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sábado, 18 de janeiro de 2014

Material de Campanha: O Olho Voraz

Ola amigos venho trazendo para vocês uma aventura de terror medieval, espero que gostem.


O Olho voraz


Olho voraz é uma aventura simples e rápida com bastante combate criada apenas para passar uma noite de jogo ou quem sabe talvez para ser o gancho de uma campanha maior.
Essa aventura foi pensada inicialmente como uma aventura de D&D com elementos de Forgothem Realms podendo ser adaptada facilmente para qualquer outro cenário de fantasia medieval. O nível indicado seria entre 3-5 podendo ser adaptada para nivéis maiores.


Prefacio


Na pequena e pacata cidade de Arvin, uma série de estranhos desaparecimentos e brutais assassinatos estão acontecendo. O povo local esta com medo e poucos são os que tem coragem de sair a noite. A cidade tem como sua principal atividade econômica, as plantações e produções rurais como cereais, uva, além de cervejas, vinhos e queijo. Arvin faz parte de um Ducado maior e é regida por um velho e sábio senhor.
O Regente ordenou ao chefe da guarda local, Jordan Fernel, que descubra e puna os responsáveis pelos terríveis acontecimentos. Há algum tempo tem ocorrido desaparecimentos na cidade e os corpos de alguns desaparecidos tem sindo encontrados mutilados e com partes do corpo faltando. Isso já havia acontecido cerca de 15 anos atrás e naquela época tinham sido mortos cerca de 13 pessoas e o criminoso nunca foi encontrado. Até o momento desapareceram seis pessoas. Jordan, que não conta com muitos homens na guarda local, colocara cartazes de recompensa a procura de aventureiros que queiram ajudar a resolver o problema.


Chegando na cidade


Quando os aventureiros estiverem chegando na cidade, o mestre deve descrever as redondezas com varias propriedades rurais, fazendas e campos de colheita. A única que chama um pouco a atenção é uma grande plantação de milho que tem um bizarro Espantalho no meio. Caso os aventureiros queiram investigar, descobrirão que a aquela propriedade pertence a Astrid Fernel, também dona da única taverna da cidade. Uma vez chegando na cidade, eles ouvirão os rumores dos últimos acontecimentos, que seriam: O desaparecimento de um importante diplomata elfo que estava na cidade para negociações com o regente e investigando um pouco mais, descobrirão que há cerca de dois dias, dois corpos mutilados foram encontrados na zona rural. Os corpos estavam com muitos ferimentos e algumas partes do corpo faltando. Investigando mais a fundo, descobrirão que as partes faltantes são, nos dois casos, o coração e um pedaço do figado (essas informações são facilmente conseguidas com os aldeões da cidade. Se o mestre preferir pode pedir um teste com a perícia adequada para cada caso).
Quando forem a taverna Pão e Mel, os aventureiros notarão que a mesma é adornada com muitos espelhos e quadros com o retrato da dona da taverna,  uma meia elfa de nome Astrid Fernel, que apesar de ser uma senhora com certa idade ainda é muito bonita. Ela não passa muito do seu tempo na taverna, deixando-a a cargo dos seus funcionários.
A noite, Astrid estará na taverna conversando com um senhor muito bem vestido. Trata-se de Jordan Fernel, seu ex marido e chefe da guarda local. Ele estará pedindo a permissão de Astrid para colocar cartazes de Recompensa para quem quiser ajudar a investigar o desaparecimento do diplomata elfo e se os aventureiros bisbilhotarem um pouco, notarão que Jordan também trouxe um presente para Astrid e está obviamente interessado nela, embora a mesma não demonstre interesse algum nele, chegando a trata-lo com descaso e indiferença.
Se os aventureiros quiserem ajudar eles conversarão com Jordan, assim que Astrid deixar a mesa e ir para dentro da cozinha. Jordam receberá os aventureiros com bastante educação embora um pouco apático, ele lhes contara que 06 pessoas desapareceram nos últimos dias e além dessas 06 pessoas um importante diplomata Elfo. Jordan estará oferecendo uma recompensa em dinheiro para aqueles que conseguirem alguma informação ou mesmo descobrirem o culpado. Os aventureiros perceberão que, apesar de não ser nenhum jovem, Jordan é um homem robusto e de aparência dura, com marcas que o tempo escreveu em sua face. Ele também ostenta um grande bigode grisalho, apesar do porte avantajado e dos modos educados, ele possui um olhar triste e vazio, o que de certa forma fica bem acentuado devido aos seus olhos azuis.
Nesse momento ouvem-se gritos de pessoas com medo, na rua. Ao saírem da taverna, os aventureiros se deparam com a seguinte cena:


* Três mortos vivos, todos com a aparência de terem sido brutalmente assassinados, atacando os aldeões. (Ghouls ref. livro dos mosntros 2Dvs cada).


