AMAKUSA SHIRÕ
Amakusa Shirō (天草 四郎?), também conhecido como Masuda Shirō Tokisada (益田 時貞?) (1621? - 12 de abril de 1638) foi um ronin japones, líder da Rebelião Shimabara
Ele nasceu na região da hodierna Kami-Amakusa, filho de Jinbei Masuda Masuda Jinbei (益田甚兵衛?), um ronin convertido ao catolicismo. O cativante adolescente era conhecido pelos seus seguidores como “mensageiro do céu”. A ele foram atribuidos poderes milagrosos.
Shiro, com apenas dezesseis anos, torna-se líder da Rebelião Shimabara, escolhido entre os outros quatro ronin que participaram da insurreição, por uma profecia atribuída a São Francisco Xavier, encontrada no texto deixado por um missionário jesuíta, expulso do Japão vinte e cinco anos antes, e contida em uma poesia onde se dizia que chegaria um rapaz "ame no tsukai" (em português "enviado do céu") que teria evangelizado o Japão.
Tomando conhecimento da revolta, o xogunato enviou tropas do Daimiô Itakura Shigemasa que, para tentar deter a revolta, aprisionou e torturou a mãe e as irmãs de Shiro, o qual decide entrincheirar-se dentro do castelo de Hara e combater o Daimiô com a ajuda dos camponeses católicos que o seguiam.
Bem Vindos
Ola amigos bem vindos a Arcanoteca um espaço para RPG, mitologia, contos e curiosidades, esperamos que gostem do nosso conteúdo e nos visitem com frequência. A Arcanoteca é um projeto gratuito sem fins lucrativos, se você quiser nos ajudar pode enviar um PIX de qualquer valor para 51 991688203 agradecemos o apoio)
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
Menu Mitologia Oriental: Woroshi
WOROCHI
Worochi é a espada lendária que o Deus Izanagi usou para matar seu filho, Kagu-tsuchi. Izanagi é uma divindade nascida de sete gerações divinas, segundo a mitologia japonesa e o Xintoísmo. Ele e sua irmã e esposa, Izanami, foram os pais de muitas ilhas, divindades e antepassados do Japão.
Izanagi e Izanami foram criados pelos Deuses e imbuídos da responsabilidade de criarem a terra. Para ajudá-los, os Deuses presentearam Izanagi e Izanami com uma lança decorada com joias, chamada Ame-no-nuboko, que significa Lança Celestial.
Com ela, os dois agitaram as águas do mar, e quando gotas de água salgada caíram da lança, formou-se Onogoroshima, que significa “a ilha auto-gerada”. Então, Izanagi e Izanami resolveram se unir sexualmente e, após a realização de uma cerimônia sagrada, surgiu de sua união o ōyashima, ou seja, as oito grande ilhas, que correspondiam às oito ilhas que formavam o Japão nos tempos antigos.
Worochi é a espada lendária que o Deus Izanagi usou para matar seu filho, Kagu-tsuchi. Izanagi é uma divindade nascida de sete gerações divinas, segundo a mitologia japonesa e o Xintoísmo. Ele e sua irmã e esposa, Izanami, foram os pais de muitas ilhas, divindades e antepassados do Japão.
Izanagi e Izanami foram criados pelos Deuses e imbuídos da responsabilidade de criarem a terra. Para ajudá-los, os Deuses presentearam Izanagi e Izanami com uma lança decorada com joias, chamada Ame-no-nuboko, que significa Lança Celestial.
Com ela, os dois agitaram as águas do mar, e quando gotas de água salgada caíram da lança, formou-se Onogoroshima, que significa “a ilha auto-gerada”. Então, Izanagi e Izanami resolveram se unir sexualmente e, após a realização de uma cerimônia sagrada, surgiu de sua união o ōyashima, ou seja, as oito grande ilhas, que correspondiam às oito ilhas que formavam o Japão nos tempos antigos.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Menu Contos: Rapunzel versão original
RAPUNZEL - Jacob e Wilhelm Grimm
Nos filmes, histórias e contos atuais para crianças nos vemos cercados de censura. A maldade, ainda que minimamente explorada, é punida; e os bons vivem felizes para sempre. No entanto, não foi sempre assim. Voltando ao período medieval, existem registros de contos e lendas infantis que envolvem violência, canibalismo, automutilação, pedofilia, estupro, incesto e finais bem mais dramáticos do que estamos acostumados a ler.
Os Irmãos Grimm (Jacob (1785–1863) e Wilhelm (1786–1859) transcreveram diversas histórias locais da Europa, que antes eram contadas entre as famílias. Adicionaram romantismo e felicidade, embora ainda tivessem preservado parte da violência. Leia o conto original de
Rapunzel.
Era uma vez um homem e uma mulher que há muito tempo desejavam inutilmente ter um filho. Finalmente a mulher pressentiu que Deus estava prestes a conceder-lhe o desejo.
Na casa deles havia uma pequena janela na parte dos fundos, pela qual se via um magnífico jardim cheio das mais belas flores e das mais viçosas hortaliças. Em torno deste vasto jardim se erguia um muro altíssimo que ninguém se atrevia a escalar, porque tudo pertencia a uma temida e poderosa feiticeira.
Nos filmes, histórias e contos atuais para crianças nos vemos cercados de censura. A maldade, ainda que minimamente explorada, é punida; e os bons vivem felizes para sempre. No entanto, não foi sempre assim. Voltando ao período medieval, existem registros de contos e lendas infantis que envolvem violência, canibalismo, automutilação, pedofilia, estupro, incesto e finais bem mais dramáticos do que estamos acostumados a ler.
Os Irmãos Grimm (Jacob (1785–1863) e Wilhelm (1786–1859) transcreveram diversas histórias locais da Europa, que antes eram contadas entre as famílias. Adicionaram romantismo e felicidade, embora ainda tivessem preservado parte da violência. Leia o conto original de
Rapunzel.
Era uma vez um homem e uma mulher que há muito tempo desejavam inutilmente ter um filho. Finalmente a mulher pressentiu que Deus estava prestes a conceder-lhe o desejo.
