VIVIANE A DAMA DO LAGO
Senhora do Lago, Fada Viviane ou simplesmente Viviane é, de acordo com a Lenda Arturiana, a mais importante sacerdotisa de Avalon. Filha de Diana, a deusa dos bosques e irmã mais velha de Igraine (Mãe de Artur e Morgana), a fada tinha a missão de proteger e entregar a espada mágica do Rei Artur, a sagrada Excalibur. Vários escritores e copistas a nomearam como Nimue, Viviane, Viviana, Vivienne, Elaine, Niniane, Nivian, Nyneve, Nimueh e outras variações.
Segundo a lenda, a Senhora do lago deu a Artur espada sagrada Excalibur, que significa "aço cortado". Excalibur foi entregue a Arthur por Viviane, Merlin e Morgana em um ritual na ilha sagrada, com o juramento que quando fosse Rei da Bretanha, reinaria respeitando os cultos católicos, bem como os cultos de Avalon, bem como manteria a existência dela. Excalibur possuía uma bainha sagrada, feita a mão por sua sobrinha Morgana também uma sacerdotisa de Avalon, em ritual que durou três dias, onde esta confeccionou a bainha com suas próprias mãos. A bainha de Excalibur era especial, possuía a magia de Avalon para a proteção de Arthur que ainda que sofresse ferimentos jamais sangraria até a morte, quando travasse suas batalhas e guerras. Avalon, através da Senhora do Lago, entregou Excalibur a Arthur para este reinasse e respeitasse a terra sagrada, contudo este quebrou seu juramento a partir de seu casamento com Guinevere, católica atuante, na grande batalha.
Bem Vindos
Ola amigos bem vindos a Arcanoteca um espaço para RPG, mitologia, contos e curiosidades, esperamos que gostem do nosso conteúdo e nos visitem com frequência. A Arcanoteca é um projeto gratuito sem fins lucrativos, se você quiser nos ajudar pode enviar um PIX de qualquer valor para 51 991688203 agradecemos o apoio)
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Mordred
MORDRED
Mordred (Galês: Medraut) é uma figura lendária da Bretanha que ficou conhecida por sua traição ao lutar contra o Rei Artur na Batalha de Camlann, onde ele foi morto e Artur fatalmente ferido. Seu nome significa "mau conselho".
As lendas são contraditórias quando o assunto é seu relacionamento com Artur, mas várias retratam Artur como sendo tio ou pai de Mordred. Mais precisamente, existem três versões diferentes sobre o parentesco:
• A primeira relata que ele era filho de Lot Luwddoc e sua esposa Ann-Morgause, uma tia por parte da mãe de Artur.
• Uma segunda relata que ele era filho de Artur e Ann-Morgause, adotado e criado por Lot.
• Uma terceira relata que ele era filho de Artur e Morgana, meia-irmã materna de Artur. Morgana ainda era solteira e por isso o entregou para Ann-Morgause e Lot para que fosse adotado e criado como filho próprio deles.
A menção mais antiga sobre Mordred está no Annales Cambriae, uma crônica que faz parte da Historia Britonum. Mordred é mencionado novamente na tradição galesa nas Tríades Galesas: em uma tríade, baseada na obra Historia Regum Britanniae de Geoffrey de Monmouth, narra a história de sua traição para com Artur. Em outra, ele é descrito como o autor de uma das "Três Grandes Revoltas das Ilhas Britânicas" - ele veio até a corte de Artur em Kelliwic na Cornualha, devorou toda comida e bebida e até mesmo atirou Gwenhwyfar (mais conhecida como Guinevere) de seu trono e espancou-a.
Mordred (Galês: Medraut) é uma figura lendária da Bretanha que ficou conhecida por sua traição ao lutar contra o Rei Artur na Batalha de Camlann, onde ele foi morto e Artur fatalmente ferido. Seu nome significa "mau conselho".
As lendas são contraditórias quando o assunto é seu relacionamento com Artur, mas várias retratam Artur como sendo tio ou pai de Mordred. Mais precisamente, existem três versões diferentes sobre o parentesco:
• A primeira relata que ele era filho de Lot Luwddoc e sua esposa Ann-Morgause, uma tia por parte da mãe de Artur.
• Uma segunda relata que ele era filho de Artur e Ann-Morgause, adotado e criado por Lot.
• Uma terceira relata que ele era filho de Artur e Morgana, meia-irmã materna de Artur. Morgana ainda era solteira e por isso o entregou para Ann-Morgause e Lot para que fosse adotado e criado como filho próprio deles.
A menção mais antiga sobre Mordred está no Annales Cambriae, uma crônica que faz parte da Historia Britonum. Mordred é mencionado novamente na tradição galesa nas Tríades Galesas: em uma tríade, baseada na obra Historia Regum Britanniae de Geoffrey de Monmouth, narra a história de sua traição para com Artur. Em outra, ele é descrito como o autor de uma das "Três Grandes Revoltas das Ilhas Britânicas" - ele veio até a corte de Artur em Kelliwic na Cornualha, devorou toda comida e bebida e até mesmo atirou Gwenhwyfar (mais conhecida como Guinevere) de seu trono e espancou-a.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Menu Mitologia: Geena
GEENA
Palavra hebraica transliterada para o grego geena, que se encontra 12 vezes na Bíblia: Mateus 5: 22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:2; Tiago 3:6.
Geena vem do vocábulo hebraico Ge Hinom ou Gé Ben Hinom – "Vale de Hinom" ou "Vale do filho de Hinom". Nesse vale havia uma elevação denominada Tofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Este vale se situava a sudoeste de Jerusalém; neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, canaanitas ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque. Terminados os sacrifícios humanos, este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito.
Estes corpos, ás vezes, eram atirados onde não havia fogo, aparecendo os vermes que lhes devoravam as entranhas num espetáculo dantesco e aterrador. É a este quadro que Isaías se refere no Capítulo 66 versículo 24.
Por estas circunstâncias, este vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo de terror, da abominação e do asco e mencionado por Jesus com estas características. Ser atirado á Geena era sinônimo de desprezo ao morto, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado á destruição eterna do fogo.
Palavra hebraica transliterada para o grego geena, que se encontra 12 vezes na Bíblia: Mateus 5: 22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Marcos 9:43, 45, 47; Lucas 12:2; Tiago 3:6.
Geena vem do vocábulo hebraico Ge Hinom ou Gé Ben Hinom – "Vale de Hinom" ou "Vale do filho de Hinom". Nesse vale havia uma elevação denominada Tofete, onde ímpios queimavam seus próprios filhos. Este vale se situava a sudoeste de Jerusalém; neste local, antes da conquista de Canaã pelos filhos de Israel, canaanitas ofereciam sacrifícios humanos ao deus Moloque. Terminados os sacrifícios humanos, este local ficou reservado para depósito do lixo proveniente da cidade de Jerusalém. Juntamente com o lixo vinham cadáveres de mendigos encontrados mortos na rua ou de criminosos e ladrões mortos quando cometiam delito.
Estes corpos, ás vezes, eram atirados onde não havia fogo, aparecendo os vermes que lhes devoravam as entranhas num espetáculo dantesco e aterrador. É a este quadro que Isaías se refere no Capítulo 66 versículo 24.
