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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Menu Mitologias: Jorge da Capadocia

JORGE DA CAPADÓCIA

Baladas medievais contam que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.

Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.

sábado, 8 de outubro de 2016

Menu Mitos e Lendas: A Misteriosa História do Arco de Teles

A MISTERIOSA HISTÓRIA DO ARCO DO TELES.



Fonte: Mundo Tentacular
Com base no texto de: Guar Antiga

A Travessa do Comércio, na Praça XV, reduto da boemia carioca tornou-se famosa pelo arco construído sobre ela, no século 18 - o Arco do Telles.

O que pouca gente sabe (e quem sabe não comenta) é que o beco debaixo do arco testemunhou muita coisa estranha. Há quem o considere um lugar maldito e garanta que até hoje é mal assombrado. Dentre os diversos episódios estranhos que envolvem o lugar, veremos um dos mais terríveis: a história de uma das primeiras feiticeiras do Rio de Janeiro, certamente a mais cruel. Desculpem-me pelo relato forte e chocante. Todos os fatos que vou citar ocorreram e estão registrados em documentos antigos da polícia carioca.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Menu Vídeos: A conquista Normanda

A CONQUISTA NORMANDA

Mais um vídeo magnífico do canal Nerdologia 

Esse é pra quem ama a história dos povos nordicos  então, pegue seu escudo normando e prepare-se para invadir a Inglaterra!



quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Menu Mitologia Grega: As Antusas e o Girasol

AS ANTUSAS E O GIRASSOL

As antusas ou anthousai em grego, eram as ninfas das flores e dos lugares floridos. A mais importante delas era Clóris - a verde, identificada pelos romanos como a deusa das flores e da vegetação, Flora.

Ela era esposa de Zéfiro - o Vento Oeste -  e mãe de Carpo - o Fruto. Reinava sobre os Campos Elísios ou as Ilhas dos Bem-Aventurados, o paraíso no Ocidente, além do Oceano destinado aos heróis da mitologia grega após a morte. As outras ninfas das flores eram: Iante, a ninfa das violetas - Rodeia, ninfa das rosas - Liríope, ninfa dos lírios.

Clítia ou Clítie era a ninfa do girassol e amava Helius, o deus Sol. Quando ele a abandonou pelo amor de Leucotéia, devido ao sofrimento Clítia começou a definhar. Ficava durante todo o dia sentada no chão frio com sua tranças desatadas sob os ombros. Passavam-se os dias sem que ela comesse ou bebesse, alimentando-se apenas das próprias lágrimas.

Durante o dia contemplava o Sol desde o nascente ao poente. Era a única coisa que via e seu rosto estava sempre voltado para ele. À noite, curvava-se para chorar. Por fim, seus pés criaram raízes no chão e o rosto transfigurou-se em uma flor, que passou a se mover sobre o caule sempre acompanhando o sol. Assim nasceu o heliótropo ou o girassol...

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Menu Artigos: A religião a Serviço do Poder, Faraós e Sacerdotes

A RELIGIÃO A SERVIÇO DO PODER: FARAÓS E SACERDOTES



As práticas religiosas e mágicas também serviram à monarquia divina dos faraós, pois estabeleciam a legitimidade de ações através do desejo ou da permissão dos deuses. Ou seja, eram utilizadas como forma de controle social e "propaganda" de governo. Nessa mesma linha, encontramos os "deuses dinásticos" (divindades associadas a uma dinastia de monarcas reinantes) podendo atingir grande importância no reino como um todo.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Menu Mitologia Grega: Édipo e sua Herança Maldita

ÉDIPO E SUA HERANÇA MALDITA

A maldição que se abateu sobre Édipo teve início com seu pai Layo, filho de Lábdaco, sábio rei tebano que deu origem aos Labdácidas. Quando Lábdaco faleceu, Layo ainda era muito jovem para governar Tebas. Lico, o fiel conselheiro do rei, assumiu a regência do trono que seria restituído a Layo quando ele completasse a idade para governar. No entanto, os sobrinhos de Lico, Anfião e Zeto, tomaram-lhe o trono. 

Temendo por sua vida, Layo fugiu para a Élida sendo acolhido pelo Rei Pélops. Porém Layo se apaixonou por Crisipo, filho mais jovem e preferido do rei, e o raptou. Isso atraiu a fúria de Pelops. Ao fugir Crisipo se precipitou em um poço. Tomado de dor e ódio, Pélops lançou uma maldição sobre Layo que iria se abater sobre todas as suas gerações descendentes.

Layo reassumiu o trono de Tebas, casou-se com a bela Jocasta e se esqueceu da maldição que lhe fora lançada. O reino de Layo se tornou um dos mais prósperos da Grécia quando Jocasta anunciou a chegada do herdeiro. Feliz com a gravidez, Layo se debruçou sobre o ventre da mulher e repentinamente sentiu uma tristeza desconhecida e um estranho desespero.

Tomado pelo presságio, Layo decidiu consultar o Oráculo sobre o herdeiro que revelou uma terrível profecia: “ O filho matará o próprio pai e se tornará o soberano casando-se com a mãe; isto será a ruína de Tebas". Transtornado com tão trágica revelação, Layo revelou a profecia à sua esposa. Quando a criança nasceu, Jocasta viu o filho ser arrancado de seus braços pela força das profecias. Layo em silêncio, tomou a criança e partiu.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Menu Mitologia Nordica: O Desaparecimento do martelo Mijölnir

O DESAPARECIMENTO DO MARTELO MIJÖNIR  

Certa manhã Thor, filho de Odin, se deu conta que seu martelo havia desaparecido. No lugar onde Thor costumava guardar o próprio martelo encontrou um bilhete bastante desagradável. O bilhete de autoria do gigante Thryn exigia que Thor entrasse em contato com ele para negociar a devolução. 

Thor imediatamente chamou por Loki, que era seu irmão e muito astuto, para se encontrar com Thryn a fim de descobrir os termos de negociação e engambelá-lo. 

Loki antes de partir se encontrou com Freya para tomar emprestado um casaco de pele de falcão. Dessa forma, Loki se metamorfoseou em um elegante falcão de penas rubras como o fogo e passeou pela moradia dos gigantes em Jotunheim até encontrar a caverna de Thryn. 

Loki ao chegar reparou que tudo na caverna era extremamente reluzente e o gigante sanou a dúvida do deus trapaceiro revelando que era extremamente míope. Thryn revelou que o acordo proposto era de Loki trazer Freya para casar com o próprio gigante e assim ele devolveria o martelo Mijölnir. Loki disse para o gigante que jamais poderia utilizar o martelo na sem usar das luvas de força de Thor. 

Ao chegar em Asgard, Loki disse os termos de negociação para a sua família, provocando lamúrias em Freya e ira em Thor e Odin. Loki teve uma ideia para enganar o gigante. A ideia dele era de ele junto a Thor ir travestidos de mulher, Thor de Freya e Loki de sua escrava. Thor se sentiu ofendido com essa ideia, porém Loki o convenceu dizendo que era um truque fabuloso e que daria respeito a Thor para com os gigantes.