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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Menu Mitologia: Wendigo

WENDIGO

1. O que é

Wendigo é uma criatura mitológica, nativa das lendas Algonquian (Tribos indígenas norte-americanas), trata-se de um espírito canibal, que pode se transformar em humano ou possuir um.

A lenda também se aplica à pessoas praticantes do canibalismo: Uma pessoa canibal pode, eventualmente, se transformar em um Wendigo também.

Nas lendas tribais, a descrição da criatura varia demais, já que, segundo os indígenas, ele é muito rápido e é difícil descrevê-lo com detalhes. Mas o mais certo é que ele seja muito alto, muito, muito magro, por estar sempre com fome, com braços e pernas longos, e, em alguns casos, com um cabelo branco, ralo e sangrento. Possui garras afiadas nas mãos e nos pés, e possui dentes pontudos e amarelos. Muitas vezes possui sangue na boca, e sua língua é azulada. Os olhos variam do vermelho ao amarelo. Se trata de um espírito cruel e canibal, que possui grande poder espiritual, e que a presença dele é relacionada com o frio, que traz fome e desespero.

Eis uma rápida descrição de um Wendigo retirada de um professor da tribo Ojibwa:
O Wendigo era magro ao ponto de parecer doente, sua pele seca esticava-se sobre seus ossos. Com seus ossos sendo empurrados para fora da pele, sua tez cinza como a morte, e seus olhos afundados nas órbitas, o Wendigo parecia um esqueleto muito magro, recentemente desenterrado da cova. O que pareciam ser seus lábios estavam rachados e sangrentos [...] Impuro e sofrendo das feridas de sua carne, o Wendigo exalava um cheiro estranho de deterioração e decomposição, de morte e corrupção.

domingo, 12 de julho de 2020

Menu Mitos e Lendas: Maria Degolada

MARIA DEGOLADA

Maria Francelina Trenes, mais conhecida como Maria Degolada (Alemanha, c. 1878 - Porto Alegre, 12 de novembro de 1899), foi uma prostituta que, após ser morta pelo namorado, se tornou parte do folclore de Porto Alegre, no Brasil, e centro de um culto popular.
Quase nada se sabe sobre sua vida. O que consta nos autos do processo judicial subsequente ao seu assassinato é que tinha origem alemã e ganhava a vida como prostituta. Seguindo, declara-se que em 12 de novembro de 1899 ela e o namorado, um soldado da Brigada Militar chamado Bruno Soares Bicudo, estavam fazendo um piquenique com amigos no Morro do Hospício. A certa altura o casal de afastou dos outros e começou a discutir. Maria atacou o namorado com um pedaço de lenha e depois com um cano de ferro, após o que ele a matou cortando seu pescoço com uma faca. Disso vem seu apelido.
O assassinato ganhou grande destaque na imprensa e pela sua brutalidade causou horror na população. O soldado foi preso e condenado. Circularam várias versões sobre o caso e logo os locais passaram a venerá-la. No local onde foi morta ergueu-se uma pequena capela em sua homenagem, identificando-a com Nossa Senhora da Conceição e, por isso, sendo também chamada de Maria da Conceição.

Mitos e Lendas Urbanas: O Cavaleiro sem Cabeça

O CAVALEIRO SEM CABEÇA

A lenda tem origem na Escócia, e envolve os membros do Clã Maclaine, do distrito de Lochbuie. Até hoje os moradores evitam a todo custo anadar pela estrada da região quando a noite cai. Rumores sobre um cavaleiro fantasma ou como é conhecido o cavaleiro sem cabeça. Dizem os moradores locais que o cavalo tem cascos brilhantes, é possível ouvir um som sinistro das rédeas. O cavaleiro é sinal de mal presagio, de morte.


Seu nome era Ewen, filho do chefe e herdeiro do clã MacLaine. Porém conta a lenda que Ewen possuía uma inveja e um ódio muito grande do pai, e isto fez com que ambos acabassem se enfrentando em um campo de batalhas.

A batalha ocorreu em Lochbuie em 1538. Os dois exércitos se encontram, e Ewen recebeu um golpe de machado que acabou por decapita-lo, golpe dado por um dos seguidores do pai. Desde então, existem inúmeros relatos sobre a sua aparição. Montando em seu cavalo negro e sem a cabeça, o cavaleiro vem para recolher as almas dos campos de batalha.
PODCAST DEPOIS DO APOCALIPSE - Pandemias na História parte 01

Ótimo canal de Podcast com material bastante curioso e interessante recomendo que conheçam amigos da Arcanoteca. 

domingo, 17 de maio de 2020

Menu Mitologia Oriental: Kiang Shi

KIANG SHI - Vampiro Oriental


Kiang Shi, Jiangshi, ou ainda Cadáver Saltador, é um vampiro da mitologia Chinesa. É caracterizado pelos cabelos longos, esverdeados ou esbranquiçados graças aos fungos presentes em seus caixões. O "kiang shi" também pode assumir a forma de um pássaro negro ou um lobo. 

Origem

A origem de um Kiang Shi está relacionada às duas almas que, segundo a cultura chinesa, cada ser humano possui: Shen, que é a alma imaterial, a energia, e Kwei, a alma substancial que vem da terra. Yang e Yin. Shen, quando vivos, é conhecido por Ki já o Kwei é chamado de P'o. Ao morrer o Ki vai para o céu e o P'o, vai para a terra. Mas pode acontecer de o P'o não abandonar o corpo por completo e o cadáver "voltar à vida", mesmo um simples crânio pode ser "reanimado". Como todo ser necessita do equilíbrio das duas almas o Kiang Shi precisa roubar o Ki de outros para poder se manter nesse mundo.

