terça-feira, 17 de maio de 2016

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OS SUMÉRIOS E OS ANNUNAKI



De acordo com os documentos pesquisados, consegui achar que segundo alguns recentes trabalhos de famosos arqueólogos e investigadores a antiga civilização Suméria, descoberta inicialmente de forma casual em 1854, e redescoberta como cultura em 1923, após o achado dos restos da antiga cidade de Ur (Ur em egípcio significa “terra distante”), teria surgido por volta de 4000 a.C. na desaparecida localidade de Eridu, uma região hoje árida e estéril da Baixa Mesopotâmia, outrora fértil e profícua, próxima ao golfo Pérsico. Exatamente localizada entre os rios Tigre e Eufrates, nas regiões do Oriente Médio, atual Iraque.

Todas as descobertas realizadas até o momento apontavam que essa antiga e fantástica civilização surgiu repentinamente, sem qualquer processo gradual ou transitório de desenvolvimento. Além do mais, ninguém sabia ao certo qual fora a origem deste povo, pois sua linguagem e cultura não apresentavam antecedentes identificáveis.
De acordo com um grande número de achados, foi possível descobrir que invenções como a roda, o forno e os tijolos já faziam parte do seu conhecimento tecnológico havia muito tempo, dando a entender que provavelmente aqui surgiram pela primeira vez em nosso mundo. Também foi aqui onde a religião, os templos e o sacerdócio se originaram, onde as cidades literalmente floresceram com prédios de vários andares, palácios requintados, portos para a navegação e o comércio, além de uma incrível rede de irrigação e canalização de água potável e esgoto. Um sistema legal com leis, cortes, juízes, advogados e promotores também existiu, não deixando nada a desejar em relação à moderna estrutura atual. As artes então, como a música, a dança e a pintura, enfim, todo esse segmento proliferou amplamente. De igual forma a educação e o ensino gozavam de escolas e academias onde se estudava de tudo, inclusive medicina, química, matemáticas e outras ciências. Até resulta incrível o fato de que, no seu calendário, o ano estava dividido em doze meses.

Em meio a todos estes conhecimentos e conquistas, também encontrava- se a escrita, levada adiante dentro de um processo amplamente sofisticado de gravação. Recibos, contratos, códigos, leis, processos judiciais, arquivos reais, documentos históricos, dicionários de outras línguas e muitos outros trabalhos literários e científicos foram registrados em pequenas tábuas de barro, num processo de escritura chamada de “cuneiforme”. 



As pequenas tábuas eram gravadas ainda frescas e moles, sendo que quando secavam tornavam-se registros permanentes. Ao longo das escavações foram encontradas centenas de milhares destas tábuas de argila, sendo que agora podem ser lidas e traduzidas. Em algumas delas, existem também contos épicos que relatam a vinda de entidades estranhas ao mundo e ofertam o conhecimento da civilização ao homem; ou estórias míticas de antigos dilúvios universais; e até a busca da imortalidade. Entre o enorme acervo de tábuas existentes, foram achados desenhos esquemáticos para decorar, ilustrar ou registrar o título do cabeçalho, isto é, para evidenciar a origem do documento como hoje fazemos a nível empresarial ou político. Em muitos casos, os desenhos eram realizados com uma espécie de sinete ou selo feito em metal, pedra ou cerâmica onde, ao rodá-lo no barro mole, deixava gravado em baixo ou alto relevo o seu desenho. Cabe destacar que o acesso aos textos sumérios foi conseguido por meio das descobertas de dicionários e documentos escritos em línguas de outras culturas (Acádica/Suméria), o que permitiu ir decifrando gradualmente o significado da escrita, já que não existiam antecedentes da evolução da mesma.

