IANSÃ
é a orixá dos ventos, das tempestades e do rio Níger, cujas inundações controla. Foi esposa de Ogum e Xangôe tem um temperamento ardente e impetuoso. As danças de Iansã são guerreiras e, se Ogum está presente, ela se engaja em duelo com ele, em lembrança de suas antigas divergências.
Seus fiéis a saúdam gritando Epa Heyi Oya!. Seus ritmo é chamados agó, ilu, ou aguerê de Iansã e de tão rápido, repicado e dobrado, também é conhecido como "quebra-prato". É o mais rápido ritmo do candomblé, correspondendo à personalidade agitada, contagiante e sensual desta deusa guerreira, senhora dos ventos e que tem poder de afastar os espíritos dos mortos (eguns). Ela evoca, por meio de movimentos sinuosos e rápidos, tempestades e ventos furiosos.
Antes de se tornar mulher de Xangô, Iansã (Oiá) viveu com Ogum. Lamentando não ter filhos, consultou um Babalaô que a aconselhou fazer oferendas, entre essas um pano vermelho. Cumprida a obrigação, tornou-se mãe de nove crianças, o que, em iorubá, se exprime pela frase Iyá omo mesan, origem de seu nome Iansã.
Ogum ia abater um imponente búfalo quando viu a pele do animal se abrir e de dentro sair a bela Oiá! Linda, ricamente vestida e cheia de ornamentos que valorizavam sua beleza e sensualidade. Ela dobrou a pele do búfalo e o escondeu num formigueiro, dirigindo-se para a cidade.
sábado, 30 de julho de 2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Menu Mitologia: Baal Hadad
BAAL HADAD
Baal Hadad foi o deus mais adorado entre os fenícios-cananeus. É o deus das tempestades, da chuva, da névoa, do orvalho, é aquele que nutre as lavouras e traz a fertilidade para a terra.
Ele é considerado responsável pela fertilidade, particularmente da terra, do crescimento da vegetação, e da manutenção da vida. No entanto, ele não é um deus da vegetação. Baal, também conhecido como Ba'lu Haddu, é um guerreiro que combate as forças caóticas do Mar (Yam) e da Morte (Mot, o deus do deserto). Ele é filho de Dagon, o deus dos grãos e da fertilidade.
Baal, na verdade, é um título e significa Senhor, Dono ou Lorde e este título foi utilizado por outros deuses. É também conhecido pelos seus outros epítetos: Cavaleiro das Nuvens, Mestre da Terra, Príncipe, Re`ammin (Trovejante), Aleyin (Mais Alto), mais poderoso, Supremo. Tem morada sobre o Monte Tsaphon, onde construiu seu palácio com autorização de El.
Baal Hadad alcança uma posição subordinada apenas ao deus El entre os deuses.
Baal Hadad foi o deus mais adorado entre os fenícios-cananeus. É o deus das tempestades, da chuva, da névoa, do orvalho, é aquele que nutre as lavouras e traz a fertilidade para a terra.
Ele é considerado responsável pela fertilidade, particularmente da terra, do crescimento da vegetação, e da manutenção da vida. No entanto, ele não é um deus da vegetação. Baal, também conhecido como Ba'lu Haddu, é um guerreiro que combate as forças caóticas do Mar (Yam) e da Morte (Mot, o deus do deserto). Ele é filho de Dagon, o deus dos grãos e da fertilidade.
Baal, na verdade, é um título e significa Senhor, Dono ou Lorde e este título foi utilizado por outros deuses. É também conhecido pelos seus outros epítetos: Cavaleiro das Nuvens, Mestre da Terra, Príncipe, Re`ammin (Trovejante), Aleyin (Mais Alto), mais poderoso, Supremo. Tem morada sobre o Monte Tsaphon, onde construiu seu palácio com autorização de El.
Baal Hadad alcança uma posição subordinada apenas ao deus El entre os deuses.
quinta-feira, 28 de julho de 2016
Menu Contos: Conselhos
CONSELHOS
“A última gota da salvação jaz aos pés do grande guerreiro primordial.” – declarou a mim um velho andarilho cego que vagava pelas estradas deste mundo.
Lembro-me que na ocasião suas palavras soavam-me apenas como disparates de um velho mentecapto, ainda mais após sua reação ao se deparar com meu desdém, gritando aos quatro ventos nas ruas abarrotadas da Cidadela Boreal aquela profecia que parecia infundada e vociferando para que eu jamais me esquecesse de suas palavras, pois um dia elas seriam minha única esperança.
Não me esqueci.Um aventureiro pode conhecer o bem, experimentar o mal e andar em uma corda bamba equilibrando-se entre ambos. Ele pode tender ao caos, pode ser leal ou sequer dar a mínima para os assuntos que afligem o mundo, mas uma coisa é certa, um dia ele compreende o verdadeiro motivo de sua caminhada.
Sim, cada alma neste mundo tem um propósito maior.A maioria se perde.Poucas o encontram.
“A última gota da salvação jaz aos pés do grande guerreiro primordial.” – declarou a mim um velho andarilho cego que vagava pelas estradas deste mundo.
Lembro-me que na ocasião suas palavras soavam-me apenas como disparates de um velho mentecapto, ainda mais após sua reação ao se deparar com meu desdém, gritando aos quatro ventos nas ruas abarrotadas da Cidadela Boreal aquela profecia que parecia infundada e vociferando para que eu jamais me esquecesse de suas palavras, pois um dia elas seriam minha única esperança.