Por estas circunstâncias, este vale se tornou desprezível e amaldiçoado pelos judeus e símbolo de terror, da abominação e do asco e mencionado por Jesus com estas características. Ser atirado á Geena era sinônimo de desprezo ao morto, não merecendo ao menos uma cova rasa, estando condenado á destruição eterna do fogo.
sábado, 26 de setembro de 2015
Menu Mitologia Indiana: Naga
NAGA
Naga (do sânscrito: नाग, nāga) é uma palavra em sânscrito e páli que designa um grupo de divindades da mitologia hindu e budista. Normalmente têm a forma de uma enorme cobra-real, com uma ou várias cabeças.
No grande épico Hindu Mahabharata, os Nagas tendem a ser apresentados como seres negativos, perseguidos por Garuda, o homem-pássaro, ou vítimas merecedoras de sacrifícios a deuses-serpente.
O termo Naga é muitas vezes ambíguo, pois pode também se referir, em determinados contextos, a uma das várias tribos ou etnias humanas conhecidas como nāga e a certos a tipos de elefante e de cobra.
Um Naga feminino é um nagi ou nagini.
No grande épico Mahabharata, a representação de nagas tende para o negativo. No épico elas são chamadas de "perseguidores de todas as criaturas", e diz-nos "as cobras eram de veneno virulento, grande destreza e excesso de força, e que haviam se decidido a morder outras criaturas" (Livro I: Adi Parva, Seção 20). Em alguns pontos dentro da história, nagas são jogadores importantes em muitos dos eventos narrados no épico, freqüentemente não mais mal nem enganosos do que os outros protagonistas, e às vezes no lado do bem.
Naga (do sânscrito: नाग, nāga) é uma palavra em sânscrito e páli que designa um grupo de divindades da mitologia hindu e budista. Normalmente têm a forma de uma enorme cobra-real, com uma ou várias cabeças.
No grande épico Hindu Mahabharata, os Nagas tendem a ser apresentados como seres negativos, perseguidos por Garuda, o homem-pássaro, ou vítimas merecedoras de sacrifícios a deuses-serpente.
O termo Naga é muitas vezes ambíguo, pois pode também se referir, em determinados contextos, a uma das várias tribos ou etnias humanas conhecidas como nāga e a certos a tipos de elefante e de cobra.
Um Naga feminino é um nagi ou nagini.
No grande épico Mahabharata, a representação de nagas tende para o negativo. No épico elas são chamadas de "perseguidores de todas as criaturas", e diz-nos "as cobras eram de veneno virulento, grande destreza e excesso de força, e que haviam se decidido a morder outras criaturas" (Livro I: Adi Parva, Seção 20). Em alguns pontos dentro da história, nagas são jogadores importantes em muitos dos eventos narrados no épico, freqüentemente não mais mal nem enganosos do que os outros protagonistas, e às vezes no lado do bem.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Sherlock Holmes
SHERLOCK HOLMES
Extraído do site Sherlock Holmes Brasil (ver créditos)
O Fenômeno Sherlock Holmes
Sherlock Holmes, criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle, apareceu pela primeira vez na história "Um Estudo em Vermelho", editada pela revista Beeton's Christmas Annual no Natal de 1887 e, desde então, tem fascinado muita gente, sendo o personagem da literatura mundial que recebeu o maior número de adaptações, estudos e especulações. Doyle acabou por criar um personagem que apaixonou em pouco tempo o mundo inteiro. Leitores juvenis, adultos e velhos de todos os idiomas adquiriram o vício de Holmes, transformando esta figura de ficção numa espécie de psicotrópico, que vem funcionando para as multidões há mais de cem anos.
São milhares as pessoas que, durante anos e anos, acreditaram embevecidamente que Sherlock Holmes existia em carne e osso e morava numa rua de Londres (Baker Street), assim como também de carne e osso seria o Doutor Watson, associado de Holmes, cronista de grande parte dos casos nos quais o Detetive Mestre atuou. O caso é único na história: a criatura Holmes engoliu o criador Doyle. O imaginário Sherlock Holmes é a ficção mais famosa em todos os continentes, superando, certamente, os outros dois de maior renome universal: Robinson Crusoé e Dom Quixote.
Extraído do site Sherlock Holmes Brasil (ver créditos)
O Fenômeno Sherlock Holmes
Sherlock Holmes, criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle, apareceu pela primeira vez na história "Um Estudo em Vermelho", editada pela revista Beeton's Christmas Annual no Natal de 1887 e, desde então, tem fascinado muita gente, sendo o personagem da literatura mundial que recebeu o maior número de adaptações, estudos e especulações. Doyle acabou por criar um personagem que apaixonou em pouco tempo o mundo inteiro. Leitores juvenis, adultos e velhos de todos os idiomas adquiriram o vício de Holmes, transformando esta figura de ficção numa espécie de psicotrópico, que vem funcionando para as multidões há mais de cem anos.
São milhares as pessoas que, durante anos e anos, acreditaram embevecidamente que Sherlock Holmes existia em carne e osso e morava numa rua de Londres (Baker Street), assim como também de carne e osso seria o Doutor Watson, associado de Holmes, cronista de grande parte dos casos nos quais o Detetive Mestre atuou. O caso é único na história: a criatura Holmes engoliu o criador Doyle. O imaginário Sherlock Holmes é a ficção mais famosa em todos os continentes, superando, certamente, os outros dois de maior renome universal: Robinson Crusoé e Dom Quixote.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Jacques Demolay
JACQUES DEMOLAY
Aos 21 anos de idade, Jacques DeMolay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários. Estes eram uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana de 1128, para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.
Nobres e príncipes enviaram seus filhos para serem Cavaleiros Templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em toda a Europa.
Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio. Jacques DeMolay assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298).
Como Grande Mestre, Jacques DeMolay passou por uma difícil posição pois as cruzadas não estavam atingindo seus objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas capturando algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros (outra ordem de cavalaria), restaram apenas um único grupo do confronto contra os Sarracenos.
Aos 21 anos de idade, Jacques DeMolay entrou para a Ordem dos Cavaleiros Templários. Estes eram uma organização sancionada pela Igreja Católica Romana de 1128, para proteger e guardar as estradas entre Jerusalém e Acre, um importante porto da cidade no Mar Mediterrâneo. A Ordem dos Cavaleiros Templários participou das Cruzadas, e conquistou um nome de valor e heroísmo.
Nobres e príncipes enviaram seus filhos para serem Cavaleiros Templários, e isso fez com que a Ordem passasse a ser muito rica e popular em toda a Europa.
Em 1298, Jacques DeMolay foi nomeado Grande Mestre dos Cavaleiros, uma posição de poder e prestígio. Jacques DeMolay assumiu o cargo após a morte de seu antecessor Teobaldo Gaudini no mesmo ano (1298).
Como Grande Mestre, Jacques DeMolay passou por uma difícil posição pois as cruzadas não estavam atingindo seus objetivos. O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em batalhas capturando algumas cidades e portos vitais dos Cavaleiros Templários e os Hospitaleiros (outra ordem de cavalaria), restaram apenas um único grupo do confronto contra os Sarracenos.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Menu Mitologia Grega: O monstro Cila
O MONSTRO CILA
Cila ou Scila (em grego: Σκύλλα, transl.Skylla) é o nome de duas heroínas distintas da mitologia grega, que são às vezes confundidas. Uma delas, citada por Homero e por Ovídio, era uma bela ninfaque se transformou em um monstro marinho. A outra é uma princesa, filha de Niso, rei de Mégara. Virgílio é um dos autores que identificam as duas: ele menciona a filha de Niso como sendo idêntica à mulher que tem monstros saindo dos quadris.
