francês/Suíço)
Duendes e gnomos são bonitinhos e podem passar anos em seu jardim sem que você desconfie de qualquer situação estranha, mas, segundo uma lenda bastante conhecida na França e na Suíça, existe um tipo de duende muito mais interessante do que este.
Segundo a Fantasy Encyclopedia, o Barbegazi é um tipo de gnomo de inverno, que sai de sua montanha apenas quando a neve começa a cair. Identificá-lo não é um problema: além da barba branca, ele tem pés gigantescos, que funcionam como pranchas de neve. Ele usa seus enormes pés para deslizar na neve de forma veloz.
O Barbegazi costuma ajudar pessoas presas na neve. Ao encontrar alguém com dificuldades, ele faz sinais e assovios para que alguém possa ajudar. Caso ninguém esteja por perto, ele perde o medo de mostrar sua face e aparece para cavar ao redor da pessoa até que ela se veja livre da neve.
PISHTACOS
Uma das lendas mais famosas no Peru é sobre algumas criaturas conhecidas como pishtacos. Reza a lenda que esses vampiros vagam à noite atrás de viajantes e de pessoas indisciplinadas. As vítimas são capturadas pela cabeça e levadas até galpões sombrios onde são mortos para ter suas gorduras retiradas e vendidas no mercado negro.
Essa versão oficial da história é frequentemente questionada, até porque não há evidências concretas a respeito dos assassinatos envolvidos e, logicamente, é meio difícil acreditar que haja um mercado negro voltado à compra de gordura humana. Além do mais, por que os outros órgãos humanos não eram vendidos também? Alguns deles devem valer bem mais do que gordura.
Quem conta a história defende a ideia de que a gordura humana é vendida a outros vampiros sequestradores, que teriam nesse material a fonte de sua juventude eterna.
ANDROESFINGE
As esfinges egípcias, é classificado em diferentes tipos de esfinges e um Androesfinge. A esfinge egípcia tem uma cabeça humana em um corpo de leão. Para mais de mil anos tem sido utilizado por bruxos e bruxas para cuidar de esconderijos valioso e secreto. Altamente inteligente, delicia com a sua esfinge charadas e enigmas. Geralmente, só é perigosa quando é ameaçada de custódia
Uma das esfinges mais admirados é atribuída ao rei Khaf-Ra, e é uma representação da face deste rei e do corpo de um leão deitado.
LA PINCOYA
Ao sul do Chile, nas praias do arquipélago de Chiloé, existe a lenda de uma jovem e bela mulher de cabelos dourados vinda do fundo do mar que, trajando algas marinhas, dança pelas praias sinalizando através de sua dança se a pesca será abundante ou escassa. Os habitantes das ilhas a veneram e a chamam de Pincoya por causa do seu poder de conceder fartos períodos de pesca e de proteger os pescadores nas tempestades. Diferente das sereias que possuem caldas de peixe, “La Pincoya” tem aparência inteiramente humana.
Fruto da união de Millalobo, ser poderoso dos mares, e Huenchula, guardiã da fecundidade do oceano, Pincoya não poderia ser vista por olhos humanos pelo fato de ser filha de um ser mágico dos mares. Quando Huenchula voltou para a casa de seus pais após ter dado a luz á sua filha, ela a deixou no berço, se distanciando por um momento. Sua mãe não resistindo á tentação de conhecer a neta, levantou o véu que cobria o berço, fazendo com que a bebê se transformasse em água cristalina. Ao saber do que aconteceu, Huenchula entrou em desespero, colocou a filha transformada em água em um pote e correu para a praia lançando-a ao mar. Chorando, foi procurar o marido e contar o que havia passado, porém ao acabar de pronunciar a ultima frase a respeito, viu sua filha transformada em uma linda jovem emergindo magicamente das águas em uma barca semelhante a uma concha. Toda a Família foi, então, morar no fundo do mar, no palácio de Millalobo. Futuramente, Pincoya veio a se casar com seu irmão Pincoy, e juntos ajudam a cuidar do reino de seu pai.
Desde esse dia, as múltiplas variedades de peixes, mariscos e diversos seres marinhos que o Millalobo oferece ao povo, juntamente com a farta colheita, se dá por intermédio de sua filha Pincoya. Conhecida também por salvar os pescadores dos naufrágios, ela com a ajuda de seus irmãos e de Pincoy transportam com ternura as almas dos afogados ao Caleuche, um barco fantasma, onde passam a ser seus tripulantes, a caminho de uma nova existência de eterna felicidade.
VODYANOY
Vodyanoy é uma lenda eslava, o que significa que faz parte do folclore de vários países eslavos, como a Rússia, Bielorrusia, Ucrânia, Bulgária, Polônia, Eslovênai, entre outros.
Na mitologia eslava, o Vodyanoy ou Vodník que significa literalmente "aguado" é uma criatura que, de acordo com a lenda, se parece com um homem velho nu, com uma cara de sapo, barba esverdeada, e cabelos longos. Seu corpo é coberto de algas e lama, e sua pele é normalmente coberta de escamas negras de peixe.
Ele tem patas com membranas em vez de mãos, uma cauda de peixe e olhos que queimam como brasas ardentes. Ele costuma aparece montado em um tronco de árvore boiando em seu lago, fazendo barulhos altos. É apelidado de "avõ" ou "antepassado" pela população local.
Quando irritado, o Vodyanoy rompe barragens, inunda moinhos de água, e afoga as pessoas e animais, inclusive, afogamentos locais já foram por diversas vezes atribuidos ao Vodyanoy. De acordo com a lenda, ele arrasta suas vítimas para dentro da água, para a sua habitação aquática, e as transforma em escravos. Por conseguinte, os pescadores, os moleiros, e também apicultores fazer sacrifícios para apaziguá-lo.
KAPRE
O kapre é uma criatura mítica filipina que poderia ser caracterizada como um demônio-árvore, mas com mais características humanas. É descrito como sendo um homem cabeludo, pardo, alto com uma barba. Kapres são descritos normalmente como fumando um grande cachimbo de tabaco, cujo cheiro forte atrairia a atenção humana. O termo kapre vem do árabe "kaffir", significando um não-crente no Islã. Os árabes primitivos e os mouros o usavam para se referir aos dravidianos não-muçulmanos que tinham pele escura. O termo foi mais tarde trazido para as Filipinas pelos espanhóis que tiveram contato anterior com os mouros. Alguns historiadores especulam que a lenda foi propagada pelos espanhóis para prevenir os filipinos de auxiliar qualquer escravo africano fugitivo.
Kapres não são necessariamente considerados maus, diferentemente do mananangal. Kapres podem fazer contatos com as pessoas para oferecer amizade ou se estiver interessado em uma mulher. Se um Kapre faz amizade com qualquer humano, especialmente por causa de amor, o Kapre seguirá consistentemente seu "interesse amoroso" por toda a vida. Também, se alguém é amigo do Kapre então essa pessoa tem a habilidade de vê-lo e se ele for sentar sobre ele então qualquer pessoa poderá vê-lo.
Dos Kapres também é dito pregar peças nas pessoas, frequentemente fazendo os viajantes tornarem-se desorientados e perder seu caminho nas montanhas ou nos bosques. Também acredita-se que tenham a habilidade de confundir as pessoas mesmo em seus arredores familiares; por exemplo, alguém que esquece que está em seu próprio jardim ou lar é dito ter sido enganado por um Kapre. Relatos de experimentar os encantamentos de um Kapre incluem o de testemunhar ramos de árvore farfalhando, mesmo se o vento não está forte. Alguns exemplos mais seriam escutar risadas altas vindo de um ser não-visto, testemunhar muita fumaça a partir do topo de uma árvore, ver olhos ardentes grandes durante o horário noturno vindos de uma árvore, tão bem quanto ver de verdade um Kapre andando em áreas de floresta. Acredita-se também que pirilampos abundantes em áreas de bosques são as brasas do cachimbo de tabaco iluminado do Kapre.
DZIWOZOANA
Dziwozoana ou Mamuna são demônios do pântano do sexo feminino da mitologia eslava conhecidas por ser maliciosas e perigosas. Conta a lenda que esses demônios eram parteiras, solteironas, mães solteiras, mulheres grávidas que morrem antes do parto, bem como as crianças abandonadas, que morreram de alguma forma e levaram uma grande angústia consigo. Às vezes eles sequestram homens jovens para serem seus maridos. As Dziwozona tem seios enormes que elas usavam para atacar e assassinar. Dziwożona também são conhecidas por raptar recém-nascidos humanos e substituí-los por seus próprios filhos, conhecidos como enjeitados ou changelings. Um changeling poderia ser reconhecido por sua aparência incomum - corpo desproporcional, muitas vezes com algum tipo de deficiência, bem como a sua maldade natural. Eles costumam ter um enorme abdômen, cabeça anormalmente grande ou pequena, e uma corcunda, braços finos e pernas, um corpo peludo e garras longas. Eles também apresentam prematuramente seus primeiros dentes. Seu comportamento foi dito ser marcado por uma grande maldade para com as pessoas ao seu redor, um medo de sua mãe, e a relutância em dormir possuir uma excepcional gula. Como um adulto (o que era de fato raro, já que quase todos os changelings foram pensados para morrer na infância) eles são extremamente desconfiados e não gostam de pessoas.
Para proteger uma criança de vir a ser raptada por uma Dziwożona, a mãe deve amarrar uma fita vermelha em torno de sua mão (este costume ainda é preservada em algumas regiões da Polónia, embora sem o sentido original), colocar um chapéu vermelho em sua cabeça e principalmente vigiar seu filho nas noites de Lua Cheia. Sob nenhuma circunstância ela deve lavar suas fraldas após o por do sol, nem deixar de vigiar a criança quando ela estiver dormindo.
TIYANK
Tiyank é uma criatura do tipo vampiro, na mitologia filipina, ele tem a capacidade de imitar a forma de uma criança. Ele geralmente assume a forma de um bebê recém-nascido e chora na selva para atrair viajantes incautos. Uma vez que é pego pela vítima, ele reverte à sua forma verdadeira e ataca a vítima sugando o seu sangue. Além de atacar as vítimas, o tianak também tem o poder de encantar os viajantes para que fiquem perdidos, eles também raptam crianças. Teorias afirmam que a tianak é o espírito de uma criança cuja mãe morreu antes do parto. Isso fez com que ela seja nascina no chão o que causou a sua maldição.
Existem várias histórias sobre como tiyanaks surgiram. Os Mandaya pessoas de Mindanao afirmam que a tiyanak é o espírito de uma criança cuja mãe morreu antes de dar à luz. A criatura sobrenatural similar em Malay folclore é a Pontianak, que era uma mulher que morreu antes de dar à luz. Com a colonização espanhola das Filipinas no século 16, o mito Tiyanak foi integrado no cristianismo. O tiyanak na versão cristã eram supostamente as almas de crianças que morreram antes de ser batizado. Em tempos modernos nas Filipinas, essa definição se estendeu ao de fetos abortados que retornaram da morte para buscar vingança contra aqueles que as privaram da vida.
BROWNIE
O brownie / brounie ou urisk (planície Scots) ou brùnaidh, ùruisg, ou Gruagach (gaélico escocês) é uma criatura lendária popular no folclore em torno Escócia e Inglaterra (especialmente o norte, embora mais comumente o Barrete tenha esse papel). É o equivalente escocês e norte ingles do Scandinavo Tomte, o eslavo Domovoi eo alemão Heinzelmännchen.
No folclore, uma brownie se assemelha a um hobgoblin. Thomas Keightley descreve o brownie como "uma criatura de baixa estatura, rosto enrugado, coberto com o cabelo castanho encaracolado curto e vestindo um manto marrom e e capuz.
O Brownie é considerado um espirito domestico popular no folclore escocês e no norte da Inglaterra, o brownie é um humano pequenino, marrom e desgrenhado, geralmente maltrapilhos, e suas vestimentas também são marrons. Os brownies são considerados trabalhadores, porque gostam de fazer trabalhos domésticos, como moer grãos, fazer manteiga e arar a terra. Adoram ajudar humanos, principalmente em tarefas chatas.
Para agradecer o brownie, você deve colocar uma tigela com creme fresco e pão recém-assado. Se for criticado, ele desfaz tudo o que fez e ainda estraga muito mais. Apesar de serem tão prestativos dificilmente eles se deixam ver e preferem faze suas tarefas a noite, os Brownies também não gostam de conversar com humanos.
STRIGES
Striges são criaturas da mitologia grega que mais tarde foram parte da mitologia romana, sendo chamadas então de Strix. Inicialmente, essas criaturas foram referenciadas em uma história sobre dois irmãos que mataram e devoraram outra pessoa. Como punição, ambos foram transformados em criaturas horrendas, sendo um deles um Stringe. A criatura seria algo parecido com uma coruja, porém estaria sempre de cabeça para baixo, além de muito faminta.
Na mitologia das duas culturas, essas criaturas são normalmente associadas a vampiros e bruxas.
LIDERC
Essas criaturas penosas são originárias da mitologia húngara, na qual são sempre associadas a bruxas. As Liderc são aves parecidas com uma galinha ou coruja, servindo de companheiras para as bruxas.
Elas nasciam de ovos que as bruxas chocam embaixo de seus braços ou simplesmente apareciam nas janelas dessas feiticeiras. As Liderc deveriam sempre se manter ocupadas com alguma tarefa dada pela bruxa, caso contrário, acabavam por matar a feiticeira. Por conta disso, elas realizavam praticamente qualquer atividade desejada pelas bruxas, como transporte de coisas, observação de inimigo e afins. A lenda ainda diz que a única forma de uma bruxa impedir sua Liderc de matá-la seria dando um atarefa impossível para a mesma, como a de carregar água em um balde sem fundo, por exemplo. Com isso, a ave maléfica ficaria infinitamente tentando completar o seu serviço.
JÃS
Na tradição portuguesa, as Jãs são um tipo de fadas que aparecem de surpresa aos viajantes, nos caminhos e concedem a certas pessoas os segredos que lhes permitirão encontrar tesouros escondidos, tais como panelas ou púcuras de moedas de ouro. Mas em troca, impõe testes de coragem e inteligência ao escolhido. Os que passam em suas provas, desfrutam de incomensuráveis riquezas.
As Jãs estão associadas de tal modo ao ato de fiar, que aparecem quase sempre como fiandeiras, estando este fato na expressão - "Mãos de fada"- , aplicada à mulheres hábeis nos trabalhos com agulhas. O linho por estas entidades fiado, é, como se esperaria, sem falha alguma.
Nas localidades de Caratão-Mação e do Sardoal, fala-se em "Janas", mulheres de baixa estatura, invisíveis, fiando um lino muito fino e sem nós. Acredita-se, que se deixar na laleira o linho, acompanhado de dádivas - pão e vinho - este linho será pelas Janas fiado durante a noite.
No Algarve, acredita-se que se colocar um linho juntamente com um pedaço de bolo, ao pé de uma laleira, no dia seguinte, o linho estará tão fino quanto um fio de cabelo.
As Janas ou Jãs portuguesas são semelhantes às Xanas das Astúrias, mulheres de cabelos longos e pele muito clara, dançando e cantando nos bosques e prados, visíveis às vezes, ao pôr-do-sol.
JOÃO PESTANA
Sabem quando vocês acordam e seus olhos estão cheios de “grãos de areia”? Pois bem, vou-lhes explicar a historia por trás desse pequeno “inconveniente”...
Existe uma lenda, que foi criada no norte da Europa, que fala sobre um ser que se “alimenta” dos sonhos e pesadelos das pessoas e ele também as ajuda a dormir jogando areia em seus olhos....é ele mesmo, O famoso João Pestana.
Em países da Europa, o conto do João Pestana é muito utilizado para fazer as crianças irem dormir cedo, para que ele as ajude a sonhar.
O João Pestana é um ser tímido que evita ser visto por pelas pessoas. Em outros países ele é conhecido como Sandman (Homem de Areia). Existem filmes, musicas e até mesmo um HQ baseado no João Pestana, que são: A musica “Enter Sandman” do Metallica, que provavelmente é a musica mais conhecida que fala sobre ele; O filme da Disney “ A Origem dos Guardiões, que recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor animação no ano de 2012; E a HQ “The Sandman”, da DC.
A HQ “Sandman” foi criada por Neil Gaiman em 1988 para a Vertigo, selo para adultos da Editora Dc Comics. A HQ descreve a historia de Sonho, o governante do mundo dos sonhos e de sua interação com o universo, os homens e outras criaturas.
Sonho é conhecido por vários nomes, Morpheus, Sandman, Oneiros, Moldador, Kai’Ckul e vários outros em línguas já esquecidas. Ele é um Perpétuo- os Perpétuos são manifestações antropomórficas de aspectos comuns a todos os seres vivos, existem 7 perpétuos : Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio. Os 7 perpétuos não são deuses, mais sim entidades que são responsáveis pelo equilíbrio da realidade e universo físico de todos os seres vivos. Existem no total, 13 arcos que contam a historia de Sandman em 75 números.
Durante o decorrer da trama, aparecem vários personagens famosos da DC , da mitologia e da religião. Aconselho a Leitura desta HQ, Creio que todos irão aprecia-la.
“Então, lutando para continuar dormindo, desejando que o sonho durasse para sempre, certo de que uma vez que acabasse, jamais voltaria……Tu desperta”. – Sandman.
PISHACHA
Pishachas (Devanāgarī पिशाच, IASTPiśāca) são demônios carnivoros, de acordo com a mitologia hindu. Sua origem é obscura, embora muitos acreditem que eles foram criados por Brahma. Outra lenda descreve-os como os filhos de ambos Krodha (a sânscrito raiva significado da palavra) ou de Pisaca filha de Dakṣa . Eles foram descritos para ter uma tez escura, com veias salientes e salientes, olhos vermelhos. Acredita-se que têm sua própria língua, que é chamado Paiśāci.
Eles gostam de escuridão e, tradicionalmente, são retratados assombrando crematórios, juntamente com outros demônios como Bhut (significando fantasmas) e Vetālas. A criatura tem o poder de assumir formas diferentes à vontade, e também pode se tornar invisível. Eles se alimentam de energias humanas. Às vezes, eles possuem os seres humanos e alteram seus pensamentos, e as vítimas são atingidas com uma variedade de doenças e anomalias como insanidade. Certos mantras supostamente curam essas pessoas afligidas, e afastam o Pisaca que pode estar possuindo o individuo. A fim de manter o Pisaca longe, eles recebem a sua cota de ofertas durante determinadas funções religiosas e festivais.
A origem de Pisaca é desconhecida. É, provavelmente, a personificação da Ignis Fatuus.Também é talvez a demonização de algumas tribos indígenas por arianos que viviam no Reino Pisaca. Panini, em sua Aṣṭādhyāyi, alega que os Pisacas seriam um "clã guerreiro". No Mahabharata, o "povo Pisaca" (equivalente ao povo modernos Nuristani) vivem no noroeste da Índia, e eles são descendentes de Prajapati Kasyapa. E há algumas línguas Pisaca no norte da Índia.
De acordo com o dicionário Real, o termo Thai "ปิศาจ" (pisat), do sânscrito, Pisaca, é definida como "fantasma" (ผี). Embora não seja estritamente fantasmas tailandeses, o Pishacha estão presentes em algumas histórias do folclore tailandês. Eles são um dos espíritos da tradição hindu-budista na Tailândia e são representados, bem como em algumas pinturas de templos budistas. Pisaj ou Khon Phi Pisat (คน ผี ปีศาจ) é um filme de cinema tailandês baseado em uma história Pishacha.
O sigbin é uma criatura das Filipinas que sai à noite para sugar o sangue das vítimas. Dependendo da região e da lenda, diz-se que o sigbin lembra um bode sem chifres, um corvo ou algo vagamente parecido com o Chupacabra. O que é mais comum em todas as lendas é que sua cabeça está pendurada entre as suas pernas traseiras, que são muito mais curtas do que os membros posteriores. Ele anda para trás com a cabeça abaixada entre as pernas. A criatura também tem a capacidade de se tornar invisível para outras criaturas, especialmente humanos. Tem orelhas muito grandes que podem bater palmas como um par de mãos, e uma cauda longa e flexível que pode ser usada como um chicote. Dizem que ele emite um cheiro horrível. As suas duas pernas longas, parecidas com a de gafanhoto, lhe permitem saltar grandes distâncias. A criatura anda por aí à noite em busca de crianças para devorar, mas sempre guarda o coração para fazer amuletos.
A maioria das histórias e avistamentos são originários da região Cebu. No entanto, cientistas em Bornéu descobriram em 2005 um “gato-raposa carnívoro”, com as pernas dianteiras maiores, o que lhe dava um andar desajeitado e uma aparência física que se encaixa em muitas das descrições do sigbin (por exemplo, cauda longa, antebraços curtos, salta grandes distâncias, carnívoro), mas nenhuma evidência conclusiva foi encontrada. Também é dito que sai de sua toca durante a Semana Santa, buscando crianças para matar, com o intuito de pegar o seu coração para confeccionar um amuleto . Segundo os contos, diz-se que existem famílias conhecidas como Sigbinan ("aqueles que possuem Sigbin"), que possuem o poder de comandá-los. As Aswang (vampiras filipinas) são ditas mantê-los como seus animais de estimação, junto com uma outra criatura mítica, uma ave conhecida como Wakwak. Dizem que o Sigbin traz riqueza e sorte para seus proprietários. Alguns acreditam que a criatura pode ser armazenado em um frasco. Alguns dizem que o sigbin é um animal espiritual sem forma física, o que poderia ser a razão para as descrições diferentes ou conflitantes, e da falta de provas concretas de sua existência
SELKIES
Encontradas no folclore das ilhas Faroé, Irlanda, Islândia, Escócia e Grã Bretanha, essas criaturas encantadoras são também conhecidos como Silkies ou Selchies. Segundo evidências, diz-se que as lendas tiveram origem em Orkney e Shetland, onde selch ou selk(ie) é a palavra escocesa utilizada para o significado de foca (do antigo Inglês seolh).
Seres marinhos, as Selkies são capazes de se tornarem seres humanos tirando suas peles de foca, podendo retornar à sua forma original colocando-a novamente. Ao contrário do que se pensa, as selkies são tanto do gênero feminino, quanto do masculino e não são híbridos humanos, e sim, podem assumir a forma humana retirando sua pelagem de foca.
As lendas narram que, apesar de serem muito ligadas ao mar, as selkies fêmeas se transformam em belas e sedutoras donzelas para dançar à beira da praia. As selkies só podem fazer contato com um ser humano e, depois que isso ocorrer, terão de esperar 7 anos para voltar a fazer contato. São seres cheios de encantos, lindas que são capazes de fazer um rapaz à paixão à primeira vista. Se isso ocorrer, só há uma maneira de fazer uma selkie permanecer como humana e, consequentemente, dominá-la: deve-se encontrar o esconderijo da pele de foca onde a selkie a escondeu, pegá-la e guarda-la em um lugar onde a selkie não possua acesso, ou desconheça pois assim não poderá retornar ao mar.
A selkie se torna uma ótima mãe e esposa, vivendo muito bem entre os humanos, mas caso encontre sua pelagem, não pensa duas vezes em vesti-la e voltar ao mar. Não por maldade ou por ser uma criatura inescrupulosa, mas por uma simples questão de instinto, querer voltar ao seu habitat. Algumas histórias dizem que a selkie volta de tempos em tempos visitar seus filhos na orla da praia, tendo o devido cuidado para não ser capturada novamente.
As lendas dos selkies machos são, num geral, menos difundidas. Algumas delas causam a impressão de que eles se aproximam de contos brasileiros como o do boto-cor-de-rosa.Um selkie macho normalmente vem a terra em busca de aventuras. Extremamente encantador, leva as moças ao encanto imediato. Eles procuram as moças que estão insatisfeitas com sua vida romântica, exclusivamente mulheres casadas com pescadores.
As selkies machos também podem ser capturadas, mas é ainda mais raro que a captura de uma selkie fêmea, por sua extrema meticulosidade ao esconder a pelagem. As humanas também podem fazer contato com um macho selkie: deve-se ir à praia e derramar sete lágrimas cheias de sentimento sobre a superfície da água.
A pelagem de uma selkie também pode ser queimada, mas é vista, pelos antigos, como tremenda crueldade, visto que tira a identidade original da criatura e a própria esperança de retornar ao mar algum dia. É bom visar que as histórias sobre selkies são quase sempre tragédias românticas.
