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quinta-feira, 31 de março de 2016

Mitologia Nordica: Thrud

THURD

Þrúðr (nórdico antigo, lit. "força" ) por vezes anglicizado como Thrúd ou Thrud, na mitologia nórdica, é uma das filhas de Thor (deus do trovão) e Sif. 

Thrud, “a Regente do Tempo” era famosa por sua extraordinária beleza. Foi admirada e desejada por muito homens; mortais, heróis, deuses e até mesmo gnomos, dos quais um, chamado Alvis, foi petrificado por Thor para que se afastasse de sua filha.

O nome Thrud significava, em nórdico antigo, "força e poder". Ela era considerada uma deusa regente do tempo cuja raiva trazia as nuvens escuras de chuva e as tempestades, e o bom humor deixava o céu da cor de seus olhos azuis.

Thrud era também o nome de uma das valquírias que serviam os einherjar em Valhala. Não se sabe ao certo se a deusa Thrud e a valquíria Thrud são a mesma pessoa.

Também era considerada uma padroeira dos curadores, pelo fato de ter sido, ela mesmo, uma curadora, que, em seu aspecto de valquíria, aliviava o sofrimento dos feridos nos campos de batalha.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Menu Mitologia Egípcia: O Mito da Criação em Heliópolis

O MITO DA CRIAÇÃO EM HELIÓPOLIS

O mito era uma forma de explicação para processos naturais que estavam sem resposta no pensamento egípcio, tais como a criação do mundo, da raça humana e o pós-morte. Os mitos também passavam um tipo de moral, concepção de ordem e caos, e valores éticos que deveriam ser seguidos e ensinados às próximas gerações. 
Um dos mitos mais importantes e antigos relativo à criação é o da cidade de Heliópolis, cujo nome em egípcio antigo é Wn, Annu ou Iunnu. Durante o Antigo Império (2.575 - 2.134 a.C.) tornou-se o principal centro religioso e sede do culto solar, sobretudo da 4ª. à 6ª. dinastias, época da construção das pirâmides de Queóps, Quefren, Miquerinos, Unas, Pepi e Teti. 

O prestígio do culto solar foi tal que um dos cinco títulos básicos do faraó, de "Filho de Ra" (sa-Ra), pode ter surgido nesse período. Referências a esse mito podem ser encontradas nos Textos das Pirâmides no papiro Bremner-Rhind e no livro da Vaca celeste. Estes dois últimos talvez sejam a melhor maneira de conhecê-lo, apesar da forma truncada da narrativa. De um modo geral, podemos contar o mito da seguinte maneira: No princípio era o Nu (Num), o oceano celestial com sua característica de imobilidade e totalmente estático - a visão do caos na concepção egípcia. Do seu interior emergiu o deus Atum auto-gerado (não confundir com Aton, que surgiria na 18ª. dinastia e representa o disco solar). Uma vez emerso do Num, a primeira porção de terra também emergiu para acolher o deus. 

terça-feira, 29 de março de 2016

Menu Mitologia: Cailleach

CAILLEACH

Cailleach é a Anciã ancestral da Escócia, também conhecida como a Carline ou Mag-Moullach, representado o aspecto de velha da Deusa no ciclo anual. Está ligada às trevas e ao frio do Inverno e assumiu a direção no ciclo das estações em Samhaim, a véspera de primeiro de Novembro. Ela portava um bastão negro do Inverno e castigava a terra com frias forças contrativas que ressecavam a vegetação. Com a aproximação do fim do Inverno, ela passava o bastão do poder para Brigid, em cujas mãos ele se tornava branco que estimulava a germinação das sementes plantadas na terra negra. As forças expansivas da natureza começavam então a se manifestar.

Por vezes, essas duas deusas eram retratadas em batalha pelo controle da natureza: dizia-se até que Cailleach aprisionava Brigid sob as montanhas no Inverno. Mas o melhor modo de vê-las é como duas facetas de uma deusa tríplice das estações: a Velha Cailleach do Inverno, a Donzela Brigid da Primavera e a Deusa-Mãe do viço do Verão e da frutificação do Outono. O nome do último membro dessa trindade não foi preservado na lenda folclórica com o mesmo cuidado.

