LABIRINTOS
Talvez poucas construções humanas evoquem tanto o mistério quanto os Labirintos, ao longo da história, o homem construiu moradias para abrigar-se, erigiu grandes templos para exaltar as Divindades, mas ninguém deixa de assombrar-se quando estuda as construções dos labirintos.
Construções que aparentemente só servem para adornar, mas que assombram por sua beleza e mistérios, como por exemplo: o Labirinto Egípcio do Lago Moeris, o Labirinto de Cnosos em Creta, o Labirinto da Ilha de Lemnos, o Labirinto da tumba de Pórsena, o Labirinto da Ilha do Sol…
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Menu Mitologia Grega: Artêmis, deusa Casta e Justiceira
ARTÊMIS DEUSA CASTA E JUSTICEIRA
Artemis era a mais popular das deusas do panteão grego, filha de Zeus e Leto, a irmã gêmea de Apolo. Conta a lenda que quando sua mãe estava grávida, sendo perseguida por Hera, a esposa de Zeus que odiava as amantes do marido, impedia que os filhos de Leto nascessem em qualquer lugar. Grávida de gêmeos, Leto chegou à Ilha de Delos onde nasceu primeiro Artemis que ajudou no parto de seu irmão, sendo esta a razão porque Artemis era invocada para auxiliar no trabalho de parto das mulheres. Os romanos a associavam com a deusa Diana.
Com uma mão ela protegia a vida, na outra ela trazia a ruína. Junto com Ilithyia ela ajudava as mulheres grávidas no parto sem dor. Se uma mulher morresse durante o parto, acreditava-se que ela havia sido atingida por uma flecha de Artemis. Ainda assim, as roupas da mulher falecida eram oferecidas à deusa. Noivas e noivos, principalmente as jovens virgens, pediam sua proteção mas eram obrigados a oferecer à deusa seus brinquedos. As moças deviam deixar as tranças de seus cabelos no altar de Artemis, e assim estariam liberadas dos domínios da deusa.
Artemis também era considerada como deusa da vegetação e da fertilidade. Era a deusa da natureza intocada em conexão ao culto das árvores e qualquer um que sacrificasse uma árvore era punido pela deusa. Nos cultos oferecidos à deusa os gregos dançavam com os ramos sagrados. Apesar de ser venerada na Grécia, seu culto era especial na Arcádia, pois ali ela vivia afastada nos bosques selvagens e intocados, e era a mais virginal das deusas.
Artemis era a mais popular das deusas do panteão grego, filha de Zeus e Leto, a irmã gêmea de Apolo. Conta a lenda que quando sua mãe estava grávida, sendo perseguida por Hera, a esposa de Zeus que odiava as amantes do marido, impedia que os filhos de Leto nascessem em qualquer lugar. Grávida de gêmeos, Leto chegou à Ilha de Delos onde nasceu primeiro Artemis que ajudou no parto de seu irmão, sendo esta a razão porque Artemis era invocada para auxiliar no trabalho de parto das mulheres. Os romanos a associavam com a deusa Diana.
Com uma mão ela protegia a vida, na outra ela trazia a ruína. Junto com Ilithyia ela ajudava as mulheres grávidas no parto sem dor. Se uma mulher morresse durante o parto, acreditava-se que ela havia sido atingida por uma flecha de Artemis. Ainda assim, as roupas da mulher falecida eram oferecidas à deusa. Noivas e noivos, principalmente as jovens virgens, pediam sua proteção mas eram obrigados a oferecer à deusa seus brinquedos. As moças deviam deixar as tranças de seus cabelos no altar de Artemis, e assim estariam liberadas dos domínios da deusa.
Artemis também era considerada como deusa da vegetação e da fertilidade. Era a deusa da natureza intocada em conexão ao culto das árvores e qualquer um que sacrificasse uma árvore era punido pela deusa. Nos cultos oferecidos à deusa os gregos dançavam com os ramos sagrados. Apesar de ser venerada na Grécia, seu culto era especial na Arcádia, pois ali ela vivia afastada nos bosques selvagens e intocados, e era a mais virginal das deusas.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Meni Mitos e Lendas: Croatoan
CROATOAN
Você já assistiu ao filme “Mistério da Rua 7?” É porque essa lenda vai explicar bastante coisa sobre o filme que não é nenhum pouco autoexplicativo.
A lenda de Croatoan começa com as tentativas de se estabelecer uma colônia em terras americanas. Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse século as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.
Você já assistiu ao filme “Mistério da Rua 7?” É porque essa lenda vai explicar bastante coisa sobre o filme que não é nenhum pouco autoexplicativo.
A lenda de Croatoan começa com as tentativas de se estabelecer uma colônia em terras americanas. Os ingleses precisavam fundar assentamentos se quisessem manter a posse sobre essas terras. Mas pense o quanto isso era difícil, se hoje tudo em matéria de informação e viagens é uma coisa rápida, nesse século as viagens demoravam meses. E para voltar a um determinado local poderia se levar meses, anos, e imagine se houvesse uma guerra ou piratas atrapalhando.
sábado, 26 de novembro de 2016
Menu Vídeos: O Suplicio de Tântalo
O SUPLICIO DE TÂNTALO
Mais um excelente vídeo do canal Foca na História, espero que gostem.