Não me esqueci.Um aventureiro pode conhecer o bem, experimentar o mal e andar em uma corda bamba equilibrando-se entre ambos. Ele pode tender ao caos, pode ser leal ou sequer dar a mínima para os assuntos que afligem o mundo, mas uma coisa é certa, um dia ele compreende o verdadeiro motivo de sua caminhada.
Sim, cada alma neste mundo tem um propósito maior.A maioria se perde.Poucas o encontram.
terça-feira, 26 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Menu Contos: O Pântano de Dândalo
O PÂNTANO DE DÂNDALO
As águas do Pântano de Dândalo eram densas e pegajosas, devido à grande quantidade de matéria orgânica da vegetação que ali jazia em decomposição. Difícil era avançar com o barco pela extensão daquelas águas lodosas, mas ainda assim persistíamos remando e adentrando no vale em busca de nossas valiosas recompensas que haviam sido vistas pela última vez no velho trapiche de Trelária, a cidade baixa dos Nove Vales.
domingo, 24 de julho de 2016
Menu Vídeos: Orfeu e Eurídice.
ORFEU E EURÍDICE
Conheça o mito de Orfeu, filho de Apolo o Deus da Música, e sua trágica história de amor com Eurídice. Do excelente canal Foca na História.
Conheça o mito de Orfeu, filho de Apolo o Deus da Música, e sua trágica história de amor com Eurídice. Do excelente canal Foca na História.
sábado, 23 de julho de 2016
Menu Mitologia: Armid
AIRMID
Airmid, Filha de Dian Cecth , é uma das mais antigas Deusas dos Tuatha de Dannan, ela é a detentora de todo o conhecimento sobre os poderes das Ervas e das Plantas.
Dizem as lendas celtas, que quando o seu irmão Miach foi assassinado pelo próprio pai, Airmid chorou tanto pela tragédia que sucedera que as suas lágrimas deram origem a 365 ervas diferentes em volta do túmulo do irmão.
A Deusa colheu, estudou e catalogou cada erva e guardou-as no seu manto, levando-as sempre consigo para que pudesse curar aqueles que necessitavam. Porém, Dian Cecth, seu Pai, revoltado por não se poder redimir, mandou o seu manto ao chão e misturou todas as ervas para que os Homens não pudessem receber a Cura daquelas Ervas Sagradas.
Apesar das atitudes do pai, Airmid ajudou-o a criar a Fonte Sagrada da Cura com todas as ervas, desta vez colhidas por eles pelas terras de Erin. Junto com os irmãos, Airmid curava os guerreiros feridos na batalha dos Tuatha de Dannan na Fonte da Cura, conhecida como Tiobraid Slane.
Airmid, Filha de Dian Cecth , é uma das mais antigas Deusas dos Tuatha de Dannan, ela é a detentora de todo o conhecimento sobre os poderes das Ervas e das Plantas.
Dizem as lendas celtas, que quando o seu irmão Miach foi assassinado pelo próprio pai, Airmid chorou tanto pela tragédia que sucedera que as suas lágrimas deram origem a 365 ervas diferentes em volta do túmulo do irmão.
A Deusa colheu, estudou e catalogou cada erva e guardou-as no seu manto, levando-as sempre consigo para que pudesse curar aqueles que necessitavam. Porém, Dian Cecth, seu Pai, revoltado por não se poder redimir, mandou o seu manto ao chão e misturou todas as ervas para que os Homens não pudessem receber a Cura daquelas Ervas Sagradas.
Apesar das atitudes do pai, Airmid ajudou-o a criar a Fonte Sagrada da Cura com todas as ervas, desta vez colhidas por eles pelas terras de Erin. Junto com os irmãos, Airmid curava os guerreiros feridos na batalha dos Tuatha de Dannan na Fonte da Cura, conhecida como Tiobraid Slane.
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Menu Contos: A missão
A MISSÃO
— Desde o extremo sul até Augurya, todas as terras foram tomadas e ostentam a bandeira de Dessaryn, contudo ainda assim há a Vastidão e a província nortista de Neborya, onde os rebeldes resistem a cada um dos ataques comandados por Telluryan. — reportou o general ao monarca que analisava o mapa disposto a mesa enquanto tecia uma nova rede de estratégias bélicas em sua mente.
— Telluryan é quase tão poderoso quanto um dos Sete, se suas tropas não estão conseguindo penetrar as defesas dos povos de Neborya, isso só pode significar uma coisa. — argumentou o rei pensativo. — Temos um deus interferindo em questões mundanas mais do que supostamente o deveria fazer. Temos um deles trapaceando, quebrando as regras que regem os mundos. Temos um deles caminhando entre mortais, mais precisamente, em Neborya.
— Desde o extremo sul até Augurya, todas as terras foram tomadas e ostentam a bandeira de Dessaryn, contudo ainda assim há a Vastidão e a província nortista de Neborya, onde os rebeldes resistem a cada um dos ataques comandados por Telluryan. — reportou o general ao monarca que analisava o mapa disposto a mesa enquanto tecia uma nova rede de estratégias bélicas em sua mente.
— Telluryan é quase tão poderoso quanto um dos Sete, se suas tropas não estão conseguindo penetrar as defesas dos povos de Neborya, isso só pode significar uma coisa. — argumentou o rei pensativo. — Temos um deus interferindo em questões mundanas mais do que supostamente o deveria fazer. Temos um deles trapaceando, quebrando as regras que regem os mundos. Temos um deles caminhando entre mortais, mais precisamente, em Neborya.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Menu Mitologia Huracan (deus maia)
HURACAN
Huracan (Ah Bolom Tzacab ) muitas vezes referida como L K'ux Kaj , o " Heart of Sky ", é um quiché Maya deus do vento, tempestade, fogo e uma das divindades criadores que participaram em todas as três tentativas de criar a humanidade.