Em um certo sentido, a figura Cailleach-Brigid, pode ser considerada como tendo um paralelo com o mito Deméter-Perséfone dos gregos antigos.
A imagem de Cailleach foi distorcida e hoje ela está representada no voo da bruxa que aparece na noite de Halloween. Foi caracterizada como uma fada do mal que traz consigo o Inverno e a morte. 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Mitologia Grega: Céfalo e Prócris

CÉFALO E PRÓCRIS

Céfalo era um belo jovem, amante dos exercícios, levantava-se antes do amanhacher, para perseguir a caça, Aurora viu-o, apaixonou-se por ele e raptou-o. Céfalo, porém era recém casado, e amava profundamente sua esposa que se chamava Prócris. A jovem era a favorita de Diana, que lhe dera um cão, mais veloz do que qualquer outro, e um dardo, que jamais errava o alvo. E Prócris oferecera estes presentes aos marido. Céfalo sentia-se tão feliz com a esposa, que resistiu a todas as propostas de Aurora, que afinal o libertou irritada dizendo:

- Vai ingrato mortal, fica com tua esposa, a qual se não me engano, há de lamentar ter conhecido. 

Céfalo então regressou e voltou a ser tão feliz quanto antes, com sua esposa, vivendo suas façanhas pelos bosques. Então aconteceu que uma divindade irritada mandara uma voraz raposa devastar a região e os caçadores acorreram em grande número para captura-la. Todos os seus esforços foram em vão, nenhum cão conseguia acomparanhar a veloz raposa na corrida. E finalmente procuraram por Céfalo, a fim de que lhes emprestasse seu famoso cão, cujo nome era Lelaps. Mal o cão fora solto, disparou como um dardo com tal velocidade que a vista não podia segui-lo. Se não tivessem visto suas pegadas na areia todos teriam acreditado que o cão tinham saído voando. De pé, no alto de um morro,

sábado, 26 de março de 2016

Menu Mitologia: Origem da Páscoa

A ORIGEM DA PÁSCOA 

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.
A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem“, uma transição anunciada pelo equinóciode primavera, que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther (Easter em Inglês).
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.
A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera . Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e ocoelho. 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Menu Artigos: Sexta Feira Santa

SEXTA FEIRA SANTA

Sexta-feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma festa religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é observado sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o primeiro dia (que começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e pode coincidir com a data da Páscoa judaica.

Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria católica.

De acordo com os relatos nos evangelhos, os guardas do templo, guiados pelo apóstolo Judas Iscariotes, prenderam Jesus no Getsêmani. Depois de beijar Jesus, o sinal combinado com os guardas para demonstrar que era o líder do grupo, Judas recebeu trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16) como recompensa. Depois da prisão, Jesus foi levado à casa de Anás, o sogro do sumo-sacerdote dos judeus, Caifás. Sem revelar nada durante seu interrogatório, Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o Sinédrio reunido (João 18:1-24).

Muitas testemunhas apareceram para acusar Jesus, mas seus relatos conflitavam entre si e Jesus manteve-se em silêncio. Finalmente, o sumo-sacerdote desafiou Jesus dizendo: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.» (Mateus 26:63) A resposta de Jesus foi: «Tu o disseste; contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.» (Mateus 26:64) Por conta disto, Caifás condenou Jesus por blasfêmia e o Sinédrio concordou em sentenciá-lo à morte (Mateus 26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou Jesus por três vezes enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como Jesus havia previsto.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Menu Artigos: A Evolução das Religiões

