Ola amigos da Arcanoteca, aproveitando esse clima de Halloween trago para vocês um vídeo sobre Terro do fabuloso canal Nerdologia (sem duvidas um dos meus preferidos do youtube)
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sábado, 31 de outubro de 2015
Menu Mitologia Nordica: A criação
A CRIAÇÃO
Primeiro, havia o Caos, que era o Nada do Mundo, e isto era tudo quanto nele havia. Nem Céu, nem Mar, nem Terra - nada disto havia. Apenas três reinos coexistiam: o Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas.
Durante muitas eras, assim foi, até que as névoas começaram a subir lentamente das profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco bloco de gelo.
Das alturas abominavelmente tórridas do Musspell, desceu um ar quente e este encontro do calor que descia com o frio que subia de Niflheim começou a provocar o derretimento do imenso bloco de gelo. Após mais alguns milhares de eras - pois que o tempo, então, não se media pelos brevíssimos anos de nossos afobados calendários - o gelo foi derretendo e pingando e deixando entrever, sob a outrora gelada e espessa capa branca, a forma de um gigante.
Primeiro, havia o Caos, que era o Nada do Mundo, e isto era tudo quanto nele havia. Nem Céu, nem Mar, nem Terra - nada disto havia. Apenas três reinos coexistiam: o Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas.
Durante muitas eras, assim foi, até que as névoas começaram a subir lentamente das profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco bloco de gelo.
Das alturas abominavelmente tórridas do Musspell, desceu um ar quente e este encontro do calor que descia com o frio que subia de Niflheim começou a provocar o derretimento do imenso bloco de gelo. Após mais alguns milhares de eras - pois que o tempo, então, não se media pelos brevíssimos anos de nossos afobados calendários - o gelo foi derretendo e pingando e deixando entrever, sob a outrora gelada e espessa capa branca, a forma de um gigante.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Menu Mitologia: Significados da LÓTUS
SIGNIFICADOS DA LÓTUS
Na lenda do Budismo relata-se que quando o Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, deu os seus primeiros sete passos na terra, sete flores de lótus brotaram. Assim, cada passo dele representa um degrau no crescimento espiritual.
Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pela abertura das pétalas das flores de lótus, que podem estar totalmente fechadas, semiabertas ou completamente abertas, dependendo do estágio da expansão espiritual.
Lendas egípcias da flor de lótus
A flor de Lótus é uma planta sagrada no Egito Antigo, onde é retratada no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito. Segundo uma lenda, a flor está relacionada à criação do mundo e o umbigo do Deus Vishnu, onde teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, o Brahma, o criador do cosmo e dos homens. Outra lenda egípcia diz que o deus do sol Horus, nasceu também de uma flor de Lótus.
Na lenda do Budismo relata-se que quando o Siddhartha, que mais tarde se tornaria Buda, deu os seus primeiros sete passos na terra, sete flores de lótus brotaram. Assim, cada passo dele representa um degrau no crescimento espiritual.
Os Budas em meditação são representados sentados sobre flores de lótus, e a expansão da visão espiritual na meditação (dhyana) está simbolizada pela abertura das pétalas das flores de lótus, que podem estar totalmente fechadas, semiabertas ou completamente abertas, dependendo do estágio da expansão espiritual.
Lendas egípcias da flor de lótus
A flor de Lótus é uma planta sagrada no Egito Antigo, onde é retratada no interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito. Segundo uma lenda, a flor está relacionada à criação do mundo e o umbigo do Deus Vishnu, onde teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, o Brahma, o criador do cosmo e dos homens. Outra lenda egípcia diz que o deus do sol Horus, nasceu também de uma flor de Lótus.
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Menu Mitologia: Top 10 Lugares Lendários
TOP 10 LUGARES LENDÁRIOS
Por milênios, seres humanos contam histórias fabulosas sobre mundos perdidos, cidades lendárias e reinos escondidos.
Os primeiros contos de excursões inacreditáveis para reinos e civilizações desenvolvidas apareceram em uma época em que grande parte do mundo era desconhecida e tudo parecia possível. Da história de Platão sobre Atlântida aos contos de Mandeville sobre homens com cabeça de cachorro, conheça agora o TOP 10 Lugares Lendários:
1 - LEMÚRIA
Ou Mu, é um continente que teria sido engolido pelo mar, e encontra-se agora sob o Oceano Índico ou Pacífico. A ideia teve origem no século XIX, pela teoria geológica do Catastrofismo, mas desde então foi adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia.
A famosa teósofa Madame Blavatsky alegou que os lemurianos eram criaturas semelhantes a macacos gigantes que tinham o dom da telepatia. Já em um livro chamado “Continente Perdido de Mu”, um escritor afirmou que toda a humanidade tem suas origens no Mu, que tomava uma região que ia do Havaí a Ilha de Páscoa e Fiji. Supostamente, o continente foi completamente destruído 12.000 anos atrás por um terremoto enorme, e afundou no mar (um continente inteiro afundado no mar é considerado, hoje, uma impossibilidade pela maioria dos cientistas).
Atualmente, o grupo Stelle nos EUA afirma ser descendente dos lemurianos. De acordo com este grupo, os lemurianos escaparam da Terra após a catástrofe, e desde então têm vindo orientar o destino de multidões escolhidas, como eles.
Por milênios, seres humanos contam histórias fabulosas sobre mundos perdidos, cidades lendárias e reinos escondidos.
Os primeiros contos de excursões inacreditáveis para reinos e civilizações desenvolvidas apareceram em uma época em que grande parte do mundo era desconhecida e tudo parecia possível. Da história de Platão sobre Atlântida aos contos de Mandeville sobre homens com cabeça de cachorro, conheça agora o TOP 10 Lugares Lendários:
1 - LEMÚRIA
Ou Mu, é um continente que teria sido engolido pelo mar, e encontra-se agora sob o Oceano Índico ou Pacífico. A ideia teve origem no século XIX, pela teoria geológica do Catastrofismo, mas desde então foi adotada por escritores do Oculto, assim como pelo povo Tâmil, da Índia.
A famosa teósofa Madame Blavatsky alegou que os lemurianos eram criaturas semelhantes a macacos gigantes que tinham o dom da telepatia. Já em um livro chamado “Continente Perdido de Mu”, um escritor afirmou que toda a humanidade tem suas origens no Mu, que tomava uma região que ia do Havaí a Ilha de Páscoa e Fiji. Supostamente, o continente foi completamente destruído 12.000 anos atrás por um terremoto enorme, e afundou no mar (um continente inteiro afundado no mar é considerado, hoje, uma impossibilidade pela maioria dos cientistas).