Na casa deles havia uma pequena janela na parte dos fundos, pela qual se via um magnífico jardim cheio das mais belas flores e das mais viçosas hortaliças. Em torno deste vasto jardim se erguia um muro altíssimo que ninguém se atrevia a escalar, porque tudo pertencia a uma temida e poderosa feiticeira.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Tarot
TAROT
É para a Europa, especificamente o norte da Itália, que devemos nos voltar para encontrar as primeiras manifestações do jogo do 78 cartas que hoje conhecemos pelo nome de Tarot. E, a julgar pelos mais antigos exemplares conservados, as mudanças sofridas ao longo do tempo foram muito menores do que se poderia esperar: os quatro naipes conhecidos hoje são os mesmos dos jogos italianos desde sempre: Copas, Espadas, Paus e Ouros. Além das dez cartas numéricas, as figuras são em número de quatro, para cada naipe: um rei, uma rainha (ou dama), um cavaleiro e um valete. Restam ainda 22 cartas especiais que, de certo modo, formariam um quinto naipe e que os documentos italianos denominam de trionfi (trunfos) e, os franceses, atouts, com o mesmo sentido de trunfo, ou seja, de cartas que se sobrepõem às demais.
Restaram inúmeras cartas de tarô pintadas à mão, do século XV. São os mais antigos legados históricos, que estão sob guarda de museus ou em posse de colecionadores.
É para a Europa, especificamente o norte da Itália, que devemos nos voltar para encontrar as primeiras manifestações do jogo do 78 cartas que hoje conhecemos pelo nome de Tarot. E, a julgar pelos mais antigos exemplares conservados, as mudanças sofridas ao longo do tempo foram muito menores do que se poderia esperar: os quatro naipes conhecidos hoje são os mesmos dos jogos italianos desde sempre: Copas, Espadas, Paus e Ouros. Além das dez cartas numéricas, as figuras são em número de quatro, para cada naipe: um rei, uma rainha (ou dama), um cavaleiro e um valete. Restam ainda 22 cartas especiais que, de certo modo, formariam um quinto naipe e que os documentos italianos denominam de trionfi (trunfos) e, os franceses, atouts, com o mesmo sentido de trunfo, ou seja, de cartas que se sobrepõem às demais.
Restaram inúmeras cartas de tarô pintadas à mão, do século XV. São os mais antigos legados históricos, que estão sob guarda de museus ou em posse de colecionadores.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Menu Curiosidades Capela dos Ossos
CAPELA DOS OSSOS
A Capela dos Ossos é um dos sete complexos religiosos espalhados pelo mundo decorado com ossos humanos. Ela está localizada em um anexo da Igreja de São Francisco, em Évora, Portugal. Foi construída no século XVII por três monges, com o objetivo de mostrar as pessoas o quão passageira é a vida, e que todos somos iguais depois da morte. A inscrição na entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos" exprime o objetivo de uma obra tão exótica.
A capela não é grande. Seu interior é formado por 3 naves de mais de 18 metros de comprimento e 11 de largura. Mas seus números relacionados a sua construção são assustadores: Calcula-se que lá dentro estão os ossos de mais de cinco mil pessoas decorando as paredes, pilares e o teto da capela.
Além de transmitir a mensagem de que a morte é inevitável para todos, suspeita-se que a construção da capela tenha sido motivada pela falta de cemitérios, e como era comum que nobres tivessem sua sepultura dentro de igrejas, para que ficassem mais próximos de Deus depois da morte, acredita-se que essa foi uma forma de aproximar as demais pessoas do paraíso.
A Capela dos Ossos é um dos sete complexos religiosos espalhados pelo mundo decorado com ossos humanos. Ela está localizada em um anexo da Igreja de São Francisco, em Évora, Portugal. Foi construída no século XVII por três monges, com o objetivo de mostrar as pessoas o quão passageira é a vida, e que todos somos iguais depois da morte. A inscrição na entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos" exprime o objetivo de uma obra tão exótica.
A capela não é grande. Seu interior é formado por 3 naves de mais de 18 metros de comprimento e 11 de largura. Mas seus números relacionados a sua construção são assustadores: Calcula-se que lá dentro estão os ossos de mais de cinco mil pessoas decorando as paredes, pilares e o teto da capela.
Além de transmitir a mensagem de que a morte é inevitável para todos, suspeita-se que a construção da capela tenha sido motivada pela falta de cemitérios, e como era comum que nobres tivessem sua sepultura dentro de igrejas, para que ficassem mais próximos de Deus depois da morte, acredita-se que essa foi uma forma de aproximar as demais pessoas do paraíso.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Mitologia Nordica: Origem de Sleipnir
ORIGEM DE SLEIPNIR
Durante muitos anos, os deuses viveram junto com os mortais até que, um dia, Odin, o maior dos deuses, teve a idéia de construir Asgard, a sua morada celestial. Era preciso que os deuses tivessem um local só para si, resguardado dos ataques dos seus terríveis inimigos, os Gigantes. Nem bem, porém, haviam terminado de construir a cidade, depararam-se todos com um grande problema: é que, na pressa, esqueceram de construir também uma sólida muralha para se proteger de um eventual ataque de seus pérfidos inimigos. Odin e Loki estavam conversando sobre o assunto, tendo ao lado outros deuses, como Tyr e Heimdall, quando, de repente, viram passar perto um cavaleiro.
- Uma bela construção a que fizeram...! - disse ele, admirando a arquitetura da divina cidade. - Mas, onde está o muro que deveria protegê-lo?
Os deuses, constrangidos, foram obrigados a confessar que haviam esquecido desta parte.
- Ora, mas isto não é problema! - disse o forasteiro. - Sou o mais hábil construtor do mundo e posso erguer um belo e fortificado muro, se assim desejarem.
Um sorriso de satisfação iluminou a barba ruiva de Odin. Loki, também satisfeito, acenou para o homem e lhe disse:
- E quanto tempo levará para terminá-lo?
- Em um ano e meio estará perfeito e acabado.
- Muito bem, pode começá-lo imediatamente! - disse Loki, aplaudindo o construtor.
- Esperem! - bradou Odin, interrompendo tudo. - O senhor disse que é o melhor construtor de todo o mundo, não é?
- Sim, honro-me de sê-lo!
Durante muitos anos, os deuses viveram junto com os mortais até que, um dia, Odin, o maior dos deuses, teve a idéia de construir Asgard, a sua morada celestial. Era preciso que os deuses tivessem um local só para si, resguardado dos ataques dos seus terríveis inimigos, os Gigantes. Nem bem, porém, haviam terminado de construir a cidade, depararam-se todos com um grande problema: é que, na pressa, esqueceram de construir também uma sólida muralha para se proteger de um eventual ataque de seus pérfidos inimigos. Odin e Loki estavam conversando sobre o assunto, tendo ao lado outros deuses, como Tyr e Heimdall, quando, de repente, viram passar perto um cavaleiro.