BELIAL (Não confundir com Baal)
é um personagem da mitologia cananita que determinava este Belial como o adversário do povo "escolhido". É o 68º espírito listado na Goetia. No Cristianismo Belial é mencionado também no novo testamento como o oposto da luz, do bem e de Jesus Cristo. Seria o mais importante demônio na Terra, que comandava as forças da escuridão contra os homens de bom coração. Criado junto com Lúcifer, de Belial foi dito - Um rei do inferno - e comandante de 80 legiões.
Bíblia Hebraica
O termo belial (בְלִיַּעַל bĕli-yaal) é um adjetivo hebraico que significa "sem valor" de duas palavras comuns beli- (בְּלִי "sem-") e ya'al (יָעַל "valor"). Ele ocorre vinte e sete vezes no Texto Masorético, em versos como os que seguem:
"Um homem cruel (em hebraico adam beli-yaal)" Livro de Provérbios 6:12
Dessas 27 ocorrências, a expressão "filhos de Belial" (בְּנֵֽי־בְלִיַּעַל beni beliyaal) aparece 15 vezes para indicar pessoas indignas, incluindo idólatras (Deuteronômio 13:13, os homens de Gibeá (Juízes 19:22, Juízes 20:13), os filhos de Eli (1 Samuel 2:12, Nabal e Simei. Na Versão King James da bíblia cristã, estas ocorrências são apresentadas com "Belial" iniciando com letra maiúscula:
"os filhos de Eli eram filhos de Belial" (VKJ)
Em versões modernas elas são normalmente lidas como uma frase:
"os filhos de Eli eram ímpios" (NVI)
No texto hebreu a frase é "filhos de Belial" ou simplesmente "filhos da inutilidade". Entretanto as frases "filhos de" são uma expressão semítica comum como "filhos da destruição", "filhos da ilegalidade".
Referencia góticas
Belial ou Beliel é o Rei-Comandante de Sheol (parte das regiões infernais). Na demonologia cristã, é reconhecido como um antigo Anjo da Virtude, que após a queda junto com Lúcifer, foi transformado no demônio da arrogância e da loucura, ocupava o posto que agora pertence a Arcanjo São Miguel. Também é responsável pela luxúria, e foi por sua causa que as cidades de Sodoma e Gomorra caíram em tentação. Ele aparece na forma de dois anjos sentados em uma carruagem de fogo.
"A letra quer dizer "filhos da indignidade."
Uns homens, filhos de Belial, saindo do meio de ti, incitaram os moradores da sua cidade, dizendo: Vamos, e sirvamos a outros deuses! - deuses que nunca conheceste - Deuteronômio 13:13
Ai tambem foi citado "Belial" E inumeros livros do velho testamento.
Edgar Cayce
Segundo Edgar Cayce, os Filhos de Belial eram os componentes de um grupo religioso na Atlântida, eram opostos aos Filhos da Lei Única. Compostos por magos negros e seus adeptos, os Filhos de Belial eram os responsáveis pela criação de monstros que tinham a função de escravidão na sociedade, eram materialistas e aos poucos perverteram a religião e criaram diversos rituais e sacrifícios.
Etimologia
Belial (também conhecido como Belhor, Baalial, Beliar, Beliall, Belu, Beliel; do idioma hebreu, temos Bliyaal בליעל - (Significado:sem valia, ou "rebelde"). Em livros antigos dos judeus, as crianças não circuncidadas eram alcunhadas como "filhos de Belial".
A etimologia para seu nome é incerta. Alguns estudiosos verteram diretamente do hebreu como "sem valor" (Beli yo'il), enquanto outros traduziram como "não escravizado" (Beli ol), "O que não tem derrotas" (Belial) ou "nunca vencido" (Beli ya'al). No Evangelho de Bartolomeu que "Em primeiro lugar eu era chamado Satanel, que era interpretado como mensageiro de Deus, mas quando rejeitei a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que é o anjo que guarda o Inferno"2 . Apenas alguns poucos etimologistas assumiram essas transcrições literais como origem de suas pesquisas.
Angelologia
Ele não pode resistir a tentação de gabar-se, "Eu era o primeiro dos anjos". Miguel supostamente era o segundo, Gabriel o terceiro, Uriel o quarto e Rafael o quinto. O orgulho desse anjo era verdadeiro pois seus irmãos são conhecidos como Anjos da Vingança, é o arque-rival de Fanuel.
Na Bíblia, há menções de Belial, não Beliel, como podemos ver em II Samuel 22,5 ou II Coríntios 6,15, não encontrando em nenhuma parte Beliel.
SARGATANAS
Sargatanas : alinhando o posto de brigadeiro da milícia de Averno . Ele tem o poder sobre a invisibilidade, ele ensina a cada truques humanas e ciências secretas. Averno era o antigo nome que foi dado, tanto por gregos e romanos, uma cratera perto Cumae , Campania . De acordo com a mitologia romana era a entrada para o submundo . Mais tarde, a palavra passou a ser simplesmente um nome alternativo para isso.
Descrição dos principais espíritos infernais
Aqui precisamente os poderes, ciência, artes e talentos dos espíritos acima nomeados, de modo que quem quer formar um pacto podem ser encontrados em cada um dos talentos dos seis melhores espíritos o que for necessário.
Lucifuge Rofocale
O primeiro é a grande "Lucifuge Rofocale" O primeiro-ministro infernal.Tiene o poder que "Lucifer" tem dado sobre todas as riquezas e todos os tesouros do mundo. Ao seu serviço militar Bael, Agares e Marbas e outras milhares de demônios e espíritos subordinados.
Satanachia.
O segundo é o grande "Satanachia" grande general. Ele tem o poder de apresentar-lhe todas as mulheres e todas as meninas e fazer com eles o que ele quer. Sob suas ordens são Pruslas, Aamon e Barbatis ea legião de espíritos.
Agaliarept
Capitão General, tem o poder de descobrir os segredos mais profundos em todos os tribunais e todos os armários do mundo; Também descobrir os grandes mistérios. Comanda a segunda legião de espíritos e têm as suas ordens imediatamente Buer, Gusoin e Botis.
Fleuretty
A quarta, "Fleuretty" Tenente-General, tem o poder de fazer o trabalho que você quer, durante a noite; Também faz cair granizo onde ele quer. Enviar um considerável corpo de espíritos e é subordinado a Bathim, Pursam e enca.
Sargatanas
O quinto, "Sargatanas" oficial superior, é atribuído o poder de torná-lo invisível, para transportá-lo em todos os lugares, para abrir todas as fechaduras, para fazer você ver tudo o que acontece dentro das casas e deenseñaros todos os truques e artimanhas do pastores. Ele dirige muitas brigadas de espíritos e tem suas ordens imediatas para Loray, Valefar e Foran.
Nebiros
O sexto, "Nebiros" quarterback e Inspector-Geral, tem o poder de fazer doente que quer, faz encontrar a mão de glória, ela ensina todas as qualidades de metais, minerais, vegetais e todos os animais puros e impuros. Ele também tem a arte de prever o futuro, uma das maiores necromânticos espíritos infernais tudo. Ele vai em todos os lugares, é todas as milícias inspector inferno e tem suas ordens para Ayperos, Neberus e Glasyabolas.
Tal é a equipe que é o maior estado da milícia infernal.
Referencia: Magia Negra
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STRIGOI (Vampiro Romeno)
Strigoi são, no folclore romeno, as almas atormentadas dos mortos que saem dos túmulos. Alguns Strigoi podem ser pessoas vivas com certas propriedades mágicas. Entre as características dos Strigoi estão a capacidade de transformação num animal, invisibilidade, e a tendência de se alimentar da vitima sugando seu sangue. Os strigoi são também conhecidos como vampiros imortais.
Uma strigoaică (forma feminina do singular) é uma bruxa. Os strigoi diferem dos moroi, sendo parentes próximos dos lobisomens conhecidos como "pricolici" ou "vârcolaci", estes últimos por vezes também conhecidos como "goblins".
Estes nomes são derivados de Striga , que em Romeno significava "gritar" ou " coruja ", assim como o italiano Strega , o que significa "bruxa", e desceu da palavra latina strix , para a coruja. Strigoi pode ser considerado uma bruxa vampírica morto-vivo. mort Strigoi é um (mortos-vivos ) vampiro. Eles são mais frequentemente associados com vampiros ou zumbis .
Segundo a mitologia romena um strigoi tem o cabelo vermelho, olhos azuis e dois corações. O strigoi pode se transformar em uma variedade de animais, como corujas, morcegos, ratos, gatos, lobos, cães, cobras, sapos, lagartos e aranhas ou insectos.
Existem várias maneiras de uma pessoa falecida se tornar um Strigoi. Por exemplo, quando as pessoas morrem antes de se casarem eles correm o risco de se tornar um vampiro. Na maioria das vezes em uma situação como esta, o cadáver é casada com outra pessoa solteira em torno da mesma idade para impedi-los de voltar do túmulo. Caso essa técnica falhe, no entanto, o strigoi voltará e tentará ter relações sexuais com o cônjuge, e vai atacar membros da família.
O cadáver deve então ser esfaqueado no coração com um objeto perfurante foice ou de outra, para evitar mais ataques. Cadáveres que ficaram proximos ou em contato direto com gatos também estão em risco de se tornar strigoi. Para se livrar deles, enterrar uma garrafa de vinho perto do túmulo. Seis semanas depois, desenterrá-lo e beber o vinho com parentes. Quem beber o vinho vai ser protegidos contra este Strigoi, que não vai voltar. Uma pessoa que está cheio de dor e arrependimento vai se transformar em um gato ou cachorro depois da morte e voltar como um strigoi para atormentar seus / suas parentes. Você deve perfurar do corpo do Strigoi com uma agulha irá impedi-la de sair da sepultura, como a vontade de colocar uma vela, moeda ou uma toalha na mão do cadáver. Caminhando ao redor da sepultura com queima de cânhamo fará com que o strigoi para tornar-se impotente. Um remédio contra strigoi é enterrar uma garrafa de uísque com o cadáver. O vampiro vai beber e não voltará para casa.
Se uma criança nasce com uma coifa em cima de sua cabeça, eles estão a ser dito provável que se torne uma Viu Strigoi (a strigoi ao vivo).
O alho é dito ser potente contra o vampiro. Devido a esta fraqueza, a maioria das cerimónias fúnebres têm anéis de alho em torno do cadáver, caixão e sepultura.
Uma maneira de destruir o strigoi é dirigir uma estaca, feita a partir de selvagem roseira ou álamo madeira, através do seu coração (s) e na terra para segurá-la para a sua sepultura. O vampiro deve ser definido no fogo antes que ele se levanta. Outra maneira é remover coração (s) do vampiro e queimá-lo e o vampiro, ou fazer precisamente isso e decapitar o vampiro também. Em seguida, sepultar os restos em uma encruzilhada .
Um remédio cigano para matar um strigoi é a seguinte: desenterrar o vampiro cadáver , remova seu coração (s), e dividiu o órgão em dois. Dirigir um prego na testa, coloque um dente de alho sob a língua, e manchar o corpo com a gordura de um porco morto em St. Ignatius 's Day e enterrá-lo de barriga para baixo, de modo a enviá-lo para o inferno se fosse para despertar.
Strigoi são conhecidos por não gostar de luz, embora não há nenhuma sugestão de que eles queimam da luz solar. Os viajantes muitas vezes ficar perto de uma fogueira para se proteger do vampiro.
Diz-se que se o strigoi passa despercebido por sete anos, ele pode viajar para outro país ou o local onde um outro idioma é falado e tornar-se humano novamente. Uma vez humano, o strigoi pode se casar e ter filhos, mas todos eles vão se tornar vampiros quando eles morrem.
ANJO (artigo completo clique aqui)
Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de ave, um halo e tem uma beleza delicada, emanando forte brilho. Por vezes são representados como uma criança, por sua inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos milagrosos e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.
Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema.
Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.
IBLIS (SHAITAN)
Ele aparece mais frequentemente no Corão como Shaitan, um termo usado para se referir a todos os espíritos malignos que o auxiliam, mas que é comumente usado para se referir apenas a Iblis. Iblis é mencionado 11 vezes, e Shaitan "al-Shaitaan" (الشيطان) 87 vezes. Ele é o chefe dos espíritos do mal (Shaitan), e sua personalidade é similar ao do Diabo na Cristandade. Na verdade, os demônios são os mesmos no Cristianismo e no Islamismo. Só há diferença de nome, que em árabe é Shaitan ou Iblis, esse último, mais poderoso.
Iblis era um Djinn, uma criatura feita de fogo sem fumaça por Deus (da mesma forma que os humanos foram feitos de barro). Num rompante motivado por inveja, Iblis desobedeceu Allah e foi expulso da Sua presença. Ele foi lançado na Terra, juntamente com Adão e Eva, depois de os haver iludido a comer do fruto proibido, embora neste papel ele seja referenciado como ash-Shaitan. Ele foi em conseqüência condenado por Deus ao Inferno. Ele replicou dizendo que queria trazer todos os habitantes da Terra para baixo com ele, e Deus, para testar a Humanidade e os Jinni, permitiu-lhe que vagasse pela Terra para tentar desviar outros.
Ele tenta os humanos através do sussurro (waswas, "ele sussurrou") de ideias pecaminosas em suas cabeças e falsas sugestões (haiif). No fim, se acredita, ele será lançado no Jahannam (Inferno no Islão) juntamente com aqueles que sucumbiram à tentação de suas ideias pecaminosas e desobedeceram à verdadeira mensagem de Deus para a humanidade (o Islão), enquanto aqueles que obtiveram sucesso em tentar trilhar um caminho virtuoso serão recompensados com os prazeres do Jannah (paraíso no Islão).
O Corão não representa Shaitan como inimigo de Allah, pois Allah é supremo sobre todas as suas criações e Iblis é apenas uma de suas criações. Diferentemente das crenças do Zoroastrianismo, todos os bons e maus feitos provém apenas de Allah e somente Ele pode salvar a humanidade dos males do Seu universo e de Suas criações. O inimigo singular de Shaitan é a humanidade. Ele pretende desencorajar os humanos de obedecer a Deus. Assim, a humanidade é advertida para lutar contra as perversidades de Shaitan e as tentações que ele coloca nelas. Uma crença compartilhada entre o Islão e o Cristianismo é que a existência universal do mal na vida pessoal é experimentada geralmente por ação do demônio.
BEELZEBUTH
Beelzebuth (deformação do nome de uma divindade filistéia ou cananéia: Baal Zebub ou Baal Zebul ou vulgo Belzebu, Príncipe dos Demônios, Senhor das Moscas e da pestilência, Mestre da Ordem. é conhecido principalmente como O Quarto. Tem essa nomeação por ser o quarto demônio mais poderoso do inferno, curvando-se somente perante Lúcifer, o próprio Shaitan de Tenebras e Belphegor.
Baalzebub é uma entidade amalgamada de outras duas poderosas entidades conhecidas da mitologia Cananéia e Fenícia:
- o deus Baal ou Bael, senhor dos trovões, agricultura e fertilidade. Também associado à morte e crueldade;
- Zebub, o deus das moscas e da pestilência.
Segundo a mitologia, Zebub era um infernunita arqui-inimigo de Baal. Este, junto com grandes magos da Antiguidade, derrotou Zebub numa batalha épica que, por ter expandido suas forças no cosmo, abriu um abismo que sugou os dois deuses e os uniu em um só, o então "belth-zebul". Seu espírito foi arremessado ao inferno e lá perdurou na "fossa", até ser resgatado por Shaitan. Seu poder excedia o poder de Zebub e do próprio Baal. Proclamou-se senhor da cidade de Dite, antes governada por Orcus.
Quando aplicada a religião católica, Belzebub era visto na Idade Média como um dos sete princípes do Inferno, sendo a personificação do segundo pecado, a gula, o irmão mais velho de Lúcifer, descendente da geraçao de Behemoth, pai de Belial, um dos maiores demônios do inferno.
Belzebu, um dos Sete Príncipes do Inferno, e que seu nome em hebraico e árabe significa praticamente O Senhor das Moscas, e que é assim também conhecido, mas alguns estudiosos compararam tal título com uma pilha de esterco, e que ele seja apenas uma variante de Satanás.
Antes de ser um Príncipe do Inferno, ele foi um anjo, e líder celestial de uma estrela chamada Hesperus, agora, ele é personificado com o pecado Gula. Outra variante diz que ele se deu origem da junção de dois demônios, que foram derrotados em uma batalha no cosmo, e arremessados em um buraco negro, fundindo-se em apenas um, depois, jogado na fossa do Inferno, onde perdurou por anos, até ser resgatado por outro demônio chamado Shaitan.
Belzebu afirma causar destruição através de tiranos, para fazer mais demônios e ser adorado entre os homens, para excitar os sacerdotes e para trazer a guerra e pestilência ao mundo. Belzebu é comumente descrito como alto na hierarquia do Inferno. Ele era da ordem de Serafins. De acordo com as histórias ocultistas, Belzebu liderou uma revolta bem sucedida contra Satanás.
Ao longo da história, Belzebu tem sido responsável por muitos casos de possessão demoníaca, como o da irmã Madeleine de Demandolx de la Palud, que levou a freira a cometer atos traumáticos como a tortura e execução de freiras jovens entre e outros eventos macabros.
Belzebu também foi tido como culpado para ser semear a sua influência em Salem, Massachusetts: seu nome surgiu repetidamente durante os julgamentos das bruxas de Salem, que foram os últimos casos públicos de histerias de bruxas na América do Norte ou na Europa.
IFRIT
Na mitologia árabe, ifrit (masculino) (árabe:عفريت, plural عفاريت), e ifritah (feminino), são os nomes dados a uma classe de Jinni infernais, notórios por sua grande força e astúcia.
Um ifrit ou Efreet (ou ifritah) apresenta-se como uma enorme criatura alada constituída de fogo, que vive no subsolo e costuma frequentar ruínas. Armas comuns nada podem contra eles, todavia, sendo suscetíveis à magia, podem se tornar vítimas ou escravos de humanos que dominam as técnicas apropriadas. Os ifrits vivem numa sociedade organizada nos moldes tribais árabes, com reis, tribos e clãs. Geralmente, eles casam-se entre si, mas podem também casar-se com seres humanos. Na maioria das histórias, pessoas afortunadas encontram ifrits que foram presos por magos em lâmpadas mágicas e forçados a conceder desejos.
Da mesma forma que os jinni em geral, os ifrit podem ser descritos como crentes (no Islamismo) e infiéis, bons ou maus. Mais frequentemente, são retratados como perversos e impiedosos. Eles também são é citados nas Mil e Uma Noites como seres de imensa sabedoria.
MEFISTÓFELES (MEPHISTO)
Mefistófeles é uma personagem satânica da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução e encanto através de roubos de corpos humanos atraentes. Mas é um dos demônios mais cruéis e em muitas culturas também se toma como sinónimo do próprio Diabo.
Durante o Renascimento, era conhecido pelo nome de Mefostófiles, forma da qual deriva uma das suas possíveis etimologias, segundo a qual o nome procede da combinação da partícula negativa grega μὴ, φῶς (luz) com φιλής (o que ama), ou seja, "o que não ama a luz". No entanto, o significado da palavra não foi estabelecido por completo. Butler menciona que o nome sugere diferentes conjecturas nos idiomas grego, persa e hebreu. Entre os nomes sugeridos estão Mefotofiles (inimigo da luz), Mefaustofiles (inimigo de Fausto) ou Mefiz-Tofel (destrutor-mentiroso).
Na literatura Mefistófeles é um personagem-chave em todas as versões de Fausto, sendo a mais popular destas, a do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Mefistófeles aparece ao Dr. Fausto, um velho cientista, cansado da vida e frustrado por não possuir os conhecimentos tão vastos como gostaria de ter. Em troca de alcançar o grau máximo da sabedoria, ser rejuvenescido e obter o amor de uma bela donzelae, Fausto decide entregar a sua alma a Mefistófeles.
KIKIMORAS
Kikimoras são espíritos domésticos femininos da mitologia eslava, algumas vezes casadas com Domovois (florestas) ou Leshys (pântanos). São geradas através de crianças mortas sem batismo ou abortadas, vivendo habitualmente no porão, despensa ou atrás do fogão onde podem facilmente vigiar as tarefas domésticas. Ás vezes podem ser encontradas também em pântanos ou bosques. Podem ser consideradas tanto boas criaturas quanto más.
Sua aparência é descrita de três maneiras: Como uma bruxa com a cabeça tão pequena como um dedal e um corpo tão fino quanto palha; Como uma mulher média com o cabelo escorrido e coberto com um pano; Como uma bruxa corcunda, pequena e usando roupas velhas e sujas.
Kikimoras são relacionadas à morte, sendo que os espíritos que surgem dos abortos aguardam a morte da mãe para levá-la. Sua presença se dá através do sono, sonhos, da noite e principalmente dos pesadelos. As Kikimoras foram a primeira explicação tradicional no folclore russo para a paralisia do sono.
É notada nas casas principalmente nos longos períodos de inverno e na noite antes do Natal através de ruídos feitos para impedir o sono dos moradores, jogando pratos no chão, desplumando as aves, fazendo cócegas, prejudicando à agricultura e animais, tosquiando as ovelhas e etc. Às vezes a Kikimora se revela antes da morte de alguém da família, saindo da clandestinidade ao chorar (igualmente Banshees).
Sua aparição na casa, celeiro, estábulo ou silo é considerada mau presságio. Os camponeses acreditam que a Kikimora pode entrar voando através de frestas ou partes inacabadas durante a construção ou reparo da casa e para evitar colocam bonecas de trapos com a imagem do espírito em baixo da viga principal ou no canto dianteiro da casa, pois uma vez dentro da moradia é difícil expulsá-la.
Enquanto os proprietários da casa dormem ou saem as Kikimoras fiam pelos cantos da casa, onde raramente alguém percebe, mas quando seu fiado é visto dá-se como presságio de morte de quem o percebeu.
Em alguns casos, geralmente quando a casa é bem conservada, esses espíritos são amigáveis ajudando a família com tarefas domésticas, fazendo pão, cuidando das crianças e animais, lavando pratos, alimentando as galinhas e cantando ou assobiando para as crianças dormirem ou pararem de chorar durante a noite.
Para apaziguar uma Kikimora é necessário lavar todos os potes e panelas com chá de samambaia.
Parte de seu nome, "mora", faz referência a "pesadelo" em croata. Acredita-se que o nome é derivado da palavra "kikka-murt", que significa "espantalho". Apenas "mora" ou "mara" representa outro tipo de espírito na antiga mitologia eslava (polonesa, romena, sérvia).
FRADINHO DA MÃO FURADA
O Fradinho da mão furada é um personagem mítico das lendas e do folclore portuguesas, ele pertence a uma espécie de duende caseiro. É um ser que tanto concede favores e benefícios como engana e prega peças. Tem na cabeça um barrete encarnado (gorro), muito traquina ele entra nos quartos de dormir, durante a noite, através do buraco da fechadura das portas e escarrancha-se à vontade em cima das pessoas, frequentemente causando grandes pesadelos. "Uns nos chamam de Diabinho da Mão Furada e outros Fradinho, por alguns de nós termos as mãos tão rotas de liberalidades, que em muitas casas onde andamos fazemos ferver o mel, crescer o azeite, aumentar-se os bens, lograrem-se felicidades e, sobretudo, quando no-lo merecem com a boa companhia que nos fazem, descobrimos tesouros escondidos aos donos das casas em que andamos". Obras do Diabinho da Mão Furada, obra anónima do século XVIII, por vezes atribuída a António José da Silva, o Judeu
OGRO
Ogro ou ogre é algo um tanto vago, pois varia muito do folclore de um país para o outro e mesmo de uma obra literária para outra no mesmo país. Mas quase sempre é retratado como um gigante ou simplesmente como um homem maior do que o normal e de aparência brutal. E geralmente se alimenta de carne humana. Sua origem controversa, provavelmente uma alteração do latim Orcus, 'divindade infernal', ou do alemão antigo Ögr, "feio" ou "muito desajeitado", parece deixar claro que é um personagem de origem europeia. Na mitologia, quase sempre é retratado como um monstro que habita florestas isoladas e lúgubres Essas criaturas possuem um cérebro reduzido, o que justifica suas atitudes insensatas, falta de discernimento e sua capacidade de raciocínio reduzida. Costuma ser sempre retratados como violentos e malvados, devorando todos os incautos que conseguem capturar.