Atualmente, o grupo Stelle nos EUA afirma ser descendente dos lemurianos. De acordo com este grupo, os lemurianos escaparam da Terra após a catástrofe, e desde então têm vindo orientar o destino de multidões escolhidas, como eles.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Menu Curiosidades: Boneca feita com Pele humana?
Passeando pelo youtube eis que me deparo com o ótimo canal Assombrado e no espirito de sempre trazer coisas legais para nosso leitores aqui esta um ótimo vídeo sobre:
A Boneca feita com pele humana encontrada No México.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Menu Artigos: O Beijo
O BEIJO
Na Antiguidade, os homens persas do mesmo nível hierárquico trocavam beijos na boca em sinal de respeito. Caso um dos homens fosse de um nível inferior, deveria beijar o rosto do outro. Na Grécia Antiga, por volta de 300 a.C., a hierarquia também determinava onde beijar. A quem fosse da mesma classe, era permitido trocar um beijo no rosto ou na boca; agora, quem fosse considerado inferior deveria se contentar com um beijo no rosto. Outra curiosidade: para homenagear os deuses, os gregos passavam as pontas dos dedos na boca e tocavam em obras de arte. Era uma demonstração de respeito e amizade aos deuses.
Súdito, só se beijar o pé…
Na Roma Antiga, a ordem social também estabelecia as carícias trocadas. Existia o beijo basium, dado na boca entre conhecidos; o osculum, entre amigos íntimos; o suavium, entre amantes. Lá, quem era nobre influente tinha permissão para beijar os lábios dos imperadores; agora, quem tinha menos poder só tinha farol verde para beijos nas mãos. Quem era súdito, então, deveria se ajoelhar e dar uma bitoca no pé do Imperador.
Na Antiguidade, os homens persas do mesmo nível hierárquico trocavam beijos na boca em sinal de respeito. Caso um dos homens fosse de um nível inferior, deveria beijar o rosto do outro. Na Grécia Antiga, por volta de 300 a.C., a hierarquia também determinava onde beijar. A quem fosse da mesma classe, era permitido trocar um beijo no rosto ou na boca; agora, quem fosse considerado inferior deveria se contentar com um beijo no rosto. Outra curiosidade: para homenagear os deuses, os gregos passavam as pontas dos dedos na boca e tocavam em obras de arte. Era uma demonstração de respeito e amizade aos deuses.
Súdito, só se beijar o pé…
Na Roma Antiga, a ordem social também estabelecia as carícias trocadas. Existia o beijo basium, dado na boca entre conhecidos; o osculum, entre amigos íntimos; o suavium, entre amantes. Lá, quem era nobre influente tinha permissão para beijar os lábios dos imperadores; agora, quem tinha menos poder só tinha farol verde para beijos nas mãos. Quem era súdito, então, deveria se ajoelhar e dar uma bitoca no pé do Imperador.
sábado, 24 de outubro de 2015
Menu Mitologia: Top 10 Pessoas mais cruéis ou Mostruosas dos tempos antigos
TOP 10 PESSOAS MAIS CRUÉIS OU MONSTRUOSAS DOS TEMPOS ANTIGOS
A humanidade está repleta de histórias sobre pessoas más que realizam atos malignos. São tantas as narrativas que é possível criar várias listas top 10 com homens, mulheres ou até mesmo crianças.
Porém, a escolha neste espaço agrega os 10 especialmente cruéis, que muitas vezes são lembrados apenas por um determinado ato.
Segue abaixo:
10º - IMPERATRIZ WU
Wu Zetian foi imperatriz da China de outubro de 690 a fevereiro de 705. Ela foi a única imperadora na história de seu país. Assassina, cruel, sádica e sexualmente depravada.
A humanidade está repleta de histórias sobre pessoas más que realizam atos malignos. São tantas as narrativas que é possível criar várias listas top 10 com homens, mulheres ou até mesmo crianças.
Porém, a escolha neste espaço agrega os 10 especialmente cruéis, que muitas vezes são lembrados apenas por um determinado ato.
Segue abaixo:
10º - IMPERATRIZ WU
Wu Zetian foi imperatriz da China de outubro de 690 a fevereiro de 705. Ela foi a única imperadora na história de seu país. Assassina, cruel, sádica e sexualmente depravada.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Menu Mitologia: La Sayona
LA SAYONA
La Sayona é uma lenda da Venezuela, representado pelo espírito de uma mulher que mostra-se apenas aos homens que têm aventuras amorosas fora de seus casamentos. O nome "Sayona" refere-se o pano que veste o fantasma é um vestido longo branco semelhante a uma roupa medieval. Também se refere ao termo francês "Sayon" que significa carrasco.
Esta lenda tem origem nas planícies da Venezuela, onde eles afirmam que se você tiver um pedaço de tabaco no bolso, o "Sayona" não vai pegar você. O Sayona "também é conhecido como o" Llorona "ou o pregoeiro, uma vez que uma variação da lenda diz que ela está sempre chorando com um bebê nos braços. A lenda afirma que quando esta mulher aparece ela pede um cigarro e dá uma volta, e depois de um tempo quando a vítima tenta ver seu rosto, ele percebe que ela tem, em vez de um rosto um crânio com dentes horríveis.
La Sayona é uma lenda da Venezuela, representado pelo espírito de uma mulher que mostra-se apenas aos homens que têm aventuras amorosas fora de seus casamentos. O nome "Sayona" refere-se o pano que veste o fantasma é um vestido longo branco semelhante a uma roupa medieval. Também se refere ao termo francês "Sayon" que significa carrasco.
Esta lenda tem origem nas planícies da Venezuela, onde eles afirmam que se você tiver um pedaço de tabaco no bolso, o "Sayona" não vai pegar você. O Sayona "também é conhecido como o" Llorona "ou o pregoeiro, uma vez que uma variação da lenda diz que ela está sempre chorando com um bebê nos braços. A lenda afirma que quando esta mulher aparece ela pede um cigarro e dá uma volta, e depois de um tempo quando a vítima tenta ver seu rosto, ele percebe que ela tem, em vez de um rosto um crânio com dentes horríveis.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
O Mosntro alado de Quilino
Passeando pelo youtube eis que me deparo com o ótimo canal Assombrado e no espirito de sempre trazer coisas legais para nosso leitores aqui esta um ótimo vídeo sobre
O MONSTRO ALADO DE QUILINO
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Menu Mitologia: O Mapinguari
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segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Épic Celtic Festival 2015
Ola amigos da Arcanoteca, ocorreu no Sábado, 10 de outubro de 2015 o 3º Festival que celebra a Idade Média na cidade de Charqueadas - RS organizado pela Épic.
