
" Enquanto Apolo falava, o sangue que escorrera sobre o solo e manchara a relva deixou de ser sangue; e uma flor de coloração mais bela que tília surgiu, semelhante ao lírio, diferente apenas por ser púrpura, quando o lírio é branco. E isso não foi suficiente para Febo. Para engrandecer a homenagem ao jovem, marcou as pétalas do Jacinto com o seu pesar, nelas inscrevendo o seu "Ah! Ah!", e como ainda hoje se vê. A flor se chama Jacinto, e a cada nova primavera ela revive a memória de seu destino.
Dizem que Zéfiro (o Vento Oeste), que também amava Jacinto e tinha ciúmes da sua preferência por Apolo, soprou sobre o disco, desviando-o para a cabeça do belo rapaz.
Há ainda uma alusão ao Jacinto no Lycidas, de Milton:
"Como naquela flor púrpura marcada pela dor."
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