A DEUSA ABELHA
Por Mirella Faur
Em vários países do mediterrâneo foram encontrados vestígios de antigos cultos (3000 a.C.) de uma Deusa das Abelhas, mas sem que sua exata identidade fosse conhecida. Gravações em tábuas votivas das escavações do templo cretense de Phaistos representam a Deusa como uma abelha, com cabelos trançados como serpentes e com um bico de pomba, combinando assim traços característicos de Athena, Ártemis, Afrodite e Medusa. Desenhos nas paredes do palácio de Knossos corroboram para comprovar a existência de uma Deusa das abelhas na antiga Creta minoica.
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domingo, 10 de janeiro de 2021
quarta-feira, 15 de julho de 2020
Menu Mitologia: Wendigo
WENDIGO
1. O que é
Wendigo é uma criatura mitológica, nativa das lendas Algonquian (Tribos indígenas norte-americanas), trata-se de um espírito canibal, que pode se transformar em humano ou possuir um.
A lenda também se aplica à pessoas praticantes do canibalismo: Uma pessoa canibal pode, eventualmente, se transformar em um Wendigo também.
Nas lendas tribais, a descrição da criatura varia demais, já que, segundo os indígenas, ele é muito rápido e é difícil descrevê-lo com detalhes. Mas o mais certo é que ele seja muito alto, muito, muito magro, por estar sempre com fome, com braços e pernas longos, e, em alguns casos, com um cabelo branco, ralo e sangrento. Possui garras afiadas nas mãos e nos pés, e possui dentes pontudos e amarelos. Muitas vezes possui sangue na boca, e sua língua é azulada. Os olhos variam do vermelho ao amarelo. Se trata de um espírito cruel e canibal, que possui grande poder espiritual, e que a presença dele é relacionada com o frio, que traz fome e desespero.
Eis uma rápida descrição de um Wendigo retirada de um professor da tribo Ojibwa:
O Wendigo era magro ao ponto de parecer doente, sua pele seca esticava-se sobre seus ossos. Com seus ossos sendo empurrados para fora da pele, sua tez cinza como a morte, e seus olhos afundados nas órbitas, o Wendigo parecia um esqueleto muito magro, recentemente desenterrado da cova. O que pareciam ser seus lábios estavam rachados e sangrentos [...] Impuro e sofrendo das feridas de sua carne, o Wendigo exalava um cheiro estranho de deterioração e decomposição, de morte e corrupção.

Wendigo é uma criatura mitológica, nativa das lendas Algonquian (Tribos indígenas norte-americanas), trata-se de um espírito canibal, que pode se transformar em humano ou possuir um.
A lenda também se aplica à pessoas praticantes do canibalismo: Uma pessoa canibal pode, eventualmente, se transformar em um Wendigo também.
Nas lendas tribais, a descrição da criatura varia demais, já que, segundo os indígenas, ele é muito rápido e é difícil descrevê-lo com detalhes. Mas o mais certo é que ele seja muito alto, muito, muito magro, por estar sempre com fome, com braços e pernas longos, e, em alguns casos, com um cabelo branco, ralo e sangrento. Possui garras afiadas nas mãos e nos pés, e possui dentes pontudos e amarelos. Muitas vezes possui sangue na boca, e sua língua é azulada. Os olhos variam do vermelho ao amarelo. Se trata de um espírito cruel e canibal, que possui grande poder espiritual, e que a presença dele é relacionada com o frio, que traz fome e desespero.
Eis uma rápida descrição de um Wendigo retirada de um professor da tribo Ojibwa:
O Wendigo era magro ao ponto de parecer doente, sua pele seca esticava-se sobre seus ossos. Com seus ossos sendo empurrados para fora da pele, sua tez cinza como a morte, e seus olhos afundados nas órbitas, o Wendigo parecia um esqueleto muito magro, recentemente desenterrado da cova. O que pareciam ser seus lábios estavam rachados e sangrentos [...] Impuro e sofrendo das feridas de sua carne, o Wendigo exalava um cheiro estranho de deterioração e decomposição, de morte e corrupção.
domingo, 12 de julho de 2020
Menu Mitos e Lendas: Maria Degolada
MARIA DEGOLADA
Maria Francelina Trenes, mais conhecida como Maria Degolada (Alemanha, c. 1878 - Porto Alegre, 12 de novembro de 1899), foi uma prostituta que, após ser morta pelo namorado, se tornou parte do folclore de Porto Alegre, no Brasil, e centro de um culto popular.
Quase nada se sabe sobre sua vida. O que consta nos autos do processo judicial subsequente ao seu assassinato é que tinha origem alemã e ganhava a vida como prostituta. Seguindo, declara-se que em 12 de novembro de 1899 ela e o namorado, um soldado da Brigada Militar chamado Bruno Soares Bicudo, estavam fazendo um piquenique com amigos no Morro do Hospício. A certa altura o casal de afastou dos outros e começou a discutir. Maria atacou o namorado com um pedaço de lenha e depois com um cano de ferro, após o que ele a matou cortando seu pescoço com uma faca. Disso vem seu apelido.
O assassinato ganhou grande destaque na imprensa e pela sua brutalidade causou horror na população. O soldado foi preso e condenado. Circularam várias versões sobre o caso e logo os locais passaram a venerá-la. No local onde foi morta ergueu-se uma pequena capela em sua homenagem, identificando-a com Nossa Senhora da Conceição e, por isso, sendo também chamada de Maria da Conceição.