Ele também causou o Dilúvio após a segunda geração de seres humanos provocou a ira dos deuses. Ele supostamente viveu nas brumas de vento acima das enchentes e repetidamente invocado "terra" até que a terra veio dos mares.
Seu nome, entendido como 'One-Leg', sugere deus que seja do periodo pos clásico da iconografia maia, uma divindade de um relâmpago com uma perna humana, e uma perna em forma de uma serpente. Deus é comumente referido como Bolon Tzacab e K'awiil ou Kauil. O nome pode vir a derivar de huracan , um Carib palavra, e a fonte das palavras furacão e orcan ( vendaval Europeia ).
Huracan também ajudou a destruir os manequins, que foi o resultado de sua segunda tentativa de criar os humanos. Huracan enviou cães e perus na casa dos manequins afim de destruí-los mas estes foram mortos e comidos. Além disso, frigideiras, morteiros, pilões, e até mesmo pedras veio vivo. As frigideiras queixaram suas bocas sendo preenchido com cinza e declarou que eles serão tratados como eles.
Huracan (Ah Bolom Tzacab ) muitas vezes referida como L K'ux Kaj , o " Heart of Sky ", é um quiché Maya deus do vento, tempestade, fogo e uma das divindades criadores que participaram em todas as três tentativas de criar a humanidade.
Ele também causou o Dilúvio após a segunda geração de seres humanos provocou a ira dos deuses. Ele supostamente viveu nas brumas de vento acima das enchentes e repetidamente invocado "terra" até que a terra veio dos mares.
Seu nome, entendido como 'One-Leg', sugere deus que seja do periodo pos clásico da iconografia maia, uma divindade de um relâmpago com uma perna humana, e uma perna em forma de uma serpente. Deus é comumente referido como Bolon Tzacab e K'awiil ou Kauil. O nome pode vir a derivar de huracan , um Carib palavra, e a fonte das palavras furacão e orcan ( vendaval Europeia ).
Huracan também ajudou a destruir os manequins, que foi o resultado de sua segunda tentativa de criar os humanos. Huracan enviou cães e perus na casa dos manequins afim de destruí-los mas estes foram mortos e comidos. Além disso, frigideiras, morteiros, pilões, e até mesmo pedras veio vivo. As frigideiras queixaram suas bocas sendo preenchido com cinza e declarou que eles serão tratados como eles.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Menu Contos: Relatos de um Aventureiro maldito.
RELATOS DE UM AVENTUREIRO MALDITO...
Um templo tão imponente quanto obtuso, repleto de enigmas esfíngicos, armadilhas letais e restos daqueles que se atreveram a desbrava-lo. Confesso que sorri com tal pensamento, que pude apenas classificar como uma ousadia sem tamanho, tal qual a minha própria.
Encontrá-lo não foi como ir ao vilarejo mais próximo em busca da mais promissora mercante de arcanisses, nem de longe como passear pelos jardins do palácio imperial com a singela companhia que seu nobre soberano desposou e que só então eu deflorei. Não, meu caro companheiro de relatos, a fim de encontrar este lugar precisei aprender a vislumbrar o imponderável, realinhar estrelas e astros, sacrificar aliados e desvendar os mistérios que há muito pereceram junto a raça a qual nossos ancestrais costumavam atribuir aspectos divinais.
Um templo tão imponente quanto obtuso, repleto de enigmas esfíngicos, armadilhas letais e restos daqueles que se atreveram a desbrava-lo. Confesso que sorri com tal pensamento, que pude apenas classificar como uma ousadia sem tamanho, tal qual a minha própria.
Encontrá-lo não foi como ir ao vilarejo mais próximo em busca da mais promissora mercante de arcanisses, nem de longe como passear pelos jardins do palácio imperial com a singela companhia que seu nobre soberano desposou e que só então eu deflorei. Não, meu caro companheiro de relatos, a fim de encontrar este lugar precisei aprender a vislumbrar o imponderável, realinhar estrelas e astros, sacrificar aliados e desvendar os mistérios que há muito pereceram junto a raça a qual nossos ancestrais costumavam atribuir aspectos divinais.
segunda-feira, 18 de julho de 2016
Menu Mitologia: O Acebo
O ACEBO
Para os "Celtas Druídas", Acebo era o Arbusto Sagrado. Eles celebravam o Yule, que é uma festa pagã do pré-cristianismo onde celebravam o Solstício de Inverno no hemisfério norte tendo início todo dia 21 Dezembro. Ou seja, a festa solar mais tarde conhecida como Natal.
Há controvérsias sobre a origem da palavra Druída. Muitos dizem que veio da palavra gaélica, druidh, que significa "um homem sábio" ou um "feiticeiro", mas ela deve provir da palavra irlandesa, Drui, que significa "homens dos carvalhos".
Para os "Celtas Druídas", Acebo era o Arbusto Sagrado. Eles celebravam o Yule, que é uma festa pagã do pré-cristianismo onde celebravam o Solstício de Inverno no hemisfério norte tendo início todo dia 21 Dezembro. Ou seja, a festa solar mais tarde conhecida como Natal.
Há controvérsias sobre a origem da palavra Druída. Muitos dizem que veio da palavra gaélica, druidh, que significa "um homem sábio" ou um "feiticeiro", mas ela deve provir da palavra irlandesa, Drui, que significa "homens dos carvalhos".
sábado, 16 de julho de 2016
Menu Contos: O Filho do Fim e a Borboleta (Parte 02)
O FILHO DO FIM E A BORBOLETA (Parte 02)
— Não pedi que viesse, sequer sabia que existia. — disse a jovem o fazendo rir.
