terça-feira, 25 de março de 2014

Cenário Splendida Linha do tempo parte 01

A Linha do Tempo:


"Acho que os vírus de computador deveriam contar como vida. Acho que fala alguma coisa a respeito da natureza humana, que a única forma de vida que criamos até agora, seja puramente destrutiva. Nós criamos vida à nossa própria imagem."
-Dr. Stephen Hawking


Imaginem a vida na terra aos olhos de um observador imparcial. Aos olhos de criaturas que há muito deixaram para trás as preocupações com recursos energéticos e a grande dúvida "Estamos mesmo sozinhos no universo?".
Na linha de tempo de Splendida, o primeiro contato não foi tão glorioso e heróico quanto nos filmes da hollywood do nosso tempo. Pelo contrário, revelou-se um dos momentos mais negros da história humana, reservando assim, seu espaço na históra da galáxia.


Séc. XXI do antigo calendário romano - Contato:
A descoberta do planeta terra foi parcialmente acidental. Uma nave de exploração Tamoriana (ver espécies) encontrou um planeta em condições ideais para abrigar as formas de vida de seu planeta natal, N’ahmedra.
Ao aproximar-se da promissora esfera azul esverdeada, ficou claro aos extra-terrestres que o planeta era habitado. Contrariando o que possa parecer, não foram os grupos anti-guerra, o "salve as baleias" e as ações humanitárias que chamaram a atenção dos alienígenas para a população terráquea.
Em pouco tempo, eles descobriram que o maior problema durante um primeiro contato com, seria relacionado a proteger a si mesmos e as espécies da terra. Centenas de tribos armadas e extremamente belicosas governavam o planeta. E, desde o surgimento da primeira civilização humana, a terra não havia visto sequer um dia de paz.
A resposta mais simples foi uma ação militar radical organizada. Uma invasão em larga escala. Uma vez que as formas de vida da terra eram muito similares as de N’ahmedra, existia um interesse acadêmico em preservar a maior biodiversidade possível. Para azar da raça governante, eles eram a única forma de vida da terra que dependia da eletricidade e foi exatamente atacando as matrizes energéticas do planeta, que teve início a invasão.
Séc. I do calendário terrestre - Negociações e neutralidade:
    Deixar o controle da terra (um planeta habitável, fértil e com recursos próprios abundantes) nas mãos de tribos primitivas armadas com bombas radioativas não era uma opção para o governo tamoriano, porém, diplomatas por natureza, não poderiam simplesmente tomar o planeta sem aprovação do conselho das formas de inteligência.
    Após uma ação simples, que garantiu tempo suficiente para que bases fossem montadas em diversas partes da terra (sempre em areas extensamente povoadas, dificultando o uso de artefatos de destruição em massa), os tamorianos iniciaram a difícil negociação.
    Em um primeiro momento, as forças armadas da maioria dos povos da terra respondeu com fogo, porém a inefetividade da resposta human levou grande parte das nações da terra a negociar termos de paz.
    Os primeiros países a abrir negociação foram os com a medida certa de “falta de recursos” e uma boa dese de “habilidade diplomática”. Países mais desenvolvidos, com poderio bélico e recursos suficientes para resistir aos primeiros momentos do ataque, demoraram mais a iniciar uma linha de comunicação amigável.
    Com o início das negociações, começaram as primeiras trocas entre tamorianos e terráqueos. Um marco histórico de colaboração entre espécies que segue até os dias de hoje.


