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Curiosamente é considerado até hoje tabu deformar uma representação de um dragão. Um exemplo disso foi uma campanha publicitária recente que mostrava o jogador norte-americano de basquete LeBron James matando um dragão e batendo num velho mestre de KungFu, que foi imediatamente censurada pelo governo chinês após protesto público que acusou a empresa de desrespeito.
Os dragões chineses são comumente associados com a água. Acredita-se que sejam regentes de cachoeiras, rios e até do tempo. Há quatro reis dragões, cada um representando um dos quatro mares: o mar do leste, o mar sul, o mar ocidental e o mar norte (visto como o lago Baikal). Graças a essa associação, esses animais são vistos como responsáveis por fenômenos aquáticos relacionados ao tempo. Antigamente muitas vilas, especialmente as que se localizavam perto de rios e mares, tinham templos dedicados ao seu respectivo rei dragão. Em época de seca ou de enchente era comum que os nobres e oficiais locais oferecessem sacrifícios para satisfazer seu dragão.
Entre os mais conhecidos estão:
• Yinlong: um dragão que ajudou uma vez um homem chamado Da Yu a parar uma enchente do rio Amarelo ao abrir canais com sua cauda.
• Fucanglong: dragão do mundo subterrâneo que guarda tesouros enterrados. Toda vez que ele sai provoca a erupção de vulcões.
• Canglong: dragão que possui o poder de controlar ventos e chuvas.
• Jiaolong: dragão sem chifre que vive em pântanos.
Fonte: A extraordinária história da China. Sérgio Pereira Couto, 2008.
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