O NECRONOMICON
Talvez o mais famoso de todos os Grimórios de necromancia da ficção, o Necronomicon um livro escrito com sangue, encadernado em pele humana, contendo feitiços para invocar os mortos, ou abrir um portal para o seu mundo e dimensões demoníacas.
Quem acredita que o Necronomicon é de fato real, cita uma longa trajetória até ele chegar ao conhecimento de Lovecraft. Até onde se sabe, o livro foi citado pela primeira vez na história O Sabujo (The Hound, 1922), mas o nome do suposto autor, Abdul al-Hazred, foi mencionado em 1921, no conto A Cidade Sem Nome (The Nameless City).
Diz-se que o título original do livro em árabe era Al Azif, que é uma referência ao som provocado por insetos noturnos, que se acredita ser o uivo de demônios. O autor teria vivido em Damasco, onde o livro foi escrito, em 730. No ano 738, ele foi tomado por um monstro invisível, que o devorou em público.
O livro foi traduzido para o grego por Theodorus Philetas, de Constantinopla, que lhe deu o título Necronomicon. Depois, Olaus Wormius teria feito uma tradução para o latim, em 1228, mas algumas fontes dizem que Wormius era secretário de Tomas de Torquemada, que viveu de 1420 a 1498, de modo que a tradução teria sido feita, então, em 1487. Wormius teria obtido uma cópia do Necronomicon durante a perseguição aos mouros da Espanha. Ele teria enviado uma cópia a Johannes Trithemius (1462-1516), mas posteriormente todas as cópias foram queimadas juntamente com Wormius; alguns dizem que cópias foram salvas, provavelmente na Biblioteca do Vaticano. Outros dizem que já em 1232, o papa Gregório IX teria banido as versões em latim e grego.
Diz-se ainda que o enigmático John Dee (1527-1608) teria traduzido o texto para o inglês, mas hoje só existiriam fragmentos dessa versão. Os pesquisadores do tema insistem em afirmar que uma tradução do século 15, em latim, pode ser encontrada no Museu Britânico; que traduções do século 17 estariam na Biblioteca Nacional de Paris, na Widener Library, em Harvard, na Universidade de Buenos Aires, e na Miskatonic University, em Arkham. Esta última, na verdade, também é uma invenção de Lovecraft. Diz-se que a edição latina tem sete volumes e mais de 900 páginas.
Versões do Necronomicon
Com a historia do Necronomicon, e o fato dele não aparecer de fato, muitos escritores fizeram versões do Necronomicon, as principais são:
O Necronomicon de Simon
O Necronomicon de Simon (ou Simonomicon) é um grimório, que alguns consideram a versão mais conhecida do Necronomicon ficcional. É o chamado "Simon Necronomicon", porque a sua introdução foi escrita por um homem identificado apenas como "Simon". O livro é amplamente baseado na mitologia suméria e sua introdução tenta identificar os Grandes Antigos e outras criaturas de mito de Lovecraft com deuses e demónios dos mitos sumérios. Os mitos apresentados no livro são uma mistura de mitos mesopotâmicos (não só suméria, mas acadiano, babilônios e assírios também), e um enredo de autenticidade desconhecida sobre um homem conhecido como "árabe louco".
Necronomicon de George Hay
Uma versão do Necronomicon, editada por George Hay , apareceu em 1978 e incluiu uma introdução pelo pesquisador paranormal e escritor Colin Wilson .
Nessa versão está escrita que o pai de Lovecraft era Maçon, e possuia uma copia Necronomicon. Essa versão teria sido encontrada de forma criptografada uma copia feita pelo Matematico John Dee, dentro do Museu Britanico, e descriptografada por David Lagford.
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Eu ainda creio na origem dele a partir do Livro dos Mortos egípcio e do tibetano, de resto parece q tudo q é conhecido parece invenção do Lovecraft
ResponderExcluirEu não diria "invenção", e sim licença poética ^.^
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