Normalmente são criados após uma morte particularmente violenta, como um suicídio, enforcamento, afogamento ou asfixia. Também poderia ser resultado de um sepultamento impróprio, (pensava-se que os mortos se tornariam inquieto se o seu enterro fosse adiado após a sua morte ou feito fora de sua terra natal) ou até mesmo se um gato pulasse por sobre o cadáver durante o velório (gatos são tidos por muitas culturas como seres ligados ao sobrenatural). 

Menu Mitologia: Vampiros na Babilônia e Asiria.

VAMPIROS NA BABILONIA E ASIRIA 

Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século 19. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por uma legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na mitologia antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, "Sete eles são! Sete eles são!"

Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra, 
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar, 
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha, 
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra como milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade, 
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias
São demônios repletos de violência, devorando sangue sem cessar

Montague Summers sugeriu que os vampiros tinham um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crençasnos sete espíritos. Mencionou, em particular, o "ekimmu", o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos.

Menu Mitologia: Como Destruir um Vampiro

COMO DESTRUIR UM VAMPIRO

Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais.O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,ou o pilriteiro na Sérvia,havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito. Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca,e no nordeste da Sérvia o estômago. A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objetos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo. A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo.Este ato era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem. Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006. Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Bálcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Romênia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo era desmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura. 

Menu Mitologia: Ekimmu - O Primeiro mito sobre vampiros.

EKIMMU:  O Primeiro Mito Sobre Vampiros

O Ekimmu é um dos primeiros e mais antigos mitos sobre vampiros conhecido pelo homem.
As origens dos Ekimmu datam de 4000 aC. Originalmente, eles vêm dos assírios, e depois compartilhado por babilônios, bem como interpretada pelos Inuit e esquimó tribais.

Mil anos mais tarde, eles eram temidos pelo império da Mesopotâmia, onde se acreditava que a criatura seja um espírito irado incapaz de encontrar a paz. Estas almas infelizes tiveram a sua entrada recusada no submundo, e isso os levou a se tornarem  violentos e mal humorados, daí o nome "ekimmu", que significa "aquele que foi arrebatado".

Uma vez que não podem descansar, esses espíritos vingativos retornam para sugar a energia dos seres vivos. 

Eles são descritos como seres emagrecidos com a pele branca, crostas nos lábios e que bebem sangue. Que aparecem apenas a noite, rondando as vítimas encalhadas ou viajantes para se alimentar. Para os assírios, havia pouca proteção contra eles. Práticas comuns utilizadas para afastá-los eram incêndios ou ofertas de carne sangrenta.

Menu Artigos: Tipos de Vampiros

TIPOS DE VAMPIROS



Vampiros são criaturas sobrenaturais, que sobrevivem se alimentando da essência vital de outras criaturas. Ao contrário do que muitos acreditam, eles não estão limitados a se alimentarem somente de sangue, mas também de outros fluídos corporais, respiração, e até mesmo a própria força vital de sua vítima. Abaixo trazemos uma classificação dos vampiros quanto ao tipo de vampirismo que praticam:

Vampiros Astrais

Esses vampiros se projetam astralmente e atacam suas vitimas humanas sugando principalmente sua força vital ou energia espiritual.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Mitologia árabe: Kujata

KUJATA





Mitologia árabe - Kujata é um touro gigantesco pertencente à mitologia árabe. 

Segundo o mito, Kujata possui quatrocentos olhos, quatrocentos narizes, quatrocentas bocas, quatrocentas línguas, quatrocentos ouvidos e quatrocentas patas. 
Para se ter uma idéia do tamanho desta criatura, a distância de um olho a outro, ou de outra parte a qualquer outra levaria quinhentos anos para ser percorrida por um ser humano comum.

Sobre suas costas, Kujata sustenta um rubi sobre o qual repousa um anjo, que, por sua vez, suporta os sete infernos, que suportam a Terra onde por sua vez sobre ela, se encontram os sete céus. Kujata é sustentado por Bahamut, um peixe-serpente igualmente gigantesco que por sua vez, nada em um oceano cósmico que está sobre um abismo, que está sobre um vasto mar de fogo, suportado por sua vez pela serpente cósmica Falak.

Fonte: Portal dos Mitos


quinta-feira, 30 de abril de 2020

Allat as Três Deusas



Mitologia árabe - Allat -  As três deusas - As filhas de Allah

A divindade Allah existia na mitologia árabe antes de Maomé,  era uma deidade comum entre outras deidades e tinha três filhas; Al-Uzza,allat e manat ( Deusa da estrela, Deusa da lua, Deusa do sol) 

Allat (em árabe: اللات) A deusa da lua árabe, que foi uma das três principais deusas de Meca.

Al-Uzza "A mais poderosa" ou "A forte" era deusa da fertilidade, que foi uma das três principais deusas de Meca, os árabes só rezavam a ela ou Hubal a pedido de proteção e vitória, antes de qualquer guerra, para mostrar como ela era importante.

Manata  foi uma das três principais deusas de Meca, os árabes acreditavam ser a deusa do destino, O Livro dos Ídolos descreve que Manata foi a mais antiga de todos esses ídolos. Os árabes usavam seu nome para nomear seus filhos:
 'Abd-Manata e Zayd-Manata.