DURANDAL
Conhecida por ser indestrutível, Durandal ou Durendal (provavelmente do francês Durer "suportar"; italiano: Durlindana; espanhol: Durandal ou Durandarte) é a lendária espada empunhada por Rolando, um cavaleiro heróico que serviu ao imperador Carlos Magno no século VIII. Sua história está presente no ciclo literário conhecido como a Matéria da França.
A origem da espada possui vários contos, cada qual apresentando uma procedência diferente para a espada. No entanto, a Matéria da França contém indicações de que a espada foi forjada por Wayland, o Ferreiro, que é comumente citado como um fabricante de armas. De acordo com a Canção de Rolando, a espada é entregue à Carlos Magno por um anjo, e o imperador entrega a mesma à Rolando. De acordo com o poema Orlando Furioso, ela pertencia a Heitor de Tróia, e foi dada a Rolando pelo mago Malagigi (Maugris). Isto é questionável, uma vez que as espadas do tempo de Heitor eram feitas de bronze.
Na Canção de Rolando, é dito que a espada contém dentro de seu punho dourado um dente de São Pedro, o sangue de São Basílio, o cabelo de São Denis, e um pedaço das vestes da Virgem Maria, e ela seria a espada mais afiada em toda a existência. Rolando e Durandal conquistaram vários territórios por Carlos Magno, a partir da costa da Itália para as colinas da Escócia.
Sua história chegaria ao fim após uma batalha contra o exército muçulmano, composto por 400000 homens. Rolando usa a espada para atrasar os muçulmanos tempo suficiente para que o exército de Carlos Magno pudesse recuar para a França. Mesmo empunhando essa poderosa espada, Rolando sabia que não conseguiria derrotar tantos homens, e temendo que a espada caísse nas mãos dos inimigos, ele tentou destruir a espada batendo-a contra uma parede de pedra. Dizem que o resultado do choque da espada contra esse parede de pedra é o local conhecido como La Brèche de Roland (A Fenda de Rolando), localizado na divisa entre Espanha e França.
Durandal provou ser indestrutível, e então ele a escondeu debaixo de seu corpo junto com o seu olifante, que ele usava para alertar Carlos Magno. O folclore local afirma que Durandal ainda existe, preservada em Rocamadour, França, embutida em uma parede do penhasco. No século XII, os monges de Rocamadour alegaram que Roland jogou a espada no penhasco, ao invés de escondê-la embaixo de si mesmo. No entanto, os agentes de turismo locais dizem que essa espada é na verdade uma réplica da Durandal.
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