
Dédalo tinha um filho, Ícaro. Quando Minos descobriu que Dédalo tinha feito a vaca para Pasífae, este fugiu de Creta, com a ajuda de Pasífae. Ícaro fugiu com Dédalo, mas morreu em um acidente naval na ilha que passou a se chamar Icária. Dédalo se refugia na Sicília, na corte do rei Cócalo.
Diodoro apresenta a versão alternativa de que Dédalo fugiu de Creta voando: com seu engenho inigualável, constrói para si e para o filho dois pares de asas de penas, ligadas com cera, para fugirem. Ícaro, deslumbrado com a beleza do firmamento, sobe demasiado e o Sol derrete a cera de suas asas, precipitando-o nas águas do mar Egeu, enquanto Dédalo consegue chegar à Sicília. Diodoro Sículo comenta que ele não acredita muito nesta versão, mas não poderia deixar de mencionar este mito. Dédalo passou um bom tempo trabalhando para o rei Cócalo, construindo várias maravilhas.
Minos, porém, quando soube que Dédalo tinha se refugiado na Sicília, e sendo o senhor dos mares, resolveu fazer uma campanha contra a ilha. Desembarcando com uma grande força na ilha, no local chamado a partir de então de Minoa, Minos demandou de Cócalo que entregasse Dédalo para ele ser punido. Cócalo, porém, trouxe Minos como convidado ao seu palácio, e assassinou Minos durante o banho, fervendo-o em água quente. Cócalo devolveu o corpo de Minos aos cretenses, dizendo que ele tinha se afogado no banho; os cretenses o enterraram na Sicília, no lugar onde mais tarde foi fundada a cidade de Acragas (atual Agrigento), e lá ficaram até que Terone, tirano de Acragas, devolveu seus ossos para os cretenses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário