BENNU FÊNIX EM EGÍPCIO

Ela tinha uma uma longa crista de duas penas sobre a sua cabeça e muitas vezes foi coroado com a coroa de Atef Osiris ou com o disco do sol. Significado: O Bennu era o pássaro sagrado de Heliópolis. Bennu provavelmente deriva da palavra weben, que significa "subir" ou "brilho". O Bennu foi associado com o sol e representou oba ou alma do deus do sol, Rá. No período tardio, o hieróglifo da ave foi utilizado para representar este divindade diretamente. Como um símbolo do sol crescente, o Bennu foi também o Senhor do jubileu real.
O Bennu também foi associada com a inundação do Nilo e da criação. Permanecendo sozinho em rochas de ilhas isoladas de grande terreno durante as cheias do nilo, representou a primeira aparição na vida primitiva no montículo de terra que aumentou a partir da inundação do caos na primeira criação. Este túmulo foi chamado o ben-ben. Foi o grito da ave Bennu na criação do mundo, que marcou o início do tempo. O bennu assim foi o tempo e tendo suas divisões - hora, dia, noite, semanas e anos.
O Bennu foi também considerada uma manifestação do Osiris e ressuscitou o pássaro foi demonstrado muitas vezes pirched na sua sagrada salgueiro árvore.
O Bennu ficou conhecido como a lendária Fenix para os gregos. Heródoto, o historiador grego, diz o seguinte sobre o Bennu:
"Outro pássaro sagrado é a Fenix, eu nunca vi uma Fenix, exceto em pinturas, pois é muito raro e só visita o país (assim dizem em Heliópolis), apenas em intervalos de quinhentos anos, por ocasião da morte da mãe pássaro. "
Outra história diz que a Fenix ressurgiu a partir da decomposição queimando e continuando do seu corpo velho e tomou a estes Heliópolis, onde queimou.
O planeta Vênus foi chamado de "estrela
do navio do Bennu-Asar" (Asar é o nome egípcio de Osiris). O Bennu também foi muitas vezes associada a Alto Egito.
DANÇA SAGRADA DOS SETE VÉUS

Os sete véus representam os sete chakras em equilíbrio e harmonia, sete cores e sete planetas.Cada planeta possui qualidades e defeitos que influenciam no temperamento das pessoas e a retirada de cada véu representa a dissolução dos aspectos mais nefastos e a exaltação de suas qualidades.
LIVRO DOS MORTOS
Livro dos Mortos (cujo nome original, em egípcio antigo era Livro de Sair Para a Luz) é a designação dada a uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além. A idéia central do Livro dos Mortos é o respeito à verdade e à justiça, mostrando o elevado ideal da sociedade egípcia. Era crença geral que diante da deusa Maat de nada valeriam as riquezas, nem a posição social do falecido, mas que apenas os atos seriam levados em conta. Foi justamente no Egito que esse enfoque de que a sorte dos mortos dependia do valor da conduta moral enquanto vivo ocorreu pela primeira vez na história da humanidade. Apenas os reis egípcios, pelo menos durante o governo das primeiras dinastias, pareciam ter acesso direto aos reinos de luz, simbolizados pelo sol, deus Rá, divindade de suma importância no Egito, só suplantada por Osíris. Mas nem mesmo eles poderiam entrar no reino sagrado sem passar por um julgamento, durante o qual deveriam apresentar provas da justiça praticada sobre a terra. Logo depois, a honra da sobrevivência pós-morte foi concedida também aos trabalhadores mais importantes da corte; enfim, a imortalidade tornou-se um dom inerente a todos, mas a presença no tribunal de Osíris continuou sendo obrigatória para qualquer pessoa. Diante de Osíris, o morto deve reproduzir um discurso conhecido como Confissão Negativa, no qual ele nega ter cometido todos os males diante dos quais o Homem está sujeito a sucumbir. É possível encontrar em algumas ilustrações do Livro dos Mortos a imagem de Osíris em seu trono, tendo á sua frente o morto, o qual dispõe seu coração sobre um dos pratos da balança da justiça, enquanto no oposto, contrapondo o peso, encontra-se a Verdade. O fruto desta avaliação do peso de um e de outra é revelado pelo deus Toth, responsável por registrar esta análise. As almas mentirosas são punidas, enquanto as verdadeiras são recompensadas com a permissão para adentrar o reino sagrado. Não resta dúvida de que o julgamento ds atos após a morte devia preocupar, e muito, a maioria dos egípcios, religiosos que eram. Para os egípcios esse conjunto de textos era considerado como obra do deus Thoth. As fórmulas contidas nesses escritos podiam garantir ao morto uma viagem tranquila para o paraíso. O coração era o centro da vida dos egípcios, por isso quatro feitiços eram dedicados para proteger o coração do morto. Feitiço número 23, a ‘Abertura da Boca’, era também crucial, já que restaurava os sentidos da múmia na vida após a morte. Em verdade, essa compilação de textos era intitulada pelos egípcios de Capítulos do Sair à Luz ou Fórmulas para Voltar à Luz (Reu nu pert em hru). Era objetivo desse compêndio, nos ensina o historiador Maurice Crouzet, fornecer ao defunto todas as indicações necessárias para triunfar das inúmeras armadilhas materiais ou espirituais que o esperavam na rota do "ocidente".
RAINHA HATSHEPSUT