Séc. II do calendário terrestre - Terra Dividida:
    A economia da terra sofrera um grande baque. Toda a cultura terrestre estava passando por uma revisão. A medida que países ricos eram assolados por guerras impossíveis e incessantes; outros, antes pobres e/ou isolados, trocavam tecnologia avançadíssima por mão de obra, material biológico e ainda, produtos inusitados como entretenimento e cultura.
    Em resumo, a terra encontrava-se divida:
    Havia um grupo fazendo tratados de paz, comercio e apoio com os tamorianos e outro combatendo-os em larga escala, roubando tecnologia e minando as tentatvias diplomáticas.
    Foi no século II após o contato que os tamorianos decidiram dar o golpe final nas nações que ainda insistiam em lutar: Um cordão de isolamento. Toda a area ao redor dos países inimigos, seria vigiada, impedindo entrada e saída de pessoal, suprimentos e informação. Os tamorianos esperavam uma rendição rápida e traçaram um plano de responsabilidade, deixando os aliados mais próximos dessas areas como responsáveis por sua reconstrução.
   A inforamção vazou e a formação desta suposta aliança entre nações da terra e os tamorianos para "dividir os espólios", os inimigos dos tamorianos formaram uma aliança própria. Essa coalizão de nações ficou conhecida como "União Livre das Américas" (apesar de ser composta basicamente de países da américa do norte, Europa e oriente médio) e seu primeiro ato enquanto nação independente foi dar início a um ataque nuclear multi-focado contra as principais nações que davam apoio aos tamorianos.
    O número exato de mortos nessa ofensiva (conhecida na ULA como “dia da Liberdade”) nunca foi descoberto, mas estimativas baseadas no censo dos países atingidos chega na casa dos 2.500.000.000 humanos mortos, além de cerca de 150.000 tamorianos. O número de feridos, desalojados e atingidos de uma forma geral, nunca foi calculado, mas as cicatrizes do ataque podem ser vistas em qualquer mapa até os dias atuais.


Séc. II e III do calendário terrestre - Consequências e Novos Começos:
    Enquanto a terra era o palco do maior genocídio de sua história, há centenas de milhares de quilômetros de terra, o restante da frota tamoriana iniciava a montagem de uma imensa estação no espaço. Atônitos, observaram as explosões que devastaram e envenenaram boa parte do planeta.
    Na terra, forças da ULA agiam depressa na evacuação dos países pertencentes a União e seriam atingidos pela radiação decorrente das detonações. Nos territórios bombardeados, forças humanas e tamorianas agiam em conjunto para tentar conter o caos. Países neutros começaram a receber os refugiados e sobreviventes e a terra foi considerada território hostil pelos tamorianos, que iniciaram a pacificação armada do território da ULA.
    Os países até então tratados com o possível de paciência pela frota tamoriana, foram atacados de maneira rápida e implacável. Os combates terminavam antes mesmo de começar. Toda a aparelhagem eletrônica era desligada em pleno funcionamento. Aviões desligavam seus motores, jatos perdiam os instrumentos e a comunicação era cortada, enquanto naves e veículos de tecnologia incomparável destroçavam qualquer frente de resistência. O período do massacre durou poucas semanas e logo, a zona da ULA estava sob o controle de forças pacificadoras tamorianas. Essas forças impediam tanto que os países da ULA continuassem seus ataques, como qualquer tipo de represália por parte dos países atingidos pela catástrofe nuclear.
    Temendo causar mais mal do que já havia sido causado, os tamorianos resolveram por melhor montar uma base de extração, mineração e montagem em Marte, tirando a tecnologia e a mão de obra especializada da terra. Grande parte da mão de obra tamoriana era agora desabrigada por causa dos ataques nucleares, então foi mais uma maneira de suavizar o impacto nos países que abrigavam os desterrados.