Após o combate, os aventureiros poderão averiguar que os três fazem parte dos desaparecidos (isso pode ser averiguado com Jordan) e todos eles estão sem o coração e sem uma parte do figado,(isso requer um teste: Mestre define qual perícia  necessária). Um detalhe importante: A única coisa que eles tem em comum é que todos são meio elfos (requer um teste também). Caso os aventureiros perguntem alguma coisa a Jordan em relação a isso ele ira dizer que deve ser coincidência.


Investigando a zona rural


No próximo dia, chegarão noticias de que mais três pessoas desapareceram. Essa notícia é dada por um dos guardas que vem avisar os aventureiros que a patrulha está investigando, na zona sul da cidade. Quando forem investigar, os aventureiros descobrirão que as novas vítimas são o filho de um ferreiro e duas irmãs gêmeas, filhas de uma senhora que faz costuras. Todos os 03 trabalhavam na zona rural, ajudando na colheita e no plantio.
Importante: Todos eles são meios elfos (essa informação é descoberta se os aventureiros forem falar com o ferreiro e com a senhora que faz costuras). Se forem para a zona rural, os aventureiros descobrirão, eventualmente, sinais de combate e rastros de sangue que se perdem indo em direção ao norte.
Seguindo o caminho, notarão que estão cada vez mais próximos do milharal da Sra. Astrid, embora as marcas de sangue não os guiem diretamente para lá, esta é a última propriedade do local fazendo fronteira com a floresta.
Se se aproximarem da fazenda, os aventureiros notarão que está entalhado no marco do portão de entrada, algo em um idioma estranho (caso algum personagem fale o dialeto dos elfos dourados ou use descifrar linguagem, estará escrito “a noite todos espíritos despertam”. Ao entrar na propriedade, os aventureiros notam que o bizarro espantalho não está mais lá no centro do milharal  e que os milhos estão quase prontos para a colheita, no entanto, ninguém esta colhendo. Cruzando o milharal em direção a casa, os aventureiros são atacados por quatro criaturas:


*As criaturas se parecem com cachorros porém bem maiores que o normal e estranhamente não latem ou rosnam fedem a carniça e alguns tem feridas no couro.
Cão Zumbi 03 Dvs: Ataque: +4 mordida Dano 1d6+2 (pode causar veneno -1d4 CON temporario fortitude anula Dc 12.)


Após o combate, os aventureiros conseguem chegar a casa. Trata-se de uma casa grande e bonita, com um celeiro construído ao lado onde provavelmente ficaria estocado o milho depois de colhido. Curiosamente, não há vestígios de pessoas que deveriam estar ali fazendo os preparativos para a colheita. O celeiro está com as portas entreabertas e os aventureiros escutam uns sons vindos de lá. Algo como lamentos e gemidos.
Enquanto anoitece, ao chegarem no celeiro, os aventureiros se deparam com o seguinte: Um circulo mágico escrito no chão e dentro dele três pessoas (as duas irmãs e o menino). Estão em pé, com os braços em uma posição estranha, retorcidos e a cabeça voltada para cima parecendo uma bizarra obra de arte. Eles estão emitindo os lamentos e gemidos.
Quando os aventureiros se aproximam, as portas do celeiro se fecham o círculo mágico desaparece, então o peito dos três explode, espirrando sangue para todo lado e revelando uma cavidade vazia sem coração. A luz toda se extingue (magia escuridão) e as crianças atacam (combate no escuro com os 3 mortos vivos).


* Ghouls 3dvs cada (ref livro dos monstros)


