A VULGATA
A 'Vulgata' (derivada de vulgata versio, que significa versão divulgada para o povo), é hoje a Bíblia oficial do catolicismo, foi uma tradução do antigo testamento, a partir do original, que o tradutor Jerônimo chamava de 'veritas hebraica'. A tradução teve como base o texto em hebraico e não o grego. O novo testamento exigiu só uma revisão, mas o velho testamento demorou mais, o traduto mudou para Belém, com o objetivo de aprender a linguagem original, essa tradução foi concluida em 17 anos.
Entretanto esse trabalho não foi reconhecido, devido as traduções feitas a partir do grego, como as em latino, que eram muito diversas. Isto porque a Septuaginta é uma tradução desigual, em certos lugares segue o original hebraico, em outros diverge.
Muitos trechos de Jerônimo acabaram diferenciados daqueles que as pessoas conheciam. Podemos dizer que nesse momento surgiu a discussão sobre os erros de tradução bíblicos.
Foi somente no Concílio de Trento em 1546, que a Vulgata foi definitivamente reconhecida, sendo revisada no Concílio do Vaticano II. Ela é base para muitas traduções posteriores, incluindo a primeira versão em português. O novo testamento e o Salmos foram obra de dom João, fundador do luteranismo, Martinho Lutero traduziu para o alemão. A tradução para a língua inglesa foi atribuida a John Wycliffe. A versão da igreja anglicana surgiu com o rei Henrique VIII. Já a tradução integral para o castelhano, foi feita a partir dos textos originais e é chamada de Bíblia Reina-Valera.
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