A civilização sumária, pátria de Taré e Abraão, isto é, dos pais do judaísmo, conforme narra o Gênesis no Antigo Testamento, viveu seu apogeu durante 1.500 anos, resistindo heroicamente a mais de um século e meio de assédio político por parte de seus vizinhos do norte, os acádicos (reino de Acade). Mas, por volta de 2000 a.C., as investidas dos amoritas e elamitas acabaram com a sua estrutura, destruindo-os como civilização autônoma. Porém, as suas conquistas tecnológicas e culturais sobreviveram, vindo a influenciar as culturas próximas e posteriores, como a dos babilônios e dos assírios, inclusive, a dos judeus e gregos. Vale lembrar que o judaísmo origina-se do pacto de Deus com Abraão, sendo que somente a partir de Jacó virão as doze tribos ou troncos, e que o reino de Judá virá apenas da separação do reino de Israel, bem depois da morte de Salomão. Até então, os que ingressam primeiramente na terra de Canaã são unicamente um grupo de sumérios enviados por Deus aguardando o início de tudo.



Como podemos apreciar, os sumérios eram pois importantes nos planos divinos, sendo que não somente impactaram o mundo em que viveram, mas também o mundo científico atual, pois demonstraram possuir uma alta sofisticação cultural em tempos incrivelmente remotos, mas, principalmente, por apresentar um conhecimento astronômico que somente hoje podemos confrontar, descobrindo que estes primitivos habitantes do Oriente Médio conheciam mais coisas do espaço há 6.000 anos atrás do que nós há menos de 50 anos.
Poucas pessoas hoje podem compreender que muitos dos conceitos atuais da astronomia moderna são basicamente de origem suméria. Dentre eles, como exemplo, temos o zênite (o ponto mais alto do céu), o horizonte, a esfera celestial e a divisão de um círculo em 360 graus. Além disso, temos também o conceito da banda celestial dividida em doze casas, na qual os planetas realizam seu percurso ao redor do Sol, inclusive a relação zodiacal associada a um determinado grupo de estrelas (constelações), com um nome e um símbolo pictórico. Por outro lado, também temos os conceitos de ascensão heliacal e os critérios para os movimentos celestes; além do conhecimento do fenômeno da precessão equinocial (a qual precisa de uma observação de 2.160 anos para ser confirmada). Fora tudo isso, os sumérios sabiam que a Terra não é plana, mas redonda, e que giramos ao redor do Sol; conhecimentos estes que escaparam totalmente dos astrônomos posteriores ocidentais até o Renascimento, com as primeiras idéias de Copérnico e Kepler.

Os conhecimentos sumérios estão registrados em milhares de tábuas, representando um intrincado quebra-cabeças. Grande parte deste legado é exclusivamente sobre astronomia, onde podemos encontrar relações ou listas de estrelas e constelações na sua correta posição celeste, assim como manuais de observação para a saída e desaparição das estrelas e dos planetas. E tudo isto é relativamente fácil de entender, pois os sacerdotes sumérios eram fundamentalmente astrônomos, já que observavam o céu continuamente desde os tem- pios, os quais eram pirâmides ou torres escalonadas de elevadas proporções, chamadas de “zigurates”.

Porém, simples observações, realizadas a olho nu, não explicam todo esse vasto conhecimento acumulado nos registros desta cultura. Resulta difícil de aceitar que somente olhando para o céu uma civilização ou cultura possa identificar o que é uma estrela ou um planeta há 6.000 anos atrás, sem qualquer instrumento ótico. E de fato, os sumérios conheciam, de alguma forma, a verdadeira natureza do nosso sistema solar. Eles descreveram o Sol, e não a Terra como sendo o centro do sistema, à diferença dos gregos. Para os sumérios, a Terra era considerada o sétimo membro do sistema solar, sendo que para nós é o terceiro a partir do Sol. Mas, se contarmos do último planeta em direção ao Sol, somos realmente o sétimo planeta. E isto não são especulações estapafúrdias, pois esta civilização deixou para trás uma série de documentos onde apresentam, não apenas a seqüência dos planetas na ordem correta, mas se dão ao luxo de apontar as distâncias existentes entre eles. Tudo isso, há mais de 4.000 anos antes de Cristo, sendo que o último planeta a ser descoberto pelos nossos telescópios data apenas do ano 1930, como foi o caso de Plutão. Por outro lado, dada a sua cosmologia, consideravam a Lua como mais um membro do sistema solar, afirmando que o sistema todo reuniria um total de doze membros: o Sol, a Lua e mais dez planetas. Atualmente apenas conhecemos nove, mas os sumérios confirmavam a existência de um décimo planeta bem mais distante que Plutão chamado de Nibiru, do qual os seus mestres extraterrestres, os “Anunnaki”, haviam vindo para a Terra.