A EVOLUÇÃO DAS RELIGIÕES 

Quando surgiram as primeiras formas de crenças por volta do final do paleolítico e início do neolítico, consistiam em formas primitivas de crenças religiosas, que se baseavam na personificação das forças e elementos da natureza. Além de um culto aos mortos ou antepassados. As primeiras religiões à surgirem, tinham caráter xamanico e animista. No início da antiguidade, com o surgimento das primeiras civilizações, as religiões evoluíram da forma primitiva para uma forma mais complexa, tornando-se instituições. E como instituições, as religiões foram ligadas ao ESTADO. Surgiram assim, as TEOCRACIAS ( governo baseado na religião). Com o surgimento do comércio, as religiões poderam se difundir para outras regiões. Caravanas de mercadores, além de venderem seus produtos, divulgavam suas crenças para outros povos. Também a expansão militar que formaram grandes impérios, propiciou a propagação religiosa através das regiões conquistadas. Mas em contrapartida, os povos dominantes, também absorviam as crenças dos povos dominados. Ou seja. Havia uma troca. E com isso, vieram as assimilaçoes e adaptações entre as diferentes religiões. E o que chamamos de SINCRETISMO. Em outras palavras. A mistura de religiões. E o sincretismo religioso era bastante comum e normal na antiguidade. Um bom exemplo disso e o Oriente Médio, onde surgiu as primeiras civilizações conhecidas: SUMÉRIOS, BABILÔNIOS, ACADIANOS, CALDEUS, ASSÍRIOS, PERSAS, FENÍCIOS, HEBREUS (JUDEUS), HITITAS etc. Também o EGITO, a GRÉCIA e ROMA são exemplos.

quarta-feira, 23 de março de 2016

20 Armas antigas Incríveis

20 ARMAS ANTIGAS INCRÍVEIS 

Conheçam 20 das armas da antiguidade que são realmente incríveis. 
Fonte: Canal Nightmare Terror

terça-feira, 22 de março de 2016

Menu Mitologia Egípcia: O Nascimento de Anúbis

O NASCIMENTO DE ANÚBIS


O deus egípcio Seth casou-se com sua irmã Néftis para manter a tradição de seus antecessores divinos. Porém, Néftis não estava satisfeita com seu casamento, pois amava Osíris que é casado com Ísis; Seth ficara com raiva e passou a deixar Néftis muito tempo sozinha, então ela passou a visitar o palácio de Ísis e Osíris às escondidas para ficar mais perto de seus irmãos.

Então, Néftis pediu a Heket, deusa das transformações, que esta a deixasse parecida com Ísis. Então ela foi ao palácio e quando Osíris a encontrou, confundiu ela com sua esposa, então eles fizeram amor e Néftis ficou grávida.

Néftis escondeu a gravidez de seu marido trancando-se em seu quarto e impedindo a entrada de qualquer pessoa. No dia do parto, fugiu para o deserto e lá, sozinha, teve seu filho, Anúbis, contudo não pôde levá-lo para o palácio, pois seu marido Seth mataria ambos, então ela o deixou no deserto protegido apenas por um cobertor.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Menu Mitologia Grega: Latona

LATONA 

Apolo e Diana são filhos de Júpiter e de Latona, personificação da Noite, divindade poderosa cuja união com Júpiter produziu o Universo. Segundo a tradição, Latona vê-se, em seguida, relegada ao segundo lugar e quase não aparece na mitologia a não ser como vítima de Juno. A Terra, por instigação de Juno, quis impedi-la de achar lugar onde pudesse dar à luz os filhos que trazia no seio. Entretanto, Netuno, vendo que a infeliz deusa não encontrava abrigo onde quer que fosse, comoveu-se e fez sair do mar a ilha de Delos. Sendo essa ilha, a princípio, flutuante, não pertencia à Terra, que assim não pôde nela exercer a sua funesta ação.

Delos, rejubilou-se com o nascimento do deus que atira os seus dardos para longe. Durante nove dias e nove noites, foi Latona dilacerada pelas cruéis dores do parto. Todas as deusas,  reúnem-se-lhe em torno, exceto Juno . Entretanto, somente Ilitia, deusa dos partos, é que ignorava a nova; achava-se sentada no topo do Olimpo, numa nuvem de ouro, retida pelos conselhos de Juno, que sofria um ciúme furioso, porque Latona dos cabelos formosos iria certamente dar à luz um filho poderoso e perfeito.
Então, a fim de levarem Ilitia, as demais deusas enviaram de Delos a ligeira Íris, prometendo-lhe um colar de fios de ouro, com nove cúbitos de comprimento. 

sábado, 19 de março de 2016

Menu Mitologia: Fomorianos

FOMORIANOS

Na mitologia irlandesa , os Fomorianos foram uma raça semi-divina que habitou a Irlanda nos tempos antigos. Ela afirma que estes seres precederam aos deuses, da mesma forma que os Titãs gregos. Representavam os deuses do Caos e da natureza, ao contrário dos Tuatha Dé Danann, que representam os deuses da civilização. Representavam os deuses anteriores aos povos de língua Gaélica que ocuparam a Irlanda posteriormente.