Final do séc. III ao séc. IV do calendário terrestre - Abominável Mundo Novo:
    Após 300 anos do primeiro contato, Splendida I estava concluída. Batizada pelos construtores marcianos, a ”Estação de Salto” era uma ponte tripulada capaz de conectar o sistema solar aos confins do universo. A física por trás da construção das "pontes" era um mistério para os humanos, treinados em parte para construir suas peças e em parte para tripular a estação, conheciam como ninguém seus componentes, seu funcionamento e sua utilidade. Podiam consertar a estação (em caso de mau funcionamento) e sua manutenção, porém, não compreendiam a ciência envolvida (como um piloto de caça, que entende como o avião funciona, sabe pilota-lo, conhece os procedimentos de manutenção, porém não faz ideia de como fabricar um avião a jato).
    Em 04/04/323 a primeira nave cargueiro da frota de exploração tamoriana fez a travessia inaugural de Splendida I, levando a notícia de um mundo novo, habitado e com vida inteligente.
    Apenas seis meses depois de seu lançamento inaugural, Splendida já funcionava na capacidade máxima. Naves iam e vinham, trazendo e levando todo tipo de mercadoria. Na Terra Livre (conjunto de países não-ocupados pelas forças tamorianas) o tempo passava rápido. Entretenimentos e cultura eram os principais produtos de exportação. Os humanos foram responsáveis pela introdução de conceitos como cinema, teatro, talk shows, a própria ideia de jornalismo terráquea era diferente daquela que os alienígenas estavam acostumados e esse interesse desperto, tornou a terra um ponto de referência em termos de cultura.
    Enquanto os terráqueos livres comemoravam sua importância espacial e celebravam as maravilhas tecnológicas, energéticas, robóticas e toda sorte de evolução causada pelo contato com povos avançadíssimos, seus vizinhos da antiga ULA e os distantes marcianos, passaram a não ser mais que meros cidadãos de segunda classe, vivendo sob a mira de armas em colônias agrícolas ou em distantes mundos extrativistas, trabalhando em minas ou em linhas de montagem, outrora utilizadas para a construção de Splendida, agora utilizadas para suprir as necessidades em constante expansão da República Terráquea.
    Conforme os anos foram passando a tensão entre terra e marte foi aumentando, mesmo sem nenhuma ligação contratual com a terra, os marcianos eram obrigados a trocar matéria prima em grandes quantidades por água, oxigênio e outros elementos básicos a sobrevivência da colônia.


Séc. V do calendário terrestre - Viva a Revolução (cibernética)
    Ao final do quarto século desde o primeiro contato do homem com criaturas vindas das estrelas, nenhum humano do tempo anterior reconheceria o planeta terra. Agora composto de três grandes porções, o planeta era dividido entre um gigantesco campo prisional (que ia da America do Norte ao que hoje seria a Rússia), as maiores, mais prósperas e mais avançadas cidades jamais vistas (território ocupado pelos antigos países neutros e agora sede da República Terráquea) e a Terra Abandonada (território isolado pelas forças tamorianas, afim de conter a radiação proveniente dos ataques nucleares. Compreendia a America do Sul, Sul da África e Oceania. Antigo lar das nações aliadas aos tamorianos, a Terra Abandonada era agora uma imensa floresta tropical. Oficialmente sem vida inteligente e vigiada vinte e quatro horas por dia por equipes da ULA sob vigilância tamoriana).