A civilização suméria tem surpreendido o mundo moderno não apenas pelo seu alto grau de sofisticação e conhecimentos, mas pelas confirmações ocorridas destes conhecimentos por meio da tecnologia atual. Alguns anos atrás, a tecnologia aeroespacial norte-americana tornou possível comprovar outros detalhes extraordinários da astronomia suméria, como o relativo aos planetas além de Saturno (Urano, Netuno e Plutão), os quais também eram de seu conhecimento. Resultando ainda mais significativa a descrição que realizaram sobre os mesmos, pois os detalhes são simplesmente incríveis, já que a humanidade atual somente pode confrontar o relato sumário quando a Voyager 2 os fotografou entre 1986 e 1989.
Infelizmente as ilustrações dos sumérios não são coloridas, porém, as detalhadas descrições que realizaram superam essa dificuldade. Segundo os sumérios, o planeta Netuno era associado à água e denominado de HUM.BA, que significa “vegetação pantanosa”. Por outro lado, Urano era conhecido por Kakkab Shanamma, isto é, pelo “planeta duplo”. As fotografias lançadas para a Terra da Voyager 2 em 1986 demonstraram que Urano é um planeta de cor azul esverdeado, cujo eixo encontra-se tombado, girando quase que no horizonte. E o mais incrível de tudo foi quando, em 1989, a sonda espacial enviou as primeiras fotos de Netuno, comprovando que o planeta é um perfeito gêmeo de Urano em tamanho e aspecto visual, além de apresentar também uma rotação tombada. E num outro catálogo cuneiforme, o mesmo chama Urano de EN.TI.MASH.SIG, que significa “planeta de brilhante vida verde”.

A Voyager 2 colocou dentro de todos os lares do mundo as primeiras imagens em cores do verde e azulado Urano em 1986, além de descobrir que, aparentemente, existem grandes quantidades de líquido na sua superfície, apresentando enormes possibilidades de reunir as substâncias necessárias para dar início a um processo de geração de vida. E todas estas informações a respeito de Urano e Netuno existiam enterradas nas areias do deserto há mais de 4000 anos a.C., sendo absurdo que, somente entre 1986 e 1989, a sonda espacial Voyager 2 confirmaria as descrições sumérias. E tudo isso obtido dos deuses vindos de Nibiru.

Segundo a mitologia suméria descreve, por volta de uns 450.000 anos atrás, os seres do planeta Nibiru, os Anunnaki, perceberam que suas vidas corriam um sério risco e vieram para a Terra em busca de ouro para sua sobrevivência. Desta forma, chegado o momento, aterrissaram durante o período da segunda Era Glacial, encontrando um terço do mundo coberto de gelo. Por esta razão, os colonos Anunnaki procuraram dirigir-se para uma região mais quente, a qual seria, mais adiante, o Oriente Médio. Nesse lugar, no que seria a Mesopotâmia futuramente, encontraram um clima cálido, bem temperado e com bastante água, além de encontrar petróleo para utilizar como combustível. Foi nesta região que, originariamente, passaram a procurar ouro, mergulhando nas maravilhosas águas do golfo Pérsico.

Durante a prospecção e extração, os Anunnaki fundaram na região da costa setentrional do golfo Pérsico a sua primeira cidade, Eridu, que quer dizer em sumério “casa construída na distância”. Pouco a pouco novas cidades passaram a ser fundadas, num padrão que delinearia um corredor de aterrissagem visível para os astronautas que chegavam do espaço. Os textos parecem indicar que os Anunnakis deixaram objetos orbitando a Terra, como intermediários entre as naves vindas de Nibiru e as colônias da Terra. O deus chamado de Enki, nas velhas lendas sumérias, parece ter sido o líder da missão, havendo mantido a sede do seu poder na cidade de Eridu. Tudo indica que o seu mandato sobre a Terra teve curta duração, pois parece que não conseguiu ouro suficiente das águas do golfo. Desta forma, seu pai, Anu, o trocou por outro líder chamado Enlil, seu meio- irmão. Assim, após a primeira viagem, Enki foi obrigado a ceder o poder para Enlil. Como a média de vida dos Anunnaki era de 28.800 anos, a Terra já iniciava a sua saída da Era Glacial. As grandes massas de gelo se derretiam rapidamente aumentando o volume dos oceanos, passando a inundar os antigos centros de atividade Anunnaki. Os colonos foram obrigados, gradualmente, a modificar seus locais de residência, passando a habitar a região central da Mesopotâmia. Temporariamente, Enlil veio habitar a cidade de Larsa, enquanto que a nova capital Nippur começava a ser construída. Após 21.600 anos de obras, Nippur tornou-se um importante centro de atividade de comando, desde a qual podiam ordenar-se as viagens de transporte para Nibiru.