Apesar do tempo chuvoso a feira medieval contou com muitos participantes todos, caracterizados como personagens da época. O evento contou com muitas atividades como arremesso de lança, arquearia, concurso de bardos entre outros, também contou com espetáculos de musica e dança performática. A comida e bebida era farta e de ótima qualidade. A seguir um vídeo do Canal Unicórnios e Barbas com um pouco da festa.
Abaixo fotos:
Apesar do tempo chuvoso a feira medieval contou com muitos participantes todos, caracterizados como personagens da época. O evento contou com muitas atividades como arremesso de lança, arquearia, concurso de bardos entre outros, também contou com espetáculos de musica e dança performática. A comida e bebida era farta e de ótima qualidade. A seguir um vídeo do Canal Unicórnios e Barbas com um pouco da festa.
Abaixo fotos:
sábado, 17 de outubro de 2015
Menu Mitologia Grega: Atlas
ATLAS
Atlas, também chamado Atlante, era um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu, e pertencia à geração divina dos seres desproporcionais, monstruosos, a encarnação de forças da natureza que atuava preparando a terra para receber a vida e os humanos.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o poder supremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. A deusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob a guarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente.
Atlas, também chamado Atlante, era um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu, e pertencia à geração divina dos seres desproporcionais, monstruosos, a encarnação de forças da natureza que atuava preparando a terra para receber a vida e os humanos.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o poder supremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor". Assim punido, passou a morar no país das Hespérides, as três ninfas do Poente: Eagle, Eritia, Hesperatetusa.
Nas terras das Hespérides, Ninfas do Poente, estavam plantadas as maçãs de ouro, que tinham sido o presente de casamento, oferecido pela Terra, nas bodas de Zeus e Hera. A deusa as plantara no jardim dos deuses e, para proteger a árvore e os frutos, deixara sob a guarda de um dragão de cem cabeças e das três ninfas do Poente.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Menu Mitologia Indiana
A VACA SAGRADA NO HINDUÍSMO
A vaca é um animal sagrado na Índia e é adorada durante certas festas religiosas. Isso provavelmente se relaciona com um antigo culto de fertilidade, nos Vedas há hinos à vaca, pois ela supre tudo o que é necessário para sustentar a vida. A vaca se tornou um símbolo da vida, e não é permitido matá-la. Muitos ocidentais têm uma visão bastante negativa desse fato.
Segundo eles, as vacas deveriam ser mortas para fornecer alimento à legião de famintos da Índia.
Entretanto, considerando o lugar que a vaca ocupa na agricultura indiana, vemos também aspectos positivos: 70% da população vive do cultivo da terra, e há uma grande falta de animais de tração num país em que o trator é pouco difundido. Além disso, o excremento das vacas é útil não só como fertilizante mas também como combustível.
Em termos de culto, a vaca é mais "pura" do que o brâmane. Assim, a pessoa que toca uma vaca está ritualmente limpa. Todos os produtos derivados da vaca — o leite e a manteiga — são utilizados em diversas cerimônias de purificação. Até mesmo o excremento e a urina da vaca são tão sagrados que podem ser usados como agentesde purificação.
Os hinduístas têm outros animais sagrados além da vaca, em especial o macaco, o crocodilo e a cobra. De modo geral, eles não gostam de tirar a vida. Isso transformou muitos hinduístas em vegetarianos e também abriu caminho para o ideal da não-violência, que ficou mais conhecido no Ocidente com a luta de Gandhi para tornar a Índia independente do colonialismo britânico.
A vaca é um animal sagrado na Índia e é adorada durante certas festas religiosas. Isso provavelmente se relaciona com um antigo culto de fertilidade, nos Vedas há hinos à vaca, pois ela supre tudo o que é necessário para sustentar a vida. A vaca se tornou um símbolo da vida, e não é permitido matá-la. Muitos ocidentais têm uma visão bastante negativa desse fato.
Segundo eles, as vacas deveriam ser mortas para fornecer alimento à legião de famintos da Índia.
Entretanto, considerando o lugar que a vaca ocupa na agricultura indiana, vemos também aspectos positivos: 70% da população vive do cultivo da terra, e há uma grande falta de animais de tração num país em que o trator é pouco difundido. Além disso, o excremento das vacas é útil não só como fertilizante mas também como combustível.
Em termos de culto, a vaca é mais "pura" do que o brâmane. Assim, a pessoa que toca uma vaca está ritualmente limpa. Todos os produtos derivados da vaca — o leite e a manteiga — são utilizados em diversas cerimônias de purificação. Até mesmo o excremento e a urina da vaca são tão sagrados que podem ser usados como agentesde purificação.
Os hinduístas têm outros animais sagrados além da vaca, em especial o macaco, o crocodilo e a cobra. De modo geral, eles não gostam de tirar a vida. Isso transformou muitos hinduístas em vegetarianos e também abriu caminho para o ideal da não-violência, que ficou mais conhecido no Ocidente com a luta de Gandhi para tornar a Índia independente do colonialismo britânico.
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Menu Mitologia Oriental: Kuchisake Onna
Passeando pelo youtube eis que me deparo com o ótimo canal Assombrado e no espirito de sempre trazer coisas legais para nosso leitores aqui esta um ótimo vídeo sobre:
Kuchisake Onna: A Lenda da Mulher da Boca Rasgada
Kuchisake Onna: A Lenda da Mulher da Boca Rasgada
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Menu Mitologia Egípcia: A Lenda de Osiris e Isis
LENDA DE OSIRIS E ISIS
Reza a lenda, que os primeiros egípcios olharam para o céu e temeram o universo, acreditando que era regido por dois deuses, o Sol e a Lua. Esses deuses receberam os nomes respectivamente de Osíris e Ísis. O primeiro é uma palavra derivada do grego que significa muitos olhos, pois representa os raios de Sol que tocam todos os lugares. Porém o significado exato do nome é desconhecido.
Osíris era o deus superior dos egípcios que, durante o Império Antigo, assumiu a vertente de deus funerário e, a princípio, era acessível somente aos reis. Com a democratização espiritual do Egito Antigo, Osíris passou a ser acessível a todos após a morte, desde que cumprissem as ritualísticas básicas em sua homenagem.