— Ah, mas de todos que habitam este maldito lugar você é o único que tinha sim, ainda que todas as lembranças lhe tenham sido ceifadas até mesmo da alma, a noção de que vivia em uma bela e luxuosa gaiola. — ele retrucou batendo com o indicador em sua têmpora. — E me pediste sim, ainda que inconscientemente para que eu viesse lhe resgatar. Esta aqui não é a única gaiola que habitas borboleta.
Ou devo chamá-la de passarinho? Quem sabe um nome mais apropriado para sua verdadeira existência... — ele sugeriu evocando na alma da jovem tudo aquilo que ela se esquecera. E quando o peso da verdade recaiu sobre seus ombros ela o encarou com um olhar mais profundo e perguntou sorrindo:
— O que queres em troca deste ato de bravura? Vejo que não és mesmo um cavaleiro branco, contudo acaba de realizar um ato de heroísmo, afinal vejo também que nenhum vivente seria capaz de chegar aqui com o corpo e a alma intactos. — ela argumentou vislumbrando os desafios que espreitavam o Templo do Saber e aquilo evocou em seu invasor a lembrança do que havia passado para estar ali. Ele simplesmente riu mais uma vez e com ainda mais escárnio batendo de leve em seu sobretudo a fim de retirar alguns grãos da poeira milenar que no tecido repousava.
— Não pedi que viesse, sequer sabia que existia. — disse a jovem o fazendo rir.
— Ah, mas de todos que habitam este maldito lugar você é o único que tinha sim, ainda que todas as lembranças lhe tenham sido ceifadas até mesmo da alma, a noção de que vivia em uma bela e luxuosa gaiola. — ele retrucou batendo com o indicador em sua têmpora. — E me pediste sim, ainda que inconscientemente para que eu viesse lhe resgatar. Esta aqui não é a única gaiola que habitas borboleta.
Ou devo chamá-la de passarinho? Quem sabe um nome mais apropriado para sua verdadeira existência... — ele sugeriu evocando na alma da jovem tudo aquilo que ela se esquecera. E quando o peso da verdade recaiu sobre seus ombros ela o encarou com um olhar mais profundo e perguntou sorrindo:
— O que queres em troca deste ato de bravura? Vejo que não és mesmo um cavaleiro branco, contudo acaba de realizar um ato de heroísmo, afinal vejo também que nenhum vivente seria capaz de chegar aqui com o corpo e a alma intactos. — ela argumentou vislumbrando os desafios que espreitavam o Templo do Saber e aquilo evocou em seu invasor a lembrança do que havia passado para estar ali. Ele simplesmente riu mais uma vez e com ainda mais escárnio batendo de leve em seu sobretudo a fim de retirar alguns grãos da poeira milenar que no tecido repousava.
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Menu Contos: O Filho do Fim e a Borboleta. (parte 01)
O FILHO DO FIM E A BORBOLETA (Parte 01)
Uma chama púrpura crepitava na lareira enquanto pequenas chamas douradas queimavam as velas dos candelabros do Templo do Saber, um lugar perdido entre os planos e cuja existência fora propositalmente apagada da lembrança dos viventes.
Aqueles que habitavam o esfíngico lugar não eram conhecedores da existência uns dos outros uma vez que de suas alcovas eram prisioneiros, porém sequer disso eles sabiam, afinal parte de sua consciência também fora obliterada e assim viviam como se aquele fosse o único mundo possível dentre os tantos universos ilusórios que a eles se apresentavam nas páginas dos tomos que as estantes do templo sustentavam.
Uma chama púrpura crepitava na lareira enquanto pequenas chamas douradas queimavam as velas dos candelabros do Templo do Saber, um lugar perdido entre os planos e cuja existência fora propositalmente apagada da lembrança dos viventes.
Aqueles que habitavam o esfíngico lugar não eram conhecedores da existência uns dos outros uma vez que de suas alcovas eram prisioneiros, porém sequer disso eles sabiam, afinal parte de sua consciência também fora obliterada e assim viviam como se aquele fosse o único mundo possível dentre os tantos universos ilusórios que a eles se apresentavam nas páginas dos tomos que as estantes do templo sustentavam.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Menu Mitologia: Obá
OBÁ
Obba ou Obá - Deusa do casamento e do amor - Mitologia Africana
Sua lenda mais famosa é a da disputa entre ela e Oxum pelo amor de Xangô.
Oxum era jovem e elegante; Obá era mais velha e usava roupas fora de moda, fato que nem chegava a se dar conta. Obá pretendia monopolizar o amor de Xangô e sabendo o quanto ele era guloso, procurava sempre surpreender os segredos das receitas de cozinha utilizadas por Oxum, a fim de preparar as comidas de Xangô. Oxum, irritada, decidiu pregar-lhe uma peça e, um belo dia, pediu-lhe que viesse assistir, um pouco mais tarde, à preparação de terminado prato que, segundo lhe disse Oxum maliciosamente, realizava maravilhas junto a Xangô. Obá apareceu na hora indicada.
Oxum, tendo a cabeça atada por um pano que lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos. Oxum mostrou-os à sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias orelhas, colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de Xangô. Este, chegando logo, tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se, gentil e apressando, em companhia de Oxum, Na semana seguinte, era a vez de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em pratica a receita maravilhosa: cortou uma de suas orelhas e cozinhou-a numa sopa destinada a seu marido. Este não demonstrou nenhum prazer em vê-la com a orelha decepada e achou repugnante o prato que ela lhe serviu.