Descobertas e explicações


Após vencerem o combate, as portas do celeiro se abrem novamente. Agora resta aos aventureiros investigarem a casa ou tentarem ir embora. Se tentarem partir, o milharal os atacará, tornando impossível cruza-lo novamente, restando apenas a opção de entrar na casa.
Ao chegarem na porta, notarão que ela não está trancada. Provavelmente, a dona não espera visitas ou saiu as pressas. Adentrando o local, os heróis encontrarão uma sala de dois quartos e uma cozinha. A casa é bem decorada com móveis rústicos, porém confortáveis. O local também possui muitos espelhos e quadros da dona (caso alguém analise melhor os quadros, perceberá que, apesar de alguns quadros terem diferenças de datas de mais de quinze anos, a imagem de Astrid é sempre a mesma). Os aventureiros podem descansar ali por algum tempo. Se quiserem investigar o local, acabarão descobrindo que, na cozinha, existe um alçapão com uma escadaria que leva para o que talvez seja um porão ou dispensa.
Descendo as escadas, haverá uma armadilha que tranca a porta por onde entraram (essa armadilha pode ou não ser descoberta e desativada). Chegando no fim da escada, os aventureiros se deparam com o que seria um laboratório com uma grande mesa de madeira toda suja de sangue. Em um estojo no canto da mesa, estão muitos tipos e formatos de facas.  Algumas com serra na lamina e também sujas de sangue. Na mesa, encontram-se tubos e frascos com líquidos de muitas cores, além de um caldeirão e um livro de capa negra.
Ao lado do livro, chama a atenção uma pequena estatua de madeira em formato de cabeça. Provavelmente feita por um artesão muito habilidoso. Em frente ao que seriam os olhos da estatua, existe um entalhe escrito em elfico comum “lembranças incomodas”.
Ao tocarem na estatua, começam a se formar imagens na mente dos aventureiros. É como se eles não estivessem mais ali e as imagens não tem som. São apenas imagens que vão se formando em sequência e desaparecendo em seguida.  


* Um casal formado por um Elfo Dourado e uma Humana de mãos dadas em baixo de uma bela árvore (a humana se parece com Astrid).
* O Elfo deitando ao lado da Humana na cama, ela com uma enorme barriga (provavelmente quase dando a luz, ambos sorrindo e felizes).
* O Elfo andando na floresta com uma pequena garotinha de mãos dadas e depois chegando em uma casa onde a mulher que os espera sorri alegremente (está visivelmente mais velha).
* O Elfo ainda jovem, a mulher já uma anciã e a garotinha, agora uma mulher (Astrid em sua juventude).
* O Elfo e Astrid em frente a uma sepultura. Ela chora, ele não demonstra sentimento algum.


Aparentemente passa algum tempo e a ilusão se distorce para uma nova sequência de imagens ainda sem som:


* Astrid sozinha, vestindo um lindo vestido longo de cor dourada, caminhando pelas ruas da cidade. Se encontra com um jovem que trás uma flor nas mãos (o jovem se parece com Jordan).
* Astrid e Jordan se casando (ela no auge da beleza).
* Astrid com uma grande barriga, caminhando pelas ruas com Jordan (parecem muito felizes).
* Astrid chorando enquanto Jordan, desesperado, segura contra o peito o corpo de um pequeno bebê (que está morto).
* Astrid correndo pela floresta desesperada (noite e frio).
* Astrid em frente a uma caverna. Pensativa, após alguns segundos adentra receosa e lá encontra o Elfo dourado todo vestido de negro. Ela parece estar gritando com ele enquanto gesticula os braços nervosamente enquanto o elfo escuta impassível.
* Astrid com uma adaga manchada de sangue nas mãos e um livro de capa negra em baixo do braço.
* Muita chuva e trovões. Astrid exumando uma sepultura a noite. Seu belo corpo suando muito enquanto é banhado pelas pesadas gotas de chuva e alvejado pelo forte vento, então, retira um pequeno corpo de dentro da tumba e o carrega para longe, se perdendo na noite.
* Astrid no meio de um milharal, a noite, dentro de um grande circulo magico onde se encontram: Um bizarro corpo negro com quatro braços, o corpo morto de um bebê e, em um altar, um coração aparentemente humano. Ela começa a entoar palavras que não são audíveis, mas evidentemente malditas, então, o cadáver do bebe solta um berro (esse som é o primeiro audível para os aventureiros dica: aqui o mestre pode pedir um save de vontade para os personagens não ficarem sobre o efeito da magia medo) o som é longo, horrível e faminto e de sua boca começa a sair algo luminoso e fantasmagórico (provavelmente sua alma), esta vai para dentro do coração preparado no altar. Astrid que está com uma aparência mais envelhecida do que na ultima ilusão, porém ainda bela, pega o coração e o coloca dentro do corpo com 04 braços. A criatura começa a se mexer e consegue se levantar. Astrid o abraça carinhosamente e começa a chorar com um sorriso insano nos lábios.