     Em contrapartida, o poder político e econômico da humanidade (compreendendo a terra e marte) estava centralizado na RT (Republica Terrestre), que desfrutava de maravilhas tecnológicas e avanços em todas as áreas sem qualquer medida ou freio. Foi por volta de 550 que, a contragosto dos aliados tamorianos, a industria farmacêutica republicana trouxe a público um produto que mudaria a história da Terra Livre: Os NanoMeds.
     O termo Nanomed foi utilizado para denominar as "micro unidades de manutenção da saúde humana". Uma série de micro robôs (bacterias reporgramadas e parcialmente inorganicas) que, depois de injetados na corrente sanguínea, se multiplicavam, monitoravam atividades biológicas, aprendiam as necessidades energéticas e contrabalanceavam com o consumo médio de calorias, corrigiam imperfeições/má formações em órgãos e estimulavam a eliminação de toxinas do organismo. Os Nanomeds, ainda tinham a capacidades de realizar cirurgias pelo lado de dentro do paciente sem que esse nem ao menos percebesse (dado o fato dos Nanomeds perceberem quaisquer complicações médicas em seus estágios mais prematuros) ou mesmo em situações extremas (como extrair corpos estranhos e suturar feridas em caso de ferimento a bala durante um combate armado, administrar analgésicos, adrenalina e até mesmo oxigenar o cérebro ou eletro-estimular o coração de um paciente em parada cardio-respiratória). Porém, a principal característica dos Nanomeds era a capacidade de aprendizado. Essas pequenas maravilhas eram programadas para aprender sobre seus pacientes e mantê-los sempre saudáveis. Se um determinado humano sempre se expunha a um mesmo vírus ou bactéria, os Nenomeds aprendiam a combater aquele vírus e "imunizavam" o paciente. Se o humano comesse sempre um tipo de comida danosa ao organismo, muito calórica ou debilitante (como o álcool) os Nanomeds aceleravam a velocidade com a qual aquela substância era eliminada, livrando-se das impurezas ou substâncias excedentes às necessidades do paciente.
    A revolução médica não parou com os Nanomeds. Alguns anos depois, ainda na mesma década, a ciência médica humana testemunhou outras grandes revoluções. Com os Nanomeds curando praticamente todas as doenças e desequilíbrios biológicos humanos, os cientistas trataram de estudar aquilo que os pequenos não podiam tratar: As mutilações.
    As primeiras próteses cibernéticas perfeitas (PCP) vieram a público para sanar as feridas grandes de mais para serem operadas pelos Nanomeds e reproduziam perfeitamente um órgão ou membro humano. Logo, as PCP se tornaram comuns, curando paralisias e restituindo membros perdidos com todas as suas capacidades táteis e motoras, porém, as PCP duraram muito pouco enquanto novidade científica. Suas irmãs mais novas e mais modernas fizeram muito mais barulho. As próteses cibernéticas de melhoria (PCM) revolucionaram a forma como os humanos viam a si mesmos. Uma rápida cirurgia (realizada pelos próprios Nanomeds do cliente) poderia trocar um ou até mesmo os dois globos oculares normais por novos, que não se desgastariam com a idade e mais, com uma série de funções não naturais ao olho humano.
    As PCM se tornaram um produto tão procurado, que era comum que pessoas substituíssem toda a pele do corpo por polímeros mais lisos e perfeitos, os dentes por resina auto-limpante virtualmente indestrutível e toda a sorte de proeza. Na área das PCM mais sofisticadas, era comum encontrar implantes neurais capazes de aumentar a memória e as capacidades cognitivas do cliente. Como a maioria dos PCM eram instalados cirurgicamente pelos Nanomeds, com toda a segurança, raramente haviam casos de rejeição ou problemas no controle motor das melhorias.


