PEÇAS EM UM TABULEIRO
Guiados pela vontade de Krovak os Pendrak destruíram todos os seus inimigos e escravizaram os poucos sobreviventes, as areias do tempo escoriam pela ampulheta e eles se tronavam cada vez mais poderosos. Em suas forjas escorria o aço flamejante, as muralhas de suas fortalezas eram assentadas com o sangue dos escravos, o território do brasão rubro já se estendia por centenas de milhas, mas o vazio dentro dos reis e generais nunca era saciado.
Ao sul o povo dourado de Prothean também se desenvolvia, mas de forma mais pacífica, fazendo alianças, respeitando as diversidades e compartilhando a sabedoria, o líder dessa sublime civilização ouvia os boatos de um fogo terrível que a tudo consumia e que habitava o norte. Preocupado, Gamesh foi procurar o conselho dos dragões.
Prothean que já estava em uma idade muito avançada (até para um dragão), disse que sentia uma grande perturbação nas forças quando seus pensamentos tentavam alcançar o distante norte, aconselhou Gamesh a enviar batedores a cavalo para buscar a verdade sobre tal região. E assim o rei fez, depois de algumas semanas os batedores regressaram, trazendo notícias de dor sofrimento e guerra. A corte da Aliança ficou impressionada com os relatos de crueldade dos tais Pendrak.
Gamesh voltou para a morada de Prothean e o colocou a par das notícias, o ancião confirmou suas suspeitas e preocupado resolveu reunir a família para discutir os próximos passos. Na reunião ficou claro para todos que um dragão estava por traz da sombra do norte, então foi decidido que para se proteger do avanço dos Pendrak o povo da aliança deveria construir uma muralha entre as duas cordilheiras que separavam o norte do sul. Tal obra da engenharia ficou conhecido como Armonalv, o portal do amanhecer.
Junto dessa magnânima obra os dragões revelaram aos seus protegidos as artes da forja de armas e com um decreto real foi criada uma academia onde seriam treinados os defensores reais, essa ordem de sacerdotes guerreiros foi batizada como Ordo Prothean.
Enquanto isso, Krovak ao receber informações de seus espiões sobre a movimentação dos sulistas, resolveu dar um incentivo a suas marionetes, convocou os mais cruéis e fortes guerreiros Pendrak, e em um ritual macabro lhes deu seu próprio sangue para que bebessem, eles caíram ao chão se contorcendo de dor e depois de dias, quando se levantaram, não eram mais homens, tinham se transformado em acólitos da serpente, suas faces eram frias e mórbidas, seus corpos eram só músculos e em suas mentes a semente da fúria crescia sem parar.
As forjas do norte fumegavam dia e noite, escravos derramavam sangue, suor e lágrimas trabalhando para construir o maior exército que olhos humanos jamais haviam visto. O rei Pendrak (o maior dos fantoches) ordenou uma caçada aos outros dragões cromáticos que viviam nas regiões conquistadas e com a energia dos corpos desses, foram forjadas as armas do poder que foram entregues aos acólitos em uma comemoração de puro sadismo.
Os ecos do norte faziam o mundo estremecer, o tabuleiro estava armado, as peças posicionadas, a maior das guerras humanas estava prestes a começar e apenas um movimento desencadeou uma sequência de fatos que mais uma vez despertaria o caos.
Continua Aqui
Por: Red Dragon
Fonte: Aqui
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