Parece que se passa mais um tempo e a imagem se distorce para uma nova sequência agora com som:


* Astrid agora visivelmente mais velha do que quando os aventureiros a viram na taverna com Jordan, caminha pelo milharal a noite em direção a o espantalho. Ao chegar até ele, se aproxima e o beija no rosto, então fala:
- Acorda Gabriel. A noite, todos espíritos despertam e é hora de se alimentar de novo.
Suas palavras são em um tom carinhoso e doce, então emergem do corpo do espantalho mais dois braços, como se tivessem se desenrolado do tronco e a criatura fica em pé. Não tem rosto. Em sua face só existe uma bocarra arredondada cheia de dentes que parecem  pequenas pontas de lança. A bruxa o olha com carinho e diz:
- Sei que você está sempre com fome meu querido, afinal, não pude sequer lhe amamentar. Ela fica acariciando a face bizarra da criatura.
- Filho querido, você  precisa se alimentar de corações para manter o seu próprio, mas dessa vez mamãe quer que você traga algo especial pra ela, pois mamãe está fazendo um experimento que a fará uma elfa inteira e assim nunca vamos nos separar, meu bebê.
- Agora vá, Gabriel e não se esqueça: Mamãe precisa de pelo menos um meio elfo. O monstro sai correndo exibindo grande destreza e velocidade, deixando a mulher sozinha.
* Astrid dentro de seu laboratório, do seu lado a criatura e aos seus pés três cadáveres (um é meio elfo).
- Descobri algo incrível meu bebê !. Ela fala exitada, enquanto crava uma seringa no monstro que sequer parece notar. Extrai seu sangue negro e mistura com um liquido que estava em um dos frascos sobre a mesa, então retira parte do figado do cadáver do meio elfo que jaz no chão e mistura tudo no caldeirão. Assim que alcança o ponto desejado, ela coloca o líquido viscoso dentro de uma taça e o bebe. Imediatamente algumas marcas que o tempo fez em sua face, começam a desaparecer e seu cabelo ganha um novo brilho, como se rejuvenescesse três ou quatro anos. Ela está agora com a aparência que os aventureiros a conheceram.
- Maldição! Não foi o suficiente!- Ela grita de ódio e joga a taça na parede.
- O sangue dos meio-elfos é muito fraco. Só serve para me deixar parada no tempo. Vou precisa do sangue de um elfo de verdade!
- E você, bebê, deverá comer o coração dele!
- Mas infelizmente vamos ter que esperar, pois precisamos que as estrelas se alinhem assim novamente.- Ela ostenta uma expressão voraz em seus olhos como se ansiasse algo com muita muita fome, então sussurra para a criatura:
- Volte para o milharal. Está na hora de descansar.- A criatura se retira, deixando sua mestra/mãe com seus pensamentos de ódio e dor.


Assim termia a ilusão.
Se os aventureiros quiserem vasculhar, apenas encontrarão algumas facas exóticas, correntes, linha de costura, vidros coloridos que contém ingredientes para uso de alquimia (02 frascos contém antídoto para veneno com 4 doses cada)  e, em cima da mesa, o livro negro. Esse está com um cadeado com runas entalhadas. Se tentarem forçar o cadeado, ele explodira causando dano a quem estiver próximo e destruirá o livro. Caso contrario, o livro pode ser guardado para ser destrancado magicamente depois (tratasse do Grimório de Astrid onde estão suas magias de necromancia, rituais para criação de mortos vivos e a fórmula de sua poção da longevidade). Assim que vasculharem todo o porão, os aventureiros percebem que existe uma portinhola pequena, escondida atrás de um barril. Essa portinhola dá acesso a uma alavanca que, se ativada, abre uma porta secreta para um corredor escuro, longo e sem nem uma luz.


Desfecho e fim … será?