Tântalo era filho de Zeus e por isso tinha acesso aos banquetes dos Deuses do Olimpo. Após cometer um crime terrível, Tântalo é condenado a um castigo eterno.
Mais um excelente vídeo do canal Foca na História, espero que gostem.
Tântalo era filho de Zeus e por isso tinha acesso aos banquetes dos Deuses do Olimpo. Após cometer um crime terrível, Tântalo é condenado a um castigo eterno.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Menu Mitologia Grega: Cadmo
CADMO
Cadmo (em grego clássico: Κάδμος; transl.: Kádmos), na mitologia grega, foi um herói lendário, fundador da cidade grega de Tebas e introdutor do alfabeto fenício na Grécia. Era filho do rei Agenor de Tiro e irmão mais velho de Europa, Cílix e Phoenix.
Cadmo, Europa, Phoenix e Cilix eram filhos de Agenor, Rei de Tiro. Certo dia enquanto Europa brincava na praia ela viu um belo touro branco misturado à manada de seu pai. Apaixonada pelos animais, Europa foi admirá-lo quando o touro convidou-a a subir em suas costas. Na verdade o touro era Zeus, que tinha se disfarçado para raptá-la. Esse fato viria a interferir no destino de toda família.
Cadmo (em grego clássico: Κάδμος; transl.: Kádmos), na mitologia grega, foi um herói lendário, fundador da cidade grega de Tebas e introdutor do alfabeto fenício na Grécia. Era filho do rei Agenor de Tiro e irmão mais velho de Europa, Cílix e Phoenix.
Cadmo, Europa, Phoenix e Cilix eram filhos de Agenor, Rei de Tiro. Certo dia enquanto Europa brincava na praia ela viu um belo touro branco misturado à manada de seu pai. Apaixonada pelos animais, Europa foi admirá-lo quando o touro convidou-a a subir em suas costas. Na verdade o touro era Zeus, que tinha se disfarçado para raptá-la. Esse fato viria a interferir no destino de toda família.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Mitologia Nordica: Sigurd e o Anel do Dragão
SIGURD E O ANEL DO DRAGÃO
Sigurd era filho do guerreiro Sigmund e de sua esposa Hiordi. Sigmund morrera, já velho, em pleno campo de batalha, depois que Odin quebrara sua espada momentos antes do combate.
Tão logo Sigmund expirara, sua esposa fora levada embora por um viking de nome Elf, que era filho do rei da Dinamarca. Hiordi, grata pela generosa acolhida, acabou por se casar com Elf e, ali mesmo, em terra estrangeira, deu à luz a seu filho, que se chamou Sigurd.
O pequeno garoto, entretanto, foi entregue aos cuidados de Regnir, um anão feiticeiro, irmão de Fafnir, cuja ambição o transformara em um repelente dragão. Sob a orientação deste ser sábio - e, ao mesmo tempo, de uma moralidade dúbia - Sigurd foi criado, recebendo muitos dos privilégios que mereceria um filho do próprio rei. Ainda assim, seu preceptor não cansou nunca de lhe incutir o sentimento da revolta.
Sigurd era filho do guerreiro Sigmund e de sua esposa Hiordi. Sigmund morrera, já velho, em pleno campo de batalha, depois que Odin quebrara sua espada momentos antes do combate.
Tão logo Sigmund expirara, sua esposa fora levada embora por um viking de nome Elf, que era filho do rei da Dinamarca. Hiordi, grata pela generosa acolhida, acabou por se casar com Elf e, ali mesmo, em terra estrangeira, deu à luz a seu filho, que se chamou Sigurd.
O pequeno garoto, entretanto, foi entregue aos cuidados de Regnir, um anão feiticeiro, irmão de Fafnir, cuja ambição o transformara em um repelente dragão. Sob a orientação deste ser sábio - e, ao mesmo tempo, de uma moralidade dúbia - Sigurd foi criado, recebendo muitos dos privilégios que mereceria um filho do próprio rei. Ainda assim, seu preceptor não cansou nunca de lhe incutir o sentimento da revolta.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Menu Contos: Alucinação ou Não?
ALUCINAÇÕES OU NÃO?
Mais uma tarde monótona de outono, mas isso não é uma reclamação! O outono costumava ser a minha estação preferida do ano… Desafortunadamente, isto ficou para trás. Os dias tranquilos de outrora já não me trazem boas recordações, pois foi em um deles que esse pesadelo começou…Era para ser só mais uma tarde comum, eu estava decidida a dar um passeio até a praça e foi o que fiz.
Caminhava distraidamente, quando percebi que o tempo começava a se fechar, como se estivesse anunciando os terríveis eventos vindouros… Eu não sei como, foi tudo tão repentino…Eu já ia voltar para casa, quando algo me chamou a atenção: quem eram aquelas pessoas? Eram tantas! A velha praça da cidade estava… Aquilo não podia ser real, eu não podia acreditar no que via.
Mais uma tarde monótona de outono, mas isso não é uma reclamação! O outono costumava ser a minha estação preferida do ano… Desafortunadamente, isto ficou para trás. Os dias tranquilos de outrora já não me trazem boas recordações, pois foi em um deles que esse pesadelo começou…Era para ser só mais uma tarde comum, eu estava decidida a dar um passeio até a praça e foi o que fiz.