TRASGO
Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Se caracteriza por ser rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais. Aparentados com os trasnos galegos, os trasgus asturianos, os duendes castelhanos e os follets e donyets catalães, os trasgos pregam peças e fazem maldades: quebrando a louça, quebram vidros, arrastam móveis, espalham as frutas, mudam os objetos de lugar. Tal como o Zanganito e o Fradinho da mão furada o trasgo é um ser sobrenatural que parece-se com os seres humanos, é de baixa estatura e faz travessuras, principalmente de noite, dentro das casas.Segundo as antigas crenças, os trasgos são pequenas “almas penadas”, crianças que não foram batizadas que retornam para pregar peças e fazer molecagens. Por este motivo, Trasgo pode também significar: aparição fantástica, espírito, diabrete, gênio, duende e, em sentido figurado, pessoa traquinas .No concelho de Vimioso, ainda há ruínas de um velho “moinho dos trasgos”. Os trasgos são por vezes confundidos com os tardos.
TARDO
O Tardo ou Trevor é uma espécie de duende, um ser mítico do folclore popular português. O tardo também se chama de pesadelo ou tardo moleiro. O tardo vai importunar as pessoas que estão a dormir na cama que depois acordam com um grande pesadelo. O tardo pode aparecer na figura de um animal e frequentemente aparece na figura de um cão, gato ou cabra. O tardo quando aparece nos caminhos, nos regatos e nas encruzilhadas tenta deixar as pessoas confusas e desorientadas sem saber qual caminho seguir, urinando nas pernas das pessoas. Uma criança pode se transformar num tardo e depois em lobisomem se o padrinho durante o batizado não disser as palavras certas. A transformação terá lugar antes da idade da comunhão, aos sete anos. A criança antes de se transformar pendura a roupa na árvore mais alta de uma encruzilhada e transforma-se num animal. Se durante sete anos não lhe quebrarem o feitiço então transforma-se em lobisomem.
GOBLINS
Goblins são normalmente associados ao mal. Diz-se que são feios e assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida, travam guerras contra gnomos. Em algumas mitologias os goblins possuem grande força. Normalmente por serem seres de pouca inteligência e hábitos selvagens, moram em cavernas ou pequenas cabanas construídas com paus e peles de animais. Sua grande capacidade de sobrevivência os faz seres presentes em quase qualquer ambiente, sendo possível serem encontrados em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.Vivem em bando, com uma comunidade precária semelhante a uma sociedade de homens primitivos. Dentre seus armamentos se encontra a clava, o machado de pedra, a zarabatana, além de pequenas lanças e pedras.Eles pertencem ao grupo dos goblinóides dividindo-se em goblins, hobgoblins (parecidos aos goblins, porém maiores - de 1,40 m até a altura de um ser humano normal - e mais evoluídos) e os bugbears (maiores que um ser humano normal, muito mais fortes que os goblins e com a habilidade de se transformarem em ursos). Goblins são criaturas geralmente verdes que se assemelham a duendes. Fazem parte do folclore nórdico, nas lendas eles vivem fazendo brincadeiras de mau gosto. Podem ser equiparadas aos trasgos e tardos do folclore português.
OOMUKADE
Oomukade (centopéia gigante) é um Yokai que vive nas montanhas perto de Lake Biwa. Algumas histórias dizem que é tão grande que mesmo os dragões a temião. Ela pode ter a forma semi huma com a parte de cima do compro de uma linda e sedutora mulher enquanto da cintura para baixo e uma centopéia quilometrica. Carnívora e muito feroz ele ataca tanto homens quanto animais. Oomukade tem um poderoso veneno e também o poder de mudar de forma aumentando ou diminuindo seu comprimento do corpo e membros conforme sua necessidade.
Não muito longe de Hamamatsu, cidade localizada a leste de Kyoto, na província de Totomi para a estrada a leste do Japão, há uma cidade chamada Tschitta. Perto desta cidade há uma ponte que conduz sobre o rio Yokatagawa. O comprimento da ponte parece ainda mais notável sendo que o rio é cortado em duas partes por uma ilha. Perto desta ponte, que é chamado Tschittanohashi (Ponte dos Tschitta), por causa da proximidade com a vila, uma vez viveu um monstro horrível, uma enorme centopéia, ou, como os japoneses chamam isso, um Mukade, este é também por isso que eles chamam de a colina ele viveu o "Mukade-hill". Esta centopéia venenosa fez a passagem pela estrada se tornar insegura e ninguém se atreveu a enfrenta-la, devido seu colossal tamanho e ferocidade.
O monstro metade mulher metade centoéia era especialmente perigoso durante a noite, quando saia para caçar tamanha o poder da criatura que atacou e afugentou mesmo os dragões que viviam em baixo da ponte.
Oomukade matou alguns dos dragões sem qualquer medo. Devido a isso, uma guerra sombria entre os dragões e Oomukade começou. Apesar de seu poder divino, os dragões não podia fazer nada contra Oomukade em seu esconderijo e então a criatura sempre se valia de seus ataques noturnos até que os dragões chamaram um herói para lhes ajudar. Minamoto Tawaratoda ouviu o chamado dos dragões e soube da dor que Oomukade estava causando as pessoas então ele foi corajosamente para o covil do monstro e a matou com suas flechas. Ele atirou o corpo da besta fera no chão deixando ali seus restos mortais.
Os dragões muito satisfeitos com o grande feito do herói profetizaram que seus descendentes teriam grande poder e respeito em toda terra. E foi assim que aconteceu, porque 250 anos mais tarde, Yoritomo da mesma família monopolizava todo o poder mundano como o grande Shogun e posteriores duas vezes uma de suas subfamílias, a Aschikaga eo Tokugawa, conseguiu reunir toda esta honra e, assim, poder do governante ficou com eles por séculos.
YÊTI
O ieti, yeti (do tibetano yeh-teh) ou Abominável Homem das Neves é o nome dado a uma criatura que vive na região do Himalaia. Em 2014, uma equipe da Universidade de Oxford analisou 57 amostras de cabelo, alegadamente sendo de ietis, submetendo 36 deles para o teste de DNA. A equipe de Bryan Sykes corresponderam duas das amostras de dois diferentes ietis a um urso polar de 40.000 anos de idade, que os especialistas pensavam extinto anos atrás. Desde de 1961, O governo de Nepal declarou oficialmente que o ieti existe. Segundo a lenda, seriam descendentes de um rei macaco que se casou com uma ogra. Frequentemente costuma ser relacionado a outro mito, o do bigfoot (pé-grande ou sasquatch), outra criatura misteriosa, que viveria nos Estados Unidos ou no Canadá. O registo visual mais famoso até hoje ocorreu com o explorador Anthony Wooldridge em 1986. Ele estava acampado nas montanhas localizadas no norte da Índia. Ele teria visto o ieti a alguns metros do acampamento. Segundo ele, o ieti teria ficado imóvel por 45 minutos. Depois que o local foi examinado, foi descoberto que o ieti avistado seria apenas uma pedra coberta de neve. Anthony Wooldridge admitiu que havia se enganado.
O monstro é descrito tendo cerca de 2 metros de altura, assim como seu parente, bigfoot, e também é relatado que possua o mesmo odor fétido, característicos das criaturas citadas em varias civilizações, assim como o mapinguari, na amazônia, o sasquach, no Canadá, o bigfoot nos Estados Unidos, Skunk Ape na Flórida e Orang Pendek, na Indonésia, todos possuem existência não confirmadas. O abominável homem das neves também está presente em diversas outras culturas pelo mundo, principalmente em lugares extremamente hostis e montanhosos. Pesquisadores sugerem que o Ieti tem o estranho costume de acasalar com seres de outras espécies, como os humanos, deixando descendentes por todo o mundo com características mundo parecidas com as suas porém adaptadas ao clima local, possui características natas de parentesco com a monstruosa criatura.Seguindo a ordem, muitos já o tentaram capturar mas sem felicitações.Um caso muito falado é sobre um grupo de exploradores que estavam subindo a montanha mas algo os parou e mutilou seus corpos, até hoje nada é certo do que lhes aconteceu.
COCATRICE
A Cocatriz ou Cocatrice é um ser fantástico que, na maioria de suas descrições tem um corpo de um réptil alado com pernas e crista de galo e uma cobra na cauda.
Em umas versões, é dito que a cocatrice possui várias formas, sendo ou um réptil alado ou uma quimera completa.
Desde a Grécia Antiga, o animal entrava na categoria de seres fantásticos conhecidos como basilisco, e esse se tornou a imagem da fera, uma cobra gigante com uma coroa e uma pluma, porém, na Idade Média, o basilisco possuía duas retratações, a de serpente e a de uma criatura metade galinha, metade réptil. Daí, a segunda imagem se tornou um monstro distinto, o cocatrice.
Para a heráldica, é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo.
Em Portugal a Cocatrice se tornou um personagem folclórico. Seu nome foi abreviado por Coca, e seu papel é bastante semelhante ao Jack Lantern americano, ou à um bicho papão. Nessa versão do mito, ela mantem seu visual meio réptil meio ave, mas tem algo de humano também, sendo considerada uma bruxa.
Nasce de um ovo de galinha chocado por um sapo como seu parente, o basilisco. Possui a habilidade de transformar em pedra aquele que fixa seu olhar ao dele.
KAPPA
Kappa (河童?), Gataro (川太郎?) ou ainda Kawako (川子?) É um espírito anfíbio do folclore japonês. Quando plenamente desenvolvido, um kappa tem o tamanho de uma criança de dez anos e ele é hermafrodita. Sua pele é escamosa e verde-amarelada; tem cara de macaco, costas de tartaruga; as mãos e os pés têm membranas, para nadar mais facilmente. Talvez seu traço físico mais característico seja uma depressão em forma de pires no topo da cabeça, que deve sempre conter água, para que o kappa possa conservar seus poderes sobrenaturais e sua força extraordinária quando está em terra. Ele pode ser tanto benéfico quanto maléfico e os japoneses acreditam que há algumas maneiras de se proteger contra um kappa maldoso. Os kappa deram também seu nome a uma forma de sushi e a uma série de animação (Kappa Mikey). Os kappas vivem em rios, lagos e lagoas, mas nunca hesitam em subir a terra firme em busca de sua presa. Tradicionalmente os contos retratam-nos como mal-intencionados, ávidos por sugar as entranhas de sua vítima e beber seu sangue. Diz-se que adoram especialmente o fígado humano. Mas também são representados como inteligentes e honrados. Diz-se que a humanidade aprendeu a arte de curar fraturas de ossos com um kappa, que ofereceu esse conhecimento em troca do seu braço amputado em uma de suas aventuras de pilhagem. Os braços e as pernas de um kappa, quando presos de novo ao corpo, ficam como novos em questão de dias. O melhor método para subjugar um kappa é cumprimentá-lo muitas vezes, curvando a cabeça, como fazem os japoneses. Como é uma cortesia fora do comum, o kappa vai sentir-se obrigado a curvar a cabeça, em resposta. Após vários cumprimentos com a cabeça, todo o líquido (que lhe dá poderes e força, fora da água) terá se derramado do topo de seu crânio e ele será forçado a voltar ao seu lar aquático. Outra estratégia para aplacar um kappa mal-intencionado é dar-lhe pepinos para comer, pois trata-se de seu alimento predileto. Diz-se que riscar o nome dos familiares na casca de pepinos e depois jogá-los dentro da água protege essas pessoa contra os kappas, que, ao aceitarem os pepinos para comer, ficam moralmente obrigados a não fazer mal a essas pessoas.
O KELPIE
Kelpie , ou kelpie dágua , é o nome dado a um espírito de água que muda de forma que habitam os lagos e piscinas da Escócia. Geralmente, tem sido descrito como aparecendo como um cavalo , mas é capaz de adotar a forma humana. Alguns relatos afirmam que o kelpie mantém seus cascos quando aparece como um ser humano, levando a sua associação com a idéia cristã de Satanás como aludido por Robert Burns em seu poema 1786 " Endereço para o Deil ".
Quase todo corpo considerável de água na Escócia tem uma história kelpie associado, mas o mais amplamente relatado é de Loch Ness . Parallels para o general germânico pescoço ea Scandinavian bäckahäst foram observados. Mais amplamente, o wihwin da América Central e do Australian bunyip têm sido vistos como homólogos. A origem da crença em cavalos dágua malévolos tem sido proposto como originários de sacrifícios humanos , uma vez feitas para apaziguar os deuses associados à água, mas narrativas sobre a kelpie também serviu a um propósito prático para manter as crianças longe de trechos perigosos de água, e alertando as mulheres jovens ter cuidado com estranhos bonitos.
Kelpies foram retratadas em suas várias formas na arte e na literatura, mais recentemente, em dois de 30 metros (98 pés) esculturas de aço de alta em Falkirk , O Kelpies , concluída em Outubro de 2013. Outros atribuem o termo kelpie a uma grande variedade de criaturas míticas da mitologia celta e todas aquáticas.
WENDIGO
Wendigo (também Windigo, Windago, Windiga, Witiko, Wihtikow e outras variações) é um criatura sobrenatural que faz parte da mitologia do povo indígena da América do Norte Ojíbuas. De acordo com a mitologia, o Wendigo é formado a partir de um humano qualquer, que passou muita fome durante um inverno rigoroso, e para se alimentar, comeu seus próprios companheiros. Após perpetuar atos canibais por muito tempo, acaba se tornando este monstro e ganha muitos atributos para caçar e se alimentar, tais como imitar a voz humana, escalar árvores, suportar cargas muito pesadas, e além disso tem uma inteligência sobre-humana. O Wendigo também tem a capacidade de hibernar por anos, e para suportar os invernos, estoca suas vítimas em cavernas subterrâneas onde as devora lentamente. De acordo com a mitologia indígena, para destruir um Wendigo é preciso queimá-lo, pois segundo os indígenas, Wendigo tem um corpo sobre humano que também lhe permite sobreviver a qualquer tipo de ferimento inconstante. Mais informações aqui
Bauk (em sérvio: Баук) é uma criatura mítica do folclore da Sérvia. Sua aparencia é de forma animal grande e grotesca. O mosntro é descrito com o habito de se esconder em lugares escuros, buracos ou casas abandonadas, esperando para agarrar e carregar pra longe sua vítima afim de devora-la. A criatura pode ser afugentada com a utilização de luz forte e barulhos altos. O monstro tem um passo desajeitado (bauljanje) e sua onomatopeia é bau.
A interpretação dos atributos do Bauk leva à conclusão de que o Bauk é na verdade a descrição fantástica de seres baseados em ursos reais, que já tinham sido regionalmente extintos em algumas partes da Sérvia e conhecidos apenas como uma lenda. A palavra "bauk" foi inicialmente usada como um hipocorismo.
GOLEM
No folclore judaico, o golem (גולם) é um ser animado que é feito de material inanimado, muitas vezes visto como um gigante de pedra. No hebraico moderno a palavra golem significa "tolo", "imbecil", ou "estúpido". O nome é uma derivação da palavra gelem (גלם), que significa "matéria-prima". A palavra golem na Bíblia serve para se referir a um embrião ou substância incompleta: o Salmo 139:16 usa a palavra gal'mi, significando "minha substância ainda informe".
As primeiras histórias de golems são mais antigas que o judaísmo. Adão é descrito no Talmud (Tratado Sanhedrin 38b) inicialmente criado como um golem quando seu pó estava "misturado num pedaço sem forma".
Como Adão, todos os golems são criados a partir da lama. Eles eram criações de pessoas santas e muito próximas de Deus. Uma pessoa santa era uma pessoa que se esforçava para se aproximar de Deus, e por essa luta consegue um pouco da sabedoria e poder divinos. Um desses poderes é a criação da vida. Por mais santa que a pessoa fosse, no entanto, a sua criação sempre seria apenas uma sombra de qualquer criação de Deus.
Desde cedo se desenvolveu a noção de que a principal deficiência do golem era a sua incapacidade em falar. No Sanhedrin 65b, é descrito como Raba criou um golem usando o Sefer Yetzirah. Ele enviou o golem para Rav Zeira, que falou com o golem mas ele não respondeu. Disse Rav Zeira:
"Vejo que você foi criado por um dos nossos colegas; volte ao pó". Ter um golem como servo era considerado como o mais elevado símbolo de sabedoria e santidade, e existem muitos contos de golems ligados a proeminentes rabinos através da Idade Média.
Outros atributos dos golems foram sendo adicionados através dos tempos. Em vários contos, o golem tem escritas palavras mágicas ou religiosas que o tornam animado. Escrever um dos Nomes de Deus na sua testa, num papel colado em sua fronte ou numa placa de argila embaixo de sua língua, ou ainda escrever a palavra Emet (אמת, "verdade" em hebraico) na sua testa, são exemplos de algumas dessas fórmulas de animação do golem. Ao apagar a primeira letra de Emet (da direita para a esquerda, dado que é assim escrito o hebraico), formando Met (מת, "morto" em hebraico), o golem era desfeito.
Narrativa Clássica:
A mais famosa narrativa com um golem envolve o rabino Judá Loew ben Betzalel, de Praga, durante o século XVI. Diz-se que ele teria criado um golem para defender o gueto de Josefov em Praga contra ataques anti-semitas. A primeira publicação da história do golem apareceu em 1847 em uma coleção de contos judaicos intitulada Galerie der Sippurim, publicada por Wolf Pascheles, de Praga.
Cerca de 60 anos mais tarde, um conto de ficção foi publicado por Yudl Rosenberg (1909). De acordo com a lenda, o golem teria sido feito com a argila do rio Moldava que banha Praga. Seguindo rituais específicos, o rabino construiu o golem e fez com que ele ganhasse vida recitando um encanto especial em hebreu e escrevendo na sua testa a palavra Emet, que em hebraico significa "verdade". O golem deveria obedecer ao rabino, ajudando e protegendo o gueto judaico.
Durante o dia, o rabino escondia o golem no sótão da Antiga-Nova Sinagoga. Porém, o golem cresceu e se tornou violento e começou a matar pessoas espalhando o medo. Foi então prometido ao rabino Judá Loew ben Betzalel que a violência contra os judeus pararia se o golem fosse destruído. O rabino concordou e destruiu o golem apagando a primeira letra da palavra Emet que formaria a palavra Met que significa "morto" em hebraico.
A existência de um golem na maioria das histórias mostrava algo bom, mas com problemas. Embora não fosse inteligente, o golem podia fazer simples tarefas repetidamente. O problema era controlá-lo e fazê-lo parar.
A narrativa moderna, publicada em 1915, em Leipzig, está no livro "Der Golem", do escritor austríaco de literatura fantástica Gustav Meyrink, que residiu em Praga.
Elementos semelhantes podem ser encontrados no romance Frankenstein de Mary Shelley.
Isaac Bashevis Singer, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, escreveu a sua versão da lenda do Golem em 1969.
TROLL
Troll ou trol é uma criatura antropomórfica imaginária do folclore escandinavo. São descritos tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Diz-se que vivem em cavernas ou grutas subterrâneas.
Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar.
Geralmente os trolls são descritos como criaturas humanoides, nada inteligentes mas muito trabalhadoras. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem por muito tempo, mais de mil anos; vivem em bando e são muito agressivos. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão e eram capazes de mudar de forma e de comer vorazmente tudo o que se lhes deparasse. Embora geralmente retratados como extremamente antissociais, cavernosos os trolls também eram descritos como pais protetores e carinhosos, literalmente protegendo sua prole a garras e dentes. No geral, tendem a criar os filhos do sexo oposto dos deles (se for uma troll fêmea, o pai cuida dela, e se for um macho, a mãe o cria).
Os trolls foram adaptados a muitas outras culturas e obras, como nas obras de J.R.R. Tolkien e J.K. Rowling.
O MÃOS-PELUDAS (Inglaterra)
Originário do rico folclore inglês, o Mãos-peludas é um mostro local e territorialista uma espécie de lenda urbana que ataca apenas uma estrada curta em Dartmoor, na Inglaterra. Como o próprio nome sugere, ele é um par de mãos, peludas e sem corpo que mata enforcados motoristas e pensionistas. Nas histórias mais tradicionais, o bicho agarra o volante dos carros e os forçam para fora das estradas, causando violentos acidentes, porém as mais assustadoras dizem que ele aparece à noite e bate na janela dos carros que estiverem no acostamento.
Um dos fatores assustadores sobre essa entidade é que diferente dos outros fantasmas, o Mãos-peludas não possui nenhum motivo para tentar matar suas vítimas – ele apenas quer que você e seus parentes morram demonstrando o quão maligno é a entidade.
BAHAMUT (Arábia pré-islâmica)
Se você pensou no dragão gigante de Final Fantasy... Errou feio. Na verdade, essa criatura seria uma espécie de entidade cósmica que assume a forma de um peixe, monstruosamente gigante de proporções tão exageradas que fica muito difícil quantifica-lo. O antigo historiador Ibn al-Wardi afirma que ele se situa na base de uma gigantesca pirâmide de bois, anjos, montanhas e rubis – sobre tudo isso fica a Terra.
O superpeixe é tão grande que despejar todo o oceano em uma de suas narinas seria como derrubar uma semente de mostarda no deserto. Basicamente, o animal é um protótipo de tudo o que H.P. Lovecraft mais temia – um monstrengo cego e indiferente que nos leva em um passeio eterno na escuridão de outros bilhões de universos sem sentido.
LICH
Existentes na mitologia de vários povos os Lichs (liches) são criaturas mitológicas muito raras, que nada mais são do que “corpos” desencarnados. O que os diferencia de um fantasma é que eles são entidades físicas. A criatura ganhou notoriedade quando o jogo Dungeons & Dragons a utilizou como um personagem morto-vivo.
Um Lich é o corpo de um feiticeiro morto que, por meio de um ritual macabro, adquiriu a imortalidade. Mais especificamente, o mago pode salvar sua alma dentro de um objeto conhecido como “filacteria” – é só lembrar das horcruxes de Harry Potter para entender. Algumas pessoas confundem os Lichs com zumbis. Porém, diferentemente dos mortos-vivos, eles não se alimentam de humanos e possuem todas as funções cerebrais intactas são sempre magos e muito poderosos. Em geral, eles são representados como caveiras e costumam controlar outras criaturas fantásticas, como soldados ou servos.
Como é dito em “O Livro dos Seres Imaginários”, do escritor argentino Jorge Luis Borges, a história da Fauna do Espelho é menos assustadora do que incrível. A lenda chinesa diz que o objeto costumava ser um portal para universos alternativos.
Por alguma razão desconhecida, o povo do espelho decidiu atacar nossa realidade, levando os mundos a uma terrível batalha. Após um período de guerra longo e sanguinolento, o Imperador Amarelo (Huang Di) conseguiu expulsar os invasores de volta para o espelho, selando o portal e os punindo a repetirem seus feitos por toda a eternidade.
Nas palavras de Borges: “Um dia, entretanto, eles (o povo do espelho) escaparão da letargia mágica. O primeiro a despertar deve ser o Peixe. Nas profundezas do espelho, nós perceberemos uma linha muito tênue de uma cor que não lembra nenhuma das outras. Depois, vão despertando as outras formas. Romperão as barreiras de vidro ou de metal e desta vez não serão vencidas. Junto às criaturas dos espelhos combaterão as da água.
BAKHTAK (Irã)
Em praticamento todo o mundo podemos encontrar vairas lendas relacionadas a criaturas sobrenaturais que atacam enquanto estamos dormindo o Bakhtak é a palavra persa para “pesadelo”. Se você já sofreu com sonhos terríveis e acordou com um peso muito grande no peito – sem poder se mover ou respirar –, então já foi vítima de um mostrengo desses. Eles se sentam no peito das pessoas enquanto elas dormem, visando assim sufocá-las até a morte. Essas criaturas são descritas como goblins.
Quando a ciência não estava lá para explicar os horrores da noite, as vítimas que sofriam com pesadelos acreditavam terem ouvidos passos leves no quarto, sentirem um cheiro repugnante e, ao semicerrarem os olhos, terem visto um pequeno anão em cima do peito. A criatura é semelhante à Old Hag do folclore britânico e à Mara da Escandinávia – ambas as bruxas eram conhecidas por causarem paralisia do sono. A versão brasileira dessa lenda também existe e é chamada de Pisadeira.
FETCH (Irlanda)
Esse é um espirito doppelganger que toma a aparência de alguém que está prestes a morrer. Ele pode assumir as características de uma pessoa amada e se passar por ela sem que você perceba. Alguns dizem que eles nascem junto com nós e permanece conosco sempre à espreita para assumir o lugar.
Aparentemente, o fetch não é um fantasma, pois ele imita a pessoa ainda viva. Ele só pode ser visto por quem está imitando ou também por todos os outros menos o humano que ele está copiando. Sua aparição é considerada um presságio ruim de uma morte iminente. Entretanto, se a “réplica” for vista durante a manhã mais do que de noite, isso pode ser um sinal de uma vida longa.
Como é a aparência dessa criatura? Idêntica à sua. Afinal, ela deve ser uma mera sombra que lembra sua estatura, características físicas, vestimentas e que, misteriosamente, pode ser vista por seus amigos mais próximos. Geralmente, as pessoas que eles imitam costumam estar com uma doença séria e não podem sair da cama.