- Uma bela construção a que fizeram...! - disse ele, admirando a arquitetura da divina cidade. - Mas, onde está o muro que deveria protegê-lo?
Os deuses, constrangidos, foram obrigados a confessar que haviam esquecido desta parte.
- Ora, mas isto não é problema! - disse o forasteiro. - Sou o mais hábil construtor do mundo e posso erguer um belo e fortificado muro, se assim desejarem.
Um sorriso de satisfação iluminou a barba ruiva de Odin. Loki, também satisfeito, acenou para o homem e lhe disse:
- E quanto tempo levará para terminá-lo?
- Em um ano e meio estará perfeito e acabado.
- Muito bem, pode começá-lo imediatamente! - disse Loki, aplaudindo o construtor.
- Esperem! - bradou Odin, interrompendo tudo. - O senhor disse que é o melhor construtor de todo o mundo, não é?
- Sim, honro-me de sê-lo!
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Menu Mitologia: A Epopeia de Giglamesh
EPOPEIA DE GILGAMESH
A Epopeia de Gilgamesh ou Épico de Gilgamesh é um antigo poema épico da Mesopotâmia (atual Iraque), uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Acredita-se que sua origem sejam diversas lendas e poemas sumérios sobre o mitológico deus-heroi Gilgamesh, que foram reunidos e compilados no século VII a.C. pelo rei Assurbanípal. Recebeu originalmente o título de Aquele que Viu a Profundeza (Sha naqba īmuru) ou Aquele que se Eleva Sobre Todos os Outros Reis (Shūtur eli sharrī). Gilgamesh provavelmente foi um monarca do fim do segundo período dinástico inicial da Suméria (por volta do século XXVII a.C.).
A sua história gira em torno da relação entre Gilgamesh e seu companheiro íntimo, Enkidu, um homem selvagem criado pelos deuses como um equivalente de Gilgamesh, para que o distraísse e evitasse que ele oprimisse os cidadãos de Uruk. Juntos passam por diversas missões, que acabam por descontentar os deuses; primeiro vão às Montanhas do Cedro, onde derrotam Humababa, seu monstruoso guardião, e depois matam o Touro dos Céus, que a deusa Ishtar havia mandado para punir Gilgamesh por não ceder às suas investidas amorosas.
A Epopeia de Gilgamesh ou Épico de Gilgamesh é um antigo poema épico da Mesopotâmia (atual Iraque), uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Acredita-se que sua origem sejam diversas lendas e poemas sumérios sobre o mitológico deus-heroi Gilgamesh, que foram reunidos e compilados no século VII a.C. pelo rei Assurbanípal. Recebeu originalmente o título de Aquele que Viu a Profundeza (Sha naqba īmuru) ou Aquele que se Eleva Sobre Todos os Outros Reis (Shūtur eli sharrī). Gilgamesh provavelmente foi um monarca do fim do segundo período dinástico inicial da Suméria (por volta do século XXVII a.C.).
A sua história gira em torno da relação entre Gilgamesh e seu companheiro íntimo, Enkidu, um homem selvagem criado pelos deuses como um equivalente de Gilgamesh, para que o distraísse e evitasse que ele oprimisse os cidadãos de Uruk. Juntos passam por diversas missões, que acabam por descontentar os deuses; primeiro vão às Montanhas do Cedro, onde derrotam Humababa, seu monstruoso guardião, e depois matam o Touro dos Céus, que a deusa Ishtar havia mandado para punir Gilgamesh por não ceder às suas investidas amorosas.
sábado, 21 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Dagda
DAGDA
Dagda ("O Deus Bom", também chamado de Eochaid Ollathair, "Pai de Todos") é um dos deuses mais poderosos da mitologia celta, e reverenciado por muitos sacerdotes druidas. Ele é um deus da fertilidade, do conhecimento e um guerreiro formidável. Dagda também é um líder dos Tuatha Dé Dannan.
É geralmente representado como um homem gigantesco, com braços fortes, e possuidor de grande força. Outras representações o caracterizam como um homem muito gordo e com enorme falo, evidenciando o seu papel como deus da fertilidade. Dagda possuí também uma insaciável necessidade de mulheres e alimento.
Existem controversas em relação a quem foram seus pais. As vezes é considerado filho de Danu e Bile, as vezes é citado como um dos sete filhos de Ethliu. Também há outra versão que diz que Dagda é filho de Elatha e Eithne. Sua esposa é a deusa Morrigan.
É considerado pai de algumas deidades: Oengus, Ogma, Bodb Derg, Aed Minbhrec, Cermait Milbél e Midir. Também possuí duas filhas: Brigit e Ainge.
Dagda era detentor de vários objetos mágicos, os quais sempre carregava consigo. O primeiro deles é uma clava, que além de ser poderosa o suficiente para matar nove homens em um único balanço, poderia devolver a vida aos mortos. O segundo é um caldeirão, chamado Undry, capaz de produzir em quantidade infinita de qualquer alimento que ele desejasse. Mas o caldeirão não poderia produzir alimento a covardes e quebradores de juramentos.
Dagda ("O Deus Bom", também chamado de Eochaid Ollathair, "Pai de Todos") é um dos deuses mais poderosos da mitologia celta, e reverenciado por muitos sacerdotes druidas. Ele é um deus da fertilidade, do conhecimento e um guerreiro formidável. Dagda também é um líder dos Tuatha Dé Dannan.
É geralmente representado como um homem gigantesco, com braços fortes, e possuidor de grande força. Outras representações o caracterizam como um homem muito gordo e com enorme falo, evidenciando o seu papel como deus da fertilidade. Dagda possuí também uma insaciável necessidade de mulheres e alimento.
Existem controversas em relação a quem foram seus pais. As vezes é considerado filho de Danu e Bile, as vezes é citado como um dos sete filhos de Ethliu. Também há outra versão que diz que Dagda é filho de Elatha e Eithne. Sua esposa é a deusa Morrigan.
É considerado pai de algumas deidades: Oengus, Ogma, Bodb Derg, Aed Minbhrec, Cermait Milbél e Midir. Também possuí duas filhas: Brigit e Ainge.
