KIANG SHI - Vampiro Oriental
Kiang Shi, Jiangshi, ou ainda Cadáver Saltador, é um vampiro da mitologia Chinesa. É caracterizado pelos cabelos longos, esverdeados ou esbranquiçados graças aos fungos presentes em seus caixões. O "kiang shi" também pode assumir a forma de um pássaro negro ou um lobo.
Origem
A origem de um Kiang Shi está relacionada às duas almas que, segundo a cultura chinesa, cada ser humano possui: Shen, que é a alma imaterial, a energia, e Kwei, a alma substancial que vem da terra. Yang e Yin. Shen, quando vivos, é conhecido por Ki já o Kwei é chamado de P'o. Ao morrer o Ki vai para o céu e o P'o, vai para a terra. Mas pode acontecer de o P'o não abandonar o corpo por completo e o cadáver "voltar à vida", mesmo um simples crânio pode ser "reanimado". Como todo ser necessita do equilíbrio das duas almas o Kiang Shi precisa roubar o Ki de outros para poder se manter nesse mundo.
Normalmente são criados após uma morte particularmente violenta, como um suicídio, enforcamento, afogamento ou asfixia. Também poderia ser resultado de um sepultamento impróprio, (pensava-se que os mortos se tornariam inquieto se o seu enterro fosse adiado após a sua morte ou feito fora de sua terra natal) ou até mesmo se um gato pulasse por sobre o cadáver durante o velório (gatos são tidos por muitas culturas como seres ligados ao sobrenatural).
domingo, 17 de maio de 2020
Menu Mitologia: Vampiros na Babilônia e Asiria.
VAMPIROS NA BABILONIA E ASIRIA
Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século 19. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por uma legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na mitologia antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, "Sete eles são! Sete eles são!"
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar,
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra como milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias
São demônios repletos de violência, devorando sangue sem cessar
Montague Summers sugeriu que os vampiros tinham um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crençasnos sete espíritos. Mencionou, em particular, o "ekimmu", o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos.
Os escritos da antiga Mesopotâmia (as terras entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, hoje Iraque) foram descobertos e traduzidos durante o século 19. Indicavam o desenvolvimento de uma mitologia elaborada e um universo habitado por uma legião de divindades de maior ou menor expressão. Desse vasto panteão dedicado aos deuses, o equivalente mais próximo do vampiro na mitologia antiga Mesopotâmia foram os sete espíritos malignos descritos num poema citado por R. Campbell Thompson, que começa com a linha, "Sete eles são! Sete eles são!"
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar,
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra como milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias
São demônios repletos de violência, devorando sangue sem cessar
Montague Summers sugeriu que os vampiros tinham um lugar proeminente na mitologia da Mesopotâmia, além das crençasnos sete espíritos. Mencionou, em particular, o "ekimmu", o espírito de uma pessoa não-sepultada. Baseou seu caso no exame da literatura concernente ao Netherworld (Mundo Inferior), a casa dos mortos.
Menu Mitologia: Como Destruir um Vampiro
COMO DESTRUIR UM VAMPIRO
Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais.O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,ou o pilriteiro na Sérvia,havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito. Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca,e no nordeste da Sérvia o estômago. A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objetos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo. A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo.Este ato era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem. Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006. Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Bálcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Romênia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo era desmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura.
Os métodos de destruição de supostos vampiros variam, sendo o empalamento método mais comummente citado, em particular nas culturas eslavas meridionais.O freixo é a madeira preferida na Rússia e estados bálticos para a confecção da estaca,ou o pilriteiro na Sérvia,havendo um registo de ter sido usado carvalho na Silésia para o mesmo efeito. Vampiros em potencial são muitas vezes perfurados com estacas através do coração, embora na Russia e Alemanha setentrional o alvo fosse a boca,e no nordeste da Sérvia o estômago. A perfuração da pele do peito era um método usado para "esvaziar" o vampiro inchado; isto apresenta semelhanças com o hábito de enterrar objetos afiados, como foices, junto com os corpos, de modo a penetrarem a pele se o corpo inchasse o suficiente durante a transformação em morto-vivo. A decapitação era o método preferido na Alemanha e regiões eslavas ocidentais, sendo a cabeça enterrada entre os pés, detrás das nádegas ou sobre o corpo.Este ato era visto como um modo de apressar a partida da alma, que se acredita em algumas culturas que ronde o corpo durante algum tempo após a morte. A cabeça, corpo e roupas do vampiro podem também ser perfurados e pregados à terra por forma a evitar que se levantem. Os povo cigano enfia agulhas de aço ou ferro no coração do corpo e coloca pedaços de aço na boca, sobre os olhos, orelhas, e entre os dedos na ocasião do funeral. Também colocam pilriteiro na mortalha ou enfiam uma estaca de pilriteiro através das pernas. Num enterro datado do século XVI perto de Veneza, um tijolo forçado pela boca de um corpo feminino foi interpretado como um ritual destinado a matar vampiros pelos arqueólogos que o descobriram em 2006. Outros métodos incluíam derramar água a ferver sobre a campa ou a incineração total do corpo. Nos Bálcãs, um vampiro pode ainda ser morto a tiro ou afogado, repetindo as exéquias, salpicando água benta sobre o corpo, ou através de um exorcismo. Na Romênia pode ser colocado alho na boca, e em tempos tão recentes como o século XIX uma bala era disparada através do caixão como medida de precaução. Em caso de resistência, o corpo era desmembrado e as partes queimadas, misturadas com água, e dadas a beber aos familiares como cura.