Versão de Ovídio:
Segundo o poeta romano Ovídio, Glaucoera um humano que as divindadesaquáticas resolveram transformar em uma criatura do mar, com uma barba verde-acinzentada, largos ombros, braços azulados, pernas curvadas com nadadeiras na extremidade. Ele se apaixonou pela ninfa Cila, que apavorada com sua aparição, põe-se a fugir, pelas águas, pelas rochas, pelas cavernas submarinas. Mas o amor do pobre Glauco era imenso e, desesperado, e ele se lança em perseguição da bela ninfa, implorando, aos prantos, que lhe conceda um pouco de atenção. Impassível às suas súplicas, Cila continua sua fuga, escondendo-se num lugar tão inacessível que jamais Glauco conseguiria encontrá-la. Depois de inúteis buscas, Glauco é obrigado a reconhecer sua derrota. Apenas algum poder superior lhe facultaria conquistar o afeto da formosa ninfa. Abatido, torturado, Glauco dirige-se à ilha de Eeia, onde morava Circe, a feiticeira, e roga-lhe que o ajude a conquistar sua amada. Circe promete atendê-lo, mas acaba enamorando-se pelo deus marinho.
Cila ou Scila (em grego: Σκύλλα, transl.Skylla) é o nome de duas heroínas distintas da mitologia grega, que são às vezes confundidas. Uma delas, citada por Homero e por Ovídio, era uma bela ninfaque se transformou em um monstro marinho. A outra é uma princesa, filha de Niso, rei de Mégara. Virgílio é um dos autores que identificam as duas: ele menciona a filha de Niso como sendo idêntica à mulher que tem monstros saindo dos quadris.
Versão de Ovídio:
Segundo o poeta romano Ovídio, Glaucoera um humano que as divindadesaquáticas resolveram transformar em uma criatura do mar, com uma barba verde-acinzentada, largos ombros, braços azulados, pernas curvadas com nadadeiras na extremidade. Ele se apaixonou pela ninfa Cila, que apavorada com sua aparição, põe-se a fugir, pelas águas, pelas rochas, pelas cavernas submarinas. Mas o amor do pobre Glauco era imenso e, desesperado, e ele se lança em perseguição da bela ninfa, implorando, aos prantos, que lhe conceda um pouco de atenção. Impassível às suas súplicas, Cila continua sua fuga, escondendo-se num lugar tão inacessível que jamais Glauco conseguiria encontrá-la. Depois de inúteis buscas, Glauco é obrigado a reconhecer sua derrota. Apenas algum poder superior lhe facultaria conquistar o afeto da formosa ninfa. Abatido, torturado, Glauco dirige-se à ilha de Eeia, onde morava Circe, a feiticeira, e roga-lhe que o ajude a conquistar sua amada. Circe promete atendê-lo, mas acaba enamorando-se pelo deus marinho.
EPIC CELTIC FESTIVAL - RS 2015
Ola queridos amigos nós da Arcanoteca estamos divulgando que Sábado, 10 de outubro de 2015 das 13h as 23h ocorrerá no Parque de Eventos de Charqueadas, RS 041 o
Epic! Celtic Festival - 2015
Quem quiser se inscrever este é o link:
https://eventioz.com.br/e/epic-celtic-festival-2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Menu Mitologia Indiana: Garuda
GARUDA
Garuda (em sânscrito: गरुड ) é uma figura mitológica presente nos mitos do hinduísmo, originariamente uma águia. Pássaro solar brilhante como o fogo, é a montaria do deus Vishnu, que é ele próprio de natureza solar. Garuda é Nagari, inimigo das serpentes ou Nagantaka, destruidor de serpentes.
É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga o dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.
Garuda possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas.
Garuda Purana
O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. É uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes.
O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhadamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.
Garuda |
É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga o dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.
Garuda possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas.
Garuda Purana
O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. É uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes.
O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhadamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Robin Hood
ROBIN HOOD
Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava da nobreza para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões". Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra.
Origens e versões:
O herói não é de fato Robin Hood, mas sim um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin de Locksley, filho do Barão Locksley, é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para catequizar os hereges. Prisioneiro, ele foge e retorna à Inglaterra. No entanto, ao chegar em casa, percebe que muitas coisas aconteceram. Aproveitando a ausência do Rei Ricardo, o príncipe John, o segundo herdeiro direto, assume seu trono, aumenta os impostos e mata o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John.
Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava da nobreza para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões". Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra.
Origens e versões:
O herói não é de fato Robin Hood, mas sim um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin de Locksley, filho do Barão Locksley, é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para catequizar os hereges. Prisioneiro, ele foge e retorna à Inglaterra. No entanto, ao chegar em casa, percebe que muitas coisas aconteceram. Aproveitando a ausência do Rei Ricardo, o príncipe John, o segundo herdeiro direto, assume seu trono, aumenta os impostos e mata o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John.
sábado, 19 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Willian Wallace
WILLIAN WALLACE
William Wallace (Elderslie, c. 1270 — Londres, 23 de agosto de 1305) foi um guerreiro escocês que liderou seus compatriotas na resistência à dominação inglesa imposta pelo reinado de Eduardo I. Seu nome em gaélico medieval era Uilliam Uallas e em gaélico escocês atual é Uilleam Uallas.
Recentes biógrafos situam o seu nascimento em Ellerslie, Ayrshire, ainda que a tradição oral o situe em Elderslie, Renfrewshire[1] . Venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois de sua terrível execução, a independência da Escócia pôde ser restabelecida por Robert the Bruce. Sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, quando a monarquia, em decorrência dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do Estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart (Coração Valente no Brasil ou O Desafio do Guerreiro em Portugal), dirigido e estrelado por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escoceses.
Nasceu em Elderlie, na paróquia de Paisley. Seu pai era servo do alto administrador da Escócia, James Stewart, e é possível que Wallace tenha recebido educação na abadia de Paisley, pois admite-se que teria o dominío dos idiomas latim e francês. Possuía tios sacerdotes que talvez o tenham educado.
Casou-se com Marian (ou Murron) Braidfoot, por volta de 1297, na igreja de S. Kentingern, em Lanark. Mais tarde, em maio de 1297, ela foi assassinada a mando do xerife inglês de Lanark, William de Hazelrig. Acredita-se que ele já havia se revoltado contra os ingleses antes do assassinato de Marian, que teria ocorrido em represália a essas atividades rebeldes.
Estátua de William Wallace na entrada do Castelo de Edimburgo. |
Recentes biógrafos situam o seu nascimento em Ellerslie, Ayrshire, ainda que a tradição oral o situe em Elderslie, Renfrewshire[1] . Venceu o exército de Eduardo I de Inglaterra na batalha conhecida como "Batalha da ponte de Stirling" ou "Stirling Bridge". Pouco depois de sua terrível execução, a independência da Escócia pôde ser restabelecida por Robert the Bruce. Sua participação foi decisiva na Guerra da Independência Escocesa, quando a monarquia, em decorrência dos conflitos incessantes entre os clãs, viu as tropas de Eduardo I avançarem para a total subjugação do reino. Wallace venceu os ingleses em várias batalhas, culminado com o nascimento do Estado escocês.