No século 18 e 19, os autores costumavam usar os fetchs como um meio de mostrar os erros para o personagem principal. Além disso, se já teve a estranha sensação de ver alguém idêntico a você na rua, provavelmente deve ter sido a sua criatura.
ABURA-AKAGO (Japão)
Criatura folclórica da mitologia oriental, o Abura-Akago – que literalmente significa “Óleo de Bebê” – é um espirito infantil que sobrevoa as lâmpadas em busca de óleo. A lenda diz que ele era um vendedor desse produto que roubou o líquido de uma “lâmpada Andon” (típica luminária japonesa) localizada na estátua sagrada de Ksitigarbha. Após sua morte, os deuses decidiram puni-lo e torná-lo um fantasma de fogo. Mais tarde, esse espírito se transformou em uma criança que se alimenta de óleo.
Acredita-se que esses espíritos traquinas assumem a forma de bebês, lambem o óleo das lâmpadas andon e fogem. Portanto, as criaturas vagam pelo Japão em busca de locais que utilizam lamparinas em vez de eletricidade. não é considerado um espírito perigoso apenas zombeteiro.
FUTAKUCHI-ONNA (Japão)
Futakuchi-Onna significa “mulher de duas bocas”. Dizem que ela é uma moça que, na parte de trás da cabeça, possui uma boca gigantesca com uma língua afiada e que engole tudo que encontra. O longo cabelo da criatura funciona como tentáculos que apanham os alimentos e escondem a deformação. Caso ela não seja alimentada, começa a murmurar e ameaçar a garota ou também pode arranhá-la e torturá-la com a ponta da língua.
Basicamente, a segunda boca é o resultado de um feitiço. Há três versões para a história. Em uma delas, a mulher deixou o próprio filho adotivo passar fome até morrer. Portanto, o espírito da criança amaldiçoou a madrasta com a segunda boca. Na lenda mais conhecida, ela era a esposa de um homem avarento que percebeu que ela comia muito pouco.
Apesar de egoísta, ele ficou espantado pela falta de apetite da mulher, até que o estoque de arroz começou a sumir. Um dia, ele decidiu fingir ir para o trabalho e ficou escondido para observar a esposa. Para seu horror, ele viu o cabelo da mulher se dividir na nuca revelando uma boca monstruosa.
Outra mais aterradora diz que o marido estava cortando lenha quando, sem querer, acertou o machado na cabeça da esposa. Pouco tempo depois, o ferimento se tornou a boca faminta. Curiosamente, há um significado emblemático na aparência da segunda cavidade bucal. Dizem que ela é um meio de ventilar os desejos reprimidos nas mulheres lhes sussurando seus pensamentos mais intímos.
A CHORONA (Bela da meia-noite, México)
Essa é uma figura conhecida no folclore mundial. Representada como o espírito de uma mulher que matou o próprio filho, tanto o México quanto o Brasil, a Inglaterra, os Estados Unidos e a Venezuela possuem alguma versão da lenda.
A história mexicana diz que uma moça chamada Maria viveu em uma antiga vila no século 18. Famosa por sua beleza estonteante, a garota desejava se casar com um homem rico. Seus sonhos se tornaram realidade quando um fazendeiro abastado chegou ao vilarejo montado em um cavalo. No princípio, ele não deu muita atenção, portanto a mulher também se fez de difícil.
Ele caiu no truque. “Aquela garota insolente! Maria... Maria!” ele pensou. “Sei que posso ganhar seu coração. Juro que casarei com ela”. Logo, tudo saiu como planejado por ela. Entretanto, a família do rapaz não gostou nada disso. Ainda assim, seu marido a presenteou com muitos luxos e mimos. Quando ela deu à luz a duas crianças, seu casamento desandou de vez.O homem se tornou um bruto que não se importava com ela e a abandonou para procurar outra mulher de sua própria classe. Um dia Maria pegou o marido com uma bela mulher. Revoltada, ela descontou a frustração nas crianças as afogando no Rio Grande. Ela contou o que fez para o esposo, que a abandonou. Desesperada, ela correu pelas ruas e começou a chamar por seus filhos – daí o nome “Chorona”.
Pouco tempo depois, Maria cometeu suicídio e começou a assombrar o rio e gritar: “Oh, meus filhos!”. Em geral, ela é considerada um espírito inofensivo, mas algumas histórias dizem que a moça também costuma sequestrar crianças à noite para substituir as suas.
GJENGANGER (Escandinávia)
Essa é uma criatura única e completamente corpórea. Assim como um zumbi, esses seres se levantam das tumbas, porém com um propósito: concluir assuntos inacabados. Em geral, elas são identificadas como vítimas de suicídio, assassinato ou o próprio assassino. Os Gjengangers caçam seus entes queridos em vida para que possam ter alguma companhia na morte e cumprir suas missões na Terra.
Originalmente, essa é uma lenda viking. Diferente da maioria dos fantasmas, esses não só assustam como também espalham pragas e doenças. Seu poder especial é conhecido como “dødningeknip”, o que significa “beliscão dos mortos”. Pode parecer engraçado, mas o resultado faz com que a pele da vítima se torne roxa e infectada, espalhando o hematoma rapidamente por todo o corpo. Geralmente, eles atacam à noite.
O medo dos Gjenganger já foi tão real que as pessoas tomavam medidas preventivas para que eles não aparecessem. Os caixões eram levados por cima dos muros das igrejas, em vez de usarem os portões. Depois, eles eram carregados três vezes ao redor do lugar sagrado. Quaisquer pás que tenham sido usadas para cavar o túmulo deveriam ser deixadas intocadas sobre a cova, formando o sinal da cruz.
Além disso, uma pilha de galhos e pedras era deixada no local em que a pessoa morreu. As pessoas também costumavam desenhar símbolos sagrados, fazer orações e marcarem os caixões por dentro, tudo isso para evitar que o cadáver se transformasse em um Gjenganger.
VERME DA MONGOLIA (Assassino do deserto de Gobi)
Entre todos os lugares inóspitos e remotos da face da Terra, o deserto de Gobi talvez seja um dos mais secretos e perigosos. Nele, a temperatura varia entre o frio da Antártica e o calor do nordeste brasileiro, os ventos sopram o solo a 145 k/h e vermes gigantes cuspidores de ácido espreitam viajantes desavisados – ou quase isso.
De acordo com os criptozoologistas, o deserto é o lar do Verme da Mongólia Assassino. Uma criatura que mede mais de 150 cm e que pode cuspir ácido corrosivo e disparar descargas elétricas. Dizem que o seu veneno é capaz de derreter o mais poderoso dos metais e só de tocar em sua pele é o suficiente para matar.
Em 1922, o primeiro ministro da Mongólia disse que viu um e o descreveu como uma “salsicha com cerca de 60 cm” – aposto que nessa hora ninguém riu.
BAL-BAL (Filipinas)
O Bal-bal é um monstro filipino que se alimenta à base de mortos. Na calada da noite, ele sorrateiramente adentra as catacumbas e até mesmo os funerais para roubar e devorar os corpos. Esse monstro não é só nojento, como também é muito traiçoeiro, pois, após comer o defunto, coloca um tronco de bananeira no caixão para parecer que o defunto ainda está intacto.
Como possui um olfato melhor do que o dos cães, ele consegue sentir o cheiro de um morto a distância. Além disso, seu hálito é podre. Visualmente, o monstro parece com um pássaro noturno, que possui um canto muito distinto e que pode ser ouvido muito bem na calada da noite.
A tribo Tigbabau, das Felipinas, acredita que o Bal-bal pode assumir a forma humana, com língua de réptil e unhas monstruosas. Eles voam e pousam na casa das pessoas em que alguém morreu, retirando pedaços do teto com as garras e usando suas línguas para “lamber” ou roubar os cadáveres.
O Bal-bal também é associado com outras criaturas folclóricas, tais como o Assuang, Amalanhig e também os Busaw, pois todos eles se alimentam de cadáveres. Algumas pessoas dizem que o monstro possui o poder de hipnotizar os parentes e amigos que estão em um funeral, pois só assim podem desfrutar de uma bela refeição.
Antigamente, o povo filipino costumava cantar e gritar em enterros para afastar os Bal-bals e evitar que eles roubassem seus amados.
A STRIGA
A Shtriga (derivada da romana Strix; compare também com a romena Striga e a polaca Strzyga), segundo o folclore albanês, é uma bruxa vampírica que suga o sangue dos bebês à noite enquanto dormem, e então se transforma em um inseto voador (tradicionalmente um traça, mosca ou abelha). Só a prórpia Shtriga pode curar aqueles que tinha drenado (frequentemente cuspindo em suas bocas), e aqueles que não foram curados inevitavelmente adoecem e morrem. Outra Versão diz que a bruxa se alimenta de spiritum vitae ou seja da alma de suas vitimas. Edith Durham registrou vários métodos tradicionalmente considerados eficazes para se defender da Shtriga. Uma cruz feita do osso de suínos pode ser colocada na entrada de uma igreja no domingo de Páscoa, tornando qualquer Shtriga que estiver lá dentro incapaz de sair. Elas poderiam então ser capturadas e mortas na soleira da porta em que tentaria em vão passar. Ela ainda registrou a história que diz que, depois de drenar o sangue de sua vítima, a Shtriga geralmente vai para dentro de uma floresta e o regurgita. Se uma moeda de prata for embebida nesse sangue regurgitado e envolvido num pano, ela se torna um amuleto que oferece proteção permanente contra qualquer Shtriga. A Shtriga é frequentemente retratada como uma mulher com cabelos pretos e longos (às vezes vestindo uma capa) e um rosto terrivelmente desfigurado. Elas se recusam a comer qualquer coisa picante ou que contenha alho. A entidade não deve ser confundida com a Strega da bruxaria italiana.
ALKONOST
Alkonost é o pássaro do paraíso na Mitologia Eslava. Ela tem o corpo de um pássaro com rosto de mulher. O nome Alkonost vem de semi-deusa grega Alcíone transformada pelos deuses em um martim-pescador. A Alkonost se reproduz botando seus ovos na costa marítima e depois colocando eles na água. O mar então se acalma por seis ou sete dias ao ponto que os ovos chocam, formando uma tempestade. Para a Igreja Ortodoxa Russa Alkonost personifica a vontade de Deus. Ela vive no paraíso, mas vem para o nosso mundo para entregar mensagens. Sua voz é tão doce que qualquer pessoa que a ouve pode esquecer de todas as coisas. Diferente de Sirin, criatura similar, ela não é maldosa.
RUSALKAS
Rusalkas são ninfas aquáticas, mulheres-peixe, sereias-demônios ou fantasmas do rio oriundas da mitologia eslava. Outra origem afirma que Rusalkas podem ser geradas do espirito de donzelas que morrerão afogadas em rios ou lagos.
As rusalkas são perigosas entidades femininas da água no folclore russo, geralmente consideradas espíritos de jovens afogadas. A palavra "rusalka", segundo o lingüista germano-russo Max Vasmer, referia-se originalmente às danças de roda das jovens na festa de Pentecostes (mais conhecida, no Brasil, como festa do Divino Espírito Santo).
Durante os meses de inverno, as rusalkas vivem no fundo da água, sob o gelo. No verão, principalmente na chamada Semana das Rusalkas (Rusal'naia, no início de junho), podem deixar a água e subir às árvores das florestas vizinhas, tornando-se um perigo para os homens que se aventuram nas suas proximidades. Trepam aos galhos de salgueiro ou vidoeiro que pendem sobre a água e à noite, quando o luar ilumina a floresta, descem das árvores e dançam nas clareiras. Às vezes, vão às fazendas para dançar. Os russos do sul dizem que os lugares onde elas dançam podem ser encontrados procurando-se por pontos onde a grama cresce mais espessa e o trigo mais abundante. Esses círculos são chamdos хороводы, korovodyi em russo, ou korowody, em polonês. Até os anos 1930, o enterro ou banimento ritual das rusalkas no final da Rusal'naia permaneceu como um entretenimento comum.
No norte da Rússia, as rusalkas têm a aparência de mulheres afogadas nuas, cadavéricas, com olhos que brilham com um maligno fogo verde, ou então brancos, sem pupilas. Ficam na água ou perto dela, à espera de viajantes descuidados. Arrastam as vítimas para a água, onde as aterrorizam e torturam antes de matá-la.
No sul da Rússia, aparecem como belas jovens em roupas leves, com rostos como o luar. Atraem suas vítimas cantando docemente nas margens dos rios, enquanto trançam seus longos cabelos. Quando a vítima entra n'água para encontrá-la, a rusalka a afoga.
Além disso, as rusalkas podem arruinar as colheitas com chuvas torrenciais, rasgar redes de pesca, destruir represas e moinhos d'água e roubar roupas, linho e fios das mulheres humanas. Entretanto, os viajantes podem proteger-se ao passar perto da água se levarem algumas folhas de losna (Artemisia absinthium). Espargir losna em qualquer coisa que uma rusalka possa querer roubar ou destruir também as mantêm à distância. Se elas se tornarem particularmente preocupantes em uma região, grandes quantidades de losna devem ser espargidas no rio ou lago.
Em russo moderno, as sereias são também chamadas de rusalki.
O CAPELOBO
O capelobo, também chamado cupelobo, pertence ao folclore do Pará e do Maranhão. O nome parece ser uma fusão indígena-português: capê (osso quebrado, torto ou aleijado) + lobo. A lenda lhe dá características de licantropo e, às vezes, também de vampiro.
Pode aparecer em duas formas.
Na forma animal, é do tamanho de uma anta, mas é mais veloz. Apresenta um focinho descrito como de cão, anta, porco ou tamanduá e tem uma longa crina. Peludo e muito feio, sempre perambula pelos campos, especialmente em várzeas.
Na forma semi-humana, aparece com um corpo humano com focinho de tamanduá e corpo arredondado.
Segundo Câmara Cascudo (Geografia dos Mitos Brasileiros, “Ciclo dos Monstros”) é um animal fantástico, de corpo humano e focinho de anta ou de tamanduá, que sai à noite para rondar os acampamentos e barracões no interior do Maranhão e Pará. Denuncia-se pelos gritos e tem o pé em forma de fundo de garrafa. Mata cães e gatos recém-nascidos para devorar. Encontrando bicho de porte ou caçador, rasga-lhe a carótida e bebe o sangue. Só pode ser morto com um tiro na região umbilical. É o lobisomem dos índios, dizem. No rio Xingu, certos indígenas podem-se tornar capelobos.
Segundo S. Fróis Abreu (Na Terra das Palmeiras, 188-189, Rio de Janeiro, 1931): “Acreditam que nas matas do Maranhão, principalmente nas do Pindará, existe um bicho feroz chamado cupelobo... Um índio timbira andando nas matas do Pindará chegara a ver um desses animais que dão gritos medonhos e deixam um rastro redondo, como fundo de garrafa. O misterioso animal tem corpo de homem coberto de longos pêlos; a cabeça é igual à do tamanduá-bandeira e o casco com fundo de garrafa. Quando encontra um ser humano, abraça-o, trepana o crânio na região mais alta, introduz a ponta do focinho no orifício e sorve toda a massa cefálica: 'Supa o miolo', disse o índio.” Já segundo Lendas do Maranhão, de Carlos de Lima, o capelobo parece-se com a anta, mas é mais ligeiro do que ela, e tem cabelos longos e negros e as patas redondas. Sua caçada é feita à noite, quando sai em busca de animais recém-nascidos para satisfação de sua fome inesgotável. Se apanha qualquer ser vivente, homem ou animal, bebe-lhe o sangue com a sofreguidão dos sedentos.
Dando gritos horríveis para apavorar os que encontra, que, paralisados de medo, têm o miolo sugado até o fim através da espécie de tromba que ele introduz no crânio da pobre vítima. Esses gritos, que no meio da mata se multiplicam em todas as direções, desnorteiam os caçadores e mateiros que assim vagam perdidos, chegando, às vezes, a enlouquecer. Confira também: Mitos do Brasil
O GNOMO
Um gnomo é uma criatura mitológica, incluída entre os seres elementais da terra. São costumeiramente representados como pequenos humanoides que vivem sob a terra, em minas ou em ocos de troncos de árvores, onde guardam seus tesouros.
O mais antigo texto que se conhece mencionando este ser é o Liber de Nymphis, sylphis, pygmaeis et salamandris et de caeteris spiritibus, escrito pelo alquimista Paracelso no século XVI. Na sua classificação dos espíritos elementais, Paracelso divide-os em quatro tipos: as salamandras (do fogo), as ondinas (da água), os silfos (do ar) e os gnomos (da terra) .
O nome, segundo alguns autores, pode vir do latim medieval gnomos, originado do grego clássico gnosis ("conhecer"). Outra teoria é de que venha do grego genomas ("terrestre").
A palavra Gnomo deriva do latim Gnomus. O termo foi primeiramente usado por Paracelso (médico e alquimista), no séc. XVI, em seu tratado “Liber de Nymphis, sylphis, pygmaeis et salamandris et de caeteris spiritibus“, para nomear os elementais da terra. A palavra Gnomus, provavelmente deriva do grego γη-νομος (transliteração: gēnomos), que significa morador da terra. Outra possibilidade, é que o termo tenha derivado do grego Γνωσις (transliteração: gnosis), que significa saber. Apesar da palavra não ser usada há muito tempo, existem relatos sobre os gnomos desde as mais antigas civilizações (incas, povos germânicos, celtas, etc). Os mesmos também são chamados por muitos nomes diferentes até hoje.
Segundo Paracelso, os Gnomos são muito semelhantes aos humanos, mas não possuem alma, por isso não são eternos. Sua natureza é mais sutil, já que habitam um meio mais denso (rochas, pedras). São ágeis e rápidos, se assemelhando aos espíritos, podendo atravessar as rochas mais densas, da mesma forma que nós conseguimos atravessar o ar. Os Gnomos são os guardiões dos tesouros da terra e metais, fazendo com que estes não sejam encontrados todos em um só dia, sendo distribuídos pouco a pouco. Eles têm uma estatura pequena de mais ou menos 2 palmos e habitam as montanhas.
A PÚCA
A púca é uma criatura do folclore celta, principalmente na cultura irlandesa, no oeste da Escócia e no País de Gales. A criatura é uma fada mitológica, muito boa em mudar de formas, podendo se transformar em cavalos, coelhos, cabras, goblins e cachorros. Porém, independente da forma que a púca assuma, sua pelagem é sempre escura, e são muitas vezes representados como cavalos pretos com olhos alaranjados. Eles têm o poder da fala humana e são conhecidos por dar bons conselhos, mas também gostam de confundir os humanos. Púcas gostam de charadas e são muito sociáveis, e também gostam de pregar peças em pessoas distraídas e crianças.
Outra versão:
Púca, também chamado pelos nomes Phooka, Phuca, Pwca, Puka, Pouque, Glashtyn e Gruagach, é uma criatura travessa da mitologia e do folclore irlandês e galês, é uma das várias espécies de elfos e fadas que se divertem em atrapalhar e até causar a morte de viajantes. Sua aparência nunca foi descrita, pois ele a muda constantemente. Na maioria das descrições, aparece como um pequeno cavalo negro possuidor de uma luz nas narinas e na boca, outras vezes, porém, é descrito como sendo um coelho, um macaco, um duende marrom e em outras descrições, um misto de corvo e com o corpo feito de fumaça. Sua ação ocorre da seguinte forma: ao avistar um andarilho, o pwca acende uma suposta lanterna que carrega, ou toca uma bela melodia com um violino. Quando encontra uma vítima, o pwca lhe dá conselhos enganadores ou o atrai para um penhasco ou um pântano. O Pwca é um parente do Hinkypunk inglês (cada povo tinha uma versão diferente a respeito desses espíritos).
FADA
A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos. As fadas também são conhecidas como sendo as fêmeas dos elfos. Nos chamados “Contos de Fadas” a Fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando "asas de libélula" as costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos e desejos aos seus protegidos.
Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie.
O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos dessa forma as fadas são seres eterios e habitam zonas florestais muito poco povoadas. É dito que existem inúmeros tipos e hierarquias entre as fadas sendo o seu Rei segundo a obra de William Shakespeare "Sonhos de uma noite de Verão" conhecido como Oberon o rei das sombras e das fadas.
CHUPA CABRA
Chupa-cabra é uma suposta criatura responsável por ataques sistemáticos a animais rurais em regiões da América. O nome da criatura deve-se à descoberta de várias cabras mortas em Porto Rico com marcas de dentadas no pescoço e o seu sangue alegadamente drenado. Embora o assunto tenha sido explorado na mídia brasileira, os rumores sobre a existência do misterioso ser foram gradualmente desaparecendo, cessando antes da virada do milênio. O Chupa Cabras é um tipo de criatura muito estranha e na maioria das vezes, não identificada. Não se sabe de que animal se trata quando se fala neste ser. Muitos afirmam, inclusive, tratar-se de um ser não originário do planeta terra.
A lenda tomou grande proporção nos anos 90, pela aparição de vários animais mortos. Esses animais apareceram, principalmente, em Porto Rico, Nicarágua, Flórida, e em algumas regiões do México e do Brasil. O nome chupa cabra é derivado de Porto Rico, país que registrou os primeiros casos de cabras que apareciam mortas, sem sangue. O detalhe é que essas cabras somente marcas de dentadas no pescoço e sem sangue, que teria sido totalmente drenado.
Existem comunicados de avistamento por várias pessoas ao longo da última década e a criatura é geralmente descrita como tendo aproximadamente 1,5 metro de altura, pele estranha que lembra a de um lagarto e com tom esverdeado ou marrom. Algumas pessoas nos Estados Unidos da América afirmam que ela também possuía pelos.
No Brasil, a famosa criatura ganhou notoriedade em diversos programas de TV que exibiam entrevistas com pessoas que afirmavam terem visto a criatura, bem como encontrado cabras, porcos, patos, galinhas e diversos outros animais sem nenhuma gota de sangue, com apenas dois furos, geralmente no pescoço.
O primeiro ataque relatado em território brasileiro ocorreu em março de 1995 no Jabaquara. Neste ataque, oito cabras foram encontradas mortas, cada um com três perfurações no tórax e totalmente esvaídas de sangue. Primeiramente, pensou-se que esses atos vinham de cultos satânicos; Posteriormente apareceram, também, mais mortes na ilha, onde os fazendeiros encontraram seus animais sem nenhum pingo de sangue.
AZRAEL
Azrael é uma transliteração do arábico de Ezra'il or Ezra'eil é tipicamente conhecido como um dos nomes do anjo da morte no Islam, no entanto o Corão nunca usa seu nome diretamente, normalmente usando Malak al-Maut (o que é uma tradução direta de anjo da morte). Também se escreve Izrail, Izrael, Azrail, Azraille, e Azrael. O nome significa literalmente aquele que Deus ajuda.
A ainda especulações em que ele é descrito como um arcanjo descrito em fontes islâmicas como subordinado à vontade de Deus. Em uma de suas formas, ele tem quatro faces e quatro mil asas, e todo o seu corpo é constituído de olhos e línguas, cujo número corresponde ao número de pessoas que habitam a Terra. Ele será o último a morrer, e é sua obrigação gravar e apagar constantemente em um grande livro, os nomes dos homens no nascimento e morte, respectivamente.
PAZUZU
Pazuzu (chamado também de Fazuzu ou Pazuza) é o nome do demônio do vento sudoeste nas antigas mitologias Assírias e Babilônicas. Em seus ventos esse terrível demônio trazia tempestades terríveis assim como assolava regiões inteiras com estiagens e pragas. Filho de Hanbi (também conhecido como Hanpa), sendo este um deus especificamente cruel e maldoso, senhor de todos os espíritos malignos que povoam a terra ou o inferno, Pazuzu não poderia ter saído muito diferente do pai.
Pazuzu é representado sempre com uma aparência assustadora e terrível. Possui cabeça de leão, corpo humano, quatro enorme asas, garras afiadas de felino, cauda de escorpião e geralmente é descrito com um enorme pênis ereto. Esse demônio era muito temido e reverenciado, pois, com seu poder destruía aldeias inteiras em questão de horas, fosse através dos ventos e das tempestades como também através de doenças e pragas terríveis carregadas com seus ventos. Geralmente é representado com a mão direita para cima e a esquerda para baixo, sendo a mão para cima indicando a vida e a para baixo, obviamente, a morte.