Caminhava distraidamente, quando percebi que o tempo começava a se fechar, como se estivesse anunciando os terríveis eventos vindouros… Eu não sei como, foi tudo tão repentino…Eu já ia voltar para casa, quando algo me chamou a atenção: quem eram aquelas pessoas? Eram tantas! A velha praça da cidade estava… Aquilo não podia ser real, eu não podia acreditar no que via.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Menu Artigos: Sabá dos Bruxos, uma analise.
SABÁ DOS BRUXOS - Uma analise
O Sabá (do hebraico shabbath, que significa sétimo dia) ou Aquelarre foi a prática mais sensacional e conhecida da Idade Média. Era o encontro dos bruxos com os demônios. Sabá constitui o elo entre o velho rito pagão dos bruxos e o ritual anticristão, no qual Satanás é divinizado e adorado com ritos e cerimônias cristãs pervertidas. Isso nos leva a seguinte pergunta:
Terá existido realmente o Sabá?
A realidade do Sabá enquanto reunião ritual é indiscutível. Que tenha sido realizado na França, na Alemanha, na Itália, na noite de São Martinho ou de Santa Valpúrgia, que o Bode Negro (Bode de Mendes) tenha o nome de Mestre Leonard ou Belzebu, o Sabá foi celebrado durante toda a Idade Média.
O Sabá (do hebraico shabbath, que significa sétimo dia) ou Aquelarre foi a prática mais sensacional e conhecida da Idade Média. Era o encontro dos bruxos com os demônios. Sabá constitui o elo entre o velho rito pagão dos bruxos e o ritual anticristão, no qual Satanás é divinizado e adorado com ritos e cerimônias cristãs pervertidas. Isso nos leva a seguinte pergunta:
Terá existido realmente o Sabá?
A realidade do Sabá enquanto reunião ritual é indiscutível. Que tenha sido realizado na França, na Alemanha, na Itália, na noite de São Martinho ou de Santa Valpúrgia, que o Bode Negro (Bode de Mendes) tenha o nome de Mestre Leonard ou Belzebu, o Sabá foi celebrado durante toda a Idade Média.
sábado, 19 de novembro de 2016
Menu Artigos: Nephelins, os filhos dos Anjos
NEPHILIM - FILHOS DOS ANJOS
Nephilim do hebraico נפיל n ̂ephiyl ouנפל n ̂ephil ou (plural) נפליםe procedente da raiz נפל naphal, que significa “cair, deitar, ser lançado ao chão, falhar”. Então Nephilim significa “caídos”, por vezes é traduzida como “gigante” porque a palavra Grega para Nephilim é “gigantes”.
Quem eles eram depende em grande parte de como se interpreta a passagem.Quando os homens começaram a se multiplicar na terra e lhes nasceram filhas, os seres divinos viram quão belas eram as filhas dos homens e tomaram esposas dentre aquelas que os agradavam.
Nephilim do hebraico נפיל n ̂ephiyl ouנפל n ̂ephil ou (plural) נפליםe procedente da raiz נפל naphal, que significa “cair, deitar, ser lançado ao chão, falhar”. Então Nephilim significa “caídos”, por vezes é traduzida como “gigante” porque a palavra Grega para Nephilim é “gigantes”.
Quem eles eram depende em grande parte de como se interpreta a passagem.Quando os homens começaram a se multiplicar na terra e lhes nasceram filhas, os seres divinos viram quão belas eram as filhas dos homens e tomaram esposas dentre aquelas que os agradavam.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Menu Mitologia Nordica: Sigmund e a Espada Enterrada
SIGMUND E A ESPADA ENTERRADA
Signy era a bela filha de Volsung, rei dos Unos. Ela tinha um irmão gêmeo chamado Sigmund e este foi o único de seus nove irmãos a tomar o seu partido, quando ela se negou a casar com Siggeir, rei dos Godos.
Contudo, o casamento realizou-se, afinal, no grande salão do castelo dos Volsungs, onde se reuniram todos os convidados. Siggeir, o noivo, estava radiante, trajado em finas vestes e portando jóias mais preciosas do que a própria Signy, sua futura esposa, a qual preferira vestir-se de maneira mais apropriada ao seu infeliz estado de espírito. As pessoas estavam concentradas ao redor de um grande freixo situado bem no meio do imenso salão dos Volsungs. Na verdade, as sólidas paredes do castelo haviam sido erguidas ao redor daquela árvore, como se o construtor pretendesse reproduzir dentro do castelo o próprio universo, centrado no freixo de Yggdrasil.
Signy era a bela filha de Volsung, rei dos Unos. Ela tinha um irmão gêmeo chamado Sigmund e este foi o único de seus nove irmãos a tomar o seu partido, quando ela se negou a casar com Siggeir, rei dos Godos.