Sabe-se que Osíris é oriundo da região de Busíris, no Baixo Egito, de onde partiu para ser o mais importante deus de todo o Império Antigo. Consequentemente, era um dos mais populares, cultuado desde épocas remotas até o fim da independência política do Egito. Em sua homenagem foram construídos diversos templos, sempre respeitando a deusa que era considerada sua esposa, Ísis. A tríade que completava a principal família de deuses míticos do Egito completava-se com o filho Hórus. Osíris e Ísis eram reconhecidos por julgar a alma dos egípcios quando morriam e decidir sobre seu destino. Mas, no início de seu culto, era conhecido apenas por ser a reencarnação de forças da terra e das plantas. O crescimento da representação de Osíris na cultura religiosa do Antigo Egito foi monumental a ponto de substituir o culto solar.
Reza a lenda, que os primeiros egípcios olharam para o céu e temeram o universo, acreditando que era regido por dois deuses, o Sol e a Lua. Esses deuses receberam os nomes respectivamente de Osíris e Ísis. O primeiro é uma palavra derivada do grego que significa muitos olhos, pois representa os raios de Sol que tocam todos os lugares. Porém o significado exato do nome é desconhecido.
Osíris era o deus superior dos egípcios que, durante o Império Antigo, assumiu a vertente de deus funerário e, a princípio, era acessível somente aos reis. Com a democratização espiritual do Egito Antigo, Osíris passou a ser acessível a todos após a morte, desde que cumprissem as ritualísticas básicas em sua homenagem.
Sabe-se que Osíris é oriundo da região de Busíris, no Baixo Egito, de onde partiu para ser o mais importante deus de todo o Império Antigo. Consequentemente, era um dos mais populares, cultuado desde épocas remotas até o fim da independência política do Egito. Em sua homenagem foram construídos diversos templos, sempre respeitando a deusa que era considerada sua esposa, Ísis. A tríade que completava a principal família de deuses míticos do Egito completava-se com o filho Hórus. Osíris e Ísis eram reconhecidos por julgar a alma dos egípcios quando morriam e decidir sobre seu destino. Mas, no início de seu culto, era conhecido apenas por ser a reencarnação de forças da terra e das plantas. O crescimento da representação de Osíris na cultura religiosa do Antigo Egito foi monumental a ponto de substituir o culto solar.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Menu Mitologia Grega: Vertummo e Pomona
VERTUMMO E POMONA
Assim Publius Ovidius Naso - conhecido como Ovidio, poeta romano que nasceu no ano 43 a.C e faleceu no ano 17 d.C, inicia o poema "Vertumno e Pomona", que narra o mito da inatingível ninfa Pomona, guardiã das árvores frutíferas e do deus romano que presidia as estações do ano e a maturidade das frutas e dos legumes, Vertumno.
Embora fosse muito bela e tivesse vários pretendentes entre pãs, faunos, sátiros, deuses e semideuses, não permitia a aproximação de nenhum deles e vivia isolada cuidando de seus jardins e pomares. Vertumno era o mais apaixonado e vivia arrumando disfarces ou mudando sua forma ( sim, ele tinha esses poderes ) para aproximar-se de Pomona e contemplar sua beleza de perto. Até que certa vez disfarçando-se de mulher velha entrou num dos pomares de Pomona, com a desculpa de apreciar de perto os lindos frutos, e beijando-a ao cumprimentá-la, beijou-a de um jeito muito diferente do que uma velha beijaria uma jovem. E sentando-se, observou uma parreira carregada de belas uvas que se enroscava num olmeiro, então disse:
Assim Publius Ovidius Naso - conhecido como Ovidio, poeta romano que nasceu no ano 43 a.C e faleceu no ano 17 d.C, inicia o poema "Vertumno e Pomona", que narra o mito da inatingível ninfa Pomona, guardiã das árvores frutíferas e do deus romano que presidia as estações do ano e a maturidade das frutas e dos legumes, Vertumno.
Embora fosse muito bela e tivesse vários pretendentes entre pãs, faunos, sátiros, deuses e semideuses, não permitia a aproximação de nenhum deles e vivia isolada cuidando de seus jardins e pomares. Vertumno era o mais apaixonado e vivia arrumando disfarces ou mudando sua forma ( sim, ele tinha esses poderes ) para aproximar-se de Pomona e contemplar sua beleza de perto. Até que certa vez disfarçando-se de mulher velha entrou num dos pomares de Pomona, com a desculpa de apreciar de perto os lindos frutos, e beijando-a ao cumprimentá-la, beijou-a de um jeito muito diferente do que uma velha beijaria uma jovem. E sentando-se, observou uma parreira carregada de belas uvas que se enroscava num olmeiro, então disse:
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
Menu Mitologia Grega: Aspectos da Medusa
ASPECTOS DE MEDUZA
Medusa era trágica e solitária; petrificava com apenas um olhar. Tirava a vida com o movimento do olhar e também não podia ser vista de frente, pois causava ao aventureiro uma paralisação. O sangue que escorreu de Medusa foi recolhido por Perseu. Da veia esquerda saia um poderoso veneno; da veia direita um remédio capaz de ressuscitar os mortos. Ironicamente, Medusa trazia dentro de si o remédio da vida, mas não o sabia usar, sempre usou o veneno da morte.
Medusa é o símbolo da mulher rejeitada, e por isso, incapaz de amar e ser amada. Odeia os homens na figura do deus que a seduziu e a abandonou. Também odeia as mulheres por ter sido transformada de uma bela mulher a um terrível monstro. Sua condição de monstro é fruto da vingança; por culpa de um homem deus e uma deusa mulher. Medusa é a própria infelicidade e seus filhos não são humanos nem deuses.
As gorgonas são símbolos do inimigo a combater, as deformações monstruosas da psique, forças pervertidas das três pulsões do ser humano: a sociabilidade, a sexualidade e a espiritualidade. A dificuldade em perceber a própria imagem traz a dúvida que atormenta grande parte da humanidade: Quem sou eu? É a grande questão do ser humano que nunca se pergunta: O que eu não sou?
Incapazes de mostrar uma imagem positiva, as pessoas erram pela vida alinhando possibilidades para construir a sua própria monstruosidade. Assim como os filhos de Medusa, herdam da mãe a figura monstruosa, apesar de serem também filhos de um deus. Em Pegasus há os dois sentidos, a fonte e as asas, símbolo da inspiração poética que representa a fecundidade e a criatividade espiritual. Pegasus talvez represente o melhor lado da Medusa, que ficava escondido e não podia ser visto, pois ela representava a pulsão espiritual estagnada, e Pegasus, a espiritualidade em movimento.