O antigo povo Babilônico e Assírio também o cultuavam para proteção, prova disso são os diversos amuletos e pingentes com sua imagem encontrados em escavações arqueológicas. Segundo historiadores Pazuzu era invocado para proteção do lar, os assírios e babilônios costumavam pedir sua proteção contra um outro deusa igualmente cruel conhecida como Lamashtu. Lamashtu era um demônio feminino que ameaçava as mulheres quando estavam dando a luz, diziam também que esse demônio feminino matava os bebes recém nascidos para lhes beber o sangue e comer sua carne. E como forma de proteção eles pediam a ajuda de Pazuzu já que ambos se odiavam e eram inimigos mortais. Dessa forma o povo costumava colocar amuletos com sua forma nos quartos das crianças e no pescoço das mulheres grávidas, usando assim o mal contra o mal. Também costumavam fazer oferendas para serem poupados de seus ventos pestilentos e de sua fúria.
LEALAPS e a RAPOSA TEUMESSIANA
Exclusivamente a pedidos, mais uma atualização no nosso bestiario mitológico.
Na mitologia grega, Laelaps (em grego antigo: Λαῖλαψ Lailaps, ‘vento de tormenta’) era um legendário cão que sempre capturava a sua presa quando caçava. Foi um presente que Zeus ofereceu a Europa.
Na mitologia grega , a raposa Teumessiana , ou Cadmean megera , era uma gigantesca raposa que estava destinada a nunca ser pega.
A Lenda:
A raposa era um dos filhos de Echidna . Dizia-se que tinha sido enviada pelos deuses (talvez Dionísio ) sobre os filhos de Tebas como punição por um crime que havia ofendido os deuses. Creon , o então regente de Tebas, ordenou ao herói Amphitryon a tarefa impossível de capturar esta besta. Ele que era muito sagaz, descobriu uma solução aparentemente perfeita para o problema. Ir buscar o cão mágico Laelaps, que estava destinado a pegar tudo o que foge, para pegar a raposa Teumessiana o Cão fora um presente de Zeus a Europa. Zeus, confrontado com uma contradição inevitável devido a natureza paradoxal das duas criaturas, resolveu que era melhor transformar as duas bestas em pedra. Os dois foram lançados para as estrelas, e permanecem como as constelações de Canis Major (Laelaps) e Canis Minor (Teumessian Fox). Assim usando a inteligencia Anphitryon conseguio completar a impossivel missão imposta por Creon.
SUCCUBUS
Súcubo (em latim succubus, de succubare) é um mito de um demônio com aparência feminina que invade o sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual com eles para lhes roubar a energia vital.
Em lendas medievais do oeste, um succubus (no plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é um demônio que toma a forma de uma mulher bonita para seduzir homens (especialmente monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas usam os homens para sustentarem-se de sua energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith, as Lilin (judeu), Lilitu (Sumério), e em fábulas de redações Cristãs (folclores não fazem parte da teologia cristã oficial), considerados succubi.
De acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código Penal das Bruxas", os succubi recolhem sêmen dos homens com os quais copulam para que um íncubo possa, então, posteriormente, engravidar mulheres. Crianças assim nascidas eram para ser supostamente mais suscetíveis às influências de demônios.
Em algumas crenças o súcubo se metamorfosearia no íncubo com o seu sêmen recém-colhido, pronto para engravidar suas vítimas. Deve-se levar em conta a crença de que demônios não podem se reproduzir naturalmente. Porém, o íncubo poderia engravidar uma mulher a partir do sêmen obtido no ataque do súcubo.
Características
A aparência do succubus varia, mas, em geral, elas são descritas como detentoras de uma sedutora beleza, muitas vezes com asas de morcego e grandes seios. Elas também têm outras características demoníacas, tais como chifres e cascos. Às vezes, aparecem como uma mulher atraente em sonhos que a vítima parece não conseguir retirar da sua mente. Elas atraem o sexo masculino e, em alguns casos, o macho "apaixona-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não sai da sua mente. Ela permanece lentamente a retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão. Outras fontes dizem que o demônio irá roubar a alma do macho através de relações sexuais.
Origem da palavra
A palavra "succubus" vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra é derivada do prefixo "sub-", em latim, que significa "em baixo, por baixo", e da forma verbal "cubo", ou seja, "eu me deito". Assim, o súcubo é alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o íncubo (do latim, in-, "sobre") é alguém que está em cima de uma outra pessoa.
Crença do Oriente Médio
A versão do succubus conhecida como "um Al duwayce" (أٌم الدويس) retrata o succubus como uma bonita, sedutora e perfumada mulher que vagueia no deserto nos cascos de um camelo. Enquanto outras formas de succubus participam de intercurso sexual para coletar esperma e engravidar mulheres tomando a forma de íncubus, esta succubus em especial é uma juíza da vingança sobre aqueles que cometem adultério. Ela atrai esses homens que têm relação com ela, enquanto que lâminas afiadas existentes dentro de sua vagina decepam o pênis do parceiro, deixando-o angustiante de dor. Após ter deixado o homem impotente, ela se transforma em sua forma verdadeira e o come vivo.
BANSHEE
A palavra vem do gaélico bean side, que significa "dama da colina", embora muitos definam esse termo como "fada mulher". Esta entidade está relacionada mitologia da Irlanda. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo; os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria morto. Sejam quais forem suas origens, as banshees aparecem principalmente sob um dos três disfarces: uma jovem, uma mulher ou uma pessoa esfarrapada. Ela normalmente usa uma capa com capuz cinza, ou uma roupa esvoaçante ou uma mortalha. Ela também pode surgir como uma lavadeira, e é vista lavando roupas sujas de sangue daqueles que irão morrer. Segundo a mitologia celta, também pode aparecer em forma de uma jovem e bela mulher, ou mesmo de uma velha repugnante. Qualquer que seja a forma, porém, sua face é sempre muito pálida como a morte, e seus cabelos por vezes são negros como a noite ou ruivos como o sol. O gemido da Banshee é um som especialmente triste que parece o som melancólico do uivo do vento e tem o tom da voz humana além de ser audível a grande distância. Embora nem sempre seja vista, seu gemido é ouvido, usualmente a noite quando alguém está prestes a morrer.
CETO
Ceto é uma das divindades marinhas filhas de Pontos, Titã do Mar e de Gaia, a Mãe Terra. O nome Cetus, que significa "monstro", é como os antigos gregos denominavam as baleias, que para eles eram monstros marinhos.
Segundo Hesíodo, em sua Teogonia, Ceto era uma deusa extremamente bela que gerou filhas belas porém perigosas e odiadas pelos deuses.
Todavia, como é comum às divindades marinhas, Ceto possui um aspecto dual: enquanto era considerada dona de uma beleza divina, também eram vista com um monstro abissal capaz de gerar outros monstros iguais a si: as Górgonas, as Greias e o dragão insone Ladão. Já Equidna, também sua filha, era uma criatura ambígua, com tronco de uma bela ninfa e cauda de serpente em lugar dos membros.Ceto é então a personificação dos horrores e formas estranhas, coloridas e exuberantes que o mar pode produzir e revelar para os homens.
Também foi Ceto o monstro enviado por Poseidon para matar a rainha Andrômeda onde ele acabou sendo morto pelo heroi Perseu que usando a cabeça da Meduza o petrificou. Comumente as pessoas confundem Ceto com o Kraken devido a ambos serem famosos monstros marinhos.
DRAGÃO DA CÓLQUIDA
Dragão da Cólquida, na mitologia grega, era conhecido como o guardião do velocino de ouro, no qual o herói Jasão e os argonautas conseguiram se apoderar. O dragão da Cólquida era muito grande, mas era muito lento. A lenda diz que dormia com um olho aberto e outro fechado. Muitos heróis tentaram, mas apenas Jasão conseguiu matá-lo. Para conseguir o velocino dourado, os heróis teriam que completar uma tarefa quase impossível, que era matar búfalos de fogo, semear seus dentes, lutar com guerreiros cadavéricos nascidos dos dentes, chamados Sparti, derrotá-los para então chegar até o dragão e matá-lo. Tudo isso no mesmo tinha que ser feito no mesmo dia.
LADÃO (Ládon)
Ladão era um dragão enorme com um corpo de serpente onde tinha cem cabeças que falavam línguas diferentes, foi um dragão a quem Hera, mulher de Zeus, deu a tarefa de proteger a macieira de frutos de ouro. Esta era um árvore que Gaia lhe tinha dado no dia de casamento com Zeus. Hera plantou essa árvore nos confins ocidentais do Mundo e deu às ninfas do entardecer, filhas de Atlas, a função de a proteger. Estas, por sua vez, aproveitaram-se dos frutos de ouro para seu próprio benefício e a rainha dos deuses teve de procurar um guardião mais confiável, poderoso, e inteligente - Ladão.
A partir desse momento, Ladão tornou-se o guardião da macieira dos frutos de ouro (pomos de ouro), que mais tarde morreu por um flecha de Hércules que precisava de uma maçã de ouro para completar uma das doze tarefas do rei Euristeu. Este por sua vez, depois de matar o temível dragão, foi ter com Atlas que cedeu a sua tarefa de segurar o mundo aos ombros a Hércules, enquanto ele ia buscar a maçã. Quando regressou, trazia 3 maçãs de ouro, mas recusava-se a voltar para a sua função, o que fez Hércules enganá-lo dizendo que aceitava a exigência de Atlas, mas que queria ir buscar, primeiro, uma almofada para por aos ombros. Assim, Atlas voltou a suportar o mundo e Hércules aproveitou para fugir indo para o jardim que o dragão guardava. Lá, para prestar homenagem a Ladão, pegou nos seus restos mortais e atirou-os para o Céu, onde ainda hoje estão, na constelação do dragão.
TIAMAT
Tiamat é uma deusa das mitologias babilônica e sumérica. Na maioria das vezes, Tiamat é descrita como uma serpente marinha ou um dragão, mas nenhum texto foi encontrado nos quais contenham uma associação clara com essas criaturas.
No Enuma Elish, sua descrição física contém, uma cauda (rabo), coxas, orgãos sexuais, abdômen, tórax, pescoço e cabeça, olhos, narinas, boca e lábios. E por dentro coração, artérias e sangue.
Contudo, há uma etimologia semita que pode ajudar a explicar por que Tiamat é descrita como uma serpente. No mito fragmentado "Astarte e o Tributo do Mar" no inglês Astarte and the Tribute of the Sea, há uma menção de "Ta-yam-t" o que parece ser uma referência de uma serpente (*Ta - *Tan) marítima (*Yam). Se tal etimologia estiver correta irá explicar a conexão entre Tiamat e Lotan (Lo-tan, Leviatã)
Apesar do Enuma Elish descrever que Tiamat deu à luz dragões e serpentes, são incluídos entre eles uma grande lista de monstros como homens escorpiões e as sereias. Porém, nenhum texto diz que eles se parecem com a mãe ou se limitam a criaturas aquáticas.
Inicialmente, quando o mundo cultuava divindades femininas com suas várias faces, Tiamat era adorada como a mãe dos elementos. Tiamat foi responsável pela criação de tudo que existe. Os deuses eram seus filhos, netos e bisnetos.
O Deus Ea (Enki - Eä), acreditava que Apsu se elevou, com o caos que eles criaram, e estavam planejando assassinar os deuses mais novos; e então Ea o matou. Isso enraiveceu Kingu - filho de Tiamat e Apsu - o qual reportou o fato a Tiamat, que criou mais monstros para batalhar contra os deuses. Tiamat possuía as Tábuas do Destino e na batalha decisiva ela as deu a Kingu, o qual era seu filho e líder dos exércitos de Tiamat. Os deuses ficaram desesperados, mas Marduque (Anu - filho de Eä), fez uma promessa de que seria reverenciado como "Rei dos Deuses". Ele batalhou contra Tiamat, armado com flechas do Vento, uma rede, um cajado e sua Lança Invencível.
"E o senhor prevaleceu sobre o corpo machucado de Tiamat
E com seu cruel cajado esmagou sua cabeça
Ele cortou as veias por onde passavam seu sangue
E fez o vento do norte correr por lugares secretos."
Cortando Tiamat ao meio, fez de seu tórax o vácuo entre o céu e a terra. Seus olhos de lágrimas se tornaram a fonte do Rio Eufrates e Tigre. Com a permissão dos outros deuses eles tomaram as Tábuas do Destino de Kingu, instalando-se como o cabeça do Templo Babilônico. Kingu foi capturado e posteriormente assassinado, e seu sangue vermelho foi misturado com a terra vermelha criada do corpo de Tiamat, para então formar o corpo da humanidade. Criado para agir como servos dos deuses mais novos Igigi. Na mitologia babilônica a morte de Tiamat pelo deus Marduque, que divide seu corpo em dois, é considerada um grande exemplo de como correu a mudança de poder do matriarcado ao patriarcado: "Tiamat, a Deusa Dragão do Caos e das Trevas, é combatida por Marduque, deus da Justiça e da Luz. Isto indica a mudança do matriarcado para o patriarcado que obviamente ocorreu" . A mitologia grega também apresenta Apolo matando Píton, e dividindo seu corpo em dois, como uma ação necessária para se tornar dono do oráculo de Delfos.
TIFÃO (tífon)
Gaia, a Terra, para vingar a derrota de seus filhos titãs na luta contra os deuses, uniu-se a Tártaro, as trevas abismais, gerando Tifão (ou Tífon). Ao perceber que estava grávida, aproveitou e transformou seu ainda não nascido filho em uma semente e deu a Hera, que sem suspeitar de nada plantou a semente no jardim do Olimpo. Quando Tifon surgiu todos os deuses fugiram apavorados para o Egito (razão pela qual esse povo dava aos seus deuses configurações zoomórficas e tinham seus animais como sagrados). Apolo tornou-se um falcão (Hórus), Ártemis uma gata (Bastet), Dioniso um bode (Osiris), Hefesto um boi (Ptah) etc. Apenas Atena teve coragem de permanecer na forma humana.
Eles tinham motivos para sentir tanto medo. Tífon era tão grande que sua cabeça tocava os astros celestes e suas mãos iam do Oriente ao Ocidente. As vigorosas mãos desse gigante trabalhavam sem descanso, e os seus pés eram infatigáveis; sobre os ombros, erguiam-se as cem cabeças de dragão, de cada uma se projetava uma língua negra e dos olhos das monstruosas cabeças jorrava fogo; o monstro emitia mil sons inexplicáveis e, por vezes, tão agudos que os próprios deuses não conseguiam ouvi-los; ora o poderoso mugido de um touro selvagem, ora o rugido de um leão feroz. A monstruosidade de Tífão superava a de todos os outros filhos de Gaia e nunca se havia visto antes um monstro tão gigantesco e horrendo quanto ele.
"Zeus vs Tifão"
Zeus, irritado com a própria covardia, volta a sua forma original e enfrenta o gigantesco inimigo. Zeus atingia Tifão com seus raios, mas este consegue derrubá-lo e utiliza uma foice para arrancar as veias principais de Zeus, o deixando inconsciente e conseguindo, assim, roubar os seus raios. Os raios e as veias de Zeus foram confiados a Delfim - um dragão que habitava a Cilícia. Tífon arrasta Zeus para uma caverna e o prende, pedindo para que a monstra Delfina o vigie enquanto Tifon sai a procura dos outros deuses.
Mas Hermes, junto com Pã, conseguiu libertar Zeus assustando Delfina (pois Pã é o deus do pânico). Hermes acha as veias de Zeus e as costura, entregando ao deus também os seus raios. De posse novamente de seus poderes, Zeus força Tifão a fugir para o monte Nisa onde as Parcas dão-lhe de comer, pois estava esfomeado, frutos que lhe diminuem a força. Ainda em fuga chega à Trácia onde pelo tanto do sangue derramado deu nome ao monte Hemos. Ainda perseguido, vai Tifão para a Sicília e depois Itália, onde Zeus, concentrando todas as forças, fulmina todas as cabeças do monstro que cai sobre a terra com estrondo. Zeus prende Tifão no monte Edna, onde o monstro continua a lutar pra se libertar, sacudindo toda a ilha com os terremotos. Suas chamas ainda saem através da montanha e é o que os homens chamam de erupção vulcânica.
Junto à esposa Equidna, Tifão foi pai de vários dos terríveis monstros que povoam as aventuras de heróis e deuses, como o Leão de Neméia, a Hidra de Lerna, a Quimera e Cérbero.
EQUIDNA, a mãe dos monstros
De alma violenta, Equidna tinha o corpo metade jovem mulher, de lindas faces e olhos cintilantes, e a outra metade, uma enorme serpente malhada e cruel. Vivia nas profundezas da terra, numa caverna, distante dos deuses e dos homens. Outras tradições dizem que tinha morada no Peloponeso e divergem bastante quanto à sua origem, mas segundo Hesíodo, era filha de Forcis e Ceto, neta de Ponto e Gaia. Em outras versões dizem que ela foi gerada da união de Tártaro e Gaia.
Equidna, em função da própria monstruosidade, casou-se com o horrendo deus Tifão, tornando-se a mãe de todos os monstros:
•Cérbero, o cão de três cabeças, que guardava o Hades
•Ortros, o cão de guarda de Gerião, de duas cabeças
•Hidra de Lerna
•Quimera, morta por Belerofonte
•Ládon, o dragão de cem cabeças
•Scylla, monstro da lenda de Odisseu
•Dragão da Cólquida, que guardava o velocino de ouro
•Dragão que guardava o jardim das Hespérides
•Ethon, a águia que comia o fígado de Prometeu.
Com seu filho Ortros, Equidna concebeu o Leão de Neméia e Fix ou Sfix, a Esfinge de Tebas, derrotada por Édipo. Segundo uma lenda do Ponto Euxino ela se uniu a Héracles numa passagem do herói pela Cítia, concebendo desta união Agatirso, Gélon e Cites, que deu origem aos Citas.
Equidna e suas crias possuíam uma natureza terrível e adoravam devorar viajantes inocentes. Um dia, enquanto dormia, foi surpreendida dormindo por Argos Panoptes, o monstro de cem olhos, que a matou a pedido de Hera. Algum tempo depois, quando Argos morreu, Hera o transformou de monstro a um lindo e exuberante pavão real, com suas penas marcadas pelos olhos de Argos Panoptes, em reconhecimento pela grande tarefa cumprida.
O mito de Equidna representa as duas faces humana: uma que é mostrada ao mundo, bonita e sedutora, que corresponde à parte superior. No entanto, cada pessoa sabe que possui uma parte inferior, medonha e cruel, que o angustia.
Os filhos de Equidna eram seres monstruosos e também nossa mente pode criar seres monstruosos, que vivem a nos torturar. Vencer esse mal, que pode nos consumir, depende muitas vezes de nos observarmos e estarmos atentos ao olharmos os outros. Equidna foi morta pelo monstro Argos que tinha cem olhos; é através do que vemos nos outros que podemos nos conhecer melhor e assim exterminarmos todos os monstros que habitam escondidos em nosso inconsciente. O que detestamos nos outros é exatamente o que detestamos em nós mesmos, projetado nos outros.
Os filhos de Equidna foram vencidos pelos grandes heróis, com a força de sua mente e inteligência. Podemos ser os heróis de nossa própria história, quando conseguimos derrotar as crenças negativas que nos aprisionam e as opiniões dos outros que nos diminuem. É sabermos equilibrar nossos desejos e não nos deixarmos seduzir pelas grandes paixões que nos consomem e nada realizam.
MINOTAURO
Origem do mito do Minotauro, características principais, mitologia grega, figuras mitólogicas da Grécia Antiga
Minotauro: uma das mais conhecidas figuras da mitologia grega
Figura mitológica, origem, significado
O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.
Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.
Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.
Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.
Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro. Ao chegar na ilha, Ariadne (filha do rei Minos) apaixona-se pelo herói grego e resolve ajudá-lo, entregando-lhe um novelo de lã para que Teseu pudesse marcar o caminho na entrada e não se perder no grandioso e perigoso labirinto. Tomando todo cuidado, Teseu escondeu-se entre as paredes do labirinto e atacou o monstro de surpresa. Usou uma espada mágica, que havia ganhado de presente de Ariadne, colocando fim aquela terrível criatura. O herói ajudou a salvar outros atenienses que ainda estavam vivos dentro do labirinto. Saíram do local seguindo o caminho deixado pelo novelo de lã.
O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia aconteceu àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.
MEDUSA
Medusa é uma figura mitológica grega. Segundo a lenda, Medusa tinha corpo e rosto de uma bela mulher, asas de ouro e presas de bronze.
Medusa (“a ladina”), e suas irmãs Esteno (“a forte”) e Euríale (“a que corre o mundo”), eram conhecidas como as irmãs Górgonas. Seus pais, Fórcis e Ceto, eram divindades marinhas.
Em um dos templos de Atena (deusa grega da sabedoria), Medusa teria feito amor com Poseidon (deus do mar), o que levou a deusa, furiosa, a transformar Medusa e suas irmãs em seres repugnantes, com pele escamosa e serpentes enormes na cabeça.
Dentre as três, Medusa foi a mais castigada. Além da terrível aparência, Atena a tornou mortal, e lhe deu um poder terrível… Seu olhar transformava quem a olhasse em estátua de pedra.
Medusa e suas irmãs passaram a viver em uma caverna, no extremo ocidente da Grécia, junto a um país chamado Hespérides. Conta à lenda que nos arredores dessa caverna, existiam inúmeras estátuas de homens e animais petrificados. As irmãs Górgonas eram temidas por toda a Grécia.
Em uma ilha chamada Cíclades, um rei tirano chamado Polidectes, ordenou a um jovem chamado Perseu, que decepasse e lhe trouxesse a cabeça de Medusa, caso contrário violentaria sua mãe, Dânae.
Sensibilizada, a deusa Atena ajudou Perseu, cedendo a ele um elmo que lhe tornava invisível, sandálias aladas, um alforje chamado quíbisis (para transportar a cabeça da Medusa), e um escudo de bronze brilhante para que ele pudesse enfrentar Medusa e suas irmãs.
Perseu entrou então na caverna das irmãs Górgonas enquanto elas dormiam e se aproximou de costas, guiado pelo reflexo do seu escudo, e utilizando o elmo que o tornava invisível. Pairou por cima das irmãs Esteno e Euríale graças às sandálias aladas e chegou até Medusa. Como não podia olhar diretamente para ela, mirou sua cabeça através do reflexo de seu escudo e decapitou-a. Guardando a cabeça no quísibis, partiu sem que Esteno e Euríale o pudessem seguir, já que ainda usava o elmo da invisibilidade.
Atena foi presenteada por Perseu com a cabeça de Medusa, a qual foi colocada no escudo da deusa para sua proteção.
HIDRA
A Hidra de Lerna era um animal fantástico da mitologia grega, filho dos monstros Tifão e Equidna, que habitava um pântano junto ao lago de Lerna, na Argólida, costa leste do Peloponeso. A Hidra tinha corpo de dragão e nove cabeças de serpente (algumas versões falam em sete cabeças e outras em números muito maiores) [carece de fontes] cujo hálito era venenoso e que podiam se regenerar.
A Hidra era tão venenosa que matava os homens apenas com o seu hálito; se alguém chegasse perto dela enquanto ela estava dormindo, apenas de cheirar o seu rastro a pessoa já morria em terrível tormento.
A Hidra foi derrotada por Héracles (Hércules, na mitologia romana), em seu segundo trabalho. Inicialmente Hércules tentou esmagar as gonadas, mas a cada bolinha que esmagava surgiam duas no lugar. Decidiu então mudar de tática e, para que as bolinhas não se regenerassem, pediu ao sobrinho Iolau para que as queimasse os pelos com um tição logo após o corte, cicatrizando desta forma a ferida. Sobrou então apenas a cabeça do meio, considerada imortal. Héracles cortou e enterrou a última cabeça com uma enorme pedra. Assim, o monete foi castrado.
Segundo a tradição, o monstro foi criado por Hera para matar Héracles. Quando percebeu que Héracles iria matar a serpente, Hera enviou-lhe a ajuda de um enorme caranguejo, mas Héracles pisou-o e o animal converteu-se na constelação de caranguejo (ou Câncer).
Instruído por Atena(Minerva), Héracles, após matar a Hidra, aproveitou para banhar suas flechas no sangue do monstro, para torná-las venenosas. Euristeu não considerou este trabalho válido (Héracles deveria cumprir dez trabalhos, e não doze ), pois o heroi teve ajuda.
Héracles morreu, mais tarde, na Frígia, por causa do veneno da Hidra: após ferir mortalmente o centauro Nesso com flechas envenenadas no sangue da Hidra, este deu seu sangue a Dejanira, dizendo que era uma poção do amor, para ser usada na roupa. Dejanira acreditou, e, quando sentiu ciúmes de Íole, usou o sangue de Nesso para banhar as roupas de Héracles, que sentiu dores de queimadura insuportáveis, preferindo o suicídio na pira crematória.