Obba ou Obá - Deusa do casamento e do amor - Mitologia Africana
Sua lenda mais famosa é a da disputa entre ela e Oxum pelo amor de Xangô.
Oxum era jovem e elegante; Obá era mais velha e usava roupas fora de moda, fato que nem chegava a se dar conta. Obá pretendia monopolizar o amor de Xangô e sabendo o quanto ele era guloso, procurava sempre surpreender os segredos das receitas de cozinha utilizadas por Oxum, a fim de preparar as comidas de Xangô. Oxum, irritada, decidiu pregar-lhe uma peça e, um belo dia, pediu-lhe que viesse assistir, um pouco mais tarde, à preparação de terminado prato que, segundo lhe disse Oxum maliciosamente, realizava maravilhas junto a Xangô. Obá apareceu na hora indicada.
Oxum, tendo a cabeça atada por um pano que lhe escondia as orelhas, cozinhava uma sopa na qual boiavam dois cogumelos. Oxum mostrou-os à sua rival, dizendo-lhe que havia cortado as próprias orelhas, colocando-as para ferver na panela, a fim de preparar o prato predileto de Xangô. Este, chegando logo, tomou a sopa com apetite e deleite e retirou-se, gentil e apressando, em companhia de Oxum, Na semana seguinte, era a vez de Obá cuidar de Xangô. Ela decidiu pôr em pratica a receita maravilhosa: cortou uma de suas orelhas e cozinhou-a numa sopa destinada a seu marido. Este não demonstrou nenhum prazer em vê-la com a orelha decepada e achou repugnante o prato que ela lhe serviu.
terça-feira, 12 de julho de 2016
Menu Mitologia Oriental: Gueixa
GUEIXA
O termo ¨Gueixa¨ ainda traz muita confusão para a maioria das pessoas, então vamos esclarecer alguns pontos históricos sobre as gueixas, que são um ícone na cultura japonesa.
É quase impossível deixar de associar a imagem das gueixas, com aquelas mulheres maquiadas de branco e vestidas em trajes típicos, com o Japão. A palavra “gueixa” significa “pessoa que vive das artes”. Essas mulheres estudam a tradição milenar japonesa e utilizam elementos artísticos para entreter seus convidados.
Para isso, recitam versos, tocam diversos instrumentos musicais tradicionais, contam histórias, conversam sobre diversos temas, etc. É muito comum, até mesmo dentro do próprio Japão, que as gueixas sejam confundidas com prostitutas de luxo, o que não é verdade. O trabalho dessas mulheres não compreende o sexo, uma vez que as mesmas são artistas. Claro que toda regra há exceções!
A maior parte dos clientes de uma gueixa são homens mais velhos e que possuem grande admiração pela cultura japonesa. As gueixas transmitem a idéia de uma mulher perfeita, fazendo com que seus clientes se sintam valorizados e atraentes. Entretanto, ser cliente de uma dessas artistas é um privilégio apenas para indivíduos da elite: grandes empresários, políticos, famosos, etc.
O termo ¨Gueixa¨ ainda traz muita confusão para a maioria das pessoas, então vamos esclarecer alguns pontos históricos sobre as gueixas, que são um ícone na cultura japonesa.
É quase impossível deixar de associar a imagem das gueixas, com aquelas mulheres maquiadas de branco e vestidas em trajes típicos, com o Japão. A palavra “gueixa” significa “pessoa que vive das artes”. Essas mulheres estudam a tradição milenar japonesa e utilizam elementos artísticos para entreter seus convidados.
Para isso, recitam versos, tocam diversos instrumentos musicais tradicionais, contam histórias, conversam sobre diversos temas, etc. É muito comum, até mesmo dentro do próprio Japão, que as gueixas sejam confundidas com prostitutas de luxo, o que não é verdade. O trabalho dessas mulheres não compreende o sexo, uma vez que as mesmas são artistas. Claro que toda regra há exceções!
A maior parte dos clientes de uma gueixa são homens mais velhos e que possuem grande admiração pela cultura japonesa. As gueixas transmitem a idéia de uma mulher perfeita, fazendo com que seus clientes se sintam valorizados e atraentes. Entretanto, ser cliente de uma dessas artistas é um privilégio apenas para indivíduos da elite: grandes empresários, políticos, famosos, etc.
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Menu Mitologia Grega: Hipnos
HIPNOS
Hipnos, na Mitologia Grega, era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Os demais foram concebidos apenas por meio do desejo de Nix ou através do auxílio de Érebos.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
Hipnos, na Mitologia Grega, era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Os demais foram concebidos apenas por meio do desejo de Nix ou através do auxílio de Érebos.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
sábado, 9 de julho de 2016
Menu Mitologia: Ancalagon
ANCALAGON O NEGRO - (Mitologia da Literatura)
Ancalagon, o Negro (Sindarin: mandíbulas que avançam de anc ‘mandíbula’, alag ‘impetuoso’) foi um dos dragões alados criados dentro das obras de fantasia escritas por J.R.R. Tolkien, o famigerado autor de O Senhor dos Anéis.
Morgoth (o primeiro e verdadeiro senhor do escuro) criou Ancalagon, o negro, durante a Primeira Era da Terra Média, como dito n’O Silmarillion. Feito para ser o maior e o mais poderoso dos dragões; e o primeiro dos dragões de fogo alados. Ancalagon foi um dos servos mais poderosos de Morgoth. Ele ergueu-se dos poços infernais de Angband como uma tempestade de vento e fogo como uma última defesa do reino de Dor Daedeloth.