Medusa era trágica e solitária; petrificava com apenas um olhar. Tirava a vida com o movimento do olhar e também não podia ser vista de frente, pois causava ao aventureiro uma paralisação. O sangue que escorreu de Medusa foi recolhido por Perseu. Da veia esquerda saia um poderoso veneno; da veia direita um remédio capaz de ressuscitar os mortos. Ironicamente, Medusa trazia dentro de si o remédio da vida, mas não o sabia usar, sempre usou o veneno da morte.
Medusa é o símbolo da mulher rejeitada, e por isso, incapaz de amar e ser amada. Odeia os homens na figura do deus que a seduziu e a abandonou. Também odeia as mulheres por ter sido transformada de uma bela mulher a um terrível monstro. Sua condição de monstro é fruto da vingança; por culpa de um homem deus e uma deusa mulher. Medusa é a própria infelicidade e seus filhos não são humanos nem deuses.
As gorgonas são símbolos do inimigo a combater, as deformações monstruosas da psique, forças pervertidas das três pulsões do ser humano: a sociabilidade, a sexualidade e a espiritualidade. A dificuldade em perceber a própria imagem traz a dúvida que atormenta grande parte da humanidade: Quem sou eu? É a grande questão do ser humano que nunca se pergunta: O que eu não sou?
Incapazes de mostrar uma imagem positiva, as pessoas erram pela vida alinhando possibilidades para construir a sua própria monstruosidade. Assim como os filhos de Medusa, herdam da mãe a figura monstruosa, apesar de serem também filhos de um deus. Em Pegasus há os dois sentidos, a fonte e as asas, símbolo da inspiração poética que representa a fecundidade e a criatividade espiritual. Pegasus talvez represente o melhor lado da Medusa, que ficava escondido e não podia ser visto, pois ela representava a pulsão espiritual estagnada, e Pegasus, a espiritualidade em movimento.
sábado, 10 de outubro de 2015
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Menu Mitologia Grega: Sileno
SILENO
Sileno (em grego antigo: Σειληνός, transl. Seilēnós; em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana), um dos seguidores de Dioniso, seu professor e companheiro fiel. Notório consumidor de vinho, era representado como estando quase sempre bêbado e tendo de ser amparado por sátiros ou carregado por um burro. Sileno era descrito como o mais velho, o mais sábio e o mais beberrão dos seguidores de Dioniso, e era descrito como tutor do jovem deus nos hinos órficos.
Quando estava sob o efeito do álcool, Sileno adquiria conhecimentos especiais e o poder da profecia. O rei da Frígia Midas estava ansioso para aprender com ele, e o aprisionou, laçando-o numa fonte onde Sileno costumava beber.
Segundo o filólogo e filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844 - 1900):
"Reza a antiga lenda que o rei Midas perseguiu-o na floresta, durante longo tempo, sem conseguir apanhá-lo. Quando, por fim, ele veio a cair em suas mãos, perguntou-lhe qual dentre as coisas era a melhor e a mais preferível para o homem. Obstinado e imóvel, calava-se; até que, forçado pelo rei, prorrompeu finalmente, por entre um riso amarelo, nestas palavras: - Estirpe miserável e efêmera, filhos do acaso e do tormento! Por que me obrigas a dizer-te o que seria para ti mais salutar não ouvir? O melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer" (Nietzsche, O nascimento da tragédia).
Sileno (em grego antigo: Σειληνός, transl. Seilēnós; em latim: Silenus) era, na mitologia grega (e posteriormente na mitologia romana), um dos seguidores de Dioniso, seu professor e companheiro fiel. Notório consumidor de vinho, era representado como estando quase sempre bêbado e tendo de ser amparado por sátiros ou carregado por um burro. Sileno era descrito como o mais velho, o mais sábio e o mais beberrão dos seguidores de Dioniso, e era descrito como tutor do jovem deus nos hinos órficos.
Quando estava sob o efeito do álcool, Sileno adquiria conhecimentos especiais e o poder da profecia. O rei da Frígia Midas estava ansioso para aprender com ele, e o aprisionou, laçando-o numa fonte onde Sileno costumava beber.
Segundo o filólogo e filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844 - 1900):
"Reza a antiga lenda que o rei Midas perseguiu-o na floresta, durante longo tempo, sem conseguir apanhá-lo. Quando, por fim, ele veio a cair em suas mãos, perguntou-lhe qual dentre as coisas era a melhor e a mais preferível para o homem. Obstinado e imóvel, calava-se; até que, forçado pelo rei, prorrompeu finalmente, por entre um riso amarelo, nestas palavras: - Estirpe miserável e efêmera, filhos do acaso e do tormento! Por que me obrigas a dizer-te o que seria para ti mais salutar não ouvir? O melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer" (Nietzsche, O nascimento da tragédia).
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Mitologia Grega: Calisto e Diana
CALISTO E DIANA
A ninfa Calisto era uma virgem que fez voto de castidade para seguir a deusa Diana e era a companhia preferida da divindade. Todas as manhãs as duas embrenhavam-se mata adentro para caçar, com suas aljavas prateadas penduradas às belas costas, e seus resistentes coturnos de couro a lhes protegerem os seus delicados pés.
Quando exaustas, banhavam as duas os seus corpos nus e suados nas águas transparentes do rio que manava da própria rocha, ou descansavam na relva verde e macia. As outras ninfas, contudo, sempre invejaram a preferência que a deusa dava à bela Calisto.
Júpiter, entretanto, também a viu lá do Olimpo e logo estava loucamente apaixonado por ela. Sabedor de que Diana a havia alertado sobre os ardis dos deuses e dos homens para conquistar as mulheres, Júpiter astutamente se disfarçou de Diana e seduziu Calisto, a qual lhe deu um filho chamado Arcas. As despeitadas ninfas logo trataram de fazer essa novidade chegar aos ouvidos de Diana, que a afastou imediatamente do seu séquito de ninfas virgens.
A ninfa Calisto era uma virgem que fez voto de castidade para seguir a deusa Diana e era a companhia preferida da divindade. Todas as manhãs as duas embrenhavam-se mata adentro para caçar, com suas aljavas prateadas penduradas às belas costas, e seus resistentes coturnos de couro a lhes protegerem os seus delicados pés.
Quando exaustas, banhavam as duas os seus corpos nus e suados nas águas transparentes do rio que manava da própria rocha, ou descansavam na relva verde e macia. As outras ninfas, contudo, sempre invejaram a preferência que a deusa dava à bela Calisto.