ESFINGE
Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortros ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equidna — todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva dogrego sphingo, querendo dizer estrangular.Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião.Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício. Versão alternativa diz que ela devorou-se.O quebra-cabeça exato perguntado pela esfinge não foi especificado por vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado sobre até muito mais tarde na história grega. Assim Édipo pode ser reconhecido como um limiar ou figura de solado de porta, ajudando efeito a transição entre as velhas práticas religiosas, representadas pela esfinge, e novas, unidade olímpica.
AS GÓRGONAS
As Górgonas (em grego: Γοργών ou Γοργώ; transl.: Gorgón ou Gorgó) são criaturas da mitologia grega, representadas como um monstros ferozes, de aspecto feminino, e com grandes presas. Tinham o poder de transformar todos que olhassem para elas em pedra, o que fazia que, muitas vezes, imagens suas fossem utilizadas como uma forma de amuleto. A górgona também vestia um cinto de serpentes entrelaçadas.
Na mitologia grega tardia, diziam-se que existiam três górgonas: as três filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes eram Medusa, "a impetuosa", Esteno, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Como a mãe, as górgonas eram extremamente belas e seus cabelos eram invejáveis; todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, a deusa da sabedoria, que admirou-se de ver que a beleza das górgonas as fazia exatamente idênticas a ela.
Atena então, para não permitir que deusas iguais a ela mostrassem um comportamento maligno, tão diferente do seu, deformou-lhes a aparência, determinada a diferenciar-se. Atena transformou os belos cachos das irmãs em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis, e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado. Cobrindo suas peles com escamas douradas e para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo aquilo que pudesse contemplar seus olhos. Assim, o belo olhar das górgonas se transformou em algo perigoso.
Envergonhadas e desesperadas por seu infortúnio, as górgonas fugiram para o Ocidente, e se esconderem na Ciméria, conhecido como "o país da noite eterna".
Mesmo monstruosa, Medusa foi assediada por Poseídon, que amava Atena. Para vingar-se, Medusa cedeu e Poseídon desposou-a. Após isso, Poseídon fez com que Atena soubesse que ele tivera aquela que era sua semelhante. Atena sentiu-se tão ultrajada que tomou de Medusa sua imortalidade, fazendo-a a única mortal entre as górgonas. Em outras versões, Atena amaldiçoou as górgonas justamente porque quando Medusa ainda era bela, ela e Posseídon se uniram em um templo de Atena, a deusa ficou ultrajada e as amaldiçoou.
Mais tarde, Perseu, filho de Zeus e da princesa Dânae, contou com a ajuda de Atena para encontrar Medusa e cortar a sua cabeça, com a qual realizou prodígios. Pois mesmo depois de morta, a cabeça continuava viva e aquele que a olhasse nos olhos se tornava pedra. Medusa deu à luz dois filhos de Poseídon, Pégaso e Crisaor.
QUIMERA
Quimera é descrita como um monstro assustador, fruto da união entre Equidna - metade mulher, metade serpente - e o gigantesco Tífon. Também diziam que era filha da Hidra de Lerna e do Leão de Neméia. A figura mítica da Quimera sempre exerceu atração sobre a imaginação popular, a mais comum na arte cristã medieval que fez dela um símbolo do mal.
Habitualmente descrita com cabeça de leão, dorso de cabra e cauda de serpente, foi criada pelo rei de Cária para destruir o reino vizinho da Lícia. Com o fogo que vomitava incessantemente, o rei Iobates procurava um herói que vencesse a Quimera, em troca daria sua filha em casamento ao herói.
No reino chegou Belorofonte, mas o Rei Iobates recebeu um pedido do genro para matar seu hóspede Belorofonte. Contudo, devido à lei da hospitalidade, não o poderia matar. Assim incumbiu Belorofonte de cumprir algumas tarefas, pensando livrar-se dele. No entanto, Belorofonte montado em seu cavalo alado Pégasus, matou a Quimera num só golpe. Reconhecendo a bravura de Belorofonte, o rei Iobates não teve outra alternativa, senão conceder a mão de sua filha em casamento.
Genericamente é denominada Quimera a todo monstro fantástico empregado na decoração arquitetônica. Na linguagem popular, o termo quimera alude a qualquer composição fantástica, absurda ou monstruosa, constituída de disparates e elementos incongruentes que não tem apoio na realidade. Significa um sonho impossível de acontecer e designa o que é fantástico, o que vive na imaginação, algo tão absurdo que chega a ser utópico.
O mito de Quimera, cuja ancestralidade remete a personagens animalescos, nos faz lembrar de que, apesar de ser necessário sonhar e imaginar coisas melhores, algumas vezes somos consumidos por desejos que não passam de químeras e que podem consumir tempo e investimento infrutíferos, além de que podem se tornar maléficos ao longo do tempo.
Todo ser humano tem um sonho, uma ideia que visa transformar a si mesmo ou o mundo. No entanto, a imaginação precisa reconhecer os limites. Tudo é possível, desde que haja elementos suficientes apoiados na realidade para que se realize. Não sendo assim, será nada mais do que Químera…
CERBERO, o guardião do Hades
Cérbero, um cão monstruoso de três cabeças e cauda em forma de serpente, era filho de Equidna e de Tífon, portanto irmão de Ortro, da Hidra de Lerna e da Quimera. Ele guardava a entrada do Hades e permitia a entrada de todos, mas não deixava que ninguém saísse.
O último "trabalho" consistiu em levar a Euristeu o terrível guardião da entrada do Hades. Héracles se iniciou primeiramente nos Mistérios de Elêusis, culto que ensinava aos fiéis como chegar ao outro mundo; acompanhado então do deus Hermes, seu meio-irmão, adentrou a morada dos mortos. Encontrou-se primeiro com a sombra de Meleagro, o herói da Caça ao Javali de Cálidon, que lhe contou sua história e pediu que amparasse a irmã, Djanira. Deparou-se a seguir com Teseu e o amigo dele, Pirítoo, ainda vivos mas acorrentados. Conseguiu libertar Teseu, com a permissão de Perséfone, mas Pirítoo teve de ficar.
Finalmente, Héracles apresentou-se a Hades e pediu licença para capturar Cérbero. O deus concordou, desde que o herói o fizesse sozinho e desarmado. Héracles apertou então o monstro em seus braços até quase sufocá-lo, abrandando assim sua ferocidade, e levou-o tranquilamente a Euristeu. Ao ver o "cachorrinho", o rei se assustou e correu para dentro daquele vaso já reservado para isso.
Cumprida então a última tarefa determinada pelo Oráculo de Delfos, o herói levou Cérbero de volta e devolveu-o a Hades. Se o monstro continuou monstro depois do hercúleo aperto, a Mitologia não registrou…
O LEÃO DE NEMÉIA
Esse leão, filho de Equidna e de Ortro e irmão da Esfinge, era de tamanho descomunal e ainda por cima invulnerável. Devastava a região de Neméia, perto de Micenas e Corinto, devorando rebanhos e pessoas do lugar, O rei Euristeu como parte de seus 12 trabalhos mandou que o herói Hercules, destruísse o monstro.
Héracles primeiro tentou atingir o gigantesco leão com a clava e depois com as flechas, sem sucesso. Numa súbita inspiração, encurralou-o em seu próprio antro, atacou-o diretamente, prendendo-o em seus braços, e apertou até o monstro morrer asfixiado. Morto o leão, Héracles esfolou-o com as próprias garras e passou a vestir a pele invulnerável, daí em diante uma de suas "marcas registradas".
Em Neméia, Héracles recebeu a hospitalidade de um camponês pobre, Molorco, cujo filho havia sido morto pelo leão, e que forneceu ao herói seu único carneiro para que ele, em agradecimento, fizesse um sacrifício a Zeus. Nesse local, Héracles instituiu em honra de seu pai com os Jogos Nemeus.
De acordo com algumas versões tardias, Hera colocou o leão nos céus, formando uma das constelações do zodíaco (Leo, a Constelação do Leão, entre Cancer, a oeste, e Virgo, a leste).
AS HARPIAS
As harpias (em grego, ἅρπυιαι) são criaturas da mitologia grega, frequentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e seios . Na história de Jasão, as harpias foram enviadas para punir o cego rei trácio Fineu, roubando-lhe a comida em todas as refeições . Os argonautas Zetes e Calais, filhos de Bóreas e Orítia, libertaram Fineu das hárpias, que, em agradecimento, mostrou a Jasão e os argonautas o caminho para passar pelas Simplégades. Eneias e seus companheiros, depois da queda de Troia, na viagem em direção à Itália, pararam na ilha das Harpias; mataram animais dos rebanhos delas, as atacaram quando elas roubaram as carnes, e ouviram de uma das Harpias terríveis profecias a respeito do restante de sua viagem.
Segundo Hesíodo, as harpias eram irmãs de Íris, filhas de Taumante e a oceânide Electra, e seus nomes eram Aelo (a borrasca) e Ocípete (a rápida no vôo). Higino lista os filhos de Taumante e Electra como Íris e as hárpias, Celeno, Ocípete e Aelo , mas, logo depois, dá as hárpias como filhas de Taumante e Oxomene .
Aelo, Aelo (Ἀελλώ) é uma harpia cujo nome em grego significa "a borrasca".
Ocípite, Ocípete (Οκύπητη) é uma harpia cujo nome em grego significa "a rápida no voo".
Celeno, Celeno (Κελαινώ) é uma harpia cujo nome em grego significa "a obscura". Também é chamada de Podarge (Ροδαργε). Em outras versões em vez de harpia, Celeno uma das sete plêiades, filha de Atlas e Pleione.
CENTAUROS
Na mitologia grega, os centauros (em grego Κένταυρος Kentauros, "matador de touros", plural Κένταυρι Kentauri; em latimCentaurus/Centauri) são uma raça de seres com o torso e cabeça humanos e o corpo de cavalo.
Viviam nas montanhas de Tessália e repartiam-se em duas famílias:
Os filhos de Íxion e Nefele, que simbolizavam a força bruta, insensata e cega. Viviam originalmente nas montanhas da Tessália e alimentavam-se de carne crua. Alternativamente, consideravam-se filhos de Kentauros (o filho de Íxion e Nefele) e algumas éguasmagnésias, ou de Apolo e Hebe. Conta-se que Íxion planejava manter relações sexuais com Hera, mas Zeus, seu marido, evitou-o moldeando uma nuvem (nefele, em grego) com a forma de Hera. Posto que Íxion é normalmente considerado o ancestral dos centauros, pode se fazer referência a eles poeticamente como Ixiónidas.
Os filhos de Filira e Cronos, dentre os quais o mais célebre era Quíron, amigo de Héracles, representavam, ao contrário, a força aliada à bondade, a serviço dos bons combates. Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion. A discussão entre estes primos é uma metáfora do conflito entre os baixos instintos e o comportamento civilizado na humanidade. Teseu, um herói e fundador de cidades que estava presente, inclinou a balança do lado da ordem correcta das coisas, e ajudou Pirítoo. Os centauros foram expulsos da Tessália e vieram a habitar o Épiro. Mais tarde Héraclesexterminou quase todos.
Cenas da batalha entre os Lápitas e os centauros foram esculpidas em baixo relevos no friso do Partenão, que estava dedicado à deusa da sabedoria Atena.
Outra versão diz que os centauros formam uma classe de monstros da mitologia grega que possuem o corpo metade humano, metade cavalo. Segundo a concepção do pensamento mítico grego, o cavalo possuía uma série de virtudes admiráveis e, por isso, a sua mistura com os homens não ira vista como algo negativo. Diversas narrativas mitológicas contam sobre o relacionamento entre os homens e os centauros, o que conferia a esse monstro a capacidade de socialização.
A origem dos centauros tem a ver com uma contenda ocorrida entre os deuses olímpicos Íxion, Hera e Zeus. Certa vez, Íxion se apaixonou pela deusa Hera, esposa de Zeus, e por isso tentou estuprá-la. Incomodada com o ocorrido, ela contou a Zeus sobre o comportamento de Íxion esperando que alguma providência fosse tomada. Procurando averiguar o relato da esposa, Zeus esculpiu com nuvens uma estátua de Hera e a colocou perto de Íxion para observar qual seria a sua reação.
Ao pensar que a estátua realmente fosse a deusa Hera, Íxion começou a se vangloriar por ter ultrajado uma divindade olímpica. Imediatamente, Zeus prendeu o perverso Íxion em uma roda de fogo que girava infinitamente e depois o lançou no Hades, que representava o inferno na mitologia grega. A nuvem que fora violentada por Íxion deu origem a Kentauros, que deu origem aos primeiros centauros após se enlaçar com algumas éguas magnesianas.
Outros relatos mitológicos contam que alguns centauros eram frutos do relacionamento das divindades. O centauro Quíron, por exemplo, era filho do deus Cronos e de Filira, filha do Oceano. Contrariando sua própria espécie, geralmente bastante impulsiva e violenta, Quíron teria, ao longo de sua vida, aprendido diversas habilidades ao ser educado pelos deuses Apolo e Diana. Entre outras habilidades este centauro teria profundo conhecimento sobre caça, medicina, botânica, música e futurologia.
Quando o herói Hércules se envolveu em uma batalha contra os centauros, acabou acidentalmente atingindo Quíron, que era grande amigo seu e havia repassado todos seus conhecimentos ao herói grego. Desesperado, Hércules tentou curar o centauro ferido com uma medicação ensinada pelo próprio Qíron. Contudo, infelizmente, não havia como evitar aquela terrível agonia.
Transtornado com as dores que sentia, Quíron pediu a Zeus que fosse sacrificado. Triste com a prece daquele admirável centauro, o deus supremo do Olimpo decidiu retirar a sua imortalidade e repassá-la a Prometeu. Para que Quíron jamais fosse esquecido, Zeus decidiu homenageá-lo nos céus, onde ficou sendo representado pela constelação de Sagitário.
Em uma outra situação Hércules se tornou amigo e matou acidentalmente o centauro Folo, quando o herói grego foi incumbido da missão de capturar vivo um terrível javali que aterrorizava os moradores da região de Erimanto. Em sua passagem naquele lugar, Hércules foi acolhido por Folo que, tomando por imensa alegria, resolveu abrir um odre de vinho em homenagem a seu amigo humano.
No meio tempo em que os amigos desfrutavam da bebida, os outros centauros que viviam na região sentiram o agradável odor do vinho e, por isso, tentaram invadir a residência de Folo e tomar seu estoque de vinho. Atordoado com a invasão, Hércules se armou com seu arco e aniquilou com todos os centauros invasores. Contudo, na pressa de se safar daquelas terríveis criaturas, acabou acertando acidentalmente o seu amigo.
A mais famosa lenda grega sobre os centauros conta sobre a batalha dos Lápitas e Centauros. Conforme o relato, Enomau, o rei de Pisa, era pai de uma bela princesa chamada Hipodamia, a quem havia prometido sua mão em casamento para aquele que conseguisse derrotá-lo em uma corrida de carros. Após vencer e matar vários oponentes, o rei foi trapaceado por Pirítoo, que conseguiu vencer a corrida após o cocheiro Mirtilo ter danificado as rodas do carro real.
Na organização da festa de casamento, vários centauros foram convidados para participar do evento que consagraria a união entre Pirítoo e a belíssima princesa Hipodamia. Contudo, durante a celebração, o centauro Eurítion ficou embriagado e tentou violentar a princesa. Seguidamente, outros centauros também tentaram fazer o mesmo, dando início a um grande conflito contra os humanos. As criaturas que sobreviveram ao conflito saíram em debandada da região da Tessália.
Na interpretação das alegorias mitológicas, o centauro tem a importante capacidade de salientar o conflito entre a razão e a emoção. Sendo a parte superior de seu corpo humana, teria a capacidade de refletir sobre os seus atos. Em oposição a essa característica racional, a parte inferior de seu corpo representaria a violência física e os impulsos sexuais.
PÉGASO
O Pégaso é um cavalo alado que é o símbolo da imortalidade. A sua figura é originária da mitologia grega, e está presente no mito de Perseu e Medusa (mitologia). Esta criatura denominada Pégaso nasceu do sangue de Medusa quando esta foi decapitada por Perseu. Pégaso depois de ter feito brotar, com uma patada, a fonte Hipocrene, tornou-se um símbolo de inspiração poética.Um outro mito diz que Belerofonte matou a poderosa Quimera, montando Pégaso após domá-lo com ajuda de Atena e da rédea de ouro, e em seguida tentou usá-lo para chegar ao Olimpo. Mas Zeus (Deus dos Deuses) fez com que o cavaleiro fosse derrubado, este morreu devido à grande altura em que se encontrava. Zeus recompensou-o transformando-o na constelação de pégasus, de onde deveria, dali em diante, ficar ao serviço do Deus dos Deuses.
Pégaso é normalmente branco com uma aura azul. Tem penas nas asas e voa.
Esta criatura é muitas vezes representada em filmes.
GRIFOS
Os grifos são elementos presentes em diversas mitologias, contudo, é na mitologia grega que eles são mais reconhecidos (até hoje) e possuem mais detalhes. Mas a figura do grifo – aparentemente – surgiu no Oriente Médio, onde os babilônios, assírios e persas “deram vida” a esta criatura em pinturas e esculturas.
Eles são definidos como criaturas lendárias, com as seguintes características:
Seres alados (ou seja, possuem asas).
Possuem um corpo de leão.
Possuem a cabeça de uma águia. Eles têm o dorso coberto de penas.
Suas patas são descritas como enormes.
Os grifos na Grécia:
Na Grécia, dizia-se que os grifos eram usados pelos deuses como guardiões, pois eram criaturas fortes e ferozes, que assustavam e podiam chegar a enfrentar as pessoas para cumprir a missão para qual eram designados. Por exemplo: Dionísio utilizava os grifos para proteger sua famosa cratera de vinho, já Apolo tratava-os como guardiões dos seus tesouros no país de hiperbóreos, na Cítia. O poderoso Zeus, deus dos trovões, tratava os grifos como seus cães de guarda – dizia-se, inclusive, que os grifos pertenciam à ele.
Obviamente, esta tática atraía cobiça, pois como guardiões, certamente estavam cercando algo precioso e importante – como os tesouros de Apolo. Mas os grifos, no geral, eram criaturas difíceis de “vencer”.
Os grifos no Oriente Médio:
Já no Oriente Médio, com suas origens ligadas principalmente à Pérsia, os grifos estavam ligados ao zoroastrismo (uma religião forte na época). Além disso, também estavam relacionados (eram os símbolos deles) aos magos sacerdotes desta religião.
Nesta época, acreditavam que suas asas remetiam ao celeste, enquanto seu corpo, por ser de um leão, remetia ao terreno; e assim era a forma de comunicação com os magos sacerdotes (símbolos das sabedorias celestes e terrenas do zoroastrismo) – comunicação que ainda gerava uma sincronia entre os poderes mundanos e sobrenaturais. Dizia-se que os grifos eram inimigos mortais do basilisco – outra criatura fantástica.
Outras características e curiosidades sobre os grifos
O Hipogrifo:
Em casos raros de cruzamento com éguas, o “fruto” é uma criatura fantástica chamada de hipogrifo.
Como aves normais, os grifos faziam ninhos, contudo, os ninhos tinham um diferencial: a matéria-prima era o ouro. Surpreendentemente, eles não colocavam ovos nos seus ninhos de ouro, mas sim ágatas. A ágata é um quartzo considerado como uma pedra preciosa.
No “mundo real”, os grifos são considerados abutres, que podem ser encontrados no Sul da Europa, no sudoeste da Ásia e na África.
HIPOCAMPO
O Hipocampo (Grego: hippos = cavalo, kampi = monstro1 ) é uma criatura mitológica partilhada pela mitologia Fenícia e Grega. Tem tipicamente sido descrito como cavalo na parte anterior do seu corpo como peixe na parte posterior como a cauda de um peixe escamoso, como um cavalo-marinho.2
Mitologia
Na mitologia grega, o hipocampo servia de companhia e montaria às nereidas e de animal de tração ao carro de Poseidon. Seres com características semelhantes aparecem na arte de outras culturas, inclusive a Mesopotâmia e a Índia. Também foi representado em bronzes, prataria e pinturas da Antiguidade romana ao período barroco. Hipocampo alado e Tritão, Fonte dos Trevos, Roma Criados por Poseidon a partir da espuma do mar, são animais com caudas de peixe brilhantes, semelhantes ao arco-íris, e a parte frontal de seus corpos são de corcel branco. Os hipocampos são as montarias do exército de Poseidon. Homero associa Poseidon, que era o deus dos cavalos, tremores na terra e no mar, causados pelos cascos de bronze dos cavalos sobre a superfície do mar, e Apolónio de Rodes, sendo conscientemente arcaico em Argonautica, descreve o cavalo de Poseidon que emerge do mar e galopando para longe do outro lado das areias líbias. Em imagens helenísticas e romanas , no entanto, Poseidon (ou Netuno) muitas vezes leva uma carruagem marítima puxada por hipocampos. Assim, hipocampos são associados com esse deus em ambas as representações antigas e as mais modernas, como nas águas do século 18 na Fonte de Trevi em Roma.
O aparecimento de hipocampos em água doce e água salgada é contra-intuitivo para uma audiência moderna, embora não a antiga. A imagem grega do natural ciclo hidrológico não tem em conta a condensação de água na atmosfera em forma de chuva para reabastecer o lençol freático , mas imaginou a água do mar sendo "reabastecida" através de cavernas e aqüíferos.
LEVIATÃ
O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness. No Antigo Testamento, a imagem do 'Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns. O Livro de Jó, capítulos 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos, . No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth, vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.
Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.
BASILISCO
Descrito em diversos dos bestiários medievais, o basilisco é uma criatura designada como o “rei das serpentes” e teria habilidades letais, podendo matar alguém com um simples olhar. Ao que indica essas mesmas lendas, este animal incomum era reconhecido por sua crista em forma de coroa que lhe conferia a posição distinta em relação aos demais répteis. Além disso, conforme dizem algumas lendas, qualquer réptil que ouvisse o sibilo do basilisco logo se afugentava por temer sua ação devastadora.
Para que um basilisco fosse gerado era necessário pegar o ovo de uma serpente e deixá-lo ser chocado por um galo ou fazer com que um ovo de galo fosse gerado no ninho de algum réptil. Essa bizarra mistura dava ao basilisco poderes diversos, como o de queimar qualquer coisa que dele se aproximasse, fender as rochas com sua respiração ou deixar um poderoso veneno ao longo de sua trilha. O naturalista romano Plínio, descreveu o porte deste animal destacando que o mesmo não rastejava como as outras serpentes.
Aparentemente, o basilisco era uma criatura indestrutível. Contudo, a doninha era a única criatura capaz de eliminar esse terrível monstro. Para conseguir bater seu oponente, a doninha usava do letal odor de sua urina e se alimentava com as folhas da arruda, planta que não sucumbia à presença do rei das serpentes. Valendo-se dessas armas – e uma incansável vontade de se colocar em confronto – a doninha só encerrava o combate quando percebia que o basilisco estava completamente abatido.
Outros relatos ainda dizem que o basilisco poderia morrer quando ouvia o canto de um galo ou caso fosse colocando diante de um espelho. Contudo, mesmo depois de morto, outras lendas contam que o basilisco tinha outras utilidades para o homem. Sua carcaça teria o poder de espantar pequenos animais das casas, como aranhas e andorinhas. Ainda hoje, essa criatura mítica aparece no enredo de algumas obras literárias e nas fantasiosas aventuras dos jogos de videogame.
CICLOPES
Os ciclopes eram grandes criaturas que possuíam força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Seu nome vem do termo grego “kýklops”, que significa “olho redondo”. Tendo origem diversa e aparecendo em vários mitos da Grécia Antiga, estas criaturas são organizadas, de acordo com sua origem, em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Uranos e Gaia; os sicilianos, filhos de Poseidon, e os construtores, originários do território da Lícia.
Os mais antigos ciclopes são Arges, Brontes e Estéropes, todos estes oriundos da espécie dos urânios. Em razão de seu enorme poder, esses três ciclopes foram presos pelo seu pai, mas logo foram libertados por Cronos, atendendo aos pedidos de Gaia. Contudo, foram logo recapturados por conta das forças que estes controlavam. Por fim, Zeus decidiu libertar esses três ciclopes para lutar contra os titãs. Em sinal de agradecimento, estes deram o raio, o trovão e o relâmpago para o principal deus olímpico.