Contudo, o casamento realizou-se, afinal, no grande salão do castelo dos Volsungs, onde se reuniram todos os convidados. Siggeir, o noivo, estava radiante, trajado em finas vestes e portando jóias mais preciosas do que a própria Signy, sua futura esposa, a qual preferira vestir-se de maneira mais apropriada ao seu infeliz estado de espírito. As pessoas estavam concentradas ao redor de um grande freixo situado bem no meio do imenso salão dos Volsungs. Na verdade, as sólidas paredes do castelo haviam sido erguidas ao redor daquela árvore, como se o construtor pretendesse reproduzir dentro do castelo o próprio universo, centrado no freixo de Yggdrasil.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Menu Mitologia Grega: Cárites ou Graças
CÁRITES OU GRAÇAS
As Cárites ou Graças, eram musas do encanto, da beleza, da natureza, da criatividade humana e da fertilidade, que dançavam juntas à luz da Lua. Habitualmente eram consideradas três: a menor Aglaya - o esplendor e beleza, Eufrósine - aquela que alegra o coração e Talía - aquela que faz florescer.
As Cárites também estavam associadas com o inframundo e os mistérios eleusinos. O rio Cefiso estava consagrado a elas e tinham suas próprias festividades, as Caritesias ou Carisias. Elas presidiam sobre os banquetes, danças e todos os outros eventos sociais agradáveis, trazendo alegria para os deuses e aos mortais.
Eram as auxiliares especiais das divindades do amor, Afrodite e Eros, e junto com outras Musas, cantavam aos deuses no Monte Olimpo quando Apolo tocava sua lira. Elas formavam junto com outras Musas, o cortejo de Apolo, na sua qualidade de deus da poesia e da música.
Residindo no Olimpo, também faziam parte do cortejo de Afrodite a quem prestavam todos os cuidados, zelando por sua beleza e por seus prazeres. Quando Atena saia no exercício das suas atribuições pacíficas, nos trabalhos artísticos e operações espirituais, as Cárites a acompanhavam.
As Cárites ou Graças, eram musas do encanto, da beleza, da natureza, da criatividade humana e da fertilidade, que dançavam juntas à luz da Lua. Habitualmente eram consideradas três: a menor Aglaya - o esplendor e beleza, Eufrósine - aquela que alegra o coração e Talía - aquela que faz florescer.
As Cárites também estavam associadas com o inframundo e os mistérios eleusinos. O rio Cefiso estava consagrado a elas e tinham suas próprias festividades, as Caritesias ou Carisias. Elas presidiam sobre os banquetes, danças e todos os outros eventos sociais agradáveis, trazendo alegria para os deuses e aos mortais.
Eram as auxiliares especiais das divindades do amor, Afrodite e Eros, e junto com outras Musas, cantavam aos deuses no Monte Olimpo quando Apolo tocava sua lira. Elas formavam junto com outras Musas, o cortejo de Apolo, na sua qualidade de deus da poesia e da música.
Residindo no Olimpo, também faziam parte do cortejo de Afrodite a quem prestavam todos os cuidados, zelando por sua beleza e por seus prazeres. Quando Atena saia no exercício das suas atribuições pacíficas, nos trabalhos artísticos e operações espirituais, as Cárites a acompanhavam.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Menu Artigos: O dia de todos os Santos
O DIA DE TODOS OS SANTOS
O Dia de Todos os Santos é uma celebração religiosa celebrada em 1 de novembro no ocidente e no primeiro domingo após o Dia de Pentecostes no oriente.
Foi celebrado pela primeira vez no dia 13 de maio de 609 d. C. e foi instituído pelo Papa Bonifácio IV. Este era o dia da festividade romana celebrada no Panteão, com o objetivo de cristianizar mais pessoas, este dia continuou a ser comemorado mas, desde então, em honra de Maria e de todos os mártires.
O Dia de Todos os Santos é uma celebração religiosa celebrada em 1 de novembro no ocidente e no primeiro domingo após o Dia de Pentecostes no oriente.
Foi celebrado pela primeira vez no dia 13 de maio de 609 d. C. e foi instituído pelo Papa Bonifácio IV. Este era o dia da festividade romana celebrada no Panteão, com o objetivo de cristianizar mais pessoas, este dia continuou a ser comemorado mas, desde então, em honra de Maria e de todos os mártires.
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Menu Mitos e Lendas: O Motoqueiro sem Cabeça
O MOTOQUEIRO SEM CABEÇA
Essa lenda urbana japonesa que se originou de repetidas aparições do espectro de um motociclista que teria se envolvido em um acidente fatal no final dos anos 70.
Os primeiros avistamentos, teriam ocorrido no início dos anos 80 e de lá para cá, os relatos envolvendo a aparição, aumentaram exponencialmente, assim como as conotações de lenda urbana.
Inicialmente, suas aparições noturnas, rápidas e sempre em rodovias, estariam concentradas nas províncias de Kanagawa e Shizuoka, mas hoje em dia, os relatos de avistamentos se espalharam por quase todas as províncias do Japão.
Dentre as origens da lenda, a mais destacada seria a de um motoqueiro que perdeu o controle da moto em uma perigosa curva próxima da ligação rodoviária da via expressa Toumei, na cidade de Atsugi, onde o piloto teria tido o seu pescoço decepado ao atingir o guard-rail.
Essa lenda urbana japonesa que se originou de repetidas aparições do espectro de um motociclista que teria se envolvido em um acidente fatal no final dos anos 70.
Os primeiros avistamentos, teriam ocorrido no início dos anos 80 e de lá para cá, os relatos envolvendo a aparição, aumentaram exponencialmente, assim como as conotações de lenda urbana.