Tornou-se muito conhecido após ser biografado no filme Braveheart (Coração Valente no Brasil ou O Desafio do Guerreiro em Portugal), dirigido e estrelado por Mel Gibson. William Wallace é, certamente, um herói para os escoceses.
Nasceu em Elderlie, na paróquia de Paisley. Seu pai era servo do alto administrador da Escócia, James Stewart, e é possível que Wallace tenha recebido educação na abadia de Paisley, pois admite-se que teria o dominío dos idiomas latim e francês. Possuía tios sacerdotes que talvez o tenham educado.
Casou-se com Marian (ou Murron) Braidfoot, por volta de 1297, na igreja de S. Kentingern, em Lanark. Mais tarde, em maio de 1297, ela foi assassinada a mando do xerife inglês de Lanark, William de Hazelrig. Acredita-se que ele já havia se revoltado contra os ingleses antes do assassinato de Marian, que teria ocorrido em represália a essas atividades rebeldes.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Menu Mitologia: A Lança do Destino
A LANÇA DO DESTINO
A Lança do Destino (também conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino), segundo a tradição da Igreja Católica, foi a arma usada pelo centurião romano Longinus para perfurar o tórax de Jesus Cristo durante a crucificação.
A lança (do grego: λογχη, lonke) só é mencionada no Evangelho de João (João 19:31-36) e em nenhum dos evangelhos sinópticos. Segundo João, os romanos pretendiam quebrar as pernas de Jesus, uma prática conhecida como crurifragium, que objetivava acelerar a morte numa crucificação. Logo antes de o fazerem, porém, perceberam que Jesus já estava morto e, portanto, não havia razão para quebrarem suas pernas. Para certificarem-se de sua morte, um legionário romano (tradicionalmente chamado de Longino) furou-lhe o flanco:
"Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água." (João 19:34)
A Lança do Destino (também conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino), segundo a tradição da Igreja Católica, foi a arma usada pelo centurião romano Longinus para perfurar o tórax de Jesus Cristo durante a crucificação.
A lança (do grego: λογχη, lonke) só é mencionada no Evangelho de João (João 19:31-36) e em nenhum dos evangelhos sinópticos. Segundo João, os romanos pretendiam quebrar as pernas de Jesus, uma prática conhecida como crurifragium, que objetivava acelerar a morte numa crucificação. Logo antes de o fazerem, porém, perceberam que Jesus já estava morto e, portanto, não havia razão para quebrarem suas pernas. Para certificarem-se de sua morte, um legionário romano (tradicionalmente chamado de Longino) furou-lhe o flanco:
"Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água." (João 19:34)
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Menu Mitologia Nordica: A vingaça Viking A temida Águia de Sangue
VINGANÇA VIKING - A TEMIDA ÁGUIA DE SANGUE
Fonte: ótimo blog Mundo Tentacular
Com base no texto da Smithsonian Magazine
Desde a década de 1960, os Vikings e muito de sua cultura passaram por uma espécie de filtro revisionista que suavizou a sua violenta fama.
Até então, as estórias mais frequentes a respeito dos povos da Dinamarca e Noruega no curso da Idade das Trevas, os apresentava como guerreiros sanguinários, que matavam, destruíam e pilhavam outros povos. Se eles não estavam cultuando seus deuses pagãos, estavam navegando em seus navios de batalha para saquear monastérios, estuprar virgens e conquistar um lugar de destaque na história, como homens ferozes e obstinados.
Fonte: ótimo blog Mundo Tentacular
Com base no texto da Smithsonian Magazine
Desde a década de 1960, os Vikings e muito de sua cultura passaram por uma espécie de filtro revisionista que suavizou a sua violenta fama.
Até então, as estórias mais frequentes a respeito dos povos da Dinamarca e Noruega no curso da Idade das Trevas, os apresentava como guerreiros sanguinários, que matavam, destruíam e pilhavam outros povos. Se eles não estavam cultuando seus deuses pagãos, estavam navegando em seus navios de batalha para saquear monastérios, estuprar virgens e conquistar um lugar de destaque na história, como homens ferozes e obstinados.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Perceval
PERCEVAL
Perceval (Percival, Parsifal ou ainda Peredur na literatura galesa) é um dos cavaleiros da Távola Redonda nas lendas do Ciclo Arturiano. É conhecido, principalmente, pela sua participação na Demanda do Santo Graal.
Existem numerosas versões sobre a origem de Perceval. Na maioria das histórias ele é de origem nobre, sendo filho de Pelinore, cavaleiro valoroso e rei de Listenoise. A sua mãe, habitualmente anônima, desempenha um papel importante na história. Ela vai viver em uma floresta isolada para impedir o filho de se tornar cavaleiro. A sua irmã, portadora do Santo Graal, é ocasionalmente chamada Dandrane. Nas versões da história em que Perceval é filho de Pelinore, os seus irmãos são Tor, Agloval, Lamorat e Dornar.
Depois da morte do pai de Perceval, a sua mãe leva-o para o isolamento na floresta, fazendo com que ignore até aos quinze anos como se comportam os homens. Um dia, ao brincar com dardos na floresta, o jovem Perceval encontra cinco cavaleiros com armaduras tão brilhantes que os toma por anjos. Depois adquire o desejo de se tornar cavaleiro e dirige-se à corte do Rei Artur. Depois de ter se revelado um excelente guerreiro, é convidado a juntar-se aos Cavaleiros da Távola Redonda.
Nos contos mais antigos, Perceval participa da busca do Santo Graal. Na versão de Chrétien de Troyes ele encontra o Rei Pescador ferido e observa o Graal, mas abstém-se de pôr a questão que iria trazer a cura do soberano. Apercebendo-se do seu erro ele esforça-se por voltar ao Castelo do Graal e terminar a sua demanda.
Perceval (Percival, Parsifal ou ainda Peredur na literatura galesa) é um dos cavaleiros da Távola Redonda nas lendas do Ciclo Arturiano. É conhecido, principalmente, pela sua participação na Demanda do Santo Graal.
Existem numerosas versões sobre a origem de Perceval. Na maioria das histórias ele é de origem nobre, sendo filho de Pelinore, cavaleiro valoroso e rei de Listenoise. A sua mãe, habitualmente anônima, desempenha um papel importante na história. Ela vai viver em uma floresta isolada para impedir o filho de se tornar cavaleiro. A sua irmã, portadora do Santo Graal, é ocasionalmente chamada Dandrane. Nas versões da história em que Perceval é filho de Pelinore, os seus irmãos são Tor, Agloval, Lamorat e Dornar.
Depois da morte do pai de Perceval, a sua mãe leva-o para o isolamento na floresta, fazendo com que ignore até aos quinze anos como se comportam os homens. Um dia, ao brincar com dardos na floresta, o jovem Perceval encontra cinco cavaleiros com armaduras tão brilhantes que os toma por anjos. Depois adquire o desejo de se tornar cavaleiro e dirige-se à corte do Rei Artur. Depois de ter se revelado um excelente guerreiro, é convidado a juntar-se aos Cavaleiros da Távola Redonda.