Após o terrível fracasso de Enki na procura de ouro no oceano, Enlil passou a procurá-lo em terra, acabando numa região de incrível beleza longe da Mesopotâmia. De acordo com alguns especialistas, esse luxuriante lugar provavelmente seria a região do atual Moçambique na África. E aqui, despreparados em relação ao clima, os Anunnaki se esgotaram terrivelmente com as condições de trabalho, produzindo-se uma situação de insatisfação geral. A dificuldade enfrentada chegou a condições realmente críticas, a ponto de que quando Enlil visitou as minas teve de conter um motim de enormes proporções, narrado nos textos religiosos como a rebelião dos anjos.

De acordo com a tradição dos textos sumérios, os Anunnaki se revelaram violentamente, proclamando uma guerra interna. Mas, insensível e determinado, Enlil não se comoveu, sendo que os amotinados encontraram apoio em Enki, seu rival e, em Anu, seu pai. Frente a esta situação, Enki sugeriu, junto com a deusa da medicina, Ninharsag, que se criasse um “lulu”, isto é, um trabalhador primitivo para aliviar o terrível trabalho dos deuses. Aceita a proposta, foram combinados genes de aves, bois, leões e diversos animais da Terra com os de um ser, o qual pareceria estar numa condição evolutiva acima dos demais: um homem-macaco, isto é, um hominídeo. Mas os experimentos foram uma total decepção para os cientistas Anunnaki. Até que, finalmente, conseguiram criar o “lulu” ideal, ou seja, o primeiro ser humano, misturando o material genético do homem-macaco com um Anunnaki, ao qual deram o nome de “Adamah” ou “Adapa”, que significa “terrão” ou “pedaço de barro”. Em função disso, e após mostrar a todos o resultado satisfatório do seu experimento, a deusa Ninharsag modificou seu nome para Ninti, que quer dizer “senhora que dá a vida”.

O “lulu” feito pelos Anunnaki era muito similar a eles, bem ao contrário dos seus ancestrais mais próximos. De acordo com um texto sumério, o mesmo descreve o híbrido como: “… a sua pele é como a de um deus”. Ao que parece, os primeiros “lulus” eram estéreis, sendo reproduzidos em massa de forma artificial pelos Anunnaki.
Esta visão do gênesis sumério vem ao encontro de quase todos os mitos existentes da criação. Em cada um deles, os deuses criaram o homem à sua imagem ou, em outros casos, realizaram uma série de experiências até acertar, como no caso dos mitos e lendas dos povos da meso-américa. Por outro lado, todas as teorias evolucionistas em relação à origem do primeiro homem apontam o continente africano como o berço gerador, o que parece uma interessante coincidência com o relato sumério. Cabe lembrar que a origem do primeiro verdadeiro hominídeo, o Homo- Hábilis, se dá em meio de um grupo de hominóides chamados de Australopitecídeos, isto é, em meio a um grupo de seres pré-humanos. O Homo-Hábilis surge em meio a estes seres sem estabelecer um elo de ligação gradual que justifique a sua distinção, ou seja, não há vestígios da ramificação da árvore genealógica humana que indique o momento exato de sua independência em relação à linhagem dos pré-humanos. Ao que parece, o surgimento do primeiro homem assemelha-se a uma aparição espontânea, sem vestígios históricos. Apenas sabemos que, paralelamente ao seu surgimento, co-existiam vários seres cujas características coincidem com a descrição de homens-macacos. E vale lembrar que, segundo os cientistas, os primeiros homens foram da raça negra.