Inicialmente, suas aparições noturnas, rápidas e sempre em rodovias, estariam concentradas nas províncias de Kanagawa e Shizuoka, mas hoje em dia, os relatos de avistamentos se espalharam por quase todas as províncias do Japão.
Dentre as origens da lenda, a mais destacada seria a de um motoqueiro que perdeu o controle da moto em uma perigosa curva próxima da ligação rodoviária da via expressa Toumei, na cidade de Atsugi, onde o piloto teria tido o seu pescoço decepado ao atingir o guard-rail.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Menu Mitos e Lendas: A mulher da Estrada
A MULHER DA ESTRADA
Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá à bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides.
Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá à bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides.
Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
sábado, 12 de novembro de 2016
Menu Mitologia: Bruxsa
A BRUXSA
A Bruxsa é uma temida espécie de bruxa-vampira pertencente ao folclore português. Detentora de imensos poderes de feitiçaria, ela é maligna por escolha própria, e não por resultado de maldições ou acidente de nascimento como outros vampiros.
Durante o dia, ela age como se fosse um humano comum, levando uma vida normal sob o disfarce de uma bela e sedutora mulher. Ela pode fazer tudo o que uma mulher comum pode fazer, passando despercebida pela sociedade. Ao anoitecer, surge sua verdadeira natureza. A Bruxsa se transforma em um animal (geralmente um pássaro, mas ela pode se transformar em lobo, rato, formiga, dentre outros), e então sai em busca de alimento.
Seu alimento preferido, assim como o de outros vampiros, é o sangue de crianças, principalmente bebês. Ela irá atacar e sugar o sangue de bebês enquanto estão dormindo em seus berços. Ela pode chegar ao extremo de procurar homens viris para engravidá-la, somente para devorar o seu bebê assim que ele nascer. Quando não está se alimentando de crianças, ela gosta de atormentar viajantes, fazendo-os se perderem de seu caminho e deixando-os confusos e desesperados.
Bruxsas são imortais e invulneráveis, além de possuírem grandes poderes mágicos, sendo capazes de causarem desastres naturais como chuvas torrenciais e seca extrema, espalhar doenças e pragas e também causar o aborto em animais.
A Bruxsa é uma temida espécie de bruxa-vampira pertencente ao folclore português. Detentora de imensos poderes de feitiçaria, ela é maligna por escolha própria, e não por resultado de maldições ou acidente de nascimento como outros vampiros.
Durante o dia, ela age como se fosse um humano comum, levando uma vida normal sob o disfarce de uma bela e sedutora mulher. Ela pode fazer tudo o que uma mulher comum pode fazer, passando despercebida pela sociedade. Ao anoitecer, surge sua verdadeira natureza. A Bruxsa se transforma em um animal (geralmente um pássaro, mas ela pode se transformar em lobo, rato, formiga, dentre outros), e então sai em busca de alimento.
Seu alimento preferido, assim como o de outros vampiros, é o sangue de crianças, principalmente bebês. Ela irá atacar e sugar o sangue de bebês enquanto estão dormindo em seus berços. Ela pode chegar ao extremo de procurar homens viris para engravidá-la, somente para devorar o seu bebê assim que ele nascer. Quando não está se alimentando de crianças, ela gosta de atormentar viajantes, fazendo-os se perderem de seu caminho e deixando-os confusos e desesperados.
Bruxsas são imortais e invulneráveis, além de possuírem grandes poderes mágicos, sendo capazes de causarem desastres naturais como chuvas torrenciais e seca extrema, espalhar doenças e pragas e também causar o aborto em animais.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Menu Mitologia Nordica: O Anel de Andvari
O ANEL DE ANDVARI
Odin, Loki e Honir (um deus menor do panteão nórdico) estavam, certa feita, fazendo mais uma de suas viagens exploratórias pelo mundo, quando, ao passar pela beira de um rio, avistaram uma lontra a saborear um dourado salmão.
- Ora, vejam! - exclamou Loki, esfregando as mãos. - Temos, ao mesmo tempo, duas presas à nossa disposição!
Antes que alguém pudesse fazer qualquer objeção, Loki tomou, rapidamente, uma pedra aguçada nas mãos e a arremessou, acertando em cheio a cabeça do pobre animal.
A lontra caiu morta, instantaneamente, às margens do rio, com o peixe ainda entre os dentes.
Odin, Loki e Honir (um deus menor do panteão nórdico) estavam, certa feita, fazendo mais uma de suas viagens exploratórias pelo mundo, quando, ao passar pela beira de um rio, avistaram uma lontra a saborear um dourado salmão.
- Ora, vejam! - exclamou Loki, esfregando as mãos. - Temos, ao mesmo tempo, duas presas à nossa disposição!
Antes que alguém pudesse fazer qualquer objeção, Loki tomou, rapidamente, uma pedra aguçada nas mãos e a arremessou, acertando em cheio a cabeça do pobre animal.