Próximo do fim da Guerra da Ira que ocorreu entre as hordas de Morgoth e o exército dos Valar, Morgoth enviou Ancalagon liderando uma frota de dragões alados da fortaleza de Angband para destruir seus inimigos. Tão poderoso foi o avanço dos dragões que a tropa dos Valar recuou dos portões de Angband até as planícies de Anfauglith. Do oeste, Eärendil "O Abençcoado", em seu navio élfico voador Vingilot, auxiliado por Thorondor e as Grandes Águias, duelou com Ancalagon e a frota de dragões por um dia inteiro. Finalmente Eärendil prevaleceu, lançando Ancalagon sobre as torres de Thangorodrim e destruindo tanto o dragão quanto as torres. Com seu último e mais poderoso defensor morto, Morgoth foi logo totalmente derrotado e feito prisioneiro, terminando a Guerra da Ira.
Ancalagon, o Negro (Sindarin: mandíbulas que avançam de anc ‘mandíbula’, alag ‘impetuoso’) foi um dos dragões alados criados dentro das obras de fantasia escritas por J.R.R. Tolkien, o famigerado autor de O Senhor dos Anéis.
Morgoth (o primeiro e verdadeiro senhor do escuro) criou Ancalagon, o negro, durante a Primeira Era da Terra Média, como dito n’O Silmarillion. Feito para ser o maior e o mais poderoso dos dragões; e o primeiro dos dragões de fogo alados. Ancalagon foi um dos servos mais poderosos de Morgoth. Ele ergueu-se dos poços infernais de Angband como uma tempestade de vento e fogo como uma última defesa do reino de Dor Daedeloth.
Próximo do fim da Guerra da Ira que ocorreu entre as hordas de Morgoth e o exército dos Valar, Morgoth enviou Ancalagon liderando uma frota de dragões alados da fortaleza de Angband para destruir seus inimigos. Tão poderoso foi o avanço dos dragões que a tropa dos Valar recuou dos portões de Angband até as planícies de Anfauglith. Do oeste, Eärendil "O Abençcoado", em seu navio élfico voador Vingilot, auxiliado por Thorondor e as Grandes Águias, duelou com Ancalagon e a frota de dragões por um dia inteiro. Finalmente Eärendil prevaleceu, lançando Ancalagon sobre as torres de Thangorodrim e destruindo tanto o dragão quanto as torres. Com seu último e mais poderoso defensor morto, Morgoth foi logo totalmente derrotado e feito prisioneiro, terminando a Guerra da Ira.
sexta-feira, 8 de julho de 2016
Menu Mitologia: A Coruja
A CORUJA
A coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não vêem.
A coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal noturno, era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.
Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.
Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
A coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não vêem.
A coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo. Os gregos consideravam a noite o momento propício para o pensamento filosófico. Pela sua característica de animal noturno, era vista pelos gregos como símbolo da busca pelo conhecimento.
Havia uma tradição que dizia que quem come carne de coruja adquire seus dons de previsão e clarividências, mostrando poderes divinatórios.
Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite. Por isso, representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
Menu Mitologia Oriental: Miko
MIKO
No xintoismo, uma miko trata-se de uma dama do santuário, uma virgem consagrada, uma xamã ou uma sacerdotisa. Elas são treinadas para a vida e devoção no santuário realizando todas as tarefas, desde a limpeza a sagrada dança Kagura. Seu traje tradicional e composto de um hakama vermelho (calças longas), ou uma songa saia vermelha sobreposto por um kimono branco ammarado com um laço também branco, algumas fitas de cabelo também brancas ou vermelhas.
As ferramentas tradicionais de uma miko incluem, o Azusayumi (arco), o Tamagushi (ramo) e o gehōbako (caixa tradicional que contém bonecas, animais e crânios humanos juntamente com contas de oração xintoísta.
As mikos são conhecidas por terem poderes de adivinhação e também por serem capazes de exorcisar espiritos maus purificando a energia deles. A posição de uma xamã passado de geração em geração, mas às vezes alguém não diretamente descendente de um xamã foi voluntária em treinamento ou foi nomeado pelos chefes de aldeia. Para conseguir isso, uma pessoa tinha que ter algum potencial. Várias características poderia ser visto como um sinal de que uma pessoa foi chamado para com o xamanismo: neurose, alucinações, comportamento incomum e histeria. Essas condições ainda são referidos como 'doenças xamânicas' .
No xintoismo, uma miko trata-se de uma dama do santuário, uma virgem consagrada, uma xamã ou uma sacerdotisa. Elas são treinadas para a vida e devoção no santuário realizando todas as tarefas, desde a limpeza a sagrada dança Kagura. Seu traje tradicional e composto de um hakama vermelho (calças longas), ou uma songa saia vermelha sobreposto por um kimono branco ammarado com um laço também branco, algumas fitas de cabelo também brancas ou vermelhas.
As ferramentas tradicionais de uma miko incluem, o Azusayumi (arco), o Tamagushi (ramo) e o gehōbako (caixa tradicional que contém bonecas, animais e crânios humanos juntamente com contas de oração xintoísta.
As mikos são conhecidas por terem poderes de adivinhação e também por serem capazes de exorcisar espiritos maus purificando a energia deles. A posição de uma xamã passado de geração em geração, mas às vezes alguém não diretamente descendente de um xamã foi voluntária em treinamento ou foi nomeado pelos chefes de aldeia. Para conseguir isso, uma pessoa tinha que ter algum potencial. Várias características poderia ser visto como um sinal de que uma pessoa foi chamado para com o xamanismo: neurose, alucinações, comportamento incomum e histeria. Essas condições ainda são referidos como 'doenças xamânicas' .
quarta-feira, 6 de julho de 2016
Menu Artigos: O Pêndulo e a Radiestesia
O PÊNDULO E A RADIESTESIA
O pêndulo é um objeto suspenso por um cordão que balança em caso afirmativo ou negativo. Na maioria das casas esotéricas é possível encontrar diversos formatos de pêndulo, desde os com cristais pontiagudos, mais populares, até os com cristais arredondados. Os pêndulos também podem ser feitos de cristais variados, tendo o mesmo propósito que as runas: para cada especificidade, há um cristal a ser usado.