Júpiter, entretanto, também a viu lá do Olimpo e logo estava loucamente apaixonado por ela. Sabedor de que Diana a havia alertado sobre os ardis dos deuses e dos homens para conquistar as mulheres, Júpiter astutamente se disfarçou de Diana e seduziu Calisto, a qual lhe deu um filho chamado Arcas. As despeitadas ninfas logo trataram de fazer essa novidade chegar aos ouvidos de Diana, que a afastou imediatamente do seu séquito de ninfas virgens.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Menu Mitologia Nordica: Hell
HEL
Hel era a regente nórdica do reino subterrâneo, senhora do mundo dos mortos e do além conhecido como Nifelhel, cujo nome foi usado pelos missionários cristãos como sinônimo do inferno. Mas na verdade o significado de seu nome era "aquela que esconde ou cobre", pois em seu reino, formado por nove círculos, para onde iam as almas dos mortos por doença, ou velhice.
Hel era filha da giganta Angrboda e do deus Loki, irmã dos monstros Jormungand e Fenrir. Vivia em seu palácio sombrio e gelado conhecido como Elvidner (miséria), onde ela se alimentava de um prato chamado "fome", usando um garfo chamado "penúria", servida por seus auxiliares "senilidade" e "decrepitude", e era defendida pelo cão Garm. O caminho de sua morada era conhecido como "provação", que atravessava o "rio dos ecos", Gjoll, guardado pela giganta Mordgud, passava pela "floresta de ferro", com árvores metálicas cujas folhas cortavam como punhais.
Hel era a regente nórdica do reino subterrâneo, senhora do mundo dos mortos e do além conhecido como Nifelhel, cujo nome foi usado pelos missionários cristãos como sinônimo do inferno. Mas na verdade o significado de seu nome era "aquela que esconde ou cobre", pois em seu reino, formado por nove círculos, para onde iam as almas dos mortos por doença, ou velhice.
Hel era filha da giganta Angrboda e do deus Loki, irmã dos monstros Jormungand e Fenrir. Vivia em seu palácio sombrio e gelado conhecido como Elvidner (miséria), onde ela se alimentava de um prato chamado "fome", usando um garfo chamado "penúria", servida por seus auxiliares "senilidade" e "decrepitude", e era defendida pelo cão Garm. O caminho de sua morada era conhecido como "provação", que atravessava o "rio dos ecos", Gjoll, guardado pela giganta Mordgud, passava pela "floresta de ferro", com árvores metálicas cujas folhas cortavam como punhais.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
Menu Mitologia: Lady Godiva
LADY GODIVA
Em Coventry vivia-se um tempo difícil. O sol não aquecera os pomares, fazendo com que as azeitonas e as vinhas não produzissem o suficiente para que se fizesse com fartura o azeite e o vinho. A miséria do povo era tão latente quanto à modéstia de joias que as mulheres da nobreza traziam sobre o corpo, ou as vestes modestas que faziam dos seus habitantes os menos abastados de toda a Inglaterra.
A fome pairava afoita pelas casas, pelos campos, por Coventry.
Como se não bastasse a penúria vivida, a insatisfação assolava os habitantes, cada vez mais empobrecidos pelos altos impostos cobrados pelo conde Leofric, senhor absoluto daquele feudo. Grande parte do alimento colhido naquela estação ingrata, saía da boca do povo para que se pagasse os impostos ao nobre senhor. A fome pairava afoita pelas casas, pelos campos, por Coventry.
O conde Leofric era casado com uma das mulheres mais belas de toda a Inglaterra. Lady Godiva.
Em Coventry vivia-se um tempo difícil. O sol não aquecera os pomares, fazendo com que as azeitonas e as vinhas não produzissem o suficiente para que se fizesse com fartura o azeite e o vinho. A miséria do povo era tão latente quanto à modéstia de joias que as mulheres da nobreza traziam sobre o corpo, ou as vestes modestas que faziam dos seus habitantes os menos abastados de toda a Inglaterra.
A fome pairava afoita pelas casas, pelos campos, por Coventry.
Como se não bastasse a penúria vivida, a insatisfação assolava os habitantes, cada vez mais empobrecidos pelos altos impostos cobrados pelo conde Leofric, senhor absoluto daquele feudo. Grande parte do alimento colhido naquela estação ingrata, saía da boca do povo para que se pagasse os impostos ao nobre senhor. A fome pairava afoita pelas casas, pelos campos, por Coventry.
O conde Leofric era casado com uma das mulheres mais belas de toda a Inglaterra. Lady Godiva.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Menu Mitologia: Loviatar
LOVIATAR
Conhecida como a Entidade cega na Mitologia Finlandesa, Loviatar é a temida Deusa da Morte e da Doença. Nascida da união entre Tuoni, o Deus da Morte, e sua Rainha do Submundo, Tuonetar, Loviatar é discutida em vários trechos do folclore finlandês em textos que a relacionam aos seus filhos - todos seres absolutamente malignos e assustadores.
A mais confiável fonte existente a respeito de Loviatar é o Kalevala, um documento escrito no século IX que é considerado a maior saga épica da Finlândia. No Kalevala, Loviatar ocupa a maior parte do quadragésimo-primeiro capítulo onde muitos detalhes sobre ela podem ser pinçados.
De acordo com a saga, Loviatar é descrita com as palavras mais sinistras. Ela é considerada a filha mais miserável e com o coração mais negro - um "ser de extrema maldade e comisseração, que existe apenas para disseminar o mal e consumir tudo o que é bom e puro. Também é responsabilidade da Deusa maligna soprar maldições e doenças na boca dos mortais, fazer com que eles adoeçam e percam a saúde, seja ela física ou mental. A presença de Loviatar seria tão tóxica que a mera proximidade dela, segundo o Kalavela causava surtos e epidemias em povoados. A Deusa se deliciava ao contaminar velhos e crianças enquanto estes dormiam, fazendo com que os vapores nocivos de doenças penetrasse em seus corpos. Ela também amaldiçoava mulheres grávidas, sendo a culpada por abortos espontâneos e nascimentos de fetos com má-formação. Ela sussurrava no ouvido das pessoas, ocasionando surtos de paranóia, loucura e depressão. Loviatar também era a culpada por motivar suicídios e acidentes fatais, graças ao seu legendário mau olhado.
Conhecida como a Entidade cega na Mitologia Finlandesa, Loviatar é a temida Deusa da Morte e da Doença. Nascida da união entre Tuoni, o Deus da Morte, e sua Rainha do Submundo, Tuonetar, Loviatar é discutida em vários trechos do folclore finlandês em textos que a relacionam aos seus filhos - todos seres absolutamente malignos e assustadores.