A lontra caiu morta, instantaneamente, às margens do rio, com o peixe ainda entre os dentes.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Mitologia Oriental: Tek Tek
TEK TEK
Teke Teke é uma lenda muito conhecida e temida do Japão. A lenda fala de uma menina que foi cortada ao meio ao cair nos trilhos de um trem. Como ela ficou durante muito tempo nos trilhos agonizando em seu sofrimento, Teke-Teke, se tornou um "espirito vingativo" que perambula pelo Japão. Este espírito é conhecido por carregar uma foice e de vir se arrastando pelo chão, batendo seus cotovelos no solo, fazendo os ruídos ?teke,teke,teke?, daí deu-se o seu nome.
Conta-se no Japão que certa vez um menino estava saindo da escola a noite, quando ouviu um estranho barulho atrás dele. Quando se virou viu uma linda menina na janela, ela apoiou os braços no parapeito enquanto olhava para ele. O menino perguntou para a menina o que ela fazia naquele local, já que ali era uma escola para meninos, neste momento a menina pulou da janela e caiu no chão, o menino ficou apavorado ao ver que ela não tinha a parte inferior do corpo. Foi então que a menina começou a fazer o som teke-teke enquanto se arrastava em direção a ele, que de tão apavorado não conseguia se mexer. A menina então, com sua foice partiu o garoto ao meio, imitando sua própria desfiguração. A lenda já inspirou dois filmes, ?Teke Teke? e ?Teke Teke 2", em 2009.
Teke Teke é uma lenda muito conhecida e temida do Japão. A lenda fala de uma menina que foi cortada ao meio ao cair nos trilhos de um trem. Como ela ficou durante muito tempo nos trilhos agonizando em seu sofrimento, Teke-Teke, se tornou um "espirito vingativo" que perambula pelo Japão. Este espírito é conhecido por carregar uma foice e de vir se arrastando pelo chão, batendo seus cotovelos no solo, fazendo os ruídos ?teke,teke,teke?, daí deu-se o seu nome.
Conta-se no Japão que certa vez um menino estava saindo da escola a noite, quando ouviu um estranho barulho atrás dele. Quando se virou viu uma linda menina na janela, ela apoiou os braços no parapeito enquanto olhava para ele. O menino perguntou para a menina o que ela fazia naquele local, já que ali era uma escola para meninos, neste momento a menina pulou da janela e caiu no chão, o menino ficou apavorado ao ver que ela não tinha a parte inferior do corpo. Foi então que a menina começou a fazer o som teke-teke enquanto se arrastava em direção a ele, que de tão apavorado não conseguia se mexer. A menina então, com sua foice partiu o garoto ao meio, imitando sua própria desfiguração. A lenda já inspirou dois filmes, ?Teke Teke? e ?Teke Teke 2", em 2009.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Menu Mitologia Grega: Ares e Afrodite
ARES E AFRODITE
Ares, deus da guerra, foi concebido por Hera sem a semente masculina. Alegrava-se com a luta e junto com seus dois filhos, Deimos - o espanto e Phobos - o terror, estavam sempre em batalhas. Ares era oposto a Atena, a divindade guerreira representada pela estratégia e coragem refletida, enquanto Ares amava o calor da batalha e exultava em derrotar o inimigo. Ares sempre foi repelido pelos deuses pois estava sempre associado aos conflitos e guerras sangrentas, usando sua força bruta e sem refinamento.
Afrodite era casada com Hefesto, irmão de Ares, um deus ferreiro, doente e deformado. Porém, impressionada pelo vigor do jovem guerreiro, correspondia aos encantos de Ares. Hefesto descobriu o adultério e planejou uma terrível vingança. Em segredo forjou uma rede muito fina, quase invisível, porém muito forte que não podia ser destruída, e pendurou-a sobre o leito.
Quando Ares e Afrodite adormeceram, Hefesto soltou a rede sobre ambos e chamou todos os deuses para testemunhar o adultério. A paixão de Ares jamais foi suplantada pela vergonha. Tempos depois nasceu Harmonia, estabelecendo uma ligação equilibrada entre o amor e a paixão.
Ares, deus da guerra, foi concebido por Hera sem a semente masculina. Alegrava-se com a luta e junto com seus dois filhos, Deimos - o espanto e Phobos - o terror, estavam sempre em batalhas. Ares era oposto a Atena, a divindade guerreira representada pela estratégia e coragem refletida, enquanto Ares amava o calor da batalha e exultava em derrotar o inimigo. Ares sempre foi repelido pelos deuses pois estava sempre associado aos conflitos e guerras sangrentas, usando sua força bruta e sem refinamento.
Afrodite era casada com Hefesto, irmão de Ares, um deus ferreiro, doente e deformado. Porém, impressionada pelo vigor do jovem guerreiro, correspondia aos encantos de Ares. Hefesto descobriu o adultério e planejou uma terrível vingança. Em segredo forjou uma rede muito fina, quase invisível, porém muito forte que não podia ser destruída, e pendurou-a sobre o leito.
Quando Ares e Afrodite adormeceram, Hefesto soltou a rede sobre ambos e chamou todos os deuses para testemunhar o adultério. A paixão de Ares jamais foi suplantada pela vergonha. Tempos depois nasceu Harmonia, estabelecendo uma ligação equilibrada entre o amor e a paixão.
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Mitologia Oriental: Hyaku Monogatari Kaidankai
HYAKU MONOGATARI KAIDANKAI
Hyaku Monogatari Kaidankai pode ser traduzido como "reunião para contar cem histórias de aparições".