A raça é conhecida como o Fomoire ou Fomóirí , nomes que foram latinizados como Fomorianos , Fomores ou Fomori . Mais tarde, em Irlandês médio eles também foram conhecidos como o Fomoraig. A etimologia do nome tem sido motivo de debate. Estudiosos medievais irlandeses acreditavam que o nome Fomoire, que continha o elemento Muire (mar), era devido à sua reputação como piratas do mar.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Menu Mitologia: A Criação do Homen

A CRIAÇÃO DO HOMEN



A terra era um maravilhoso jardim de eterna Primavera, em que reinava a Aurora, envolvida em seu manto de gás, resplandecente à primeira luz do dia...

No reino de Éter, só pairava o espírito de Guaraci, enchendo o espaço de eterna luz, que dourava o cimo dos montes e coloria as vestes da bonina, sempre bailando ao som da melodiosa sinfonia...

Todas as coisas resplandeciam de luz...As nuvens, que pairavam sobre a terra, eram prateadas, como prateada era a lira, em que os ventos tangiam músicas divinas...

No meio de tanta luz, não dominava o espírito de Juru-Pari...

quinta-feira, 17 de março de 2016

Menu Mitologia: Baba Yaga, a Bruxa Russa

BABA YAGA, A BRUXA RUSSA

No folclore do leste europeu, há uma criatura sobrenatural que vive no canto mais obscuro de uma floresta selvagem, quase inacessível. A vegetação nesse lugar cresce de maneira incomum, não natural; a copa das árvores impede a entrada dos raios de sol; os troncos são tomados de fungos venenosos e mesmo os arbustos são cheios de espinhos. Os animais silvestres evitam esse bosque maligno; onde deveria soar o canto de pássaros e o zumbido de insetos, repousa apenas um silêncio sepulcral. Nessa floresta sinistra, há uma cabana velha alicerçada em pés de galinha (e por isso a cabana está sempre em movimento) e onde a fechadura da porta é uma boca cheia de dentes, lá habita Baba Yaga.

Ela é uma bruxa, comumente retratada como uma mulher bastante idosa, com ossos salientes, olhos chamuscados como carvão em brasa e com cabelos de cardo saindo do seu crânio. Essa aparência repugnante caía como uma luva em seu aspecto sombrio e sua personalidade caótica, cercada de mistérios e incertezas, geralmente de aparência feroz. Diferentemente das bruxas clássicas, Baba Yaga voa sempre em cima de um almofariz (ou caldeirão) e empunha sempre um pilão. Ela só utiliza a vassoura para apagar os seus rastros, impedindo que a encontrem.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Menu Mitologia Oriental: Konohana Sakuya Hime

KONOHANA SAKUYA HIME

Envolta em nuvens, eis Konohana Sakuya Hime, divindade residente do Monte Fuji. Na mão direita, leva um espelho, símbolo xintoísta de pureza. A mão esquerda segura um galho de sakaki, árvore sagrada com poderes sobrenaturais. 

Sakuya Hime enfeita o cabelo com uma graciosa tiara em forma de borboleta. Seu imaculado vestido branco está representado no estilo característico de Hokusai, num drapejado delirante de traços marcados.

Já no nome, a deusa está vinculada com a natureza e, em especial, a fertilidade: Konohana Sakuya Hime significa “Princesa do Florescimento das Árvores”. No Kojiki — obra que narra a teogonia das divindades japonesas, escrita no século VIII —, ela faz sua aparição no capítulo XLI, parindo o filho num castelo consumido pelo fogo.

As areias do tempo passaram e, na era medieval (séculos XIV a XVI), Sakuya Hime passou a ser associada ao Fuji, por meio de tradições folclóricas não registradas nos autos.
Há muito que o Fuji era relacionado com personagens femininas. A Crônica do Monte Fuji (Fugaku ki, c. 877), por exemplo, narra a aparição fantástica de duas mulheres vestidas de branco próximo ao cume, e as Narrativas do cortador de bambu (Taketori monogatari, mesmo período) conclui com a heroína celestial retornando aos céus exatamente sobre o Fuji.

terça-feira, 15 de março de 2016

Menu Mitologia Indiana: Avatar

AVATAR 

Avatar é uma manifestação corporal de um ser imortal segundo a religião hindu, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma (religião) encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade.