Dagda era detentor de vários objetos mágicos, os quais sempre carregava consigo. O primeiro deles é uma clava, que além de ser poderosa o suficiente para matar nove homens em um único balanço, poderia devolver a vida aos mortos. O segundo é um caldeirão, chamado Undry, capaz de produzir em quantidade infinita de qualquer alimento que ele desejasse. Mas o caldeirão não poderia produzir alimento a covardes e quebradores de juramentos.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Menu Mitologia Grega: O Rapto de Europa
O RAPTO DE EUROPA
Há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. O nome dela era Europa, e Júpiter apaixonou-se perdidamente por sua beleza.
— Que linda mulher! — exclamava o deus dos deuses, cuidando, no entanto, para não ser ouvido por Juno, sua ciumenta esposa. — Tenho de possuí-la, a qualquer preço.
Movido por essa determinação, Júpiter decidiu utilizar-se de seu estratagema principal, ou seja, o de se metamorfosear em algum ser ou coisa. Por alguma razão, Júpiter jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre uma outra aparência qualquer. Assim, depois de muito pensar, decidiu transformar-se num grande touro, branco como a neve. Completada a transformação, Júpiter desceu à Terra envolto numa grande nuvem.
Em uma das praias do rei de Tiro e pai de Europa, um rebanho dócil de touros pastava num relvado próximo ao mar. Sem que ninguém percebesse, uma grande nuvem foi se aproximando, até que dela desceu o grande touro, indo colocar-se em meio aos demais. Os seus novos colegas de rebanho, a princípio assustados com aquela súbita aparição, abriram um espaço assim que ele pousou sobre a grama. No entanto, como o alvo touro se mostrasse manso e dócil, teve logo sua presença admitida, sem maiores contestações.
Ali esteve misturado aos demais, contrastando em relação ao pêlo escuro dos outros touros, até que de repente a bela Europa surgiu com suas amigas, rindo e cantando por entre as areias da praia. As suas companheiras eram belas, também, mas, assim como Júpiter destacava-se em seu rebanho, a filha de Agenor destacava-se em meio ao seu encantador e animado grupo.
Há muito tempo atrás, havia no reino de Tiro um rei, Agenor, cuja filha era muito bela. O nome dela era Europa, e Júpiter apaixonou-se perdidamente por sua beleza.
— Que linda mulher! — exclamava o deus dos deuses, cuidando, no entanto, para não ser ouvido por Juno, sua ciumenta esposa. — Tenho de possuí-la, a qualquer preço.
Movido por essa determinação, Júpiter decidiu utilizar-se de seu estratagema principal, ou seja, o de se metamorfosear em algum ser ou coisa. Por alguma razão, Júpiter jamais aparecia diante das suas eleitas na sua forma pessoal, preferindo assumir sempre uma outra aparência qualquer. Assim, depois de muito pensar, decidiu transformar-se num grande touro, branco como a neve. Completada a transformação, Júpiter desceu à Terra envolto numa grande nuvem.
Em uma das praias do rei de Tiro e pai de Europa, um rebanho dócil de touros pastava num relvado próximo ao mar. Sem que ninguém percebesse, uma grande nuvem foi se aproximando, até que dela desceu o grande touro, indo colocar-se em meio aos demais. Os seus novos colegas de rebanho, a princípio assustados com aquela súbita aparição, abriram um espaço assim que ele pousou sobre a grama. No entanto, como o alvo touro se mostrasse manso e dócil, teve logo sua presença admitida, sem maiores contestações.
Ali esteve misturado aos demais, contrastando em relação ao pêlo escuro dos outros touros, até que de repente a bela Europa surgiu com suas amigas, rindo e cantando por entre as areias da praia. As suas companheiras eram belas, também, mas, assim como Júpiter destacava-se em seu rebanho, a filha de Agenor destacava-se em meio ao seu encantador e animado grupo.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Tristão e Isolda
TRISTÃO E ISOLDA
Tristão é um cavaleiro, órfão e entregue aos cuidados do seu tio Marc, rei da Cornualha,uma província Britânica que o transformou num cavaleiro da Távola Redonda.Numa das suas batalhas, após ter vencido o gigante Morholt, Tristão ficou gravemente ferido e só a rainha da Irlanda, uma grande inimiga de seu tio que tinha o dom da cura,o podia salvar. Antes de se dirigir ao castelo da Rainha, Tristão disfarçou-se de músico,tomou o nome de Tãotris e tornou-se professor de música da princesa Isolda, a Loura.Tristão, já curado, matou um cruel dragão, em Weisefort, na Irlanda, e voltou para o castelo de seu tio Marc, a quem descreveu a beleza de Isolda com a qual o jovem tinha ficado impressionado. Para acabar com a inimizade entre os dois reinos Marc mandou Tristão ao Reino da Irlanda pedir a mão de Isolda em casamento.
A Rainha da Irlanda concordou, mandou organizar um banquete e preparar uma poção do amor para Marc e Isolda. Porém por engano o copo com a poção do amor que estava destinado a Marc foi parar às mãos de Tristão, e logo que os dois beberam a respectiva poção apaixonaram-se perdidamente um pelo outro.
Tristão é um cavaleiro, órfão e entregue aos cuidados do seu tio Marc, rei da Cornualha,uma província Britânica que o transformou num cavaleiro da Távola Redonda.Numa das suas batalhas, após ter vencido o gigante Morholt, Tristão ficou gravemente ferido e só a rainha da Irlanda, uma grande inimiga de seu tio que tinha o dom da cura,o podia salvar. Antes de se dirigir ao castelo da Rainha, Tristão disfarçou-se de músico,tomou o nome de Tãotris e tornou-se professor de música da princesa Isolda, a Loura.Tristão, já curado, matou um cruel dragão, em Weisefort, na Irlanda, e voltou para o castelo de seu tio Marc, a quem descreveu a beleza de Isolda com a qual o jovem tinha ficado impressionado. Para acabar com a inimizade entre os dois reinos Marc mandou Tristão ao Reino da Irlanda pedir a mão de Isolda em casamento.
