
Saga era descrita como uma mulher majestosa. Vivia no palácio Sokkvabek, às margens de uma cachoeira, cujas águas frias desapareciam em uma fenda para dentro da terra. Para aqueles que a procuravam em busca de inspiração e sabedoria, ela oferecia a água cristalina do “rio dos tempos e eventos”, em um cálice de ouro. Era para lá que, diariamente, também ia Odin, para trocar histórias e conhecimentos, e ouvir as canções de Saga sobre os tempos antigos.
Saga e segja significam “história, conto, lenda”. Quando a tradição oral dos antigos começou a ser esquecida algumas pessoas mais instruídas começaram a transcrever as lendas e criaram, assim, os primeiros relatos escritos ou sagas. Essas histórias não eram novas, mas recebiam detalhes ou nuances diferentes, de acordo com quem as redigia. O contador de história era o sögumadr (saga man) , ou a sögykona (saga woman), respectivamente um homem sábio ou uma mulher sábia.
O arquétipo de Saga é o das contadoras de histórias, das mulheres idosas e sábias que conhecem fatos e dados do passado e que relembram e preservam as tradições dos antepassados.
Saga era reverenciada como a padroeira dos poetas, escritores, historiadores, arqueólogos, antropólogos, contadores de histórias e educadores.
Adorei o mito dessa deusa!
ResponderExcluirParabéns para quem escreveu o texto!