Nos contos mais antigos, Perceval participa da busca do Santo Graal. Na versão de Chrétien de Troyes ele encontra o Rei Pescador ferido e observa o Graal, mas abstém-se de pôr a questão que iria trazer a cura do soberano. Apercebendo-se do seu erro ele esforça-se por voltar ao Castelo do Graal e terminar a sua demanda.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Galahad
GALAHAD
Galahad (também conhecido por Galaaz ou Gwalchavad) é um personagem lendário das histórias do Ciclo Arturiano. Galahad era um dos Cavaleiros da Távola Redonda do Rei Artur e um dos três que conseguiu alcançar o Santo Graal. Era o filho de Ban de Benoic e de Helena de Carbonek.
Galahad era considerado o cavaleiro mais puro e, consequentemente, o único a poder sentar-se na Cadeira Perigosa da Távola Redonda, um assento que ficava sempre vazio, já que só o escolhido poderia se sentar. Pela sua pureza, Galaaz é considerado uma encarnação de Jesus na forma de cavaleiro.
Galahad é associada ao escudo branco com uma cruz vermelho, o mesmo emblema dado aos templários pelo Papa Eugênio III.
Descrito como um jovem, bonito, de porte atlético e aparência aristocrática, Galahad é comumente representado com olhos azuis e cabelos curtos e pretos. Seu traje tradicional é uma armadura reluzente, ou ainda um manto nobre branco com uma cruz vermelha, semelhante a um cavaleiro templário. Não raro, lhe é acrescentado um halo sobre a cabeça, como evidência de seu caráter elevado.
A concepção de Galahad dá-se por meio de uma mentira, quando Helena, filha do Rei Pelinore, usa magia para enganar Lancelote, fazendo-o levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos, mas ao descobrir o que aconteceu, Lancelote deixa Helena e volta para a Corte do Rei Artur. Galaaz é, então, entregue aos cuidados de uma tia sua, abadessa de um convento, e ali criado. "Galahad" era também o nome original de Lancelote, mas é-lhe alterado quando criança, pois Merlin profetiza que o seu filho irá ultrapassar o seu pai em valor e terá sucesso na demanda do Graal.
Galaaz numa pintura de George Frederick Watts |
Galahad era considerado o cavaleiro mais puro e, consequentemente, o único a poder sentar-se na Cadeira Perigosa da Távola Redonda, um assento que ficava sempre vazio, já que só o escolhido poderia se sentar. Pela sua pureza, Galaaz é considerado uma encarnação de Jesus na forma de cavaleiro.
Galahad é associada ao escudo branco com uma cruz vermelho, o mesmo emblema dado aos templários pelo Papa Eugênio III.
Descrito como um jovem, bonito, de porte atlético e aparência aristocrática, Galahad é comumente representado com olhos azuis e cabelos curtos e pretos. Seu traje tradicional é uma armadura reluzente, ou ainda um manto nobre branco com uma cruz vermelha, semelhante a um cavaleiro templário. Não raro, lhe é acrescentado um halo sobre a cabeça, como evidência de seu caráter elevado.
A concepção de Galahad dá-se por meio de uma mentira, quando Helena, filha do Rei Pelinore, usa magia para enganar Lancelote, fazendo-o levar a crer que ela era Guinevere. Eles dormem juntos, mas ao descobrir o que aconteceu, Lancelote deixa Helena e volta para a Corte do Rei Artur. Galaaz é, então, entregue aos cuidados de uma tia sua, abadessa de um convento, e ali criado. "Galahad" era também o nome original de Lancelote, mas é-lhe alterado quando criança, pois Merlin profetiza que o seu filho irá ultrapassar o seu pai em valor e terá sucesso na demanda do Graal.
sábado, 12 de setembro de 2015
Menu Mitologia: Armas Lendárias que Existiram
ARMAS LENDÁRIAS QUE EXISTIRAM
Fonte ótimo blog Mundo Tentacular
Espadas não são apenas armas, elas são símbolos de poder, usadas ao longo dos séculos como oferendas, em cerimônias para investir pessoas com títulos, para coroações reais, e como preciosos objetos de troca. Ao longo dos anos, certas espadas foram encontradas ou desenterradas, trazendo com elas séculos de lendas e histórias incríveis. Elas são a ligação entre figuras famosas que realmente existiram e as lendas que se formaram ao redor desses personagens.
Aqui estão cinco espadas do mundo antigo e algumas lendas a respeito delas.
• Joyeuse: A Legendária Espada de Carlos Magno:
A Espada de Joyeuse, que atualmente se encontra no Museu do Louvre em Paris, é uma das mais famosas espadas de todos os tempos.
Registros históricos relacionam a espada com o reinado de Charlemagne (Carlos Magno), o Grande, Rei dos Francos. Se ela realmente pertenceu ao famoso Rei que governou a França há cerca de 1200 anos atrás não é possível precisar, mas sem dúvida é uma arma digna de um monarca. A Espada de Joyeuse teria sido usada em incontáveis cerimônias de coroação, sua lâmina tocando o ombro e a testa de monarcas franceses, como uma forma de trasmitir o direito de governar com o aval de Deus. A espada é cercada por mitos e lendas ancestrais que atestam ser ela dotada de muitos poderes mágicos.
Fonte ótimo blog Mundo Tentacular
Espadas não são apenas armas, elas são símbolos de poder, usadas ao longo dos séculos como oferendas, em cerimônias para investir pessoas com títulos, para coroações reais, e como preciosos objetos de troca. Ao longo dos anos, certas espadas foram encontradas ou desenterradas, trazendo com elas séculos de lendas e histórias incríveis. Elas são a ligação entre figuras famosas que realmente existiram e as lendas que se formaram ao redor desses personagens.
Aqui estão cinco espadas do mundo antigo e algumas lendas a respeito delas.
• Joyeuse: A Legendária Espada de Carlos Magno:
A Espada de Joyeuse, que atualmente se encontra no Museu do Louvre em Paris, é uma das mais famosas espadas de todos os tempos.
Registros históricos relacionam a espada com o reinado de Charlemagne (Carlos Magno), o Grande, Rei dos Francos. Se ela realmente pertenceu ao famoso Rei que governou a França há cerca de 1200 anos atrás não é possível precisar, mas sem dúvida é uma arma digna de um monarca. A Espada de Joyeuse teria sido usada em incontáveis cerimônias de coroação, sua lâmina tocando o ombro e a testa de monarcas franceses, como uma forma de trasmitir o direito de governar com o aval de Deus. A espada é cercada por mitos e lendas ancestrais que atestam ser ela dotada de muitos poderes mágicos.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Tristão
TRISTÃO
Tristão (também conhecido por Tristan, Tristam, Drustanus, Drystan, etc.) é uma personagem lendária das histórias do Ciclo Arturiano. Tristão é um dos Cavaleiros da Távola Redonda e aparece como uma das personagens principais da obra Tristão e Isolda de Wagner. Conforme a versão da lenda, ele era filho de Brancaflor e de Rivalen ou de Isabel da Cornualha e de Meliodas, e sobrinho do Rei Mark da Cornualha, enviado à Irlanda em busca de Isolda para que esta se case com o rei. Contudo, acidentalmente, ele e Isolda bebem uma poção mágica durante a viagem e apaixonam-se um pelo outro.