A Rainha da Irlanda concordou, mandou organizar um banquete e preparar uma poção do amor para Marc e Isolda. Porém por engano o copo com a poção do amor que estava destinado a Marc foi parar às mãos de Tristão, e logo que os dois beberam a respectiva poção apaixonaram-se perdidamente um pelo outro.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Ossain
OSSAIN, o senhor das folhas
Ossain recebera de Olodumaré o segredo das folhas. Ele sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor. Outras, a sorte, as glórias, as honras, ou, ainda, a miséria, as doenças e os acidentes. Os outros orixás não tinham poder sobre nenhuma planta. Eles dependiam de Ossain para manter a saúde ou para o sucesso de suas iniciativas. Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e imperioso, irritado com esta desvantagem, usou de um ardil para tentar usurpar, de Ossain, a propriedade das folhas. Falou do plano à sua esposa Iansã, a senhora dos ventos. Explicou-lhe que, em certos dias, Ossain pendurava, num galho de lroko, uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas. "Desencadeie uma tempestade bem forte num desses dias", disse-lhe Xangô. Iansã aceitou a missão com muito gosto. O vento soprou a grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando as árvores, quebrando tudo por onde passava e, o fim desejado, soltando a cabaça do galho onde estava pendurada. A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram. Os orixás se apoderaram de todas. Cada um tomou-se dono de algumas delas, mas Ossain permaneceu senhor do segredo de suas virtudes e das palavras que devem ser pronunciadas para provocar sua ação. E, assim, continuou a reinar sobre as plantas, como senhor absoluto. Graças ao poder (axé) que possui sobre elas.
Ossain recebera de Olodumaré o segredo das folhas. Ele sabia que algumas delas traziam a calma ou o vigor. Outras, a sorte, as glórias, as honras, ou, ainda, a miséria, as doenças e os acidentes. Os outros orixás não tinham poder sobre nenhuma planta. Eles dependiam de Ossain para manter a saúde ou para o sucesso de suas iniciativas. Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e imperioso, irritado com esta desvantagem, usou de um ardil para tentar usurpar, de Ossain, a propriedade das folhas. Falou do plano à sua esposa Iansã, a senhora dos ventos. Explicou-lhe que, em certos dias, Ossain pendurava, num galho de lroko, uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas. "Desencadeie uma tempestade bem forte num desses dias", disse-lhe Xangô. Iansã aceitou a missão com muito gosto. O vento soprou a grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando as árvores, quebrando tudo por onde passava e, o fim desejado, soltando a cabaça do galho onde estava pendurada. A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram. Os orixás se apoderaram de todas. Cada um tomou-se dono de algumas delas, mas Ossain permaneceu senhor do segredo de suas virtudes e das palavras que devem ser pronunciadas para provocar sua ação. E, assim, continuou a reinar sobre as plantas, como senhor absoluto. Graças ao poder (axé) que possui sobre elas.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Triscle, Triqueta e Shieldknot
O TRISCLE, TRIQUETA, FYLOFT E SHIELDKNOT
TRISCLE
O Triskle é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", e, de fato, este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, em uma referência ao movimento da vida e do universo.
Na cultura celta é dedicado à Manannán Mac Lir, o Senhor dos Portais entre os mundos. Tudo indica que o número três era considerado sagrado pelos Celtas, reforçando o conceito da triplicidade e da cosmologia celta de: Submundo, Mundo Intermediário e Mundo Superior.
O Triskle também é conhecido por triskelion ou triskele, tríscele, threefold ou espiral tripla, e possui dois grandes aspectos principais de simbolismo implícitos em sua representação, que são:
- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, representando: a ação, o progresso, a evolução, a criação e os ciclos de crescimento.
TRISCLE
O Triskle é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", e, de fato, este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, em uma referência ao movimento da vida e do universo.
Na cultura celta é dedicado à Manannán Mac Lir, o Senhor dos Portais entre os mundos. Tudo indica que o número três era considerado sagrado pelos Celtas, reforçando o conceito da triplicidade e da cosmologia celta de: Submundo, Mundo Intermediário e Mundo Superior.
O Triskle também é conhecido por triskelion ou triskele, tríscele, threefold ou espiral tripla, e possui dois grandes aspectos principais de simbolismo implícitos em sua representação, que são:
- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, representando: a ação, o progresso, a evolução, a criação e os ciclos de crescimento.
sábado, 14 de novembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: O Gato Preto
O GATO PRETO
Um gato preto ou gato negro, é um gato doméstico com melanismo, muito associado à crença gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com um gato preto é sinal de mau agouro. Em outras culturas os gatos dessa cor são reverenciados, estando associados a presença de boa sorte.
A cor do pelo, apesar de não definir a personalidade do gato, pode ter relação com algumas características comportamentais do animal. No caso dos gatos pretos, esses felinos são mais amigáveis e sociáveis do que gatos de outras cores, de acordo com a especialista em animais e autora Temple Grandin. Em seu livro, Os Animais nos Fazem Humanos, a Temple Grandin explica algumas características que diferenciam os gatos pretos de gatos de outras cores, mostrando que a evolução fez desses gatos seres pacíficos para eles se proliferarem.
Na Pérsia antiga havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato preto, o homem estaria atingindo a si mesmo.
Um gato preto ou gato negro, é um gato doméstico com melanismo, muito associado à crença gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que cruzar com um gato preto é sinal de mau agouro. Em outras culturas os gatos dessa cor são reverenciados, estando associados a presença de boa sorte.
A cor do pelo, apesar de não definir a personalidade do gato, pode ter relação com algumas características comportamentais do animal. No caso dos gatos pretos, esses felinos são mais amigáveis e sociáveis do que gatos de outras cores, de acordo com a especialista em animais e autora Temple Grandin. Em seu livro, Os Animais nos Fazem Humanos, a Temple Grandin explica algumas características que diferenciam os gatos pretos de gatos de outras cores, mostrando que a evolução fez desses gatos seres pacíficos para eles se proliferarem.
Na Pérsia antiga havia a crença de que quando se maltratava um gato preto, corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um gato preto, o homem estaria atingindo a si mesmo.
Menu Artigos: Borboleta o Simbolo da Alma
BORBOLETA O SIMBOLO DA ALMA
A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento. É considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo. Não há outro animal que passe por uma metamorfose tão intensa e completa. Este poder de autotransformação é a energia de cura da borboleta dentro da visão xamânica. Mas a borboleta também nos traz outros significados, como liberdade, beleza e auto-estima.
Todos os estágios pelos quais ela passa - ovo, larva, casulo e o novo nascimento como borboleta - são estágios que simbolizam o processo evolutivo da alma. A crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser; a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição.
O termo grego "psyche" tinha dois significados: um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo na forma de borboleta.
No Japão a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos.