Muitos não-hindus, por extensão, usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões
Avatar vem do sânscrito Aval, que significa "Aquele que descende de Deus", ou simplesmente "Encarnação". Qualquer espírito que ocupe um corpo de carne, representando assim uma manifestação divina na Terra.

A melhor definição vem de um antigo escrito indiano, Vedas:

"Avatara, ou a encarnação da Divindade, descende do reinado divino pela criação e manutenção da manifestação em um corpo material. E essa forma singular da Personalidade da Divindade que então se apresenta é chamada de encarnação ou Avatara. Tais Personalidades estão situadas no mundo espiritual, o reinado divino. Quando Eles transcendem para a criação material, Eles assumem então o nome Avatara." - Chantajar-caritativa 2.20.263 - 264.

Um avatar é uma forma encarnada de um Ser Supremo, e tais incontáveis formas divinas residem em um plano espiritual.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Menu Artigos: Origem da Mitologia Grega

A ORIGEM DA MITOLOGIA GREGA

O mito era o coração da sociedade grega antiga, como forma de entender os fenômenos naturais e os acontecimentos sem a ação dos humanos. Os gregos, crentes nas histórias e nas narrativas dos poetas, estabeleceram rituais e cultos fundamentados nessas lendas heróicas, divinas e humanas. Desde aquele tempo, o ser humano precisou criar concepções lógicas acerca das histórias contadas apenas pelos poetas. O filósofo Homero fazia a educação da Grécia e, para os gregos, os mitos eram a mais pura verdade.

Os deuses eram divindades com atribuições próprias e com inúmeros poderes. Eram imortais, podiam salvar ou destruir. Tinham o poder de transformar-se em objetos e animais ou adquirir outras personalidades. A mitologia, embora seja repleta de narrações sobre batalhas, traições, intrigas e maldades, servem para interpretação subjetiva dos diversos arquétipos que ainda hoje são muito atuais e que encontramos em nossos dias.

Localizada na junção da Europa, Ásia e África, a Grécia é o berço de nascimento da democracia, da filosofia e literatura, da historiografia e ciência política e dos mais importantes princípios matemáticos. É o berço de nascimento do teatro ocidental, incluindo os gêneros do drama, tragédia e o da comédia e dos jogos olímpicos.

Apaixonados pelo debate e pela controvérsia, os gregos criaram os primeiros ordenamentos políticos com cunho democrático, onde compartilhavam e defendiam argumentações. Esses princípios fundamentais definiram o curso do mundo ocidental e também divulgaram a mitologia grega, que ainda se torna eficiente, segundo muitos autores, para a educação acadêmica como também para um entendimento profundo e filosófico do ser humano.

sábado, 12 de março de 2016

Menu Mitologia: Modron e Mabon

MODRON E MABON 

Modron (Grande Deusa Mãe) é uma Deusa céltica similar a Deusa grega Deméter. Etimologicamente, Modron é a "Matrona", cujo nome (Modr em galês) é o do rio Marne (rio da França), igual ao nome genérico de todas as Deusas Mãe que se observava nas estátuas da época galo-romana.
A tradição galesa fala, algumas vezes que Modron é mãe dos gêmeos Owein e Morvud, outras vezes fala de um filho único. Esse filho único não deixa de ser misterioso, pois trata-se de Mabon.

Mabon é o Deus Sol celta da profecia e está ainda, associado à caça selvagem ou à caça ritual. Igual a Deusa Perséfone, foi roubado de sua mãe com três dias de idade. Sua saga é contada na narração galesa "Kulhwch y Olwen", cuja origem é muito antiga.