De acordo com alguns investigadores, o Homo-Sapiens representa um salto extremo dentro do lento processo evolutivo de nossa espécie. Mais ainda se considerarmos a capacidade de falar, que sequer tem qualquer relação com os primatas primitivos. Em outras palavras, temos aqui a possibilidade de considerar a raça humana como produto de uma hibridagem extraterrestre, até à lenda suméria da criação na qual os seus ancestrais teriam criado o homem para servir a seus propósitos. O que de igual forma ocorre se compararmos os detalhes com os textos bíblicos, sendo que as lendas desta cultura não acabam aqui.

Segundo os textos sumérios, depois da criação ocorrer, os humanos foram enviados para a Mesopotâmia. Ali, Enlil e Enki travaram uma terrível batalha pelo domínio do planeta. Na luta, Enki procurou estabelecer alianças com os humanos, encorajando-os a procriar. Assim, os humanos descobriram a capacidade de procriar e o poder de reger suas próprias vidas. Enlil, enraivecido e temeroso de que os homens pudessem aprender também o segredo da imortalidade, os expulsou definitivamente do seu local de moradia, para que não descobrissem os segredos dos Anunnaki. Banidos, os humanos continuaram a procriar e disseminar-se pela Terra, chegando até a misturar-se com os Anunnaki. Enlil percebeu que um desastre estava a caminho. Nibiru logo passaria próximo da órbita da Terra, provocando uma influência gravitacional que desestabilizaria as camadas de gelo nos pólos, as quais invadiriam rapidamente os oceanos. Isto, como conseqüência, elevaria de imediato o nível das águas em todo o planeta, provocando o afogamento de toda a vida da superfície.

Quando o momento se aproximou, os Anunnaki sob comando de Enlil fugiram da Terra sem avisar os humanos do desastre. Porém, Enki, protetor da humanidade, havia informado a um homem sobre o desastre iminente, chamado de Ziusudra / Utnapishtim. O mesmo, sabendo da inundação, construiu um enorme barco, carregando-o de plantas e animais de toda espécie. Assim, passado o desastre, a humanidade, a fauna e a flora sobreviveram. E logo depois que as águas secaram, os deuses retornaram para a Terra deparando-se com a humanidade que havia sobrevivido. Surpreso e enraivecido, Enlil parou para refletir, voltando atrás na sua posição de destruir a humanidade. Daquele dia em diante, os Anunnaki uniram-se aos humanos, trabalhando juntos como parceiros na Terra. Gradualmente, os deuses foram ensinando aos homens as bases de uma organização social, vindo a ofertar-lhes, mais adiante, o reino de Súmer, como um legado ao seu desenvolvimento e uma prova de responsabilidade.

Estes detalhes finalizam o mito da criação, da chegada dos deuses ao mundo e de como passaram a influenciar os descendentes deste processo de criação artificial. Aqui, encontramos uma lenda que justifica o surgimento de uma civilização ímpar e fantástica para sua época, achando total correspondência com os textos do Gênesis bíblico judaico e cristão, inclusive, com o de outras culturas. A cor destes primeiros homens (Lulu) era negra. Praticamente, a criação de Adão, o pecado do casal, a expulsão do paraíso, a luta dos primeiros irmãos, assim como a saga de Noé no dilúvio universal foram reproduzidos, com algumas diferenças, do relato sumério. De certa forma, resulta claro que o judaísmo, enquanto religião que deu origem ao cristianismo, herdou todas as suas bases religiosas deste povo mesopotâmico. Assim como todos os elementos que compõem o seu gênesis.
A origem dos sumérios, pois, resulta dentro do aspecto arqueológico enquanto civilização e império, num curioso enigma científico. Sendo que continuamente encontramos em seus textos a referência de que mudanças, leis, normas e fundamentos estabelecidos foram sempre fruto dessa misteriosa interferência divina, a qual se manteve e alastrou durante séculos. Tal é o caso do rei Urukagina que, em 2600 a.C., já havia estipulado um complexo código de leis, o mesmo que permitiu estabelecer normas e princípios em benefício de viúvas, divorciados, cegos, órfãos e outros grupos por solicitação dos deuses, mil anos antes de surgir o famoso código de Hamurabi na Babilônia; ou do caso do rei Urnammu de Ur em 2350 a.C., que refez leis para determinados grupos sociais por orientação do deus Nannar; ou do rei Lipit-Ishtar em 2100 a.C. que codificou 38 leis para sumérios e acádicos; e, finalmente, o caso do rei Eshnunna que em 2000 a.C. promulgou novas leis também por orientação divina.