Séc. VI à VII do calendário terrestre - Zona de guerra
    Com o passar das décadas, a sociedade republicana tornava-se cada vez mais dependente de suas melhorias e pequenas comodidades. Os Nanomeds agora eram administrados pelo governo, no momento do nascimento, economizando assim uma vida inteira em serviços de saúde pública.
    Mas a generalização do uso dos Nanomeds e PCMs finalmente cobraria seu preço.
    Os primeiros Nanomeds a se ligarem aos PCMs fizeram-no por engano. O primeiro caso registrado, um paciente de apenas dezesseis anos, teve uma pequena inflamação na membrana cerebral, causada pelo rompimento do invólucro de um dos seus implantes. Enquanto os Nanomeds tratavam a infecção, penetraram o invólucro e ligaram-se a parte inorgânica do paciente, na qual nunca haviam estado. Ligados a um processador extremamente potente, os Nanomeds do Paciente 0 (Timothy Pugsley) conectaram-se a internet, aprendendo mais sobre a biologia humana e formas de ajudá-los, mas também conceitos não vinculados a saúde.
    Ligados então a uma inteligência artificial, os Nanomeds logo concluíram que, para melhor servir aos pacientes, deveriam buscar mais informações, conectando-se a mais humanos e criando uma rede de comunicação entre todos os Nanomeds de todos os humanos.
    Eles espalharam-se rapidamente. Em um simples espirro, milhões deles lançavam-se ao ar com uma missão: Embarcar em outros humanos, partilhar os dados coletados no Paciente 0, recolher dados sobre o paciente atual e enviar os dados de volta. Dessa forma, em pouco tempo, mais e mais pessoas passaram a ter seus dados coletados e partilhados pelos Nanomeds, que haviam começado a produzir pequenos transmissores dentro de cada paciente (visto que agora fazia parte das atribuições dos Nanomeds romper os invólucros das PCPs e PCMs e garantir seu funcionamento ideal). Eles haviam aprendido a consertar, instalar e montar próteses cibernéticas, podiam reportar as descobertas sobre cada novo paciente infectado e logo passaram a espalhar-se pelo ar, saliva, sangue e sexualmente. Em pouco tempo, mais da metade da população havia sido infectada e se tornado um receptor e transmissor de informação a rede de Nanomeds.
    Com acesso a processadores muito mais potentes e informação ilimitada, logo os Nanomeds funcionavam como uma rede, um grande cérebro robótico lutando para salvar cada paciente. Para os Nanomeds ficou claro que era impossível manter seus pacientes vivos enquanto seus órgãos estivessem envelhecendo e se degradando. Por outro lado, as próteses cibernéticas eram perfeitas e não envelheciam, eram menos passíveis de falhas superavam em tudo suas contrapartes orgânicas.
    O "Apagão", como ficou conhecido o evento após o "despertar" dos Nanomeds foi coordenado e pegou de surpresa os habitantes da terra livre. Da noite para o dia, os Nanomeds iniciaram um processo de "possessão" de seus pacientes. Quanto mais PCMs o paciente possuísse, mais fácil era para os Nanomeds assumirem o controle. Assumindo o controle mental do paciente, os Nanomeds iniciaram o processo de captura daqueles humanos não possuídos.
    O termo "Apagão" foi utilizado pelo súbito desligamento de toda a comunicação da República com os outros mundos.
    De posse das forças de defesa planetares da República o exército de ciborgues tornava impossível uma intervenção alienígena sem baixas exorbitantes. A colônia marciana, subitamente privada dos recursos mais básicos a sua sobrevivência, se viu sem saída, a não ser parar toda a atividade humana em extração e manter todos do lado interno, onde poderiam poupar recursos. Apenas robôs trabalhavam e esses agora tinham como função primária arrecadar materiais e recursos para a própria colônia e não para exportação.
    Em um primeiro momento, só as forças de ocupação tamoriana em território da ULA, seriam capazes de partir em defesa do povo da República, mas tinham um número reduzido de armas e a população humana recusava-se a lutar em defesa dos republicanos.
    Mesmo em desvantagem numérica, os tamorianos partiram em auxilio dos aliados, porém, ao contrário dos dias antigos, na primavera do contato, as forças da terra eram agora bem equipadas e lutavam como um único combatente, coordenando ataques como as engrenagens de uma máquina. Sem grandes chances de sucesso em uma ofensiva, os tamorianos reforçaram os centros onde ainda havia resistência humana, mas não haviam esperanças de vitória. Em um esforço heroico, os tamorianos conseguiram salvar 1/4 da população da República, sendo obrigados a abandonar muitos em um combate onde a derrota era a única certeza.
    Ainda que em território pacificado e agora reagrupados com os republicanos sobreviventes, os tamorianos podiam fazer muito pouco. Chamaram reforços da colônia marciana, mas esta, lutando para manter-se respirando, nada podia fazer para ajudar seus pares terrestres, enquanto a população humana da ULA exigia sua libertação imediata como primeira parte de um suposto acordo de cooperação.
    Sem alternativa, os tamorianos se viram obrigados a devolver a liberdade ao povo da União Livre das Américas que rapidamente passou de uma colônia agrícola a uma colônia militar. Armas eram produzidas em larga escala e grande parte da população recebeu treinamento militar. A urgência em conter a ameaça na república, tornava indispensável que cada cidadão da ULA cumprisse seu papel.
   Acostumados a viver sob a mira das armas tamorianas e em uma nação "prisioneira" não foi difícil aos cidadãos da ULA se acostumarem a disciplina militar ou as táticas de combate. Na verdade, a ideia de conter a ameaça ciborgue causando o mínimo possível de baixas, era exatamente o que a população da ULA estava acostumada a ver em cada tentativa frustrada de obter a própria liberdade.

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