Modron é também muito citada nos textos mitológicos galeses. Uma Tríada referida a "três portas benditas da Ilha da Bretanha" cita a "Owein, Morvud, e Modron. Morvud, que algumas vezes aparece como irmã de Modron, é, segundo outra Tríada, uma das mulheres mais amadas pelo rei Arthur. No entanto, sua amante é Kynon ab Klydno.
Ela é ainda, neta do Deus Belenus e filha do rei de Avalon, Avallach, onde mora com suas irmãs e cuida da terra. Associada à soberania da terra, é feiticeira e curadora, e protege as nascentes sagradas, fontes, artesãos e artistas. Seus símbolos mágicos são as crianças, as flores e frutas, e ela incorpora a força da vida e a fertilidade, bem como a maternidade e as energias criativas da natureza.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Menu Mitologia Grega: Alcmeón

ALCMEÓN -  uma questão de confiança  

Alcmeón era filho do adivinho Anfiarau e de Erifila. Quando Polinice estava em Argos procurando guerreiros para lutar contra seu irmão Etéocles para retomar Tebas, Anfiarau recusou-se a participar da expedição porque previa que encontraria a morte caso aceitasse. Polinice tentou convencê-lo, mas ele resistiu e não concordou. Usando de estratégia, Polinice presenteou Erifila com um colar dourado que tinha sido da deusa Atena, para que ela convencesse o marido a participar da guerra. 

Anfiarau estava disputando o reino de Argos com Adrasto que era irmão de Erifila. Os deuses designaram Erifila para decidir e ela decidiu dar o reino para Adastro. Sentindo-se traído pela esposa, Anfiarau recomendou a seu filho Alcmeón: caso ele não voltasse da guerra, deveria matar Erifila. Durante a guerra " Os Sete Contra Tebas ", Anfiarau morreu quando a terra se abriu e engoliu o carro em que ele estava. 

Quando Alcmeón consultou o oráculo, descobriu que sua mãe havia recebido o colar para trair a confiança de seu marido além de que tinha recebido de presente uma túnica para que ela convencesse o filho a participar da expedição dos Epigoni. Sentindo-se também traído por sua mãe, Alcmeón matou-a. 

quinta-feira, 10 de março de 2016

Menu Mitologia Egípcia: Anuket

ANUKET -  a Deusa do múltiplo abraço  

Anuket, a “personificação” da fonte do Rio Nilo, que nascia do seu ventre. Era representada com quatro braços – que simbolizavam a união dos princípios feminino e masculino – sendo ela “A Una”, nascida por ela mesma e, apesar de virgem, geradora do Deus Solar. Versões posteriores lhe atribuíram um consorte – Knemu - considerado o criador, casado com duas irmãs – Anuket e Satet - às quais ficou atribuída somente a regência das cataratas do Nilo.

No mito original, Anuket, “A que abraça”, gerava a vida e seu emblema era o búzio – símbolo universal do yoni, a vulva, usado em vários países como amuleto para a fertilidade, renascimento, cura, poder mágico ou boa sorte. Segundo algumas fontes, um dos seus nomes, Anka, “A Senhora da Vida”, deu origem à palavra ankh, “A Chave da Vida”, antigo símbolo feminino que representava o yoni da Deusa e a imortalidade dos deuses, assegurada pelo sangue divino da Deusa. 


Nos selos antigos, a parte ovalada da ankh era pintada em vermelho, enquanto a cruz fálica era branca. Mais tarde, a ankh ficou conhecida como “A Chave do Nilo”, reproduzindo a união mística de Ísis e Osíris, que provocava a inundação anual do rio que fertilizava as terras ribeirinhas.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Menu Mitologia Nordica: Vör

VÖR

Vor é a deusa nórdica - A Deusa da Consciência 

Vor (Vör) - “A Deusa da Consciência”
O nome Vor significa “consciência” ou “fé” e essa deusa conhece todos os segredos, pois nada pode ser escondido dela.

Vor detém o poder da precognição, a habilidade de descobrir, saber e silenciar sobre as coisas. Ela confere às mulheres a intuição, a capacidade de entender os sinais e de descobrir o que se passa, sem precisar de palavras.

No plano sutil, ela permite a expansão da consciência, sendo guia dos mundos desconhecidos, de tudo o que foi esquecido, reprimido ou que ficou preso no subconsciente, por medo de saber.

Vor revela o que é escondido, ensina como interpretar a linguagem simbólica dos sonos e levantar os véus, em estado de meditação ou transe. 