Tristão é um dos melhores cavaleiros do Rei Arthur, mostrando ser útil para o rei em várias ocasiões, mas a lenda contada por Sir Tomas Mallory em A Morte de Arthur tem o foco no seu amor incondicional por Isolda. Que passam então por numerosos testes ao seu amor secreto, já que ela era casada com seu tio - Rei Mark da Cornualha - e sustentar tal amor, mesmo que secreto, seria um ato de traição contra o rei. Mas o sentimento era tão grande que os dois não puderam evitar e Tristão foi expulso da Cornualha.
Tristão (também conhecido por Tristan, Tristam, Drustanus, Drystan, etc.) é uma personagem lendária das histórias do Ciclo Arturiano. Tristão é um dos Cavaleiros da Távola Redonda e aparece como uma das personagens principais da obra Tristão e Isolda de Wagner. Conforme a versão da lenda, ele era filho de Brancaflor e de Rivalen ou de Isabel da Cornualha e de Meliodas, e sobrinho do Rei Mark da Cornualha, enviado à Irlanda em busca de Isolda para que esta se case com o rei. Contudo, acidentalmente, ele e Isolda bebem uma poção mágica durante a viagem e apaixonam-se um pelo outro.
Tristão é um dos melhores cavaleiros do Rei Arthur, mostrando ser útil para o rei em várias ocasiões, mas a lenda contada por Sir Tomas Mallory em A Morte de Arthur tem o foco no seu amor incondicional por Isolda. Que passam então por numerosos testes ao seu amor secreto, já que ela era casada com seu tio - Rei Mark da Cornualha - e sustentar tal amor, mesmo que secreto, seria um ato de traição contra o rei. Mas o sentimento era tão grande que os dois não puderam evitar e Tristão foi expulso da Cornualha.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Menu Mitologia: O Pai sombrio e a primeira Cidade (RPG Vampiro WOD)
O PAI SOMBRIO E A PRIMEIRA CIDADE
"Estes são os trechos que descrevem a provável origem vampírica; relata desde fatos da vida de Caim e Abel até a formação da Primeira Cidade, Enoque"
Caim, após ter seus presentes reprovados por Deus, sacrifica seu irmão Abel, aquilo que lhe era mais valioso. Algum tempo depois de ser banido para as longínquas terras de Nod, Caim encontra-se com Lilith, que inicia seu despertar. Então, três (quatro) anjos o visitam, oferencendo três chances de redenção: Miguel, portador da chama sagrada, que após receber a resposta negativa de Caim o amaldiçoa e a seus filhos com o temor e a destruição pelo fogo; Raphael, guia do Sol, amaldiçoa Caim e sua descendência com o temor e destruição pela luz sagrada do Sol, após receber um outro não; Uriel, anjo da Morte, completa a maldição vampírica, condenando Caim e seus filhos a beberem sangue por toda a eternidade, após receber a terceira recusa.
No entanto, Gabriel, anjo da Misericórdia, surge após Uriel, dizendo que Deus deixou uma trilha eterna de salvação para Caim e sua descendência (a lendária Golconda).
Depois destes acontecimentos, Caim, guiado por Lillith, desenvolve Disciplinas (os poderes vampíricos), e mais tarde parte para construir seu próprio reino.
Caim inicia a construção da Primeira Cidade, onde dá origem a outros vampiros, desobedecendo novamente a Deus, o que acaba causando uma guerra eterna entre seus descentes, conhecida como Jyhad. Os filhos diretos de Caim foram Zillah, Irad e Enoque, conhecidos como Segunda Geração; estes deram origem à Terceira Geração de vampiros, os Antediluvianos (assim chamados por terem vivido antes do Dilúvio).
"Estes são os trechos que descrevem a provável origem vampírica; relata desde fatos da vida de Caim e Abel até a formação da Primeira Cidade, Enoque"
Caim, após ter seus presentes reprovados por Deus, sacrifica seu irmão Abel, aquilo que lhe era mais valioso. Algum tempo depois de ser banido para as longínquas terras de Nod, Caim encontra-se com Lilith, que inicia seu despertar. Então, três (quatro) anjos o visitam, oferencendo três chances de redenção: Miguel, portador da chama sagrada, que após receber a resposta negativa de Caim o amaldiçoa e a seus filhos com o temor e a destruição pelo fogo; Raphael, guia do Sol, amaldiçoa Caim e sua descendência com o temor e destruição pela luz sagrada do Sol, após receber um outro não; Uriel, anjo da Morte, completa a maldição vampírica, condenando Caim e seus filhos a beberem sangue por toda a eternidade, após receber a terceira recusa.
No entanto, Gabriel, anjo da Misericórdia, surge após Uriel, dizendo que Deus deixou uma trilha eterna de salvação para Caim e sua descendência (a lendária Golconda).
Depois destes acontecimentos, Caim, guiado por Lillith, desenvolve Disciplinas (os poderes vampíricos), e mais tarde parte para construir seu próprio reino.
Caim inicia a construção da Primeira Cidade, onde dá origem a outros vampiros, desobedecendo novamente a Deus, o que acaba causando uma guerra eterna entre seus descentes, conhecida como Jyhad. Os filhos diretos de Caim foram Zillah, Irad e Enoque, conhecidos como Segunda Geração; estes deram origem à Terceira Geração de vampiros, os Antediluvianos (assim chamados por terem vivido antes do Dilúvio).
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Mitologia Grega: Pandora
PANDORA
Pandora (do grego: Πανδώρα, "a que tudo dá", "a que possui tudo", "a que tudo tira", ) foi a primeira mulher, criada por Hefesto e Atena a pedido de Zeus com o fim de agradar aos homens.
Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto (artista celestial, deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da estratégia em guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Feita à semelhança das deusas imortais. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Epimeteu tinha em sua posse uma caixa. A Caixa de Pandora que outrora lhe haviam dado os deuses como presente de casamento, que continha todos os bens. Pandora abriu a caixa, inadvertidamente, e todos os bens escaparam, exceto a esperança. Com estes bens, foi dado início aos tempos de inocência e ventura, conhecidos como Idade de Ouro.
Dela vem a raça das mulheres e do gênero feminino:dela vem a corrida mortal das mulheres que trazem problemas aos homens mortais entre os quais vivem,nunca companheiras na pobreza odiosa, mas apenas na riqueza.
Pandora (do grego: Πανδώρα, "a que tudo dá", "a que possui tudo", "a que tudo tira", ) foi a primeira mulher, criada por Hefesto e Atena a pedido de Zeus com o fim de agradar aos homens.
Foi a primeira mulher que existiu, criada por Hefesto (artista celestial, deus do fogo, dos metais e da metalurgia) e Atena (deusa da estratégia em guerra, da civilização, da sabedoria, da arte, da justiça e da habilidade) auxiliados por todos os deuses e sob as ordens de Zeus. Cada um lhe deu uma qualidade. Recebeu de um a graça, de outro a beleza, de outros a persuasão, a inteligência, a paciência, a meiguice, a habilidade na dança e nos trabalhos manuais. Feita à semelhança das deusas imortais. Foi enviada a Epimeteu, a quem Prometeu recomendara que não recebesse nenhum presente dos deuses. Vendo-lhe a radiante beleza, Epimeteu esqueceu quanto lhe fora dito pelo irmão e a tomou como esposa.