Menu Mitologia: Ekimmu - O Primeiro mito sobre vampiros.
EKIMMU: O Primeiro Mito Sobre Vampiros
O Ekimmu é um dos primeiros e mais antigos mitos sobre vampiros conhecido pelo homem.
As origens dos Ekimmu datam de 4000 aC. Originalmente, eles vêm dos assírios, e depois compartilhado por babilônios, bem como interpretada pelos Inuit e esquimó tribais.
Mil anos mais tarde, eles eram temidos pelo império da Mesopotâmia, onde se acreditava que a criatura seja um espírito irado incapaz de encontrar a paz. Estas almas infelizes tiveram a sua entrada recusada no submundo, e isso os levou a se tornarem violentos e mal humorados, daí o nome "ekimmu", que significa "aquele que foi arrebatado".
Uma vez que não podem descansar, esses espíritos vingativos retornam para sugar a energia dos seres vivos.
Eles são descritos como seres emagrecidos com a pele branca, crostas nos lábios e que bebem sangue. Que aparecem apenas a noite, rondando as vítimas encalhadas ou viajantes para se alimentar. Para os assírios, havia pouca proteção contra eles. Práticas comuns utilizadas para afastá-los eram incêndios ou ofertas de carne sangrenta.
O Ekimmu é um dos primeiros e mais antigos mitos sobre vampiros conhecido pelo homem.
As origens dos Ekimmu datam de 4000 aC. Originalmente, eles vêm dos assírios, e depois compartilhado por babilônios, bem como interpretada pelos Inuit e esquimó tribais.
Mil anos mais tarde, eles eram temidos pelo império da Mesopotâmia, onde se acreditava que a criatura seja um espírito irado incapaz de encontrar a paz. Estas almas infelizes tiveram a sua entrada recusada no submundo, e isso os levou a se tornarem violentos e mal humorados, daí o nome "ekimmu", que significa "aquele que foi arrebatado".
Uma vez que não podem descansar, esses espíritos vingativos retornam para sugar a energia dos seres vivos.
Eles são descritos como seres emagrecidos com a pele branca, crostas nos lábios e que bebem sangue. Que aparecem apenas a noite, rondando as vítimas encalhadas ou viajantes para se alimentar. Para os assírios, havia pouca proteção contra eles. Práticas comuns utilizadas para afastá-los eram incêndios ou ofertas de carne sangrenta.
Menu Artigos: Tipos de Vampiros
TIPOS DE VAMPIROS
Vampiros são criaturas sobrenaturais, que sobrevivem se alimentando da essência vital de outras criaturas. Ao contrário do que muitos acreditam, eles não estão limitados a se alimentarem somente de sangue, mas também de outros fluídos corporais, respiração, e até mesmo a própria força vital de sua vítima. Abaixo trazemos uma classificação dos vampiros quanto ao tipo de vampirismo que praticam:
Vampiros Astrais
Esses vampiros se projetam astralmente e atacam suas vitimas humanas sugando principalmente sua força vital ou energia espiritual.
Vampiros são criaturas sobrenaturais, que sobrevivem se alimentando da essência vital de outras criaturas. Ao contrário do que muitos acreditam, eles não estão limitados a se alimentarem somente de sangue, mas também de outros fluídos corporais, respiração, e até mesmo a própria força vital de sua vítima. Abaixo trazemos uma classificação dos vampiros quanto ao tipo de vampirismo que praticam:
Vampiros Astrais
Esses vampiros se projetam astralmente e atacam suas vitimas humanas sugando principalmente sua força vital ou energia espiritual.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
Mitologia árabe: Kujata
KUJATA
Mitologia árabe - Kujata é um touro gigantesco pertencente à mitologia árabe.
Segundo o mito, Kujata possui quatrocentos olhos, quatrocentos narizes, quatrocentas bocas, quatrocentas línguas, quatrocentos ouvidos e quatrocentas patas.
Para se ter uma idéia do tamanho desta criatura, a distância de um olho a outro, ou de outra parte a qualquer outra levaria quinhentos anos para ser percorrida por um ser humano comum.
Sobre suas costas, Kujata sustenta um rubi sobre o qual repousa um anjo, que, por sua vez, suporta os sete infernos, que suportam a Terra onde por sua vez sobre ela, se encontram os sete céus. Kujata é sustentado por Bahamut, um peixe-serpente igualmente gigantesco que por sua vez, nada em um oceano cósmico que está sobre um abismo, que está sobre um vasto mar de fogo, suportado por sua vez pela serpente cósmica Falak.
Fonte: Portal dos Mitos
Mitologia árabe - Kujata é um touro gigantesco pertencente à mitologia árabe.
Segundo o mito, Kujata possui quatrocentos olhos, quatrocentos narizes, quatrocentas bocas, quatrocentas línguas, quatrocentos ouvidos e quatrocentas patas.
Para se ter uma idéia do tamanho desta criatura, a distância de um olho a outro, ou de outra parte a qualquer outra levaria quinhentos anos para ser percorrida por um ser humano comum.
Sobre suas costas, Kujata sustenta um rubi sobre o qual repousa um anjo, que, por sua vez, suporta os sete infernos, que suportam a Terra onde por sua vez sobre ela, se encontram os sete céus. Kujata é sustentado por Bahamut, um peixe-serpente igualmente gigantesco que por sua vez, nada em um oceano cósmico que está sobre um abismo, que está sobre um vasto mar de fogo, suportado por sua vez pela serpente cósmica Falak.
Fonte: Portal dos Mitos