A psicanálise moderna vê na borboleta um símbolo de renascimento. É considerada um símbolo de ligeireza e de inconstância, de transformação e de um novo começo. Não há outro animal que passe por uma metamorfose tão intensa e completa. Este poder de autotransformação é a energia de cura da borboleta dentro da visão xamânica. Mas a borboleta também nos traz outros significados, como liberdade, beleza e auto-estima.
Todos os estágios pelos quais ela passa - ovo, larva, casulo e o novo nascimento como borboleta - são estágios que simbolizam o processo evolutivo da alma. A crisálida é o ovo que contém a potencialidade do ser; a borboleta que sai dele é um símbolo de ressurreição.
O termo grego "psyche" tinha dois significados: um deles era alma e o outro borboleta, que simbolizava o espírito imortal. Na mitologia grega, a personificação da alma é representada por uma mulher com asas de borboleta. Segundo as crenças gregas populares, quando alguém morria, o espírito saia do corpo na forma de borboleta.
No Japão a borboleta é um emblema da mulher, por ser graciosa e ligeira. A felicidade matrimonial é representada por duas borboletas (masculino e feminino). Essas imagens são muitas vezes utilizadas em casamentos.
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Zodíaco dos Monstros
ZODÍACO MONSTRUOSO
O Artista norte americano Damon Hellnbrand resolveu fazer algo bem diferente com ilustrações muito "exóticas" dos famigerados 12 signos do zodíaco.
São criaturas surreais que mais parecem terem saído dos reinos do pesadelo.
Mais detalhes e a matéria original AQUI
Abaixo as ilustrações:
O Artista norte americano Damon Hellnbrand resolveu fazer algo bem diferente com ilustrações muito "exóticas" dos famigerados 12 signos do zodíaco.
São criaturas surreais que mais parecem terem saído dos reinos do pesadelo.
Mais detalhes e a matéria original AQUI
Abaixo as ilustrações:
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Nostradamus
NOSTRADAMUS
Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama, apotecário e médico da Renascença que praticava a alquimia (como muitos dos médicos do século XVI). Ficou famoso por sua suposta capacidade de vidência. Sua obra mais famosa, "As Profecias", é composta de versos agrupados em quatro linhas (quadras), organizados em blocos de cem (centúrias); algumas pessoas acreditam que estes versos contém previsões codificadas do futuro.
Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca. Morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar.
Michel de Nostredame nasceu no dia 14 de dezembro de 1503 (ou 21 de dezembro de 1503) em Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França. Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Filho mais velho do casal (eram 8 filhos), seu Nostredame vem de seu avô (judeu), que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando se converteu ao catolicismo, provavelmente em 1455. Reyniére era filha de René de Saint-Rémy (filho de Jean V de Saint-Rémy e Silete) e Béatrix Tourrel (filha de Jacques Tourrel). Já Jaumet era filho de Pierre de Nostredame, nascido Pierre de Vélorgues (filho de Amauton de Vélorgues) e Blanche de Sante-Marie (filha de Pierre de Sante-Marie e da senhora de Labia).
Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama, apotecário e médico da Renascença que praticava a alquimia (como muitos dos médicos do século XVI). Ficou famoso por sua suposta capacidade de vidência. Sua obra mais famosa, "As Profecias", é composta de versos agrupados em quatro linhas (quadras), organizados em blocos de cem (centúrias); algumas pessoas acreditam que estes versos contém previsões codificadas do futuro.
Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca. Morreu em 2 de julho de 1566 em Salon-de-Provence, vítima de um edema cárdio-pulmonar.
Michel de Nostredame nasceu no dia 14 de dezembro de 1503 (ou 21 de dezembro de 1503) em Saint-Rémy-de-Provence, no sul da França. Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy. Filho mais velho do casal (eram 8 filhos), seu Nostredame vem de seu avô (judeu), que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando se converteu ao catolicismo, provavelmente em 1455. Reyniére era filha de René de Saint-Rémy (filho de Jean V de Saint-Rémy e Silete) e Béatrix Tourrel (filha de Jacques Tourrel). Já Jaumet era filho de Pierre de Nostredame, nascido Pierre de Vélorgues (filho de Amauton de Vélorgues) e Blanche de Sante-Marie (filha de Pierre de Sante-Marie e da senhora de Labia).
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
Menu Mitos e Lendas: Sherazade
SHERAZADE
Sherazade, Xerazade (do persa شهرزاد), grafado também como Sherazade ou Sheherazade, é uma lendária rainha persa e narradora dos contos de As Mil e Uma Noites.
Segundo a lenda da antiga Pérsia, Sherazade, com sua beleza e inteligência, fascinou o rei ao narrar histórias fantásticas por mil e uma noites, poupou sua vida e ganhou o eterno amor do Rei Shariar.
Conta a lenda que na antiga Pérsia o Rei Shariar descobriu ter sido traído pela esposa, que tinha um servo como amante. Enfurecido o rei mandou matar os dois. Depois, toma uma terrível decisão: todas as noites, casar-se-ia com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para não mais ser traído. E assim foi por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino.
Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro, a bela e astuta Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com aquela barbaridade. Porém, para aplicá-lo, precisa casar-se com o rei. O pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterrorizava a cidade. E assim aconteceu, Sherazade casou-se com o Rei.
Sherazade, Xerazade (do persa شهرزاد), grafado também como Sherazade ou Sheherazade, é uma lendária rainha persa e narradora dos contos de As Mil e Uma Noites.
Segundo a lenda da antiga Pérsia, Sherazade, com sua beleza e inteligência, fascinou o rei ao narrar histórias fantásticas por mil e uma noites, poupou sua vida e ganhou o eterno amor do Rei Shariar.
Conta a lenda que na antiga Pérsia o Rei Shariar descobriu ter sido traído pela esposa, que tinha um servo como amante. Enfurecido o rei mandou matar os dois. Depois, toma uma terrível decisão: todas as noites, casar-se-ia com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para não mais ser traído. E assim foi por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino.
Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro, a bela e astuta Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com aquela barbaridade. Porém, para aplicá-lo, precisa casar-se com o rei. O pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterrorizava a cidade. E assim aconteceu, Sherazade casou-se com o Rei.
Menu Mitologia: Hamsa
HAMSA
A hamsá é um talismã com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos, usado por praticantes do Judaísmo e do Islão.
No Islã - é um artefato místico, uma representação da mão deFatima bint Muhammad, filha de Muhammad (Maomé) profeta islã. Facilmente associada aos cinco mandamentos fundamentais que todo muçulmano precisa cumprir os chamados "cinco pilares do islã": jejuar e observar as obrigações no mês do Ramadã, fazer a peregrinação a Meca, orar 5 vezes ao longo do dia diariamente, fazer caridade e professar e aceitar o credo.
