A Tábua de Esmeralda (ou Tábua Esmeraldina) é o texto escrito por Hermes Trismegisto que deu origem à Alquimia.
A Tábua Esmeraldina é considerada o mais antigo registro escrito ou livro de conteúdo metafísico, religioso e ontológico, tratando mistérios e verdades da condição humana, da lógica do Universo e da relação entre essas duas realidades. Sua origem é incerta. A Tábua pertence ao mundo e relatos sobre este objeto são conhecidos no Oriente e Ocidente desde tempos imemoriais.
Muito do que se diz da Tábua de Esmeralda encontra analogia ou similaridade no que conta respeito à uma suposta História do Santo Graal, inclusive sua localização, sempre incerta, passando de mão em mão ao longo de gerações.
No artigo, A Hyper-History of the Emerald Tablet, D. W. HAUCK explica que existe, até mesmo, uma versão que atribui a Adão a paternidade Hermes Trimegisto, a quem é, tradicionalmente, atribuída a autoria do petroglifo. As semelhanças entre o Graal e Tábua de Esmeralda começam aqui. Para alguns foi escrita pelos anjos (tal como teria sido forjado o Graal), para outros o próprio Deus confiou a Tábua à Adão como última herança dos dias de Paraíso.
De todo modo importa que o conteúdo da mensagem gravada na Tábua contém conhecimento e revelação de como a Humanidade pode se redimir do pecado original. Ocultistas judeus discordam da autoria, de Adão, dos anjos ou de Deus e atribuem-na a Set, o terceiro filho de Adão segundo a Bíblia "oficial" (ou segundo filho de Adão, em apócrifos que consideram Caim filho de adultério de Eva com Satan).
Depois de uma lacuna nas identidades dos possuidores do objeto, a Tábua aparece com Noé, à salvo, na Arca. Depois do Dilúvio, a patriarca teria escondido a Tábua Esmeraldina em uma caverna próxima à Hebron.
Ali teria sido descoberta por Sara, mulher de Abraão. A referência seguinte é Miriam, filha de Moisés, custodiando o objeto que foi, então, colocado, junto a outras relíquias santas (como a Torá, e mesmo as Tábuas da Lei, dos dos dez mandamentos), na Arca da Aliança, a original – cujo paradeiro permanece desconhecido até hoje.
Porém não há consenso sobre esse assunto. O mistério é um atributo incorporado à mítica da Tábua de Esmeralda. Entre os pesquisadores ocultistas, as informações são desencontradas: a Tábua teria sido achada em uma câmara secreta sob a pirâmides de Quéops (Egito), pelo mítico Hermes, em uma época em torno 1350 a.C (e não escrita por ele)
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