Quase nada se sabe sobre sua vida. O que consta nos autos do processo judicial subsequente ao seu assassinato é que tinha origem alemã e ganhava a vida como prostituta. Seguindo, declara-se que em 12 de novembro de 1899 ela e o namorado, um soldado da Brigada Militar chamado Bruno Soares Bicudo, estavam fazendo um piquenique com amigos no Morro do Hospício. A certa altura o casal de afastou dos outros e começou a discutir. Maria atacou o namorado com um pedaço de lenha e depois com um cano de ferro, após o que ele a matou cortando seu pescoço com uma faca. Disso vem seu apelido.
O assassinato ganhou grande destaque na imprensa e pela sua brutalidade causou horror na população. O soldado foi preso e condenado. Circularam várias versões sobre o caso e logo os locais passaram a venerá-la. No local onde foi morta ergueu-se uma pequena capela em sua homenagem, identificando-a com Nossa Senhora da Conceição e, por isso, sendo também chamada de Maria da Conceição.
Mitos e Lendas Urbanas: O Cavaleiro sem Cabeça
O CAVALEIRO SEM CABEÇA
A lenda tem origem na Escócia, e envolve os membros do Clã Maclaine, do distrito de Lochbuie. Até hoje os moradores evitam a todo custo anadar pela estrada da região quando a noite cai. Rumores sobre um cavaleiro fantasma ou como é conhecido o cavaleiro sem cabeça. Dizem os moradores locais que o cavalo tem cascos brilhantes, é possível ouvir um som sinistro das rédeas. O cavaleiro é sinal de mal presagio, de morte.

Seu nome era Ewen, filho do chefe e herdeiro do clã MacLaine. Porém conta a lenda que Ewen possuía uma inveja e um ódio muito grande do pai, e isto fez com que ambos acabassem se enfrentando em um campo de batalhas.
A batalha ocorreu em Lochbuie em 1538. Os dois exércitos se encontram, e Ewen recebeu um golpe de machado que acabou por decapita-lo, golpe dado por um dos seguidores do pai. Desde então, existem inúmeros relatos sobre a sua aparição. Montando em seu cavalo negro e sem a cabeça, o cavaleiro vem para recolher as almas dos campos de batalha.
domingo, 17 de maio de 2020
Menu Mitologia Oriental: Kiang Shi
KIANG SHI - Vampiro Oriental
Kiang Shi, Jiangshi, ou ainda Cadáver Saltador, é um vampiro da mitologia Chinesa. É caracterizado pelos cabelos longos, esverdeados ou esbranquiçados graças aos fungos presentes em seus caixões. O "kiang shi" também pode assumir a forma de um pássaro negro ou um lobo.
Origem
A origem de um Kiang Shi está relacionada às duas almas que, segundo a cultura chinesa, cada ser humano possui: Shen, que é a alma imaterial, a energia, e Kwei, a alma substancial que vem da terra. Yang e Yin. Shen, quando vivos, é conhecido por Ki já o Kwei é chamado de P'o. Ao morrer o Ki vai para o céu e o P'o, vai para a terra. Mas pode acontecer de o P'o não abandonar o corpo por completo e o cadáver "voltar à vida", mesmo um simples crânio pode ser "reanimado". Como todo ser necessita do equilíbrio das duas almas o Kiang Shi precisa roubar o Ki de outros para poder se manter nesse mundo.
Normalmente são criados após uma morte particularmente violenta, como um suicídio, enforcamento, afogamento ou asfixia. Também poderia ser resultado de um sepultamento impróprio, (pensava-se que os mortos se tornariam inquieto se o seu enterro fosse adiado após a sua morte ou feito fora de sua terra natal) ou até mesmo se um gato pulasse por sobre o cadáver durante o velório (gatos são tidos por muitas culturas como seres ligados ao sobrenatural).
Kiang Shi, Jiangshi, ou ainda Cadáver Saltador, é um vampiro da mitologia Chinesa. É caracterizado pelos cabelos longos, esverdeados ou esbranquiçados graças aos fungos presentes em seus caixões. O "kiang shi" também pode assumir a forma de um pássaro negro ou um lobo.
Origem
A origem de um Kiang Shi está relacionada às duas almas que, segundo a cultura chinesa, cada ser humano possui: Shen, que é a alma imaterial, a energia, e Kwei, a alma substancial que vem da terra. Yang e Yin. Shen, quando vivos, é conhecido por Ki já o Kwei é chamado de P'o. Ao morrer o Ki vai para o céu e o P'o, vai para a terra. Mas pode acontecer de o P'o não abandonar o corpo por completo e o cadáver "voltar à vida", mesmo um simples crânio pode ser "reanimado". Como todo ser necessita do equilíbrio das duas almas o Kiang Shi precisa roubar o Ki de outros para poder se manter nesse mundo.
Normalmente são criados após uma morte particularmente violenta, como um suicídio, enforcamento, afogamento ou asfixia. Também poderia ser resultado de um sepultamento impróprio, (pensava-se que os mortos se tornariam inquieto se o seu enterro fosse adiado após a sua morte ou feito fora de sua terra natal) ou até mesmo se um gato pulasse por sobre o cadáver durante o velório (gatos são tidos por muitas culturas como seres ligados ao sobrenatural).
Menu Mitologia: Vampiros na Babilônia e Asiria.
VAMPIROS NA BABILONIA E ASIRIA
Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século 19. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por uma legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na mitologia antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, "Sete eles são! Sete eles são!"
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar,
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra como milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias
São demônios repletos de violência, devorando sangue sem cessar
Montague Summers sugeriu que os vampiros tinham um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crençasnos sete espíritos. Mencionou, em particular, o "ekimmu", o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos.

Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar,
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra como milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias
São demônios repletos de violência, devorando sangue sem cessar
Montague Summers sugeriu que os vampiros tinham um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crençasnos sete espíritos. Mencionou, em particular, o "ekimmu", o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos.
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