No Judaísmo – os judeus chamam da mão de Miriam, irmã deMoisés e Arão. Seu uso como um amuleto de proteção é muito comum. Seja pendurada no pescoço, ao lado da porta da casa, no automóvel como meio de prevenção contra acidentes, ou na carteira para servir contra o mau-olhado que possa afligir as finanças da pessoa.
No Budismo - é chamada de Abhaya Mudra e possui significado de dissipação do medo. O destemor é uma das principais virtudes, é o fruto da perfeita auto-realização, significa o redescobrimento da não-dualidade.
Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsá utilizado como um escudo contra o mau-olhado já muito antes do surgimento do judaísmo ou do islã. Atualmente os defensores da paz no Oriente Médio têm usado como símbolo para lembrar as raízes comuns do judaísmo e do islamismo buscando, nesse caso, um símbolo de paz e esperança.
A hamsá é um talismã com a aparência da palma da mão com cinco dedos estendidos, usado por praticantes do Judaísmo e do Islão.
No Islã - é um artefato místico, uma representação da mão deFatima bint Muhammad, filha de Muhammad (Maomé) profeta islã. Facilmente associada aos cinco mandamentos fundamentais que todo muçulmano precisa cumprir os chamados "cinco pilares do islã": jejuar e observar as obrigações no mês do Ramadã, fazer a peregrinação a Meca, orar 5 vezes ao longo do dia diariamente, fazer caridade e professar e aceitar o credo.
No Judaísmo – os judeus chamam da mão de Miriam, irmã deMoisés e Arão. Seu uso como um amuleto de proteção é muito comum. Seja pendurada no pescoço, ao lado da porta da casa, no automóvel como meio de prevenção contra acidentes, ou na carteira para servir contra o mau-olhado que possa afligir as finanças da pessoa.
No Budismo - é chamada de Abhaya Mudra e possui significado de dissipação do medo. O destemor é uma das principais virtudes, é o fruto da perfeita auto-realização, significa o redescobrimento da não-dualidade.
Existem provas arqueológicas que mostram o símbolo da Hamsá utilizado como um escudo contra o mau-olhado já muito antes do surgimento do judaísmo ou do islã. Atualmente os defensores da paz no Oriente Médio têm usado como símbolo para lembrar as raízes comuns do judaísmo e do islamismo buscando, nesse caso, um símbolo de paz e esperança.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Menu Curiosidades: 05 hipóteses para um Apocalipse Zumbi segundo a ciência
Vagando pelo youtube no ótimo canal Ei nerd me deparei com esse vídeo que que achei muito legal e resolvi trazer para nosso amigos da Arcanoteca, espero que gostem.
sábado, 7 de novembro de 2015
Menu Mitologia Grega: As Keres
AS KERES
Keres, demônio feminino da morte violenta e das doenças, que arrancam as almas dos moribundos
Na mitologia grega, as Queres , são espíritos femininos, filhas de Tânato , que as teve sem unir-se a outra deusa, tal como foi gerada pelo deus primordial Caos. Entretanto, em alguns livros é possível encontrar variantes de geneologia, entre as quais que seriam filhas de Nix.
As Keres simbolizam o destino cruel, fatal e impossível de escapar, são deusas que trazem a morte violenta aos mortais. Elas possuem a índole de todo descendente de Caos, são infalíveis.
Alguns relatos mitológicos, as trazem como mensageiras de Tânato, agiando no reino de Hades ao lado das Erínias. Entretanto, tais deusas são irmãs de Tânato, sendo deuses de perfis diferentes. Tânato era o responsável pela morte tranquila, por isso também sua associação à Hipnos. Já as Queres eram deusas responsáveis por levar os mortos do campo de batalha, portanto vem como a morte antes do tempo, a morte cruel. Assim, quando Ares partia para Grandes Guerras convocava as Keres, já que faziam parte de seu cortejo. Após a batalha devoravam os mortos ou seu sangue e levavam as almas ao inferno.
Keres, demônio feminino da morte violenta e das doenças, que arrancam as almas dos moribundos
Na mitologia grega, as Queres , são espíritos femininos, filhas de Tânato , que as teve sem unir-se a outra deusa, tal como foi gerada pelo deus primordial Caos. Entretanto, em alguns livros é possível encontrar variantes de geneologia, entre as quais que seriam filhas de Nix.
As Keres simbolizam o destino cruel, fatal e impossível de escapar, são deusas que trazem a morte violenta aos mortais. Elas possuem a índole de todo descendente de Caos, são infalíveis.
Alguns relatos mitológicos, as trazem como mensageiras de Tânato, agiando no reino de Hades ao lado das Erínias. Entretanto, tais deusas são irmãs de Tânato, sendo deuses de perfis diferentes. Tânato era o responsável pela morte tranquila, por isso também sua associação à Hipnos. Já as Queres eram deusas responsáveis por levar os mortos do campo de batalha, portanto vem como a morte antes do tempo, a morte cruel. Assim, quando Ares partia para Grandes Guerras convocava as Keres, já que faziam parte de seu cortejo. Após a batalha devoravam os mortos ou seu sangue e levavam as almas ao inferno.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Menu Mitologia: Garantido e Caprichoso
GARANTIDO E CAPRICHOSO
O Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas tem sua história representada pelos grupos de boi-bumbá ou bumba meu boi. É possível identificar nas apresentações folclóricas componentes de várias culturas, como a ibérica e a árabe. No entanto, a cultura indígena, é que dá as mais fortes características do folguedo, considerado a maior festa popular amazônica.
O espetáculo grandioso atrai milhares de turistas do Brasil e do mundo, não só pela riqueza cênica, como pela criatividade dos artistas que a cada ano, inovam suas criações, levando para a arena do bumbódromo a riqueza do folclore da região.
O Festival Folclórico de Parintins, no Amazonas tem sua história representada pelos grupos de boi-bumbá ou bumba meu boi. É possível identificar nas apresentações folclóricas componentes de várias culturas, como a ibérica e a árabe. No entanto, a cultura indígena, é que dá as mais fortes características do folguedo, considerado a maior festa popular amazônica.