Seguindo pelo corredor escuro existem três armadilhas (todas podem ser detectadas e desativadas): Uma armadilha de setas envenenadas (DANO 2D6 mais veneno -1d4 CON DC 12) uma de choque mágico (2d6 dano elétrico) e uma de gás venenoso (-1d4 FOR DC 12), todas atingindo em área.
Quando conseguirem cruzar o corredor, os heróis sairão dentro da floresta. Já será tarde da noite e não haverá lua no céu.
Andando pela floresta, os aventureiros escutarão alguns gemidos um pouco distantes a noroeste. Seguindo nesta direção, chegarão a um clareira onde estará montado um altar. Nele estará amarrado o Diplomata Elfo. Ele está gemendo sem muitas forças. Se os aventureiros se aproximarem para solta-lo, o Elfo lhes dirá:
- Cuidado eles já devem estar voltando! Foram buscar alguma coisa que a bruxa esqueceu. Ela disse que as estrelas estão quase prontas! Me tirem daqui!
Nesse momento, o grupo é atacado por Gabriel que salta detrás de uma árvore, começando o combate. Enquanto enfrentam Gabriel, Astrid aparece pelo outro lado e convoca 02 mortos vivos para ajudar sua criatura.
- Levantem criaturas da noite e obedeçam o meu comando! Esses vermes não podem atrapalhar meu ritual sagrado!- Ela também se utilizará de magias para atacar o grupo, sempre procurando ficar fora do alcance.
Quando o grupo derrotar Gabriel, Astrid ficará furiosa e começará a gritar:
- Seus malditos! Jordan, eles mataram nosso filho! Você sempre disse que me amava, não é? Então agora, me salve!. Nesse momento, Jordan aparece ao lado de Astrid e ataca os aventureiros. Ele não está com as típicas feições apáticas, e sim com um semblante insano e doentio. Enquanto o grupo enfrenta Jordan, Astrid trata de fugir.
Após o combate, se eles vencerem é claro, o Diplomata Elfo volta com os heróis para a cidade. Ele relata o ocorrido ao regente que se prontifica a dar uma bela recompensa em dinheiro aos heróis. Também diz que notificará o Duque, pedindo que a bruxa seja caçada em todo ducado.


FIM... será?

personagens:



- Gabriel: Monstro tipo morto vivo, que tem a necessidade de se alimentar do coração de humanoides para manter o seu, que se desgasta com o tempo. Ele é o resultado de uma experiência feita pela necromante Astrid Fernel, que prendeu no coração da criatura a alma de seu bebê que nasceu morto.
Aparência Humanóide com 04 braços com garras. Não possui olhos e em sua cabeça só existe uma enorme  bocarra cheia de dentes compridos, parecendo pontas de lança. Sua pele é negra e com aparência de couro e fede a carniça. Está vestindo roupas muito sujas e rasgadas, muito surradas e bem velhas.


Poderes: Habilidades comuns a mortos vivos, embora não tenha olhos ele enxerga normalmente e tem dark vision de 50m, imune a ilusão e não pode ser expulsado ou controlado. Faz 04 ataques +4 (1d6+2) com garras (pode causar paralisia similar a um Ghast DC 13)  por turno e uma mordida que possui veneno (-1d4 FOR temporário DC 13).
Modo de combate: Ele sempre embosca suas vitimas atacando de supresa, procura atacar com as garras e com o veneno enfraquecendo as vitimas até que consegue paralisa-las uma vez que paralisa a vitima/as  ele come o coração delas e carrega os cadáveres para o laboratório de sua mãe. Só obedece ordens de Astrid, se ela for destruída antes dele ficara louco atacando tudo e todos ao redor.


- Astrid Fernel:
Meia Elfa, Necromante, mãe de Gabriel. Vive na cidade disfarçada de dona da taverna Pão e Mel. Tem a aparência de uma senhora respeitável de aproximadamente 58 anos (embora seja muito mais velha). Ela gosta de responder com ironia a seus clientes, mas sempre parecendo amável.
Astrid é obcecada em se tornar uma elfa pura (pensando assim ficar imortal) e com esse objetivo criou o monstro Gabriel (criatura que carrega a alma de seu filhos recém nascido), que quando se alimenta de sangue de meio-elfos/elfos cria dentro do seu próprio sangue, o ingrediente que a bruxa precisa para fazer a poção da longevidade.
Ela acredita que se usar o sangue de um elfo será capaz de se tornar uma elfa inteira, imortal e bela para sempre.


Poderes: Maga necromante (nível 05 itens e poderes adicionais a critério do mestre)


- Jordan Fernel:
Ex marido de Astrid e atual chefe da guarda. Está investigando os desaparecimentos que ocorreram recentemente na cidade, com ênfase no desaparecimento de um importante diplomata elfo que estava em visita diplomática. Embora tente não demonstrar, ele tem um temperamento muito apático e infeliz, resultado da perda de seu filho que nasceu morto, o que causou o divorcio de sua amada Astrid. Ela culpou Jordan pela morte do bebê, acreditando que o sangue humano é fraco e inferior.
Por ainda amar Astrid, ele fará tudo que a bruxa pedir e não exitará em mentir ou mesmo atacar os heróis se ameaçarem a bruxa.   


Poderes: Jordan é um guerreiro Humano (nivel 05 itens e poderes adicionais a critério do mestre costuma usar como arma primarias Espada Longa e escudo)


Autor: MarcioLasombra.

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