A mais confiável fonte existente a respeito de Loviatar é o Kalevala, um documento escrito no século IX que é considerado a maior saga épica da Finlândia. No Kalevala, Loviatar ocupa a maior parte do quadragésimo-primeiro capítulo onde muitos detalhes sobre ela podem ser pinçados.
De acordo com a saga, Loviatar é descrita com as palavras mais sinistras. Ela é considerada a filha mais miserável e com o coração mais negro - um "ser de extrema maldade e comisseração, que existe apenas para disseminar o mal e consumir tudo o que é bom e puro. Também é responsabilidade da Deusa maligna soprar maldições e doenças na boca dos mortais, fazer com que eles adoeçam e percam a saúde, seja ela física ou mental. A presença de Loviatar seria tão tóxica que a mera proximidade dela, segundo o Kalavela causava surtos e epidemias em povoados. A Deusa se deliciava ao contaminar velhos e crianças enquanto estes dormiam, fazendo com que os vapores nocivos de doenças penetrasse em seus corpos. Ela também amaldiçoava mulheres grávidas, sendo a culpada por abortos espontâneos e nascimentos de fetos com má-formação. Ela sussurrava no ouvido das pessoas, ocasionando surtos de paranóia, loucura e depressão. Loviatar também era a culpada por motivar suicídios e acidentes fatais, graças ao seu legendário mau olhado.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Menu Mitologia Grega: Narciso e Eco
NARCISO E ECO
Existem duas versões mais debatidas sobre o mito de Narciso. Uma, menos tradicional, oriunda do Poeta grego Pausânias, diz que Narciso teria uma irmã gêmea e que ela era o seu reflexo. Outra, considerada a versão original do mito, compreende que Narciso era uma das criaturas mais lindas já existentes. Por causa de sua beleza, as mulheres ficavam encantadas pelo jovem mancebo, filho de Cefiso e Liríope.
O nome Narciso (tema narkhé = torpor, como em narcótico para nós) já parece indicar o que sua existência significaria: sua beleza entorpece, atordoa, embaraça a todos aqueles por quem ela é vista. Mas também, por sua ascendência, Narciso tem estreita relação com a ideia de água, escoamento e fertilidade, por parte de pai, bem como mansidão, voz macia e leveza (por parte de mãe). Tudo isso influenciaria sua vida. Vejamos por quê.
Conta-se que, certa vez, Narciso passeava nos bosques. Perto dali, a ninfa ECO, que era uma tagarela incorrigível, acompanhava-o, admirando sua beleza, mas sem deixar que a notasse. Eco, em virtude de sua tagarelice, foi punida por Hera, esposa de Zeus, para que sempre repetisse os últimos sons que ouvisse (por isso, na física, chamamos de eco a reverberação do som). Por sua vez, Narciso, suspeitando de que estava sendo seguido, perguntou: “quem está aí?”. E ouviu: “Alguém aí?” Então, ele gritou novamente: “Por que foges de mim?”. E ouviu “foges de mim”. Até dizer “Juntemo-nos aqui” e ter como resposta “juntemo-nos aqui”. Toda essa repetição acabou deixando Narciso angustiado por desejar amar algo que não poderia ver.
Existem duas versões mais debatidas sobre o mito de Narciso. Uma, menos tradicional, oriunda do Poeta grego Pausânias, diz que Narciso teria uma irmã gêmea e que ela era o seu reflexo. Outra, considerada a versão original do mito, compreende que Narciso era uma das criaturas mais lindas já existentes. Por causa de sua beleza, as mulheres ficavam encantadas pelo jovem mancebo, filho de Cefiso e Liríope.
O nome Narciso (tema narkhé = torpor, como em narcótico para nós) já parece indicar o que sua existência significaria: sua beleza entorpece, atordoa, embaraça a todos aqueles por quem ela é vista. Mas também, por sua ascendência, Narciso tem estreita relação com a ideia de água, escoamento e fertilidade, por parte de pai, bem como mansidão, voz macia e leveza (por parte de mãe). Tudo isso influenciaria sua vida. Vejamos por quê.
Conta-se que, certa vez, Narciso passeava nos bosques. Perto dali, a ninfa ECO, que era uma tagarela incorrigível, acompanhava-o, admirando sua beleza, mas sem deixar que a notasse. Eco, em virtude de sua tagarelice, foi punida por Hera, esposa de Zeus, para que sempre repetisse os últimos sons que ouvisse (por isso, na física, chamamos de eco a reverberação do som). Por sua vez, Narciso, suspeitando de que estava sendo seguido, perguntou: “quem está aí?”. E ouviu: “Alguém aí?” Então, ele gritou novamente: “Por que foges de mim?”. E ouviu “foges de mim”. Até dizer “Juntemo-nos aqui” e ter como resposta “juntemo-nos aqui”. Toda essa repetição acabou deixando Narciso angustiado por desejar amar algo que não poderia ver.
sábado, 3 de outubro de 2015
Arcanoteca Comercial
SOBRE A ARCANOTECA COMERCIAL
Ola amigos da Arcanoteca, como muito de vocês já perceberam recentemente foi criado uma nova aba no menu inicial chamada "Comercial" este espaço foi pensado para que nossos parceiros e colegas que desejam anunciar produtos e eventos na Arcanoteca tenham um local único para a postagem de suas propagandas de forma que não comprometa o conteúdo do blog, pois nós da Arcanoteca sempre visamos fazer o melhor para nossos leitores. Se você quer se tornar um parceiro e deseja expor seus produtos ou quer divulgar o seu evento por favor entre em contato pelo e-mail arcanoteca@gmail.com que retornaremos o mais breve possível. Um agradecimento a nossos leitores e divirtam-se na Arcanoteca.
Ola amigos da Arcanoteca, como muito de vocês já perceberam recentemente foi criado uma nova aba no menu inicial chamada "Comercial" este espaço foi pensado para que nossos parceiros e colegas que desejam anunciar produtos e eventos na Arcanoteca tenham um local único para a postagem de suas propagandas de forma que não comprometa o conteúdo do blog, pois nós da Arcanoteca sempre visamos fazer o melhor para nossos leitores. Se você quer se tornar um parceiro e deseja expor seus produtos ou quer divulgar o seu evento por favor entre em contato pelo e-mail arcanoteca@gmail.com que retornaremos o mais breve possível. Um agradecimento a nossos leitores e divirtam-se na Arcanoteca.
Menu Mitos e Lendas: Uther Pendragon
UTHER PENDRAGON
Uther Pendragon (em galês: Gwthyr; em latim: Uturius) (ca. 410 - ca. 495) foi um semi-lendário Rei dos Bretões e pai do Rei Arthur.