Além disso, os ciclopes ofereceram um capacete que tornava Hades invisível e um tridente à Poseidon. Com a vitória dos deuses, Arges, Brontes e Estéropes passaram a fabricar os raios de Zeus. Passado algum tempo, Zeus se mostrou preocupado quando o médico Asclépio, filho de Apolo, conseguiu aprimorar seus estudos e ressuscitar mortos. Para que isso não rompesse com a ordem do mundo, o rei dos deuses e dos homens decidiu exterminá-lo. Apolo, se sentido ofendido por Zeus, decidiu matar os ciclopes que fabricavam os seus raios.
Os ciclopes sicilianos são comumente ligados à descrição feita na “Odisséia”, obra concebida pelo poeta Homero. Ao que consta, os sicilianos eram selvagens, poderosos e costumavam se alimentar com plantas, animais e carne humana. Em uma das aventuras de Ulisses, este herói grego teve que enfrentar com astúcia o ciclope Polifemo. No período helenístico, este personagem da mitologia grega foi transformado em uma fera dominada que, graças ao comando do deus Efesto, deveria fabricar os armamentos divinos.
A terceira e última espécie de ciclope encontrada na mitologia grega dispunha de grande capacidade física, mas não apresentava o violento comportamento dos seus semelhantes. Oriundos da Ásia Menor, na região da Lícia, estes ciclopes surgiram na mitologia realizando grandes trabalhos que desafiavam a própria capacidade humana. Entre outros feitos, é a estes ciclopes atribuídos a construção das muralhas que protegiam as cidades de Tirinto e Micenas.
SEREIAS
Na Mitologia Grega, são seres metade mulher e metade peixe (ou pássaro, segundo alguns escritores antigos) capazes de atrair e encantar qualquer um que ouvisse o seu canto.
sereiasSeu número variava. Viviam em uma ilha do Mediterrâneo, em algum lugar do Mar.
Tirreno, cercada de rochas e recifes ou nos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália.
A sedução provocada pelas sereias era através do canto. Os marinheiros que eram atraídos pelo seu canto e se aproximavam o bastante para ouvir seu belíssimo som, descuidavam-se e naufragavam.
Em geral são consideradas filhas do deus rio Aqueloo e da musa Melpômene ou de Terpsícore. Homero afirmou que elas podiam prever o futuro, o que condiz com divindades nascidas de Gaia. Elas participam da lenda de Odisseu e dos Argonautas, em ambos os casos eles resistiram ao seu canto. Os argonautas, por causa da música de Orfeu, e Odisseu por causa do conselho recebido de ser amarrado ao mastro e ordenar à tripulação tapar os ouvidos com cera para não escutarem o canto das sereias. As mais extensas referências a elas são as da Odisséia, as da Argonáutica, de Apolônio de Rodes. A mais antiga é a da Odisséia.
Há muitos mitos na Grécia Antiga sobre sereias, alguns dizem que elas seriam mulheres que ofenderam a Deusa Afrodite (deusa da beleza e do amor) e como castigo foram viver em um ilha isolada. Em outros conta-se que elas eram ex-companheiras de Perséfone, filha de Zeus e Deméter, que foi raptada por Hades, Deus dos Infernos. Segundo a lenda, as sereias devem sua aparência a Deméter, que as castigou por terem sido negligentes ao cuidarem de sua filha
As sereias eram representadas como grandes pássaros com cabeça e busto de mulher. Podemos encontrar sua figura presente em frisos, monumentos fúnebres, vasos da arte grega, estatuetas, jóias e outras obras.
As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Em nossos dias, utiliza-se ainda a expressão "canto da sereia" que designa algo que tem grande poder de atração em que as pessoas caem sem resistência.
Na literatura moderna, as sereias inspiraram muito poemas e numerosas obras, como O Silêncio das Sereias, de Kafka (1917), A história da sereia, de E.M. Forster (1947), As sereias de Titã, de Kurt Vonnegut (1959), entre muitas outras.
SIRENES
As sirenas ou sirenes eram filhas do deus-rio Achelous e da musa Melpômene. Também diziam que elas eram filhas de Eagro e da musa Calíope. Eram belas jovens mas por despezarem os prazeres do amor, Afrodite tornou-as metade mulher - metade pássaros. Depois disso, elas atraíam os marinheiros que passavam pelos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália com uma canção com tamanha doçura que era irresistível à qualquer humano e os prendiam, desejavam o prazer mas não podiam usufruí-lo. Há uma lenda grega, que quando alguns marinheiros morriam afogados pelas Sirenes, e seus corpos eram encontrados boiando, seus familiares ou até mesmo as Sirenes, produziam uma lápide com o formato de uma mulher com uma metade ave e metade peixe, com o passar dos anos esta lenda foi adaptada na idade medieval e deu origens as sereias conhecidas e admiradas até hoje por sua beleza e ferocidade com suas vítimas.
CÃES DO INFERNO
Numa noite tempestuosa de l677, Sir Richard Capel, senhor de Brooke Manor, no Devon, Inglaterra, morreu. Segundo a lenda, os cães espectrais da Caçada Selvagem rondaram, furiosos, toda a noite, esperando pela sua alma. Outra versão refere que Sir Richard, conhecido por raptar jovens e mantê-las prisioneiras em Hawson Court, foi perseguido através da região de Dartmoor pelos cães do inferno até cair morto. Os cães Wisht, como também eram conhecidos em Devon, eram a matilha espectral que acompanhava a Caçada Selvagem, e dizia-se que os seus uivos eram ouvidos nas regiões mais bravas de Dartmoor. Um dos locais preferidos dos cães era a zona conhecida por bosque de Wistman, cujo nome, tal como o dos próprios animais, terá provavelmente derivado de uma palavra do Devon que significa "misterioso". O nome do bosque deve-se à solidão e aspecto sinistro dos seus carvalhos retorcidos e centenários revestidos de musgo.Para garantir que ele não "passearia" depois de morto, Sir Richard foi enterrado a grande profundidade no lado exterior do pórtico sul da Igreja de Buckfastleigh. Por cima, foi colocado um pesado altar-túmulo e uma pequena casa construída no topo. A casa tem uma grade de ferro maciço de um lado, e do outro, uma pequena porta de carvalho com um grande buraco de fechadura. Ao longo dos séculos, a lenda transformou Sir Richard num quase-vampiro, e ainda no final da década de 70 as crianças da aldeia davam 13 voltas à casa e depois desafiavam-se umas as outras a enfiar um dedo no buraco da fechadura para sentir Sir Richard a roer-lhes a ponta do dedo.Sir Richard pode ter servido de inspiração para o vilão Hugo, do romance O Cão dos Baskervilles, de Sir Arthur Conan Doyle. Conan Doyle situou a sua história em Dartmoor e ligou a lenda de Sir Richard com a ideia de um cão negro espectral, oriundo da mesma tradição mitológica que os cães do inferno. A região de Dartmoor é rica em lendas de cães espectrais. Uma delas fala de um lavrador que em certa noite escura se dirigia a cavalo para casa. Quando passava por um círculo de pedras, Foi silenciosamente ultrapassado por uma matilha de cães espectrais. Chamando o caçador que os acompanhava, pediu-lhe parte da sua caça. -Toma isto! - gritou o caçador, atirando-lhe uma trouxa. Quando o lavrador a abriu em casa, descobriu o corpo do seu filho. Esta história horrível também é contada na Alemanha, onde se diz que a Caçada Selvagem recolhe as almas de crianças por batizar. Também em Dartmoor são estas alminhas que os cães espectrais procuram enquanto correm ao longo do trilho conhecido por Caminho do Abade, aterrorizando os carneiros e os pôneis selvagens.
Cães do Inferno fazem também parte do folclore da Inglaterra onde são conhecidos por Barghest, que aparecem para anunciar a morte, e são descritos como cães negros, enormes, com grandes olhos vermelhos e incandescentes, que têm a estranha capacidade de desaparecer em um estalar de dedos. Há versões que dizem também que esses cães são responsáveis por buscar a alma das pessoas que fazem pacto com o demônio.
São seres sobrenaturais que costumam ser vistos em encruzilhadas, e são geralmente ligados ao inferno.
Relatos de Cães do Inferno surgem de vários lugares do mundo e não só na Inglaterra. Em um caso contado por Theodore Ebert, de Pottsville, na Pensilvânia, na década de 50 ele afirma que certa noite quando ainda era garoto, caminhava com alguns amigos pela estrada Seven Star e um grande cão negro apareceu do nada e ficou entre ele e o amigo. Quando foi acariciá-lo, ele desapareceu. Desapareceu em um estalar de dedos.
Em outros casos eles nem sempre são vistos como seres do mal. Na Grã-Bretanha, suas lendas contam que os cães negros apareciam às pessoas nas estradas para conduzir as mesmas, como um espírito protetor. Já na Inglaterra, ele surgia para ameaçar as pessoas ou somente para passar um prenúncio de morte.
Um dos relatos mais antigos sobre a aparição de um destes seres é contado no manuscrito francês Annales Franorum Regnum de 856 dC. Neste manuscrito é relatado que uma repentina escuridão envolveu uma igreja durante uma missa e que um grande e misterioso cão negro que soltava faísca pelos olhos apareceu e se pôs a inspecionar o recinto, como se procurasse por alguém ou alguma coisa, até que, desapareceu num piscar de olhos. Outro caso que estranhamente se passou também em uma igreja, aconteceu em 4 de Agosto de 1577, em Bongay, a cerca de Norwich, Inglaterra. Um manuscrito conta que durante uma tempestade um cão negro entrou na igreja e disparou correndo no corredor. O sombrio animal foi responsável pela morte de dois cidadãos que se encontravam no local e ainda queimou um terceiro.
Em Devorich na Inglaterra, numa noite de 1984 um homem em Devonshire, conta que avistou uma coisa preta e enorme quando andava de carro, parou bruscamente o carro e ela, à luz dos faróis, diminuiu o passo e andou na direção do carro. Diz que viu seus olhos claro feito o dia, eram verdes e vidrados, ela olhou bem na linha do capô, pois era daquela altura, e foi embora. Como uma luz que se apaga e não a viu mais. Diz que não é como um cachorro comum e que o deixou amedrontado.
KRAKEN
O Kraken era uma espécie de lula, que ameaçava os navios no folclore nórdico. Este cefalópode tinha o tamanho de uma ilha e cem braços, acreditava-se que habitava as águas profundas doMar da Noruega, que separa a Islândia das terras Escandinavas, mas poderia migrar por todo o Atlântico Norte. O Kraken tinha fama de destruir navios, mas só destruía aqueles que poluíam o mar e navios de piratas.
O Kraken as vezes é confundido com o Cetus da mitologia grega por serem criaturas parecidas. As histórias de Krakens tinham fundamento, tal como muitas outras histórias de seres fantásticos, numa má observação da fauna, no caso dos Kraken provavelmente em ataques de lulas gigantes ou lulas colossais. Um bom exemplo dessa teoria são as sereias, cujos responsáveis são os registos visuais de dugongos e focas de longe, em nevoeiros.
O Kraken era uma criatura tão temida pelos marinheiros quanto as ferozes Serpentes Marinhas. Embora o nome Kraken não apareça nas histórias escandinavas, haviam monstros similares a ele, como o hafgufa e o lyngbakr, ambos descritos em Örvar-Odds saga e no texto norueguês de 1250,Konungs skuggsjá. Na primeira edição do livro Sistema Natural, do zoologista Carolus Linnaeus, kraken foi classificado como cefalópode e seu nome científico ficou como Microcosmus, porém foi excluído nas edições seguintes. Kraken, por séculos, foi objeto de estudo, Pontoppidan o descreveu como "do tamanho de uma ilha" e afirmou que o perigo não era ele em si, mas sim a redemoinho que se formava após ele mergulhar rapidamente para o fundo do mar, e inspiração para muitos escritores de ficção, como Júlio Verne, em seu livro Vinte Mil Léguas Submarinas ou em filmes, como o mais atual Piratas do Caribe.
Alfred Lord Tennyson, poeta inglês famoso por seus poemas que remetem temas mitológicos, descreveu Kraken da seguinte forma:
Sob os trovões da superfície, nas profundezas do mar abissal, o kraken dorme sempiterno e sossegado sono sem sonhos. Pálidos reflexos se agitam ao redor de sua forma obscura;
vastas esponjas de milenar crescimento e alturas se inflam sobre ele, e no fundo da luz enfermiça polvos inumeráveis e enormes agitam com braços gigantescos a verdosa imobilidade de secretas celas e grutas maravilhosas.
Jaz ali por séculos e ali continuará adormecido,cevando-se de imensos vermes marinhos,até que o fogo do Juízo Final aqueça o abismo.
Então para ser visto por homens e por anjos, rugindo sugirá e morrerá na superfície.
MANTICORA
Manticora é uma criatura mitológica, semelhante às quimeras, com cabeça de homem, três afiadas fileiras de dentes de ferro e com voz trovejante - e corpo de leão (geralmente, com pêlo ruivo),olhos de cores diferentes e cauda de escorpião ou de dragão com a qual pode disparar espinhos venenosos, que matam qualquer ser, exceto o elefante. Em algumas descrições, aparece com asas, variando as descrições, no que diz respeito às suas dimensões: pode ter desde o tamanho de um leão até o tamanho de um cavalo. Originária da mitologia persa, onde era apresentada como um monstro antropófago, o termo que a identifica tem também origem na língua persa: de martiya (homem) e khvar (comer). A palavra foi depois usada pelos gregos, na forma Mantikhoras, que deu origem ao latim Mantichora. A figura passou a ser referida na Europa através dos relatos de Ctésias, de Cnidos, um médico grego da corte do Rei Artaxerxes II, no século IV a.C., nas suas notas sobre a Índia ("Indika"). Esta obra, muito utilizada pelos escritores gregos de História Natural, não sobreviveu até a atualidade. Plínio, o Velho incluiu-a na sua História Natural. Mais tarde, o escritor grego Flávio Filóstrato mencionou-a em sua obra Vida de Apolônio de Tiana (livro III, capitulo XLV). existentes, com uma pele que repele quase todos os feitiços conhecidos. Segundo algumas lendas, as manticoras surgiram quando um rei foi amaldiçoado e se transformou em manticora. Aparentemente estas criaturas foram inspiradas em tigres.
Até hoje, muitas histórias de pessoas desaparecidas na Índia são ligadas às Manticoras. Hoje sabemos que, na verdade, os responsáveis pelos desaparecimentos eram os tigres. A manticora é famosa por cantarolar baixinho enquanto come sua presa afim de distrai-la e/ou amedronta-la.
UNICORNIO
Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los. Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio:Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único. "O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."
A origem do tema do unicórnio é incerta e se perde nos tempos. Presente nos pavilhões de imperadores chineses e na narrativa da vida de Confúcio, no Ocidente faz parte do grande número de monstros e animais fantásticos conhecidos e compilados na era de Alexandre e nas bibliotecas e obras helenísticas. É citado no livro grego Physiologus, do século V d.C, como uma correspondência do milagre da Encarnação. Centro de calorosos debates, ao longo do tempo, o milagre da Encarnação de Deus em Maria passou a ser entendido como o dogma da virgindade da mãe de Cristo: nessa operação teológica, o unicórnio tornou-se um dos atributos recorrentes da Virgem.
Representações profanas do unicórnio encontram-se em tapeçarias do Norte da Europa e nos cassoni (grandes caixas de madeira decoradas, parte do enxoval das noivas) italianos dos séculos XV e XVI. O unicórnio também aparece em emblemas e em cenas alegóricas, como o Triunfo da Castidade ou da Virgindade. A figura do unicórnio está presente também na heráldica, como no brasão d'armas do Canadá, da Escócia e do Reino Unido. Na astronomia, o unicórnio é o nome de uma constelação chamada Monoceros. O unicórnio tem sido uma presença frequente na literatura fantástica, surgindo em obras de Lewis Carroll, C.S. Lewis e Peter S. Beagle. Anteriormente, na sua novela A Princesa da Babilónia (A Princesa de Babilônia),Voltaire incluí um unicórnio como montada do herói Amazan. Modernamente, na obra de J. K. Rowling, a série Harry Potter, o sangue do unicórnio era necessário para Voldemort manter-se vivo, porém o ato de matar uma criatura tão pura para beber-lhe o sangue dava ao praticante de tal ação apenas uma semi-vida - uma vida amaldiçoada. No livro diz-se que o unicórnio bebê é dourado, adolescente prateado e adulto branco-puro. Também é interessante observar, ainda na obra de Rowling, que a varinha do personagem Ronald Weasley possui o núcleo de pêlo de unicórnio. Noutro livro, "Memórias De Idhún", de Laura Gallego García, o unicórnio é uma das personagens principais da história, sendo parte de uma profecia que salva Idhún dos sheks. Em Memórias De Idhún, o unicórnio está no corpo de Victoria. Em 2008 um "unicórnio" nasceu na Itália. O animal, obviamente não é parte de uma nova espécie. Mas sim uma corça (pequena espécie de cervídeo europeu), que nasceu com somente um chifre. Pesquisadores atribuem o corrido a um "defeito genético"
Histórias e Lendas:
Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia. Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa. Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio. Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada. A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios. As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.
BEHEMOTH
Criatura do imaginário da mitologia Judaico Cristã, o Behemoth é o nome de uma criatura descrita na Bíblia, no Livro de Jó, 40:15-24. No idioma hebraico é transcrito como בהמות, Bəhēmôth, Behemot, B'hemot; em Árabe بهيموث (Bahīmūth) ou بهموت (Bahamūt).
Sua descrição é tradicionalmente associada à de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso, apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode ou um touro gigante de três chifres. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro. Os relatos no livro de Jó, capítulo 40 (Bíblia), apontam para este grande herbívoro. Esta criatura tem um corpo couraçado e é típica dos desertos (embora "Behemot" também seja como os hebreus chamavam os hipopótamos).
"Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre. Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos. Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro. Ele é obra-prima dos caminhos de Deus; o que o fez o proveu da sua espada.
Em verdade os montes lhe produzem pastos, onde todos os animais do campo folgam. Deita-se debaixo das árvores sombrias, no esconderijo das canas e da lama. As árvores sombrias o cobrem, com sua sombra; os salgueiros do ribeiro o cercam.
Eis que um rio transborda, e ele não se apressa, confiando ainda que o Jordão se levante até à sua boca. Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?"
Segundo a tradição judaica ortodoxa, sua missão é esperar pelo dia em que Deus lhe pedirá para matar o Leviatã, uma criatura marinha tida por alguns como parecida com uma baleia. As duas criaturas morrerão no combate, mas o Behemoth será glorificado por cumprir a sua missão.
O nome é o plural do hebraico בהמה, bəhēmāh, "animal", com sentido enfático ("animal grande", "animal por excelência"). Na tradição judaica ortodoxa, Behemote é o monstro da terra por excelência, em oposição a Leviatã, o monstro do mar, e Ziz, o monstro do ar. Diz uma lenda judaica que Behemote e Leviatã se enfrentarão no final dos tempos, matando-se um ao outro; então, sua carne será servida em banquete aos humanos que sobreviverem.
Na literatura:
"Por volta de 1668, já quase com oitenta anos de idade, Thomas Hobbes terminava o manuscrito de Behemoth. Embora algumas edições piratas de Behemoth tenham sido publicadas nos finais de 1670, uma versão autorizada só apareceu em 1682, três anos após a morte do autor. No livro Behemoth or the Long Parliament, diferentemente dos anteriores trabalhos Leviatã e Do Cidadão, Hobbes desenvolve uma narrativa histórica sobre guerra civil na Inglaterra compreendida entre o período de 1640 e 1660. Se um dos significados simbólicos assumidos pelo Leviatã de Hobbes é o de um Estado garantidor da paz, o Behemoth simboliza a rebelião e a guerra civil (Hobess, 1990: ix).
É personagem do livro O Mestre e Margarida, de Mikhail Bulgakov, sobre a visita do diabo à Rússia stalinista. É referido ainda nas obras de John Milton (Paradise Lost - Book VII 470-472) e de James Thomson (The Seasons ).
GHOULS
Ghouls são demônios ou espíritos malignos originários da mitologia árabe. Vivem pelos cemitérios, grutas, desertos ou vagueiam por onde humanos morreram recentemente. Eles escavam tumbas e reviram corpos para se alimentar, pois prefere a carne putrefata, no entanto mesmo após comer um corpo inteiro só se satisfaz ao matar ao menos uma pessoa em seguida.
Essa criatura não é descrita com exatidão. Algumas versões o descrevem parecidos com camelos, bois, cavalos ou até mesmo uma avestruz caolha. Outros a descrevem como uma criatura de cabelos bagunçados, que formam um grande emaranhado diante de seus olhos. Sua real aparência não importa de fato, pois ele pode assumir qualquer forma.
A estratégia preferida do Ghoul é assumir a forma de um guia (ou uma linda mulher) e atrair viajantes para o deserto, podendo ser facilmente morto e devorado. Turistas são alertados de atentar-se aos pés alheios, pois é a única parte que um demônio não consegue alterar (ao menos o Ghoul).
Só há uma maneira de matar um Ghoul: dando-lhe um único golpe na cabeça, pois um segundo golpe é capaz, magicamente, de ressuscita-lo ou de simplesmente tirar-lhe a chance de morte.
O BICHO PAPÃO
O bicho-papão é bastante conhecido no folclore inglês como um espírito capaz de se metamorfosear, sendo normalmente invisível. Pode tomar forma humana, de animais, esqueleto ou demônio. A maioria dos bichos-papões vivem a perturbar suas vítimas as assombrando, às vezes causando até a morte. No entanto alguns somente são travessos e se assemelham aos poltergeist fazendo bagunça em casas bem organizadas.
A tradição folclórica diz que nota-se sua presença quando portas batem sozinhas, velas se apagam do nada, ferramentas somem e ruídos misteriosos ecoam. Os bichos-papões que habitam casas são descritos como seres escuros, feios, peludos e de mãos e pés enormes. Quando os moradores se fartam da destruição do inquilino indesejado e tentam se mudar, geralmente não conseguem ou então acabam levando o bicho-papão entre suas bagagens sem assim desejar.
Bichos-papões são parentes dos Brownie (criatura bem mais amistosa que traz sorte aos donos das casas e os ajudam com tarefas domésticas).
A atividade preferida do bicho-papão é espreitar pelos armários e debaixo da cama para assustar crianças podendo assim se alimentar do medo que geram. Além de travessos podem ser muito perversos o dito popular conta que rezar antes de dormir e ser bem educado com os pais afasta bichos papões.
Outros nomes para o bicho-papão são: boggart (Inglaterra), bogey, bogeyman (Estados Unidos), bogle (Escócia) e boggelmann (Alemanhã)
Principal fonte de pesquisa: O manual do bruxo - Allan Zola e Elizabeth Kronzek.
BARRETE VERMELHO
Barrete vermelho é um duende maligno do folclore inglês que assombra ruínas de castelos onde houveram batalhas sangrentas. Eles possuem longos cabelos grisalhos, olhos vermelhos brilhantes e dente pontiagudos, poderiam até ser confundidos por velhos horrendos, mas possui um chapéu redondo vermelho que o denuncia (por isso barrete vermelho, "barrete" significa chapéu).
Os barretes vermelhos carregam uma lança pontiaguda para espetar àqueles que vagam pelas ruínas, após matá-los eles mergulham seu gorro na poça de sangue para reavivar a cor.
Também é conhecido pelos nomes "chapéu sangrento" e "pente vermelho". Para se proteger dessa criatura enquanto vagar por velhos castelos basta ler a bíblia em voz alta que ele desaparecerá gritando, deixando para trás um de seus dentes. Foram atribuídos aos barretes vermelhos muitos dos desaparecimentos em ruínas nos seculos 14 a 16.
LESHIY
Leshiy são espíritos protetores das árvores e animais selvagens na mitologia eslava. Há também leshachikha ou leszachka, que são leshiy fêmeas, e leshonky, que são os filhos dos leshiy.
Leshiy são descritos com a aparência de camponeses altos, com olhos verdes brilhantes que contrastam com sua pele pálida, bochechas azuladas (por causa de seu sangue azul), barbas e cabelo de grama e sapatos do avesso, possuindo as vezes cauda, cascos e/ou chifres. Podem transformar-se em qualquer animal ou planta que desejar. Em contos eslavos eles aparecem muito como grandes cogumelos falantes e são muito vistos com lobos cinzentos e ursos.