No Templo de Hatshepsut (Deir-el-Bahari), existem retratos do seu dia-a-dia mostrando a rainha como uma figura obesa, algo não convencional para a arte egípcia Alguns estudiosos acreditam que a rainha foi realmente obesa, outros acreditam que seja uma figuração de "matriarcal". Ainda existem representações de Hatchepsut como uma mulher sem seios e barbada. Alguns historiadores acreditam que estas representações de Hatchepsut são representações feitas por ordem da rainha para ausentar sua figura de fragilidade (ausência dos seios) e a barba para representar o poder. Hatchepsut foi substituída por Tutmés III, que durante seu reinado apagou diversos traços de sua co-regente como bustos, afrescos e interrompeu algumas de suas obras quando assumiu o poder.
A segunda maior descoberta arqueológica da História referente ao Antigo Egito, foi a descoberta da múmia da rainha Hatshepsut. Para identificar a múmia da rainha egípcia, os arqueólogos, chefiados por Zahi Hawass, utilizaram amostras de DNA e um dente encontrado numa caixa de relíquias. Segundos os pesquisadores, o dente tem o nome de Hatshepsut gravado e se encaixa perfeitamente num espaço encontrado na mandíbula da múmia. O cadáver embalsamado da rainha foi encontrado no Vale dos Reis em 1903, local onde foram construídos túmulos para os reis do Egito antigo. Mas a múmia permaneceu no local sem identificação até quando foi levada ao Museu Egípcio do Cairo para testes. A múmia mostra uma mulher obesa, que morreu com mais de 50 anos e que provavelmente teve diabete e câncer no fígado. A mão esquerda repousa sobre o peito, sinal da realeza que governou o Egito antigo. O estudo foi financiado pelo canal de TV americano, Discovery Channel, que transmitiu o documentário sobre essa descoberta em 2007.
IMHOTEP

Ele também era considerado pelos egípcios como o maior dos escribas e escreveu tratados de medicina e de astronomia e uma obra de provérbios que, infelizmente, não foi encontrada pelos arqueólogos. Quando se tornou lendário, os escribas lhe prestavam homenagem derrubando algumas gotas de seu godé em honra do antigo escrevente antes de começarem seu trabalho. Durante o reinado de Djoser ocupou a segunda posição na hierarquia faraônica e na base da estátua daquele rei, encontrada em sua pirâmide, o nome e títulos de Imhotep aparecem no mesmo lugar de honra que os do faraó. Os seus títulos eram muitos: Chanceler do Faraó do Baixo Egito, Primeiro após o Faraó do Alto Egito, Administrador do Grande Palácio, Médico, Nobre Hereditário, Sumo Sacerdote de Anu (On ou Heliópolis), Arquiteto-Chefe do Faraó Djoser, Escultor e Fabricante de Recipientes de Pedra. No Período Tardio lhe era prestado um culto em uma das capelas do complexo de Saqqara, local para onde afluíam os coxos de todo o país em busca de cura.
A tradição diz que Imhotep era filho de uma mulher chamada Khreduankh e do deus Ptah. Seus pais deviam ser membros da aristocracia, como indica o título de Nobre Hereditário. Provavelmente foi educado por um escriba a partir dos 12 anos e teria começado sua carreira ainda jovem. Deve ter ingressado na vida sacerdotal, sendo que a função de Sumo Sacerdote de Heliópolis só podia ser ocupada após extensa educação nas artes e nas ciências.
A grande engenhosidade e perícia desse homem consistiu em incorporar a um monumento de pedra todos os métodos artísticos e de engenharia que durante décadas haviam sido aplicados a construções de madeira, feixes de caniços e talos e tijolos de limo secos ao sol, obtendo como resultado final um extraordinário complexo funerário. As inovações introduzidas por Imhotep foram muitas: a coluna estriada e não estriada, os pórticos, os propileus, os pilares, os capitéis nas mais variadas formas, baixos-relevos cheios de realismo e de vida, obras de olaria envernizadas ou esmaltadas. Usando uma linha leve e elegante ergueu pequenos templos, edículas e pavilhões. A ele também se deve o hábito de orientar rigorosamente as pirâmides para o norte. Por tudo isso, ele tem sido considerado o gênio criador da arquitetura.
Espero que tenham gostado.
att. MárcioLasombra
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