A história de Uther é contada pela primeira vez por Godofredo de Monmouth, em sua "História dos Reis da Grã-Bretanha". Como um dos dois irmãos mais novos do rei Constante e filho do imperador Constantino III, que foram assassinados, aparentemente ele fugiu em uma tenra idade, juntamente com seu outro irmão Ambrósio Aureliano, para corte de seu primo, o rei Budico I da Bretanha, e ali foi criado. Quando jovem, Uther voltou para a Grã-Bretanha com seu irmão mais velho, Ambrósio e, juntos, lutaram por seus direitos ancestrais, eventualmente, derrotaram Vortigerno, colocando Ambrósio no trono.
Durante o reinado de Ambrósio, Uther era o mais leal aliado de seu irmão. Ele comandou as forças do rei na Irlanda, quando, com Merlim, ele adquiriu o "Anel do Gigante" (provavelmente se refere a um círculo de pedras), como um memorial aos mortos da "Noite das Facas Longas". Mais tarde, Uther foi vitorioso sobre o rei rebelde Pasgen de Buellt & Gwerthrynion em St. Davids (Mynyw).
Uther Pendragon (em galês: Gwthyr; em latim: Uturius) (ca. 410 - ca. 495) foi um semi-lendário Rei dos Bretões e pai do Rei Arthur.
A história de Uther é contada pela primeira vez por Godofredo de Monmouth, em sua "História dos Reis da Grã-Bretanha". Como um dos dois irmãos mais novos do rei Constante e filho do imperador Constantino III, que foram assassinados, aparentemente ele fugiu em uma tenra idade, juntamente com seu outro irmão Ambrósio Aureliano, para corte de seu primo, o rei Budico I da Bretanha, e ali foi criado. Quando jovem, Uther voltou para a Grã-Bretanha com seu irmão mais velho, Ambrósio e, juntos, lutaram por seus direitos ancestrais, eventualmente, derrotaram Vortigerno, colocando Ambrósio no trono.
Durante o reinado de Ambrósio, Uther era o mais leal aliado de seu irmão. Ele comandou as forças do rei na Irlanda, quando, com Merlim, ele adquiriu o "Anel do Gigante" (provavelmente se refere a um círculo de pedras), como um memorial aos mortos da "Noite das Facas Longas". Mais tarde, Uther foi vitorioso sobre o rei rebelde Pasgen de Buellt & Gwerthrynion em St. Davids (Mynyw).
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Menu Mitologias: O Castelo do Leviatã
O CASTELO DO LEVIATÂ
O Livro de Jó, capítulos Jó 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth [9] (Jó 40:15-16, "Contempla agora o Beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos e o seu poder, nos músculos do seu ventre." Biblia JFA Revista e corrigida) Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Existe uma lenda judaica que fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.
O Livro de Jó, capítulos Jó 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos. No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? ....Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?...... Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth [9] (Jó 40:15-16, "Contempla agora o Beemote, que eu fiz contigo, que come erva como o boi. Eis que a sua força está nos seus lombos e o seu poder, nos músculos do seu ventre." Biblia JFA Revista e corrigida) Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Existe uma lenda judaica que fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Menu Mitologia: A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos
A ORDEM DOS CAVALEIROS TEUTÔNICOS
A Ordem dos cavaleiros Teutônicos, ou Ordo Domus Sanctae Mariae Teutonicorum, foi fundada em 1190 para cuidar de cruzados feridos ou que necessitassem de algum tipo de assistência. Oito anos depois, seguindo o exemplo de outras organizações de cruzados, como os Templários e os Hospitalários, foi transformada numa ordem de cavalaria e subordinada diretamente ao Papa. Nos anos seguintes, cresceu rapidamente e, por volta de 1300, possuía cerca de 300 comendas, devidas a cruzados piedosos que lhe doavam dinheiro, terras, igrejas, mosteiros, conventos e hospitais.
O grão-mestre nomeava comendadores locais – chamados Landmeister (mestres provinciais) – em algumas províncias. O mestre provincial para a Alemanha recebeu mais tarde o título de Deutschmeister (mestre teutônico). Inicialmente, eram divididos em cavaleiros, que precisam demonstrar pertencer a antigas famílias nobres, e sacerdotes, que não tinham essa obrigação e cuja função era administrar os sacramentos aos cavaleiros e aos doentes nos hospitais. Mais tarde foi acrescentada a classe dos irmãos servidores ou sargentos, que usavam uma cruz de apenas três ramos para mostrar que não eram membros plenos da Ordem.
Os principais cargos abaixo do grão-mestre eram o de Grande Comendador (seu imediato), Grande Marechal (comandante dos cavaleiros e das tropas ordinárias), Grande Hospitalário (encarregado dos doentes e dos pobres), Drapier (responsável pelas construções e vestimentas) e Tesoureiro (administrador das propriedades). Os cavaleiros eram recrutados principalmente na Westphalia.
A Ordem dos cavaleiros Teutônicos, ou Ordo Domus Sanctae Mariae Teutonicorum, foi fundada em 1190 para cuidar de cruzados feridos ou que necessitassem de algum tipo de assistência. Oito anos depois, seguindo o exemplo de outras organizações de cruzados, como os Templários e os Hospitalários, foi transformada numa ordem de cavalaria e subordinada diretamente ao Papa. Nos anos seguintes, cresceu rapidamente e, por volta de 1300, possuía cerca de 300 comendas, devidas a cruzados piedosos que lhe doavam dinheiro, terras, igrejas, mosteiros, conventos e hospitais.
O grão-mestre nomeava comendadores locais – chamados Landmeister (mestres provinciais) – em algumas províncias. O mestre provincial para a Alemanha recebeu mais tarde o título de Deutschmeister (mestre teutônico). Inicialmente, eram divididos em cavaleiros, que precisam demonstrar pertencer a antigas famílias nobres, e sacerdotes, que não tinham essa obrigação e cuja função era administrar os sacramentos aos cavaleiros e aos doentes nos hospitais. Mais tarde foi acrescentada a classe dos irmãos servidores ou sargentos, que usavam uma cruz de apenas três ramos para mostrar que não eram membros plenos da Ordem.
Os principais cargos abaixo do grão-mestre eram o de Grande Comendador (seu imediato), Grande Marechal (comandante dos cavaleiros e das tropas ordinárias), Grande Hospitalário (encarregado dos doentes e dos pobres), Drapier (responsável pelas construções e vestimentas) e Tesoureiro (administrador das propriedades). Os cavaleiros eram recrutados principalmente na Westphalia.
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