A CERVEJA NO ANTIGO EGITO
A cerveja era parte da dieta cotidiana dos faraós egípcios há mais de 5.000 anos. Ela era apreciada por adultos e crianças. O uso da cerveja na sociedade egípcia, no entanto, ia muito além do que apenas como bebida. Muitas vezes, era prescrita para tratar várias doenças. Considerava-se a cerveja o presente mais adequado para se dar aos faraós egípcios e também era oferecida aos deuses.
A importância da fabricação da cerveja era tal que os escribas tinham hieróglifos específicos para se referir a cervejeiro e cerveja. Através da escrita desses hieróglifos, os arqueólogos conseguiram traçar as raízes da cerveja no antigo Egito. Havia também muitas representações nas paredes das tumbas acerca dela, e por isso sabemos que a cerveja era importante tanto para os vivos quanto para os mortos, no pós-vida.
Cada templo possuía uma cervejaria e uma padaria, que produziam muitas quantidades de cerveja e pão ofertados aos deuses. A cerveja era armazenada em jarros e segundo alguns estudiosos seria parecida com a cerveja que é produzida no Sudão. Os “canudos” foram usados nessa época para evitar que os resíduos da cerveja ficassem na boca, por serem amargos.
Escavações próximas à Grande Pirâmide no complexo de Gizé revelaram que padarias e cervejarias foram instaladas ali, porque tanto o pão quanto a cerveja eram necessários para os trabalhadores que construíram as pirâmides, já que, segundo algumas teorias, frequentemente eles eram pagos com pão e cerveja. O processo de fabricação de cerveja era algo simples. Deixava-se o grão da cevada ao sol até que germinasse, depois ele era esmagado e virava o malte, que por sua vez era misturado com farinha de pão. Depois, água era adicionada a essa mistura que, logo em seguida, era posta no fogo até que estivesse no ponto para depois ser filtrada e armazenada.
"A boca de um homem perfeitamente contente está repleta de cerveja"
Provérbio Egípcio datado de 2200 a.C no templo dedicado a deusa Hathor em Dendera.
Fonte - antigoegito.org
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