Estes seres possuem gritos horríveis, podendo também imitar a voz de qualquer pessoa para atrair seus amigos e familiares para suas cavernas, onde fazem cócegas em suas vítimas até morrerem. São conhecidos por esconder o machado dos lenhadores, apagar trilhas, fazer camponeses adoecerem e raptar jovens mulheres. No entanto, também podem ensinar segredos mágicos aos humanos que tornarem-se seus amigos. Fazendeiros faziam pactos com os leshiy para que eles cuidassem de suas colheitas e gado, entregando-lhes a cruz de seu pescoço e dividindo com eles a comunhão depois das missas cristãs. Esses pactos lhes davam também poderes especiais. Quando alguém cruzava com um leshiy na floresta ele se perdia, podendo encontrar o caminho somente se usar suas roupas ao avesso com os sapatos trocados de pé.
Quando mais de um leshiy vive em uma floresta eles lutam por território, derrubando árvores e assustando os animais.
Outra Versão:
Na mitologia eslava, o Leshy é um espírito selvagem dos bosques, semelhante a um sátiro. É geralmente parecido com um homem peludo, semelhante a um macaco, com o rosto azul (devido ao seu sangue azulado), muitas vezes com garras e presas e/ou uma clava. Seus olhos são ditos serem verdes e brilhantes como chamas e salientados para fora das órbitas.
Às vezes, ele pode usar um item aleatório de vestuário, como um lenço, mas ele é geralmente nu, exceto por seus pêlos. No Dictionnaire Infernal, o Leshy é catalogado como sendo um demônio/espirito florestal, protetor das aves, árvores e animais da floresta, e costuma aparecer na forma de um ser humano de pele azulada, 2 chifres grandes e cabelos esverdeados, com uma longa barba verde cobrindo seu rosto e armado de uma clava ou chicote, indicando seu domíno sob a floresta.
O Leshy é uma criatura metamórfica, e pode setransformar em qualquer forma de animal ou planta, além de poder aumentar ou diminuir de tamanho. Também é capaz de imitar
vozes humanas, afim de enganar as pessoas.
Embora não seja uma criatura maligna, o Leshy é selvagem, feroz e imprevisível, podendo reagir a incursões em sua floresta, com atitudes de violência. Como muitos espíritos da natureza.
Leshys são muitas vezes tolerantes com aqueles que fazem um uso consciente da floresta, mas podem reagir mal contra aqueles que causam danos, devastação ou pegam mais do que elesconsiderarem justo.
Devastar as florestas é algo que o irrita profundamente, embora abrir uma clareira para se viver pode ser aceito se não causar uma catástrofe natural nas proximidades. Sua abordagem normal de seres humanos envolve a reprodução de truques irritantes - dentre os quais está esconder os caminhos para que as pessoas se percam na mata - o que pode lhes ser mortal, porém normalmente ele conduz para fora o gado e esconde as ferramentas de lenhadores.
Tal como acontece com as fadas, mudar a ordem das suas roupas de dentro para fora e usar seus sapatos nos pés errados pode ser uma proteção útil contra os poderes do Leshy, especialmente de sua habilidades de ocultar caminhos. Aproximando-se corretamentee
muitas vezes, quando subornado com assados - ele se torna muito mais maleável para fazer negócios, geralmente para deixar as pessoas e culturas em paz, mas, ocasionalmente, para ensinar mágicas de algum tipo.
Como muitas entidades selvagens, o Leshy nem sempre é confiável e apto a cumprir promessas, optando por trapaças e outros métodos não-cpnvencionais. Ocasionalmente, os pactos com um Leshy envolvem a entrega de uma cruz ou amuleto que o indivíduo
esteja usando ao redor de seu pescoço e partilhar da comunhão com o Leshy logo após as reuniões em igrejas cristãs. Dizem que esses pactos são para dar poderes especiais as pessoas, geralmente pastores.
TIKBALANGS
Tikbalangs são criaturas do folclore filipino ao qual se escondiam em florestas e montanhas. São criaturas humanoides altas e ossudas, com membros desproporcionais e cabeça e pés de animal, geralmente de cavalo. Alguns acreditavam que isso era a transformação de um feto abortado levado do limbo à Terra. Eles também podia transformar-se em formas humanas ou tornar-se invisíveis para os humanos.
Tikbalangs costumavam perturbar e fazer com que viajantes barulhentos ou que não pedissem permissão para atravessar a floresta se perdessem. Algumas vertentes do mito os veem como seres benevolentes, guardiões da natureza e reinos elementais.
Havia um ditado popular nas Filipinas que dizia que quando estava chovendo com o céu claro um Tikbalang estava se casando.
Esses seres possuem uma juba espinhenta e aquele que conseguir pegar algum dos espinhos pode usá-lo como talismã para que o Tikbalang seja seu servo.
BABA YAGA
Baba Yaga é uma bruxa do folclore eslavo ao qual ajudava os bons homens e punia os de caráter ruim os matando e levando para sua casa, onde os revivia e os devoravam. Os ossos dos devorados eram usados de vedação para sua casa e os dentes utilizados na fechadura da porta.
Sua casa era móvel devido a imensos pés de galinha que a sustentava, a fechadura era uma boca repleta de dentes pontiagudos que impedia de entrar quem não pronunciasse as palavras mágicas corretas.
Baba Yaga possui o nariz avermelhado e arrebitado, um corpo ossudo, narinas largas, olhos em chama como carvão em brasa (como descrito por Isaac Bashevis) e ao invés de possuir cabelos saiam cardos (planta) de sua cabeça também é dito que possui uma força tremenda e que em sua boca seus dentes são de cobre. Ela possui uma vassoura, mas a utiliza apenas para apagar seus rastros ao voar em um almofariz impulsionado por um pilão.
O nome "Baba" significa "mãe" por inicialmente possuir um caráter benéfico, mas ao longo do tempo lhe foi atribuído um aspecto sinistro. Existem contos onde Baba Yaga persegue duas crianças na floresta afim de as devorar (similar a história de João e Maria) essa é uma versão criada pós cristianismo onde o mito já estava adquirindo aspectos malignos.
LÂMIA
Segundo a mitologia grega, Lâmia era uma bela rainha da Líbia e amante de Zeus com quem teve vários filhos. Quando Hera - a esposa de Zeus - descobriu o envolvimento de Lâmia com seu marido, transformou-a em um ser monstruoso, metade serpente - metade mulher, condenando-a a jamais cerrar os olhos ou dormir.
Enfurecida pelo ciúme, Hera escondeu os filhos de Lâmia numa caverna. Quando Lâmia foi caçar, por estar faminta devorou seus próprios filhos. Sem poder cerrar os olhos ela vivia atormentada por dizimar sua prole. Em algumas versões Hera teria assassinado os filhos de Lâmia, por isso Lâmia teria se transformado em monstro devido aos desespero de ver seus filhos mortos.
Compadecido pelo trágico destino de sua amante, Zeus concedeu-lhe o poder de retirar os olhos temporariamente e o dom da profecia, sendo o único momento em que do seu tormento esquecia. Com sua vida amaldiçoada, Lâmia teria passado a vagar pelo mundo devorando os filhos de outras mães.
Descrita em várias culturas como uma criatura de natureza selvagem e maligna, com garras, rosto e busto femininos e o corpo coberto de escamas, conta-se que ela exibia seus belos seios atraindo jovens, viajantes e homens casados para seu covíl para poder sugar-lhe o sangue e devorá-los. O objetivo de Lamia era provocar sofrimento em outras mulheres, pois assim conseguia de alguma forma diminuir seu próprio sofrimento.
Era relacionada também aos espíritos femininos que moravam nos rios e fontes, onde costumavam pentear suas longas cabeleiras para atrair amantes. Neste aspecto, as Lâmias constituem um antecedente dos súcubos da Idade Média e das modernas vampiresas que se apaixonam por mortais tendo filhos com eles mas não podiam se casar.
O povo da região pediu ao oráculo orientação como acabar com as depredações de Lâmia. O oráculo recomendou que um jovem deveria ser sacrificado para que o povo tivesse paz. O belo jovem Alkyoneus foi escolhido, mas o herói Eurybaros determinou-se a substitui-lo.
Tomando seu lugar, quando Lâmia se aproximou ele a jogou nos rochedos onde uma fonte surgiu. No local nasceu a cidade de Síbari, que era outro nome dado a Lâmia. No entanto, o terror espalhado por Lâmia sobreviveu ao tempo e em várias culturas do mundo.
FENIX
O Mito da Fênix remonta ao antigo Egito, sendo depois transmitido para os gregos e outras civilizações. Entre os egípcios, esta ave era conhecida como Bennu, porém ambas eram associadas ao culto do Deus-Sol, chamado Rá no Egito. Ao morrer, este pássaro era devorado pelas chamas, ressurgindo delas uma nova Fênix, a qual juntava as cinzas de seu progenitor e, compassivamente, as conduzia ao altar do deus solar, localizado em Heliópolis, cidade egípcia.
Os pesquisadores não chegaram ainda a um consenso sobre a duração da vida da Fênix; uns apontam quinhentos anos, bem mais que um corvo, o qual já vive muito tempo; outros garantem um prazo bem maior, aproximadamente 97 mil anos. Ao cabo de cada ciclo existencial, a ave sente a proximidade da morte, prepara uma fogueira funerária com ramos de canela, sálvia e mirra, e automaticamente se auto-incendeia.
Algumas narrativas apresentam uma versão distinta, segundo a qual a fênix, à beira da morte, se dirigia a Heliópolis, aterrissava no altar solar e então ardia em chamas. Depois de um período ainda não definido precisamente, ela retorna à vida, simbolizando assim os ciclos naturais de morte e renascimento, a continuidade da existência após a morte. O povo egípcio acreditava já, nesta época, que este pássaro simbolizava a imortalidade.
Ela também é conhecida por sua intensa força, que lhe permite levar consigo fardos de grande peso; segundo alguns contos, seria capaz de transportar inclusive elefantes. De acordo com as lendas difundidas por cada povo, a ave assumia características específicas – com penas roxas, azuis, vermelhas, brancas e douradas entre os chineses; douradas e vermelhas com matizes roxos para os gregos e egípcios. Era maior que uma águia.
Para os povos antigos, a fênix simbolizava o Sol, que ao final de cada tarde se incendeia e morre, renascendo a cada manhã. Neste sentido, os russos acreditavam que ela vivia constantemente em chamas, por isso era conhecida como Pássaro de Fogo. Diante da perspectiva da morte, ela era considerada como um símbolo de esperança, de persistência e de transformação de tudo que existe, um sinal da vitória da vida e da inexistência da morte como ela é atualmente concebida pela civilização ocidental.
Seu canto era extremamente doce, ganhando tons de intensa tristeza com a proximidade da morte. As lendas afirmam que sua formosura e sua melancolia influenciavam profundamente outros animais, podendo mesmo levá-los à morte. Afirma-se que somente um pássaro podia existir de cada vez, e que suas cinzas tinham o dom de ressuscitar alguém que já morreu. O nome adotado entre os gregos para esta ave pode ter surgido de um erro de Heródoto, grande historiador da Grécia Antiga, pois ele possivelmente confundiu o pássaro com a árvore sobre a qual ela era geralmente representada, a palmeira – phoinix em grego.
Os cristãos associam a Fênix, na arte sacra, à ressurreição de Cristo; nas mais diversas mitologias ela tem o mesmo significado, tanto entre gregos e egípcios, quanto entre os chineses. Diversos escritores se referiram à Fênix, tanto na Antiguidade quanto nos dias atuais, entre eles Hesíodo, Heródoto, Ovídio, Voltaire, Rabelais e J.K. Rowling – autora da saga Harry Potter.
DJINN (Gênio)
Djinns são espíritos maus relatados nas culturas árabes e mulçumana, onde se acreditava que estes teriam sido criados cerca de 2 mil anos antes de Adão, eles teriam capacidades de assumir a forma de homens ou animais e de exercer certa influencia sobre os homens.
Não encontrei nem uma fonte que falasse de sua aparência real e poderes, mais o imaginário das pessoas criou a ideia de um espírito capaz de enormes façanhas incluindo a realização de desejos de quem os pudesse dominar.
Ainda segundo a cultura árabe os Djinns foram expulsos do paraíso por não se submeterem a Adão a nova criação de Deus.
Os Djinns ou gênios são mencionados no Alcorão como seres semelhante aos homens em pecados, também pode-se observá-los como demónios como na passagem seguinte do Alcorão (traduzido p/ português) em que Lúcifer, o anjo, e chamado de génio: “E (lembra-te) de quando dissemos aos anjos: Prostrai-vos ante Adão! Prostraram-se todos, menos Lúcifer, que era um dos génios, e que se rebelou contra a ordem do seu Senhor. Tomá-los-íeis, pois, juntamente com a sua prole, por protetores, em vez de Mim, apesar de serem vossos inimigos? Que péssima troca a dos iníquos!” (p.254, Nº da Surata 72, AL JIN (Os Gênios).
DYBBUK
Originários do folclore Judeu, os dybbuk são um tipo de espírito maligno possuidor, acredita-se que seja a alma "desencarnada" de uma pessoa morta.
Dybbuks são almas que escaparam de Geena (um termo hebraico vagamente análogo ao conceito de inferno) ou almas em que a entrada em Geena foi negada por terem cometido uma grave transgressão como o suicídio. A palavra dybbuk é derivada do Hebraico דיבוק e significa "anexo", o dybbuk se "anexa" (possui) ao corpo de uma pessoa viva e habita a sua carne. Segundo a crença, uma alma que foi incapaz de cumprir sua função durante a sua vida é dada outra oportunidade para fazê-la em forma de dybbuk. Ele supostamente deixa o corpo do hospedeiro, uma vez que tenha conseguido seu objetivo, ou em algumas vezes depois de ser "ajudado" (no caso de um exorcismo no judaísmo). Depois de serem exorcizados uma vez que não podem ir para Geena as almas dos Dybbuks podem ser aprisionadas por um sacerdote em caixas especialmente feitas para conte-las dessa forma se interrompe o ciclo de possessão.
FANGGE
Originários da mitologia dos austríacos eles são os Espíritos das árvores em Tirol. Os habitantes acreditavam que os Fangge vingavam-se daqueles que cortassem os galhos ou arrancassem a casca das árvores, fatos que levariam à sua morte. Para se proteger de alguma vingança dos Fangge, as pessoas ofertavam pães com sementes de cominho às árvores. Essas criaturas seriam uma espécie de Ent, os espíritos que habitam as árvores.
BARGHETS (Inglaterra)
Originários da mitologia inglesa o Barghets é uma espécie de cão demoníaco ele aparece à noite somente para aqueles que devem morrer em breve, sendo assim são considerados um simbolo de mal agouro. – Sirius Black, de Harry Potter, poderia ser um desses bichos. A antiga lenda britânica defende que o monstro é mais um presságio de morte do que o causador dela. Entretanto, alguns dizem que eles ficam à espreita nos becos escuros esperando aqueles que vagueiam sozinhos.
As fontes do Bestiário mitológico provem dos mais diversos locais, entre eles livros, blogs como o Portal dos Mitos, wikipédia, mundo tentacular, Ah Duvido e muita pesquisa.
Espero que tenham gostado
Att. MárcioLasombra
Cara muito legal seu blog. Ótimo artigo.
ResponderExcluirObrigado e volte sempre. ^.^"
ExcluirObrigado, ficamos felizes que tenha gostado. O Bestiário mitológico é constantemente atualizado então confira ^.^
ResponderExcluircoloca o Lobisomen também
Excluirescreva sobre laelaps incrassatus e sobre a raposa teumessiana
ResponderExcluirJá escrevemos sobre eles conforme seu pedido, amigo leitor. Esperamos que goste.
ExcluirQueria saber sobre seres sobrenaturais que podem ser pessoas tipos as banshee em especial qualquer criatura que pode ser uma pessoa e que e imune a fogo tem mt força e que tem olhos laranjas neio amarelados...
ResponderExcluirIsso faz referência a Teen Wolf, ou estou enganado Alice Silva?
ExcluirCão do Inferno??
ExcluirVampiros adolescentes americanos e corais fêmeas, tomem cuidado, são febris, mas somem, ou assexuadas e não as ataquem, semi-vilãs do norte e os vaa's são heróis vai entender este mundo.
ExcluirEscreva sobre kitsunes, kanimas, berserkers, medium, lobisomem...
ResponderExcluirteen wolf demais... ^^
ExcluirPode crer irmão!!
ExcluirOla Leitora GAbi, nos ja contamos com um otimo artigo sobre as Kitsunes dentro da parte de mitologia Oriental, pode conferir, também temos ótimos artigos sobre os Lobisomens e outras criaturas. Quanto aos Berserkers em breve postaremos a respeito, Obrigado por sua participação e continue lendo a Arcanoteca ^.^!!
ResponderExcluirGostei muito más falto escrever sobre o brownie que vc fala na lenda do bixo papão
ResponderExcluirPostado !!
ExcluirParabéns. O sr poderia dar uma sistematizada, alfabética, por país, e publicar como livro. Acredito que teria um mercado certo.
ResponderExcluirObrigado, sobre um livro já existe um ótimo livro do mesmo estilo produzido pela editora daemon de autoria de Marcelo Del Debio.
Excluiratt.
Muito bom faltou algumas bestas mas otimo
ResponderExcluirMuito obrigado pelo elogio, se quiser nos deixar o nome das bestas que faltaram ficaremos muito felizes em escrever sobre elas. Volte sempre ^.^
ExcluirFale sobre Scylla e "caribidis"
ExcluirJa constamos com um post a respeito deles no menu mitologia grega, de uma conferida.
Excluirhttps://arcanoteca.blogspot.com.br/2015/03/menu-mitologia-grega-scylla.html
Man, finalmente um site que tem muitas outras criaturas variáveis. Normalmente os outros possuem sempre as mesmas (anões, elfos, drows, etc) que bom que encontrei a Arcanoteca, estão de parabéns, bom trabalho.
ResponderExcluirFicamos muito felizes que tenha gostado do nosso conteúdo. Esperamos que volte sempre e seja mais um dos nossos leitores.
Excluirconcordo tem muitos que eu nao tinha ouvido falar. ha de uma olha sobre (abaddon mitologia)(agares)(Abyzou)(Aka Manah)...
Excluirotimo blog
Muito bom, parabéns adorei o blog ;)
ResponderExcluirObrigado :P
ExcluirMuito bom! Inspirador!
ResponderExcluirNão vi lobisomens , sempre fui fascinado por lobos e queri entender um pouco mais
ResponderExcluirLobisomens estão em uma postagens só pra eles bem como vampiros e golens.
ExcluirFaltou alguns gigantes da mitologia grega e outras criaturas e eu não vi alguns titãs tb
ResponderExcluirOs Gigantes e titãs estão em um posto só para eles na parte de mitologia grega, confira o post - Titãs, heróis e outros seres:
Excluirhttp://arcanoteca.blogspot.com.br/2014/04/titas-herois-criaturas-e-outros-seres.html
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOla amigo leitor, nós já contamos com um ótimo vídeo contando a história de Quetzalcoalt e escreveremos assim que possível sobre Kukulcán, agradecemos a dica e volte sempre.
ExcluirO vídeo com a história de Quetzalcoalt esta na haba mitologia ou copie e cole o link a seguir:
http://arcanoteca.blogspot.com.br/2015/03/a-historia-de-quetzalcoalt-o-deus.html
Eu posso gravar uns vídeos com o seu conteúdo
ExcluirSim amigo todo conteúdo da Arcanoteca é gratuito, fique a vontade para usar o conhecimento que desejar !! Apenas lhe peço que site nosso blog no seu vídeo para nos ajudar a ter mais leitores.
Excluirescreve sobre a kitsune da mitologia japonesa
ResponderExcluirJá existe um post bem completo sobre Kitsunes na nossa área de mitologia japonesa pode conferir, amigo leito.
ExcluirNa parte dos leviatans voce diz na ultima frase que behemoth e um hipopotamo mas na parte de behemoth a imagem e de um rinoceronte(ou um triceraropos)
ResponderExcluirNa verdade não existe um consenso quanto a descrição exata deste ser segundo o texto esta escrito o seguinte: "Sua descrição é tradicionalmente associada à de um monstro gigante, podendo ser retratado como um leão monstruoso, apesar de alguns criacionistas o identificarem como um saurópode ou um touro gigante de três chifres. Em uma outra análise vemos este como um animal pré-histórico muito conhecido como braquiossauro."
ExcluirDe acordo com o judaísmo ele também é um monstro elemental da terra como podemos ver no trecho do texto a seguir: "Na tradição judaica ortodoxa, Beemote é o monstro da terra por excelência, em oposição a Leviatã, o monstro do mar"
ExcluirFaz sobre os lobisomem e kitsune
ResponderExcluirJa contamos com otimos artigos sobre lobisomens nas abas de mitologia, e artigos. Sobre kitsunes temos um ótimo post na parte sobre mitologia oriental.
ExcluirFaz sobre youkais como os tenchus e kitsunes e outros como mitologia maia e asteca
ResponderExcluirOla amigo, já existem artigos sobre estes assuntos nos menus de mitologia oriental e no menu mitologia. Espero que volte a nos visitar.
ExcluirAtt.
Faz mais lendas brasileiras como o boitatá, ou lendas urbanas como a Blua de Marie
ExcluirOla amigo leitor temos um posto exclusivo de lendas do brasil bem completo com a grande maioria dos mitos brasileiros conhecidos vc pode procurar por "mitos do Brasil" Ou copiar e colar o link a seguir:
Excluirhttp://arcanoteca.blogspot.com.br/2014/07/menu-mitologia-mitos-do-brasil.html
Ficamos muito felizes que tenha gostado
ResponderExcluirola queria sabe se poderia usa algumas informçoes do seu blog para o meu video no canla do yuutube,achei esse blog muito legal e bem explicativo.
ResponderExcluirSim fique a vontade para usar todas as informações que desejar todo conhecimento reunido na arcanoteca é gratuíto. Apenas peço que nos cite como fonte.
ExcluirGostaria muito de baixar em PDF, teria como?
ResponderExcluirAdorei descobrir esse blog, me será muito útil para uma história que estou escrevendo. Gostaria de ver algum artigo falando sobre vampiros psíquicos.
ResponderExcluirexistem algumas postagens de vampiros você pode pesquisar no blog com a palavra vampiro e muitas postagens a respeito aparecerão, nessa que vou postar o link fala rapidamente sobre os vampiros psíquicos:
Excluirhttp://arcanoteca.blogspot.com.br/2016/11/menu-artigos-tipos-de-vampiros.html#more
Adorei. SUCESSO.
ResponderExcluirfalta muitos monstros comuns, por exemplo a driad - espirito das arvores na forma de mulher. Poderia acrescentar lendas urbanas como, por exemplo, o slender-man. Existem lendas que só ouvi na época da minha avó, mas, que não sei a origem. Em uma delas minha avó disse que se eu assobiasse de noite na roça, era possível uma cobra aparecer, mas, não acho que ela descreveu uma cobra, pelo modo como ela disse.
ResponderExcluirAmigo, Slender man tem um post so dele na parte de lendas urbanas, as Driades também na parte de mitologia. Use a barra de pesquisar que você encontra. Espero que volte sempre.
ExcluirTambém temos uma postagem exclusivo sobre mitos do brasil.
Excluirpor favor coloque algo sobre os impundulus,procuro muito sobre essa criatrura e não incomtro
ResponderExcluirmuito sobre o essunto.
Hey, será que vocês podem escrever sobre o Mifune por favor?
ResponderExcluirExcelente o artigo.
ResponderExcluirExcelente o artigo.
ResponderExcluirOi, tudo bem?
ResponderExcluirTem umas figuras que eu queria que vc visse e me dissesse o que são!
São desenhos no azulejo, mas tenho certeza que são inspiração em algum ser elemental ou outro tipo de ser!
Acredito que vc possa me dizer quem são esses seres!
Se vc puder me passar seu e-mail ou anotar o meu israeladrianoplacido@hotmail.com
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirTem umas figuras que eu queria que vc visse e me dissesse o que são!
São desenhos no azulejo, mas tenho certeza que são inspiração em algum ser elemental ou outro tipo de ser!
Acredito que vc possa me dizer quem são esses seres!
Se vc puder me passar seu e-mail ou anotar o meu israeladrianoplacido@hotmail.com
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirTem umas figuras que eu queria que vc visse e me dissesse o que são!
São desenhos no azulejo, mas tenho certeza que são inspiração em algum ser elemental ou outro tipo de ser!
Acredito que vc possa me dizer quem são esses seres!
Se vc puder me passar seu e-mail ou anotar o meu israeladrianoplacido@hotmail.com
Boa noite, tudo bem? Meu avô me assustava a 50 anos atrás, com um tal de Gamora, meu vô era descendente de portugueses. Terias alguma informação sobre esta lenda? No Google só encontrei algo sobre uma mulher chamada Gamora dos quadrinhos. Obrigado
ResponderExcluirMuito bom mesmo!!!
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