Radiestesia é a arte de manejar o pêndulo para descobrir o que está oculto. Desde os tempos mais remotos diversos povos já utilizavam essa forma, seja com bambu ou fios de cabelo. Antigamente usava-se um anel ou uma chave presos em um barbante ou um fio de cabelo que davam respostas através de suas oscilações. Os movimentos circulares equivaliam ao SIM e os retos ao NÃO. A radiestesia já foi utilizada para encontrar água, pedras preciosas, minerais e pessoas. Nas mãos de bons e experientes radiestesistas, o pêndulo fazia verdadeiros milagres quando era preciso localizar alguma coisa.
A palavra Radiestesia é composta de dois termos, Radius, que vem do latim e significa radiação e aisthesis, de origem grega e que significa sensibilidade, indicando assim a sensibilidade as radiações.
O pêndulo é um objeto suspenso por um cordão que balança em caso afirmativo ou negativo. Na maioria das casas esotéricas é possível encontrar diversos formatos de pêndulo, desde os com cristais pontiagudos, mais populares, até os com cristais arredondados. Os pêndulos também podem ser feitos de cristais variados, tendo o mesmo propósito que as runas: para cada especificidade, há um cristal a ser usado.
Radiestesia é a arte de manejar o pêndulo para descobrir o que está oculto. Desde os tempos mais remotos diversos povos já utilizavam essa forma, seja com bambu ou fios de cabelo. Antigamente usava-se um anel ou uma chave presos em um barbante ou um fio de cabelo que davam respostas através de suas oscilações. Os movimentos circulares equivaliam ao SIM e os retos ao NÃO. A radiestesia já foi utilizada para encontrar água, pedras preciosas, minerais e pessoas. Nas mãos de bons e experientes radiestesistas, o pêndulo fazia verdadeiros milagres quando era preciso localizar alguma coisa.
A palavra Radiestesia é composta de dois termos, Radius, que vem do latim e significa radiação e aisthesis, de origem grega e que significa sensibilidade, indicando assim a sensibilidade as radiações.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Menu Mitologia: A Boca do Inferno
A BOCA DO INFERNO
Nesse tempo esquecido existia por ali um enorme castelo, habitado por um homem de aspecto feroz e satânico que, cultivava a arte da feitiçaria.
Um dia, esse homem decidiu casar-se, e para escolher a mais bela mulher das redondezas consultou a sua lâmina de cristal de rocha para identificar o local e a casa onde deveria mandar buscá-la. Quando viu a mulher que os seus cavaleiros trouxeram, ficou estupefacto.
Era mais bela do que imaginara . Diz-se que lhe deu uma fúria de ciúmes e tratou de a esconder da cobiça alheia para preservar o seu amor, mas penso que a escondeu do mundo para se proteger a si mesmo, que não a soubera cativar.
Encarcerou a mulher numa torre inexpugnável e solitária, e guardou-a como se guardam aquelas coisas que ao mesmo tempo se amam e detestam, ou temem. Escolheu-lhe para guardião o mais fiel dos seus cavaleiros, o homem que nunca a vira, para que mais cegamente a guardasse.
Frente ao mar o tempo passava, cronometrados os dias pelas marés, as semanas pela sucessão dos dias e das noites, os meses pela lua. Tão só se sentia o guardião como a cativa do seu senhor. O horizonte de ambos era o mar eternamente sempre outro e o mesmo. A música que a ambos chegava era a dos seus pensamentos, a do marulhar revolto ou terno das ondas, o sibilo do vento por entre as rochas. Assim passava o tempo e não passava, porque o tempo para ser tempo tem de se referenciar à vida, e ali não se passava nada que fosse vivo.
Nesse tempo esquecido existia por ali um enorme castelo, habitado por um homem de aspecto feroz e satânico que, cultivava a arte da feitiçaria.
Um dia, esse homem decidiu casar-se, e para escolher a mais bela mulher das redondezas consultou a sua lâmina de cristal de rocha para identificar o local e a casa onde deveria mandar buscá-la. Quando viu a mulher que os seus cavaleiros trouxeram, ficou estupefacto.
Era mais bela do que imaginara . Diz-se que lhe deu uma fúria de ciúmes e tratou de a esconder da cobiça alheia para preservar o seu amor, mas penso que a escondeu do mundo para se proteger a si mesmo, que não a soubera cativar.
Encarcerou a mulher numa torre inexpugnável e solitária, e guardou-a como se guardam aquelas coisas que ao mesmo tempo se amam e detestam, ou temem. Escolheu-lhe para guardião o mais fiel dos seus cavaleiros, o homem que nunca a vira, para que mais cegamente a guardasse.