Ela aparece velada ou vestida com um pesado manto com capuz, que encobre suas feições, podendo, ou não, segurar nas nãos um pergaminho ou o símbolo adequado ao buscador.

terça-feira, 8 de março de 2016

Menu Mitos e Lendas: Maria de Nazaré

MARIA DE NAZARÉ (Especial dia das Mulheres) 

Sem dúvida é uma das figuras mais emblemáticas  da era cristã. Boa parte dos cristãos enxerga  Maria como uma santidade, outros, apenas a mulher que trouxe ao mundo o Messias. Em comum, há no mínimo um grande respeito pela personalidade mariana.
Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, “muita graça”.. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos.  Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. 
Os historiadores calculam que ela tinha entre 16 ou 18 anos, quando Jesus nasceu, os evangelhos não descrevem sua morte, apresentam apenas breves relances de sua vida.
Em 1854, foi definida no dogma da igreja católica Imaculada Concepção. Em 1950, o papa Pio XII decretou que no final de sua existência,  Maria subiu aos céus de corpo e alma.
As aparições de Maria através dos anos levou a construção de altares em sua homenagem em todo o mundo. 

Menu Mitologia Indiana: A Iluminação de Buda

A ILUMINAÇÃO DE BUDA

O trecho seguinte sobre a vida de Buda foi extraído do livro de Geshe Kelsang Gyatso, Introdução ao Budismo:

Sidarta dirigiu-se, então, para perto de Bodh Gaya, na Índia, onde encontrou um local adequado para meditar. Ali permaneceu, enfatizando uma meditação denominada “concentração espaçóide no dharmakaya”, que consiste em se concentrar unifocadamente na natureza última de todos os fenômenos.

Depois de treinar nessa meditação durante seis anos, ele percebeu que estava muito próximo de atingir a plena iluminação e andou até Bodh Gaya. Ali, num dia de lua cheia do quarto mês do calendário lunar, sentou-se em postura meditativa sob uma árvore bodhi e jurou que não sairia da meditação antes de atingir a perfeita iluminação. Assim determinado, entrou em concentração espaçóide no dharmakaya.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Menu Vídeos: Os Nordicos

Saiba quem são e foram os Nórdicos: 

– Origem.                                                                       – Curiosidades.
– Escandinávia e demais regiões conquistadas.            – As mulheres.  
– O que é “Viking”?                                                        – Sociedade, costumes e alfabeto rúnico. 
– A Era Viking e a conquista da Europa.                       

sábado, 5 de março de 2016

Menu Mitologia: João de Barro

JOÃO DE BARRO


Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.
Segundo a lenda, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento.

O pai dela então perguntou:
- Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo?
- As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé.

O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse:
- O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia.
- Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
Toda a tribo se admirou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai:

sexta-feira, 4 de março de 2016

Menu Mitologia Grega: Thanatus e as Finalizações.

THANATUS E AS FINALIZAÇÕES

Thanatus e Hypnos eram os filhos gêmeos de Nix e Érubus - a noite e a escuridão. Thanatus era a própria personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no submundo. Inimigo do gênero humano, odioso mesmo aos deuses, ele morava no Tártaro e estava sempre à porta dos Infernos. Tinha o coração de ferro e entranhas de bronze. Os gregos o representavam com a figura de uma criança de cor preta com os pés tortos e acariciada pela Noite, ou ainda, com o rosto desfeito e emagrecido, coberto por um véu, os olhos fechados e com uma foice na mão. 

Esses atributos parece significar que os homens são ceifados em multidão, como as flores e as ervas efêmeras. Além da foice, asas e um facho em queda, uma urna e uma borboleta. As asas indicariam a velocidade com que se aproxima dos mortais. O facho em queda indicam a extinção de uma etapa de realizações. A urna representa tanto o segredo de pós-morte quanto o corpo, resíduo da vida e a borboleta, a alma. 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Menu Artigos: O Triangulo das Bermudas

O TRIÂNGULO DAS BERMUDAS

O Triângulo das Bermudas é um triângulo imaginário formado entre o arquipélago das Bermudas, o estado da Flórida, nos Estados Unidos, e a cidade de San Juan, em Porto Rico. Esse triângulo cobre uma área de aproximadamente 1,3 milhões km². A região, também conhecida como Mar do Diabo ou Triângulo do Diabo, notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais se popularizaram explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.