O trânsito destes mestres extraterrestres entre os sumérios, ao que parece, era tão freqüente que, no interior dos templos, existiam acomodações especiais e requintadas para eles quando da sua estada entre os homens, inclusive, hangares ou garagens haviam sido construídas para que os deuses depositassem aí seus veículos celestes, chamados em alguns casos de “Mu” ou “Shem”.

Histórica e arqueologicamente, nunca foi achado nenhum disco voador em qualquer antiga cidade suméria, porém em todos os seus registros a presença de entidades superiores com a capacidade de viajar pelos céus em veículos celestiais é uma constante, assim como a presença de estranhos desenhos e esculturas lembrando foguetes em suas representações sobre os tais veículos. Relatos e descrições precisas sobre isso encontramos contido no famoso poema épico “A Odisséia de Gilgamesh”, baseado nas aventuras de Gilgamesh rei de Erech, e às centenas de documentos do governador Gudea da cidade de Lagash, assim como do governador Lu-Utu da cidade de Umma e até do rei Urukagina. Além do mais, as construções e descobertas sumérias apresentam requintes sem uma origem justificada por qualquer evolução. E como foi possível apreciar, seus conhecimentos astronômicos ainda surpreendem até nos dias de hoje. Em outras palavras, os sumérios se apresentam como uma civilização de surgimento espontâneo, isto é, sem antecedentes nem passado, mas com um conhecimento tecnológico e científico comparável apenas com o moderno em muitos aspectos. Como explicar pois a origem desta civilização tão antiga e com semelhantes conhecimentos?

Resulta pois difícil acreditar que há 6.000 anos o homem aprendeu a astronomia diferenciando planetas de estrelas sem a ajuda de equipamentos óticos e realizou trabalhos arquitetônicos que persistem até hoje, inclusive compreendeu e aplicou a complexidade da matemática, quando há uns 7.000 anos sequer conseguia falar direito e ainda realizava pinturas nas cavernas em muitos lugares do mundo, como as encontradas no Saara argelino, na região de Tassili, África, pertencentes a esse período. Todas as civilizações e impérios contemporâneos ou posteriores aos sumérios como a Acádica, Amorita, Elamita, Babilônica, Hurrita, Hicsa, Assíria, Persa, Egípcia, Grega, enfim, indistintamente de sua localização geográfica, herdaram deles o seu conhecimento. Se aceitarmos a possibilidade de que esta civilização foi um primeiro experimento extraterrestre organizado em nosso mundo, além de outras formas de troca anteriores ou contemporâneas dos sumérios, os desdobramentos históricos viriam a influenciar todas as culturas posteriores. Nada melhor do que construir um protótipo bem estruturado e disseminar essa base de influência para colher no futuro.

Se acreditarmos, pois, que os sumérios foram fruto de uma troca extraterrestre mais eleborada do que outras, todas as religiões derivadas receberam não apenas os mesmos mitos da origem da vida e os conhecimentos científicos, mas resultaram também da conseqüência de um projeto com objetivos específicos. Onde cada aparição e “milagre” cumpriria um propósito, subordinado a todo um objetivo e contexto. E ao que tudo indica, os sumérios seriam apenas um primeiro experimento ou teste em relação a descobrir qual a capacidade do “lulu” ou homem, de governar-se a si mesmo. Ou até, de descobrir quão inteligente e responsável poderia ser em relação à vida.
E os judeus, o segundo? Qual seria o papel de Jesus então, alterar o rumo do experimento? Corrigi-lo? E o mundo de hoje, seria ainda parte do experimento? Uma continuação?