Epimeteu tinha em sua posse uma caixa. A Caixa de Pandora que outrora lhe haviam dado os deuses como presente de casamento, que continha todos os bens. Pandora abriu a caixa, inadvertidamente, e todos os bens escaparam, exceto a esperança. Com estes bens, foi dado início aos tempos de inocência e ventura, conhecidos como Idade de Ouro.
Dela vem a raça das mulheres e do gênero feminino:dela vem a corrida mortal das mulheres que trazem problemas aos homens mortais entre os quais vivem,nunca companheiras na pobreza odiosa, mas apenas na riqueza.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Menu Artigos: Mitologia Babilônica
MITOLOGIA BABILÔNICA
Sobre a Mitologia da Babilônia, pouco conhecida mas impressionante, existem dois dados básicos, que devem ser compreendidos em uma primeira instância.
A primeira informação é de que a religião babilônica dependia dos sumerianos, ou seja, foram influenciados em suas crenças pôr elementos estrangeiros. O segundo dado é mais informativo: a religião babilônica era naturista, ou seja, adorava as forças vitais. O homem seria a medida de todas as coisas; "as forças vitais, portanto eram representadas sob formas de espíritos de fertilidade e de fecundidade, encarnados num casal, bem como nas famílias humanas. Um jovem deus, que tinha os atributos e poderes do pai, representava papel não bem definido, pois ora era filho da deusa, ora seu amante, ora as duas coisas ao mesmo tempo. (...) Havia a seguir, deuses especializados : o do Grão, o da Floresta, o da Vinha, o da Fonte, etc., e espíritos inferiores, demônios, para explicar o mal que atingia a Humanidade".
• O Enuma Elish
Sobre a Mitologia da Babilônia, pouco conhecida mas impressionante, existem dois dados básicos, que devem ser compreendidos em uma primeira instância.
A primeira informação é de que a religião babilônica dependia dos sumerianos, ou seja, foram influenciados em suas crenças pôr elementos estrangeiros. O segundo dado é mais informativo: a religião babilônica era naturista, ou seja, adorava as forças vitais. O homem seria a medida de todas as coisas; "as forças vitais, portanto eram representadas sob formas de espíritos de fertilidade e de fecundidade, encarnados num casal, bem como nas famílias humanas. Um jovem deus, que tinha os atributos e poderes do pai, representava papel não bem definido, pois ora era filho da deusa, ora seu amante, ora as duas coisas ao mesmo tempo. (...) Havia a seguir, deuses especializados : o do Grão, o da Floresta, o da Vinha, o da Fonte, etc., e espíritos inferiores, demônios, para explicar o mal que atingia a Humanidade".
• O Enuma Elish
sábado, 5 de setembro de 2015
Menu Mitologia: Avalon
AVALON
Avalon (provavelmente do celta abal: maçã) é uma ilha lendária da lenda arturiana, famosa por suas belas maçãs. Ele aparece pela primeira vez Historia Regum Britanniae ("A História dos Reis da Bretanha") de Geoffrey of Monmouth como o lugar onde a espada do Rei Arthur Excalibur foi forjada e posteriormente para onde Arthur é levado para se recuperar dos ferimentos após a Batalha de Camlann. Como uma "Ilha dos Bem-aventurados" Avalon tem paralelo em outros lugares na mitologia indo-europeia, em particular a Tír na nÓg irlandesa e a Hespérides grega, também conhecidas por suas maçãs. Avalon foi associada há muito tempo com seres imortais, como Morgana Le Fay.
Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Em algumas versões, Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão ela é descrita como sua meia irmã.
Em uma outra versão, o Rei Arthur é ferido em combate, e então levado pela Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela ao mundo real, onde Artur permanece retirado desse mundo, tornando-se para sempre imortal.
Avalon (provavelmente do celta abal: maçã) é uma ilha lendária da lenda arturiana, famosa por suas belas maçãs. Ele aparece pela primeira vez Historia Regum Britanniae ("A História dos Reis da Bretanha") de Geoffrey of Monmouth como o lugar onde a espada do Rei Arthur Excalibur foi forjada e posteriormente para onde Arthur é levado para se recuperar dos ferimentos após a Batalha de Camlann. Como uma "Ilha dos Bem-aventurados" Avalon tem paralelo em outros lugares na mitologia indo-europeia, em particular a Tír na nÓg irlandesa e a Hespérides grega, também conhecidas por suas maçãs. Avalon foi associada há muito tempo com seres imortais, como Morgana Le Fay.
Avalon era uma ilha lendária encantada onde "Excalibur", a espada do Rei Artur, tinha sido forjada e para onde o próprio rei tinha voltado vitorioso depois da sua última batalha para ser curado de um ferimento mortal.
Em algumas versões, Avalon é regida por Morgana, uma sacerdotisa da antiga religião rodeada de nove donzelas sacerdotisas responsáveis pela cura de Artur, deitado numa cama de ouro. Numa outra versão ela é descrita como sua meia irmã.
Em uma outra versão, o Rei Arthur é ferido em combate, e então levado pela Dama do Lago a uma Avalon mística do além, paralela ao mundo real, onde Artur permanece retirado desse mundo, tornando-se para sempre imortal.
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Menu Mitologia: Merlim
MERLIM
Merlim ou Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur nas lendas e histórias do Ciclo Arturiano. Surgido pela primeira vez em obras do século XII, o personagem tornou-se um dos mais populares das lendas arturianas. Merlim é derivado de "Merlinus", denominação latina utilizada por Godofredo de Monmouth na sua obra. O nome é por sua vez uma adaptação de Myrddin, um bardo de origem lendária da mitologia galesa, o qual tinha o dom da profecia. Acredita-se que Godofredo latinizou "Myrddin" como "Merlinus" ao invés de "Merdinus" para que sua audiência de origem anglo-normanda não associasse o nome do mago à palavra vulgar francesa "merde".
Como personagem literário, Merlim é criação do cronista medieval Godofredo de Monmouth. A primeira obra escrita por Godofredo sobre o mago foi uma série de Profecias de Merlim (Prophetiae Merlini), cujo texto foi incorporado mais tarde pelo próprio Godofredo na sua História dos Reis da Bretanha (Historia Regum Britanniae), em que Merlim é transformado pelo autor numa figura pseudo-histórica. Godofredo misturou as lendas galesas sobre o bardo Myrddin com a história de Ambrósio (Ambrosius), contada por Nênio na Historia Brittonum, com origem no século IX. Segundo a Historia Brittonum, Ambrósio era uma criança com poderes proféticos, que não tinha pai humano e que fora trazida pelo rei britânico Vortigerno para ser sacrificada na base de um edifício em construção. Ambrósio escapa da morte ao mostrar ter mais poderes que os magos do rei. Já na História dos Reis da Bretanha, Godofredo diz que Ambrósio é outro nome para Merlim e que o mago era filho de um íncubo, o que explica porque seu pai não era humano.
Merlim ou Merlin é um mago, profeta e conselheiro do rei Artur nas lendas e histórias do Ciclo Arturiano. Surgido pela primeira vez em obras do século XII, o personagem tornou-se um dos mais populares das lendas arturianas. Merlim é derivado de "Merlinus", denominação latina utilizada por Godofredo de Monmouth na sua obra. O nome é por sua vez uma adaptação de Myrddin, um bardo de origem lendária da mitologia galesa, o qual tinha o dom da profecia. Acredita-se que Godofredo latinizou "Myrddin" como "Merlinus" ao invés de "Merdinus" para que sua audiência de origem anglo-normanda não associasse o nome do mago à palavra vulgar francesa "merde".