O espetáculo grandioso atrai milhares de turistas do Brasil e do mundo, não só pela riqueza cênica, como pela criatividade dos artistas que a cada ano, inovam suas criações, levando para a arena do bumbódromo a riqueza do folclore da região.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Menu Mitologia: A Lenda de Ogun
A LENDA DE OGUN
Ogum Yêêê! Ogum era o mais velho e o mais combativo dos filhos de Odudua, o conquistador e rei de Ifé. Por isto, tomou-se o regente do reino quando Odudua, momentaneamente, perdeu a visão. Ogum era guerreiro sanguinário e temível. "Ogum, o valente guerreiro, o homem louco dos músculos de aço! Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio de suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odudua, seu pai, rei de Ifé. "Ogum o violento guerreiro, o homem louco, dos músculos de aço. Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum teve muitas aventuras galantes.
Ele conheceu uma senhora, chamada Elefunlosunlori " aquela-que-pinta-a-cabeça-com-pó-branco-e-vemelho.', Era a mulher de Orixá Okô, o deus da Agricultura. De outra feita, indo para a guerra, Ogum encontrou, à margem de um riacho, uma outra mulher, chamada Ojá, e com ela teve o filho Oxóssi. Teve, também, três outras mulheres que tomaram-se, depois, mulheres de Xangô, Kawo Kabieyesi Alafin Oyó Alayeluwa! Saudemos o Rei Xangô, o dono do palácio de Oyó, Senhor do Mundo!"
A primeira, Iansã, era bela e fascinante; a segunda, Oxum, era coquete e vaidosa; a terceira, Obá, era vigorosa e invencível na luta.
Ogum Yêêê! Ogum era o mais velho e o mais combativo dos filhos de Odudua, o conquistador e rei de Ifé. Por isto, tomou-se o regente do reino quando Odudua, momentaneamente, perdeu a visão. Ogum era guerreiro sanguinário e temível. "Ogum, o valente guerreiro, o homem louco dos músculos de aço! Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio de suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odudua, seu pai, rei de Ifé. "Ogum o violento guerreiro, o homem louco, dos músculos de aço. Ogum, que tendo água em casa, lava-se com sangue!" Ogum teve muitas aventuras galantes.
Ele conheceu uma senhora, chamada Elefunlosunlori " aquela-que-pinta-a-cabeça-com-pó-branco-e-vemelho.', Era a mulher de Orixá Okô, o deus da Agricultura. De outra feita, indo para a guerra, Ogum encontrou, à margem de um riacho, uma outra mulher, chamada Ojá, e com ela teve o filho Oxóssi. Teve, também, três outras mulheres que tomaram-se, depois, mulheres de Xangô, Kawo Kabieyesi Alafin Oyó Alayeluwa! Saudemos o Rei Xangô, o dono do palácio de Oyó, Senhor do Mundo!"
A primeira, Iansã, era bela e fascinante; a segunda, Oxum, era coquete e vaidosa; a terceira, Obá, era vigorosa e invencível na luta.
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Menu Mitologia Oriental: Amaterazu e Izanagi
AMATERASU E IZANAGI
Para os antigos povos do longínquo Oriente, Amaterasu é a deusa do Sol e da luz, o grande espírito que ilumina os céus; porém, para evitar o enfrentamento com seu irmão Susanoo, viu-se obrigada a ocultar-se numa gruta, longe dos olhares humanos e de todas as criaturas. Durante o tempo que Amaterasu esteve no interior da obscura gruta, a Terra ficou em sombras, envolta na negrura de espessas nuvens e densa neblina, pelo que os deuses rogaram continuamente à deusa da luz que abandonasse seu esconderijo fazendo voltar a claridade ao mundo e a ordem ao universo.Terminada a trágica aventura do mundo subterrâneo, Izanagi decidiu que era hora de purificar-se após seu contato com os mortos e foi até o rio Voto, em Tachibana, para submergir-se em suas águas. De cada peça quitada, nasceu um novo deus, até completar uma dúzia de divindades tão diversas como a do final do caminho, dos caminhantes, dos enfermos, das dúvidas, da saciedade, das praias, do oceano, do alto mar, da ressaca, das costas longínquas...Ademais, ao tomar banho nas águas do Voto, a parte contaminada do reino dos mortos transformou-se em duas divindades negativas, a dos oitenta males e a dos grandes males. Então, Izanagi criou os deuses benignos, curadores e purificadores, além de outros seis deuses encarregados de velar o fundo, o meio e a superfície do mar.
Para os antigos povos do longínquo Oriente, Amaterasu é a deusa do Sol e da luz, o grande espírito que ilumina os céus; porém, para evitar o enfrentamento com seu irmão Susanoo, viu-se obrigada a ocultar-se numa gruta, longe dos olhares humanos e de todas as criaturas. Durante o tempo que Amaterasu esteve no interior da obscura gruta, a Terra ficou em sombras, envolta na negrura de espessas nuvens e densa neblina, pelo que os deuses rogaram continuamente à deusa da luz que abandonasse seu esconderijo fazendo voltar a claridade ao mundo e a ordem ao universo.Terminada a trágica aventura do mundo subterrâneo, Izanagi decidiu que era hora de purificar-se após seu contato com os mortos e foi até o rio Voto, em Tachibana, para submergir-se em suas águas. De cada peça quitada, nasceu um novo deus, até completar uma dúzia de divindades tão diversas como a do final do caminho, dos caminhantes, dos enfermos, das dúvidas, da saciedade, das praias, do oceano, do alto mar, da ressaca, das costas longínquas...Ademais, ao tomar banho nas águas do Voto, a parte contaminada do reino dos mortos transformou-se em duas divindades negativas, a dos oitenta males e a dos grandes males. Então, Izanagi criou os deuses benignos, curadores e purificadores, além de outros seis deuses encarregados de velar o fundo, o meio e a superfície do mar.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Menu Artigos: Gatos, os guardiões da humanidade
GATOS, OS GUARDIÕES DA HUMANIDADE
Felis Silvestris Catus conhecido como Gato, um animal da família dos felinos, muito popular como animal de estimação. A primeira associação com os humanos que se tem registro ocorre a cerca de 9.500 anos. Mais a domesticação dessa espécie no continente africano, é muito mais antiga.
Felis Silvestris Catus conhecido como Gato, um animal da família dos felinos, muito popular como animal de estimação. A primeira associação com os humanos que se tem registro ocorre a cerca de 9.500 anos. Mais a domesticação dessa espécie no continente africano, é muito mais antiga.
Assinar:
Postagens (Atom)