Seja como for, embora existisse o registro de uma grande atividade de seres divinos interferindo, agindo e guerreando com e entre os homens num passado bem remoto, os sumérios teriam resultado num processo diferenciado. Porém, o projeto inicial aparentemente fracassou já que, ao longo do tempo, iniciou-se um afastamento gradual das relações entre os deuses tradicionais e os sumérios. Tudo provocado pelas crescentes relações com outras culturas e sua franca expansão territorial e cultural, a qual propiciou o surgimento de novos e diferentes cultos, comprometendo o poder dos antigos deuses e fazendo com que sua orientação e autoridade divina minguassem progressivamente. De apenas doze deuses iniciais que comandavam o destino dos primeiros sumérios passaram para cinco mil em apenas 1.000 anos de desenvolvimento cultural expansionista. Em função desse problema, os deuses extraterrestres, ao que parece, decidiram mudar de atitude e de planos drasticamente.

Um novo projeto surgiu em conseqüência da perda do prestígio, do controle da situação e de um comprometimento com os objetivos iniciais de um trabalho conjunto. Assim, buscando retomar o controle e experimentar uma nova modalidade de orientação, novamente teocrática, mas, desta vez, sob coordenação de uma única entidade ou fonte, escolheram uma família dentre as que moravam na capital suméria, a cidade de Ur. Isto é, numa hábil manobra, selecionaram como objeto de experimento um grupo humano detentor de uma base cultural ampla, profunda e cuja configuração genética também fosse conhecida. Desta forma, promoveram uma primeira seleção dentro da comunidade suméria, e outras posteriormente dentro do próprio núcleo familiar selecionado, fazendo com que os escolhidos se engajassem dentro do novo processo facilmente, por meio de uma forma de aproximação e relacionamento estruturado na submissão incondicional. Assim, o esquema funcionaria por meio de uma única forma direta de instrução, vinda de uma única fonte básica sob penas severas em caso de fugir do compromisso, dando assim origem ao monoteísmo judaico. Porém, ao longo do tempo, aparentemente, os objetivos e os procedimentos foram abalados e alterados novamente pela influência e intervenção gradual de outros grupos culturais e divergências familiares. O que obrigou a modificar a forma de relacionamento e a transferência das informações. Nesse sentido, em vez de desejar dominar o grupo pelo medo, pela punição e pela violência apelaram à condição de escolhidos e preferidos, buscando com que essa distinção os obrigasse moralmente a retomar o seu compromisso de desenvolvimento e de fidelidade. Porém, os diversos problemas internos de gestão e coesão obrigaram a estruturar novas medidas para melhorar a condição de vida e conduta desse povo, prometendo recompensas em troca e provocando intromissões futuras mais diretas e radicais. Em outras palavras, por meio do contato deste povo com diversas personalidades especificamente preparadas e do envio de outras, corrigiriam definitivamente os erros ocorridos, caso não houvesse a melhoria objetivada pelas diversas ações perpetradas ao longo do tempo.

Estava mais do que evidente que grande parte dos eventos bíblicos apontados no Gênesis católico e judaico não passavam de um plágio dos mitos sumérios. Desde a semelhança do nome “Adamah” com “Adão”, do primeiro “lulu” ou primeiro homem, até a descrição da árvore da vida no paraíso (Gênesis 2:9) se assemelhava à lenda suméria de Tilmun, o jardim dos deuses. Por outro lado, a história do fruto proibido (Gênesis 3:2-3) estava mais próxima da lenda grega das Hespérides, as quatro filhas de Atlas, cujo jardim possuía uma árvore com maçãs de ouro, enquanto que Noés houve até três apenas entre os sumérios, sem falar de todas as demais culturas do Oriente Médio.

Objetivamente, o judaísmo derivou dos sumérios enquanto cultura, sendo toda a tradição religiosa judaica primitiva apenas uma salada de mitos sumérios com a nova relação de Abraão com Deus. Mais tarde, a descendência de Abraão haveria gerado as tribos responsáveis pelo judaísmo e o mesmo teria tomado forma mais independente dos sumérios nas mãos de Moisés, embora recebendo aqui grande influência Egípcia. Ao longo do tempo, miraculosas intervenções angelicais como a ocorrida na geração física de Isaac, onde aparecem três destes seres, te riam permitido que mulheres estéreis pudessem dar à luz crianças muito especiais, cujo futuro provocaria mudanças na continuidade das relações entre Deus e seu povo, assim como alterações administrativas, ritualísticas, políticas e até governamentais.

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