Frente ao mar o tempo passava, cronometrados os dias pelas marés, as semanas pela sucessão dos dias e das noites, os meses pela lua. Tão só se sentia o guardião como a cativa do seu senhor. O horizonte de ambos era o mar eternamente sempre outro e o mesmo. A música que a ambos chegava era a dos seus pensamentos, a do marulhar revolto ou terno das ondas, o sibilo do vento por entre as rochas. Assim passava o tempo e não passava, porque o tempo para ser tempo tem de se referenciar à vida, e ali não se passava nada que fosse vivo.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Menu Mitologia: Tupliacs
TUPILACS
Na tradição dos Inuítes da Groenlândia, o Tupilac é um monstro vingador criado por algum praticante de feitiçaria ou shamanismo usando vários objetos, partes de animais e até restos mortais de crianças. A vida é dada á criatura a partir de cânticos ritualísticos, que é geralmente levada ao mar para encontrar e destruir um inimigo específico.
O uso do Tupilac é muito ariscado, pois se for criado para atacar uma pessoa que tem poderes mágicos maiores do que aquele que o enviou, pode ser que essa pessoa o mande de volta para atacar seu próprio criador. Sendo assim, o criador só pode escapar de sua própria criatura confessando publicamente sobre o ritual no qual invocara o monstro.
Não se consegue encontrar vestígios dos materiais usados nos rituais e nem das réplicas dos monstros pelo fato de os rituais serem sempre feitos isoladamente e em segredo, mas como alguns visitantes europeus ficaram fascinados pela lenda nativa do Tupilac, queriam ver como um Tupilac se parecia, então os Inuítes começaram a esculpi-los em dentes de baleia.
Atualmente, várias esculturas de Tupilacs são feitas com grande variedade de silhuetas e tamanhos, podem ser feitas de narvais, presas de morsa, chifres de alce e dentes de baleia. São parte importante da arte dos Inuítes da Groenlândia e são muito valorizados e colecionados.
Na tradição dos Inuítes da Groenlândia, o Tupilac é um monstro vingador criado por algum praticante de feitiçaria ou shamanismo usando vários objetos, partes de animais e até restos mortais de crianças. A vida é dada á criatura a partir de cânticos ritualísticos, que é geralmente levada ao mar para encontrar e destruir um inimigo específico.
O uso do Tupilac é muito ariscado, pois se for criado para atacar uma pessoa que tem poderes mágicos maiores do que aquele que o enviou, pode ser que essa pessoa o mande de volta para atacar seu próprio criador. Sendo assim, o criador só pode escapar de sua própria criatura confessando publicamente sobre o ritual no qual invocara o monstro.
Não se consegue encontrar vestígios dos materiais usados nos rituais e nem das réplicas dos monstros pelo fato de os rituais serem sempre feitos isoladamente e em segredo, mas como alguns visitantes europeus ficaram fascinados pela lenda nativa do Tupilac, queriam ver como um Tupilac se parecia, então os Inuítes começaram a esculpi-los em dentes de baleia.
Atualmente, várias esculturas de Tupilacs são feitas com grande variedade de silhuetas e tamanhos, podem ser feitas de narvais, presas de morsa, chifres de alce e dentes de baleia. São parte importante da arte dos Inuítes da Groenlândia e são muito valorizados e colecionados.
sábado, 2 de julho de 2016
Menu Mitologia: Melisandre
MELISANDRE
A fada Melusina ou Melisandre é uma referência freqüente no repertório das lendas medievais, é uma fada que tem cauda de peixe e asas de morcego expelindo fumaça pela boca.
As versões mais significativas de suas lendas datam do século XIV. Tudo tem início quando o Rei Elynas, durante uma caçada, encontra na floresta uma bela dama de nome Presina. Elynas apaixona-se por ela e ambos se casam. Porém, Presina impõe a condição de que, quando tivessem filhos, Elynas não podia acompanhar o nascimento nem a visse banhando seus filhos. Presina deu a luz a trigêmeas.
Certa vez, Elynas, movido pela curiosidade, observou Presina banhando as crianças. O trato foi quebrado e a dama fugiu com suas filhas para a terra encantada de Avalon.
Muitos anos depois, Melusina, a mais velha das trigêmeas questionou sua mãe o fato de terem se refugiado em Avalon e nunca mais terem visto o próprio pai. Presina contou-lhe sobre o trato que fora desfeito. Melusina e suas irmãs foram de encontro a Elynas com o objetivo de vingar-se. Elynas foi capturado e trancafiado em uma torre junto de suas riquezas. Enraivecida pelo desrespeito ao próprio pai, Presina lança um feitiço sobre as próprias filhas e condena Melusina a transformar-se em serpente da cintura pra baixo todos os sábados.
A fada Melusina ou Melisandre é uma referência freqüente no repertório das lendas medievais, é uma fada que tem cauda de peixe e asas de morcego expelindo fumaça pela boca.
As versões mais significativas de suas lendas datam do século XIV. Tudo tem início quando o Rei Elynas, durante uma caçada, encontra na floresta uma bela dama de nome Presina. Elynas apaixona-se por ela e ambos se casam. Porém, Presina impõe a condição de que, quando tivessem filhos, Elynas não podia acompanhar o nascimento nem a visse banhando seus filhos. Presina deu a luz a trigêmeas.
Certa vez, Elynas, movido pela curiosidade, observou Presina banhando as crianças. O trato foi quebrado e a dama fugiu com suas filhas para a terra encantada de Avalon.
Muitos anos depois, Melusina, a mais velha das trigêmeas questionou sua mãe o fato de terem se refugiado em Avalon e nunca mais terem visto o próprio pai. Presina contou-lhe sobre o trato que fora desfeito. Melusina e suas irmãs foram de encontro a Elynas com o objetivo de vingar-se. Elynas foi capturado e trancafiado em uma torre junto de suas riquezas. Enraivecida pelo desrespeito ao próprio pai, Presina lança um feitiço sobre as próprias filhas e condena Melusina a transformar-se em serpente da cintura pra baixo todos os sábados.