Como personagem literário, Merlim é criação do cronista medieval Godofredo de Monmouth. A primeira obra escrita por Godofredo sobre o mago foi uma série de Profecias de Merlim (Prophetiae Merlini), cujo texto foi incorporado mais tarde pelo próprio Godofredo na sua História dos Reis da Bretanha (Historia Regum Britanniae), em que Merlim é transformado pelo autor numa figura pseudo-histórica. Godofredo misturou as lendas galesas sobre o bardo Myrddin com a história de Ambrósio (Ambrosius), contada por Nênio na Historia Brittonum, com origem no século IX. Segundo a Historia Brittonum, Ambrósio era uma criança com poderes proféticos, que não tinha pai humano e que fora trazida pelo rei britânico Vortigerno para ser sacrificada na base de um edifício em construção. Ambrósio escapa da morte ao mostrar ter mais poderes que os magos do rei. Já na História dos Reis da Bretanha, Godofredo diz que Ambrósio é outro nome para Merlim e que o mago era filho de um íncubo, o que explica porque seu pai não era humano.
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Menu Mitologias: Banshee
BANSHEE
As banshee provêm da família das fadas, e é a forma mais obscura delas. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo: os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria morto.Tradicionalmente, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era designada para chorar no funeral. Nós usamos a palavra carpideira. Mas, as banshees só podiam lamentar para as cinco maiores famílias irlandesas: os O'Neills, os O'Briens, os O'Connors, os O'Gradys e os Klatte's no caso, uma fada era responsável por cada família. Seria o choro da mulher-fada. Essas mulheres-fadas apareceriam sempre após a morte para chorar no funeral. Conta a lenda que quando um membro de uma dessas famílias morria longe de sua terra, o som da banshee gemendo seria o primeiro aviso da morte.Também se diz que essas mulheres, chamadas de fadas, seriam fantasmas, talvez o espírito de uma mulher assassinada ou uma mulher que morreu ao nascer. Na Irlanda acredita-se que aqueles que possuem o dom da música e do canto, são protegidos pelos espíritos; um, o Espírito da Vida, que é profecia, cujas pessoas são chamadas "fey" e têm o dom da Visão; o outro, o Espírito da Maldição que revela os segredos da má sorte e da morte, e para essa trágica mensageira o nome é Banshee.
As banshee provêm da família das fadas, e é a forma mais obscura delas. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo: os dias restantes de sua vida podiam ser contados pelos gritos da Banshee: cada grito era um dia de vida e, se apenas um grito fosse ouvido, naquela mesma noite estaria morto.Tradicionalmente, quando uma pessoa de uma aldeia irlandesa morria, uma mulher era designada para chorar no funeral. Nós usamos a palavra carpideira. Mas, as banshees só podiam lamentar para as cinco maiores famílias irlandesas: os O'Neills, os O'Briens, os O'Connors, os O'Gradys e os Klatte's no caso, uma fada era responsável por cada família. Seria o choro da mulher-fada. Essas mulheres-fadas apareceriam sempre após a morte para chorar no funeral. Conta a lenda que quando um membro de uma dessas famílias morria longe de sua terra, o som da banshee gemendo seria o primeiro aviso da morte.Também se diz que essas mulheres, chamadas de fadas, seriam fantasmas, talvez o espírito de uma mulher assassinada ou uma mulher que morreu ao nascer. Na Irlanda acredita-se que aqueles que possuem o dom da música e do canto, são protegidos pelos espíritos; um, o Espírito da Vida, que é profecia, cujas pessoas são chamadas "fey" e têm o dom da Visão; o outro, o Espírito da Maldição que revela os segredos da má sorte e da morte, e para essa trágica mensageira o nome é Banshee.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Menu Artigos: Mitologia Egípcia
MITOLOGIA EGÍPCIA
A mitologia egípcia é a coleção dos mitos do antigo Egito, que descreve as ações dos deuses egípcios como uma forma de compreender o cosmos.
Fontes
As fontes para o estudo da mitologia egípcia são variadas, desde templos, pirâmides, estátuas, túmulos até textos. Em relação às fontes escritas, os egípcios não deixaram obras que sistematizassem de forma clara e organizada as suas crenças. Em geral, os investigadores modernos centram-se no seu estudo em três obras principais, o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.
O Livro das Pirâmides é uma compilação de fórmulas mágicas e hinos cujo objectivo é proteger o faraó e garantir a sua sobrevivência no Além. Os textos encontram-se escritos sobre os muros dos corredores das câmaras funerárias das pirâmides de Sakara. Do ponto de vista cronológico, situam-se na época da V e VI dinastias;
O Livro dos Sarcófagos, uma recolha de textos escritos em caracteres hieroglíficos cursivos no interior de sarcófagos de madeira da época do Império Médio, tinha também como função ajudar os mortos no outro mundo;
Por último, o Livro dos Mortos, que inclui os textos das obras anteriores, para além de textos originais, data do Império Novo. Esta obra era escrita em rolos de papiro pelos escribas e vendida às pessoas para ser colocada nos túmulos.
A mitologia egípcia é a coleção dos mitos do antigo Egito, que descreve as ações dos deuses egípcios como uma forma de compreender o cosmos.
Fontes
As fontes para o estudo da mitologia egípcia são variadas, desde templos, pirâmides, estátuas, túmulos até textos. Em relação às fontes escritas, os egípcios não deixaram obras que sistematizassem de forma clara e organizada as suas crenças. Em geral, os investigadores modernos centram-se no seu estudo em três obras principais, o Livro das Pirâmides, o Livro dos Sarcófagos e o Livro dos Mortos.
O Livro das Pirâmides é uma compilação de fórmulas mágicas e hinos cujo objectivo é proteger o faraó e garantir a sua sobrevivência no Além. Os textos encontram-se escritos sobre os muros dos corredores das câmaras funerárias das pirâmides de Sakara. Do ponto de vista cronológico, situam-se na época da V e VI dinastias;
O Livro dos Sarcófagos, uma recolha de textos escritos em caracteres hieroglíficos cursivos no interior de sarcófagos de madeira da época do Império Médio, tinha também como função ajudar os mortos no outro mundo;
Por último, o Livro dos Mortos, que inclui os textos das obras anteriores, para além de textos originais, data do Império Novo. Esta obra era escrita em rolos de papiro pelos escribas e vendida às pessoas para ser colocada nos túmulos.
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Menu Mitologia: Ave Fênix
AVE FÊNIX
A fênix (em grego clássico) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97 a 200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numapira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
De acordo com a lenda suas lágrimas tem propriedades para curar qualquer tipo de doença ou ferida. Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.
A fênix (em grego clássico) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97 a 200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fênix queimava-se numapira funerária. A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
De acordo com a lenda suas lágrimas tem propriedades para curar qualquer tipo de doença ou ferida. Os gregos parecem ter se baseado em Bennu, da mitologia egípcia, representado na forma de uma ave acinzentada semelhante à garça, hoje extinta, que habitava o Egito. Cumprido o ciclo de vida do Bennu, ele voava a Heliópolis, pousava sobre a pira do deus Rá, ateava fogo em seu ninho e se deixava consumir pelas chamas, renascendo das cinzas.
Assinar:
Postagens (Atom)