A área já era temida pelos navegadores há séculos, mas a fama da região como cenário de fenômenos inexplicáveis cresceu mesmo a partir de 1945, quando 5 aviões da Marinha americana sumiram sem deixar vestígios.

As especulações sobre o incidente e a lembrança de casos semelhantes deixaram muita gente curiosa e logo a mídia passou a explorar o assunto em livros, filmes e programas de TV. Publicado em 1974, o livro "O Triângulo das Bermudas", do escritor americano Charles Berlitz, vendeu 20 milhões de exemplares levantando hipóteses como a de que naves alienígenas teriam sequestrado as embarcações desaparecidas no local.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Menu Artigos: Mitologia Celta

MITOLOGIA CELTA

Grande parte da população da Europa ocidental, antes da conquista romana, pertencia às etnias celtas. No entanto, o lugar que preservou por mais tempo a cultura Celta, foi a Irlanda.
O panteão Celta possui as deusas da fertilidade, ou mãe dos deuses, as matronae, com grande difusão de culto, sendo chamada de Danu, na Irlanda e Dôn na região das Gálias, por exemplo. Tem o deus Cernunnos, identificado como “o senhor das coisas selvagens”. Existem os deuses Teutates, Esus e Taranis, interpretados na ordem como, “o homem da tribo”, optimus, e deus do trovão. Um importante deus que atravessa todo universo celta é Lug, “senhor de todas as artes”. 
Os celtas possuíram quatro principais celebrações. Estas dividiam o ano em metade escuro e metade clara. O ano se iniciava em Samhain, quando começava a metade escura, na virada de 31 de outubro. Seguia-se Imbolc, em 1º de fevereiro, era uma festa de purificações. Para introduzir a metade clara do ano, celebrava-se Beltane (fogo de Belenus- deus do sol), em 1º de maio. Seguia-se Lugnasad, em 1º de agosto, celebração da colheita. 
Existia uma elite sacerdotal intelectual, depositários do saber tradicional, os druidas. A formação dos druidas demorava muito tempo e era mnemônica de longuíssimas seqüências de versos, transmitido oralmente. Eles atuaram na astrologia, cosmologia, teologia, adivinhação, aplicação da justiça, na música (os bardos) e etc. Um dos ensinamentos dos druidas considerava a transmigração das almas de um corpo a outro depois da morte, e a passagem por um tempo na Terra da Juventude.

terça-feira, 1 de março de 2016

Menu Mitologia: Maeve

MAEVE

Maeve, a Rainha que se transformou em deusa celta da Sabedoria da Terra. Muito cultuada em Tara, na Irlanda. De Rainha passou a Deusa por ter exercido grande poder e fascínio entre seus súditos na terra. Difícil era não olhar para ela e se apaixonar. Tanto que seu nome em celta era Medhbh, ou “aquela que intoxica”.

Reinou sobre Connacht e participou efetivamente de combates. Na sua época, as mulheres não eram vistas como seres frágeis ou incapazes. Elas iam literalmente à luta. E ainda tinham o poder de escolher seus maridos e o direito de optar pelo divórcio, separação, caso estivessem insatisfeitas ou sentindo-se infelizes. 

Maeve, segundo a lenda, era uma das cinco filhas de Eochardh Feidhleach, rei de Connacht, uma mulher muito bela e forte, dotada de uma mente brilhante, estrategista hábil, talhada para enfrentar todo o tipo de batalhas. Era muito segura de sua feminilidade e sexualidade. Diziam que possuía um apetite sexual voraz, mas é um erro vê-la como inconveniente e lasciva que utilizava a satisfação sexual com a finalidade de ganho egoístico. Ela ofertava aos seus consortes uma taça de vinho vermelho como seu sangue. O vinho de Meave representava o sangue menstrual que era considerado como "o vinho da sabedoria das mulheres".
O Festival Pagão de Mabon era comemorado em sua honra. Durante estas festividades, aqueles que almejassem ser rei, aguardavam que Meave os convidasse à beber de seu vinho. Isto assegurava de que o homem para ser rei, necessitava ser versado no feminismo e nos mistérios das mulheres.