Vamos por partes agora: "Hyaku" significa "cem"; "Monogatari" tem o significado de "história narrada, conto falado, lenda transmitida" oralmente. "Kaidan" (ou kwaidan, como antigamente era romanizado) é um gênero japonês traduzido por "histórias de fantasmas", mas o correto seria "histórias de aparições" as quais podem envolver, ou não, fantasmas. Isso porque o kanji "kai" de "Kaidan" é o mesmo kanji de "youkai", e, como já vimos, significa "mistério" e "aparição". Por fim, o último "kai" significa "encontro, reunião".
Agora que vocês sabem exatamente o que significa Hyaku Monogatari Kaidankai, passemos para a sua história: antigamente, na época do Japão Feudal, no período Edo (1603-1868), nas quentes noites de verão que precediam ao Obon Matsuri, era costume se encontrar com os amigos para contar kaidans, histórias de aparições sobrenaturais, envolvendo fantasmas e youkais.
Para preparar o ambiente, cem lanternas de papel andou eram espalhadas pelo chão do aposento. Todas as velas eram acesas, e se iniciavam as narrativas. Ao término de cada história, uma lanterna era apagada. Assim, com o avançar da noite, as velas iam se apagando, envolvendo a sala em penumbra cada vez mais escura. Quando a última história era contada, e a última chama de vela fosse assoprada, uma criatura sobrenatural apareceria perante os presentes.
Hyaku Monogatari Kaidankai pode ser traduzido como "reunião para contar cem histórias de aparições".
Vamos por partes agora: "Hyaku" significa "cem"; "Monogatari" tem o significado de "história narrada, conto falado, lenda transmitida" oralmente. "Kaidan" (ou kwaidan, como antigamente era romanizado) é um gênero japonês traduzido por "histórias de fantasmas", mas o correto seria "histórias de aparições" as quais podem envolver, ou não, fantasmas. Isso porque o kanji "kai" de "Kaidan" é o mesmo kanji de "youkai", e, como já vimos, significa "mistério" e "aparição". Por fim, o último "kai" significa "encontro, reunião".
Agora que vocês sabem exatamente o que significa Hyaku Monogatari Kaidankai, passemos para a sua história: antigamente, na época do Japão Feudal, no período Edo (1603-1868), nas quentes noites de verão que precediam ao Obon Matsuri, era costume se encontrar com os amigos para contar kaidans, histórias de aparições sobrenaturais, envolvendo fantasmas e youkais.
Para preparar o ambiente, cem lanternas de papel andou eram espalhadas pelo chão do aposento. Todas as velas eram acesas, e se iniciavam as narrativas. Ao término de cada história, uma lanterna era apagada. Assim, com o avançar da noite, as velas iam se apagando, envolvendo a sala em penumbra cada vez mais escura. Quando a última história era contada, e a última chama de vela fosse assoprada, uma criatura sobrenatural apareceria perante os presentes.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Menu Mitologia Nordica: A espada mágica de Freyr
A ESPADA MÁGICA DE FREYR
Freyr era um deus da raça dos Vanir, contraposta a dos primitivos Aesir, dos quais o poderoso Odin era o líder. Desde sempre os aesires haviam relutado em admitir a companhia dos vanires, considerados por eles como “deuses inferiores”. Durante muitas eras, estas duas classes de deuses guerrearam entre si, até que se firmou um tratado de paz. Houve, então, uma troca de reféns, na qual coube aos vanires remeter aos antigos adversários três de suas divindades: Freyr, deus da fertilidade; sua irmã Freya, deusa do amor; e Niord, pai de ambos e deus do mar.
Estas três divindades foram muito bem recebidas em Asgard e, desde então, ali se estabeleceram amigavelmente.
Freyr era um deus da raça dos Vanir, contraposta a dos primitivos Aesir, dos quais o poderoso Odin era o líder. Desde sempre os aesires haviam relutado em admitir a companhia dos vanires, considerados por eles como “deuses inferiores”. Durante muitas eras, estas duas classes de deuses guerrearam entre si, até que se firmou um tratado de paz. Houve, então, uma troca de reféns, na qual coube aos vanires remeter aos antigos adversários três de suas divindades: Freyr, deus da fertilidade; sua irmã Freya, deusa do amor; e Niord, pai de ambos e deus do mar.
Estas três divindades foram muito bem recebidas em Asgard e, desde então, ali se estabeleceram amigavelmente.
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Mitologia Nordica: Thor e seu Criado Thialfi
THOR E SEU CRIADO THIALFI
Thor, o deus do trovão, tinha um fiel servidor chamado Thialfi. Eles se conheceram da seguinte maneira: Thor e o astucioso Loki haviam decidido ir até a Terra dos Gigantes (Jotunheim) para que Thor desafiasse aqueles arrogantes seres a uma disputa de força, bem ao gosto da época. Após um dia de cansativa viagem, entretanto, resolveram fazer pouso numa casa muito pobre - pois era a única que avistaram nas proximidades. Thor desceu sua carruagem puxada por dois vigorosos bodes e junto com Loki pediu alojamento por aquela noite. Estavam já sentados à mesa para matar a fome de um dia inteiro de caminhadas, quando Thor percebeu que aquela frugalíssima refeição não seria nem de longe o suficiente para saciar o seu monstruoso apetite.
