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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Menu Mitologia Grega: Momus

MOMUS

Se havia fofoca no Olimpo? Sim e seu nome era Momus, o rei da maledicência.
Alguns consideram Momus como deusa.
Na mitologia grega, Momo (em grego Μωμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.

Momus era um daimon filho de Nix, que tornou-se a personificação do sarcasmo, do delírio, do ridículo, do deboche, da paródia, do desprezo, da censura, da culpa e da crítica cortante. Ele morava no Olimpo junto aos deuses mas com suas críticas perversas, com seus deboches e censuras, foi minando a simpatia dos deuses. Censurando a todos os deuses, expunha os defeitos que encontrava em cada um deles, interpretando a atitude de todos a seu modo e ainda fazia intrigas e fofocas. 
Certa vez, Momus foi escolhido para julgar dentre os deuses, qual deles entre Zeus, Posidon e Atena poderia criar algo realmente bom. Zeus criou o melhor dos animais - o homem, Atena criou a casa para as pessoas morarem e Posidon criou um touro. Por ter o hábito de criticar, Momus criticou o touro porque não tinha olhos embaixo dos chifres para mirar seus alvos, criticou o homem por não ter uma janela no coração que permitisse aos outros verem o que tinha no coração e criticou a casa porque ela não tinha rodas em sua base não permitindo deslocá-la para outros lugares. Isso aborreceu os deuses. 
Hefesto e Afrodite eram os seus principais alvos, já que a esposa de Hefesto tinha casos extra conjugais. Hefesto, que tinha uma deficiência nas pernas, recebia inúmeros adjetivos. Com isso, Afrodite despertou nele uma fome insaciável o que o fez comer tanto que se tornou excessivamente obeso.
Porém, sempre rindo dos outros, Zeus o expulsou do Olimpo, lançando-lhe a maldição de sorrir para sempre. E assim, ele passou a perambular pela terra, se tornando reverenciado apenas pelos loucos e acompanhando a trupe de Dioniso, embalados pelos sons dos tamborins dos coribantes. Usando um gorro com guizos e segurando uma boneca ou um cetro terminado em uma cabeça grotesca na mão, Momus passou a ser o símbolo da insanidade. 
Ainda antes da era cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia, registros históricos relatam que os primeiros reis Momos desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C. Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido. 
Nas bacanais romanas, os participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército. Esse monarca era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas, mulheres e homens. Terminada a festança, ele era levado ao altar do deus Saturno para ser sacrificado. Depois de morto, era velado e enterrado com todas as honrarias de um chefe de estado. Se “rei morto, rei posto”, a cada ano era eleito um novo rei Momus. 

Outra versão:
Uma curiosidade sobre o carnaval e o rei Momo
Momo (nome feminino, ao contrário do que se pensa) é uma filha de Nix, a Noite . Mas não temos comprovação se era homem ou mulher.
Adorava fazer festas no Olimpo, festas regadas a danças, músicas e vinho. Um dia Zeus o proibiu de fazer as tais das festas, mas ele aproveitando uma viagem do senhor dos deuses pela Terra, fez uma grandiosa festa no Olimpo, deixando tudo bagunçado. Zeus quando viu aquilo, ficou irado e pela desobediência de Momo, e também pelas suas intensas críticas foi expulso do Monte Olimpo. Ele então foi habitar no mais íntimo da alma humana, se manifestando em apenas alguns dias durante o ano. alguns dizem que foi expulso do Olimpo a pontapés por Zeus, vindo para aqui no Brasil (porque será, neah...!)
Suas festas tanto na Grécia como em Roma deram origem ao Carnaval. Suas festas eram parecidas com os bacanais, festas no meio das florestas, regadas a danças músicas e vinho. Essas festas deram origem ao Mardi Gras, que é o Carnaval americano, lá existiam os KOM (knights of Momo, cavaleiros de Momo). E também o Carnaval que todos conhecemos. Sem percebermos, em todos os dias de festas rendemos honras ao deus. Aqui existe o rei Momo, a representação do deus, que governa os dias de folia, e em Cádiz, no último dia de festa, eles queimam um boneco representando o deus, significando que a festa acabou e Momo volta a se esconder na alma.
Momo era um deus gordo, simbolizando a fartura da loucura, uma máscara no rosto e um boneco nas mãos simbolizando a loucura, muitas vezes andava pelas florestas nu e bebendo vinho. Era um fiel súdito de Dionisio, deus do vinho. Os dois juntos são os patronos e guardiões do Carnaval.
Então o Carnaval nasceu na Grécia e Roma antiga, com os Bacanais e Lupercais, que eram como eu já disse, festas no meio das florestas, com música e danças, muito vinho e sexo (é não mudou muito, mentira mudou sim...hoje não é mais no meio das florestas rs) com a presença de mortais, sátiros e ninfas. Eles faziam isso em honra aos deuses foliões, que muitas vezes apareciam por lá.

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