- Só isto: duas nozes e um pedaço rançoso de queijo? - disse Thor, com o semblante irado, ao dono da casa e à sua mirrada esposa.
- É o que a pobreza nos permite, poderoso deus...! - disse o humilde anfitrião. Mas,neste momento, ele escutou o balir de suas duas cabras, que estavam lá fora, no pequeno redil.
- Garoto, vá até lá e traga já os dois animais! - disse Thor a Thialfi, que era o filho do dono da casa. Thialfi deu um olhadela em seus pais e estes confirmaram, sem coragem para contestar o desejo do irascível deus. Num instante, as duas cabras estavam na sala apertada, espremidas com os demais.
Thor, o deus do trovão, tinha um fiel servidor chamado Thialfi. Eles se conheceram da seguinte maneira: Thor e o astucioso Loki haviam decidido ir até a Terra dos Gigantes (Jotunheim) para que Thor desafiasse aqueles arrogantes seres a uma disputa de força, bem ao gosto da época. Após um dia de cansativa viagem, entretanto, resolveram fazer pouso numa casa muito pobre - pois era a única que avistaram nas proximidades. Thor desceu sua carruagem puxada por dois vigorosos bodes e junto com Loki pediu alojamento por aquela noite. Estavam já sentados à mesa para matar a fome de um dia inteiro de caminhadas, quando Thor percebeu que aquela frugalíssima refeição não seria nem de longe o suficiente para saciar o seu monstruoso apetite.
- Só isto: duas nozes e um pedaço rançoso de queijo? - disse Thor, com o semblante irado, ao dono da casa e à sua mirrada esposa.
- É o que a pobreza nos permite, poderoso deus...! - disse o humilde anfitrião. Mas,neste momento, ele escutou o balir de suas duas cabras, que estavam lá fora, no pequeno redil.
- Garoto, vá até lá e traga já os dois animais! - disse Thor a Thialfi, que era o filho do dono da casa. Thialfi deu um olhadela em seus pais e estes confirmaram, sem coragem para contestar o desejo do irascível deus. Num instante, as duas cabras estavam na sala apertada, espremidas com os demais.
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Menu Mitos e Lendas: A Dama de Vermelho
A DAMA DE VERMELHO
Esta lenda, conhecida em todo o mundo, fala de jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos. Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo.
O bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi engatinhando até a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.
Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz naquele apartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tão cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desespero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acabou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acabou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transformou em algo sobrenatural, era uma massa deformada em carne viva.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Menu Mitologia Grega: Ajax Menor
AJAX MENOR - Reconhecendo os erros
Ajax Menor, era conhecido assim para diferenciá-lo de Ajax I que tinha descomunal estatura. Ele foi um dos guerreiros que penetraram na cidade escondidos dentro do Cavalo de Troya e na última batalha, junto com Neoptólemo filho de Aquiles, entrou no palácio real e exterminou o rei Príamo.
Quando passou pelo templo dedicado a Atena, Ajax Menor descobriu a princesa Casandra refugiada embaixo de um altar, e apesar da súplica da princesa, Ajax Menor a violentou. Isto provocou a ira de Atena, e a deusa pediu a Poseidon que criasse uma grande tempestade, o que provocou o naufrágio da frota grega de regresso à sua pátria.
Ajax Menor conseguiu sobreviver ao naufrágio. Assim que passou a tormenta, sabendo que a ira de Poseidon era um castigo por ter profanado o templo de Atena, ele ainda provocou Poseidon por não ter o deus conseguido exterminá-lo nas ondas.
No mesmo instante, um tridente emergiu das águas e, embora tentasse esquivar-se, o tridente o atingiu, fazendo com que seu corpo se transformasse numa rocha que sobressai das águas do Mar Egeu. Aquela rocha era uma lembrança a todos de que: aquele que não aprende com os próprios erros, em vão tentará escapar da certeira justiça dos deuses.
Ajax Menor, era conhecido assim para diferenciá-lo de Ajax I que tinha descomunal estatura. Ele foi um dos guerreiros que penetraram na cidade escondidos dentro do Cavalo de Troya e na última batalha, junto com Neoptólemo filho de Aquiles, entrou no palácio real e exterminou o rei Príamo.
Quando passou pelo templo dedicado a Atena, Ajax Menor descobriu a princesa Casandra refugiada embaixo de um altar, e apesar da súplica da princesa, Ajax Menor a violentou. Isto provocou a ira de Atena, e a deusa pediu a Poseidon que criasse uma grande tempestade, o que provocou o naufrágio da frota grega de regresso à sua pátria.
Ajax Menor conseguiu sobreviver ao naufrágio. Assim que passou a tormenta, sabendo que a ira de Poseidon era um castigo por ter profanado o templo de Atena, ele ainda provocou Poseidon por não ter o deus conseguido exterminá-lo nas ondas.
No mesmo instante, um tridente emergiu das águas e, embora tentasse esquivar-se, o tridente o atingiu, fazendo com que seu corpo se transformasse numa rocha que sobressai das águas do Mar Egeu. Aquela rocha era uma lembrança a todos de que: aquele que não aprende com os próprios erros, em vão tentará escapar da certeira justiça dos deuses.
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